domingo, 14 de abril de 2013

19. "O PASTOR E A IGREJA"

0019/13. 
Texto: II Coríntio  6. 
E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão (Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável E socorri-te no dia da salvação; Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado; Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo; na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, Nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, Na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido, Na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda, Por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama; como enganadores, e sendo verdadeiros; Como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como castigados, e não mortos; Como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e possuindo tudo. O coríntios, a nossa boca está aberta para vós, o nosso coração está dilatado. Não estais estreitados em nós; mas estais estreitados nos vossos próprios afetos. Ora, em recompensa disto, (falo como a filhos) dilatai-vos também vós. Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso. 
*********************************************************
Estudo: Há uma diferença entre a igreja comunidade e seus líderes; àqueles que estão à frente da igreja. Sabemos sim, que todos os crentes são ministros de Deus, mas desde o início de sua fundação, os líderes da igreja, são separados, são pessoas separadas por Deus; é uma vocação e não uma profissão, é uma missão e não uma função qualquer; é sim uma atividade que exige de algum modo, força, física, emocional e espiritual. Não há como não entender assim. Sabemos sim, que os ministros de Deus  merecem o devido descanso, merecem sair com suas famílias, viajarem; mas não é uma profissão. É uma tarefa laboriosa. E lendo esse trecho desta carta vemos isso; de modo claro. O apóstolo pede aos cristãos que não desonrassem o seu apostolado, ele esperava que sua pregação não fosse em vão. Que a mensagem do apóstolo provocasse resultado na vida. Ele, o apóstolo já havia escrito uma carta à igreja salientando a questão da união entre entre os crentes e os incrédulos. Na primeira carta o apóstolo lembra que os crentes não deveriam se comunicar com aqueles que se diziam ser irmãos, mas não eram. Mas, por que? Porque esses irmãos que se diziam crentes, mas não eram, pois, deveriam viver uma vida na igreja, mas com os "pés no mundo". Agora no trecho de hoje Paulo, insiste com essa advertência, mas não em relação aos crentes falsos e hipócritas, mas contra os incrédulos de modo geral. Ele, escreve como um pai escrevesse para os filhos. Ele enquanto apóstolo, se deu em favor da igreja, se privou de muitas coisas, se expôs aos perigos, com  fome, perseguições, açoites; ele diz que em favor da igreja fez longos jejuns, privações da família e da esposa e dos filhos. Tudo em favor da igreja. Portanto, há uma diferença entre a igreja e os seus líderes. Os verdadeiros lideres da igreja são àqueles que sofrem privações, e até açoites. Logo, o que os líderes esperam dos membros da igreja? O que nós esperamos, é mesmo que Paulo, esperava. É o mesmo que Deus espera. Espera que os membros da igreja, ou seja, os crentes, que esses vivam de modo digno de um verdadeiro crente. Paulo, insistia que, os crentes de Corinto, não mais frequentassem festas dedicadas aos ídolos, que não mais tivessem comunhão com aqueles que tinham compromisso com as trevas, com o pecado. Paulo faz lembrá-los que, eles são o templo de Deus, templo no qual Deus habita, por isso, como templo de Deus não poderiam mais levar a vida como os incrédulos levavam, mas que vivessem de modo santo, dignos; ele foi  até mesmo radical quando disse, "saem do meio deles". Paulo sabia o que estava dizendo. E por que o afastamento? Porque, a igreja, é uma comunidade de santos, de sacerdotes, é uma organização humana, mas também divina, pois traz a marca do evangelho. E mais, o pecado, contamina! Mas, nós vivemos no mundo; precisamos então separarmos do mundo, irmos para um mosteiro? Não, não é isso. Mas, uma coisa é viver no meio dos pecadores, outra é ser conivente, e quem se torna conivente se torna cúmplice.. 
(EBD 13/04/2013. Pastor Antonio)

domingo, 7 de abril de 2013

18. "O CUIDADO DE DEUS" -

0018/13
Texto: Isaías 43. "MAS agora, assim diz o SENHOR que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu. Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti."
Exposição: Deus conforta o seu povo, encoraja e ao mesmo tempo, reanima. O seu povo poderia se sentir seguro, pois, estava sob o cuidado de Deus. E esse cuidado, este zelo, era em função de uma escolha, de um chamado; um chamado especial. Foi Deus quem o chamou e o chamou pelo nome. Esse chamado é especial, é uma eleição, é privilégio. Quando ele diz "eu te chamei pelo teu nome" vem cheio de significados, e desses significados era um relacionamento de amor, de aliança, um relacionamento de conhecimento. Ele, o Senhor conhecia Israel, e sabia das suas lutas e das suas dificuldades. O povo mais uma vez iria passar por uma grande prova: ir para a Babilônia e lá passar setenta anos, para reaprender adorar a Deus. Aquele cativeiro, não seria uma derrota; não seria nenhum fracasso. O povo poderia estar absolutamente certo de que Deus teria um cuidado especial. Eles poderia ir tranquilo, embora a situação não fosse de tranquilidade. Mas, poderiam estar seguros de que a promessa de Deus e do seu cuidado se fundamentava numa coisa, num chamado, num conhecimento. O Senhor, no seu alento, diz ao povo, que este, não passaria nem pelo fogo e nem pela água. Há uma possibilidade para que viesse passar, mas se passasse, mesmo pelas águas, e mesmo pelo fogo; nem a água iria fazê-lo submergir e nem chama alguma arderia... Quando isso vem na minha mente, vejo dois momentos no qual não o povo, mas, três jovens e um - o apóstolo Paulo... Quando Nabucodonosor mandou que fizessem uma estátua de sua imagem para que todos o adorassem e quem não o fizesse seria lançado numa fornalha ardente, lá estavam três jovens judeus, Ananias, Azarias e Misael que adoravam a Deus, e por isso não se prostrariam diante da tal imagem.  E assim que isso foi aos ouvidos do rei, os jovens foram chamados para se explicarem. E qual foi a surpresa do rei? Os jovens se mostravam firmes na convicção. O Deus dos céus os livraria da fornalha, e mesmo que não os livrassem, mesmo assim não deixariam de crer em Deus. Mediante essa profissão de fé, os jovens foram lançados numa fornalha, e em meio a isso, mas uma surpresa, o rei avistou dentro da fornalha mais um varão e aí? Quem era o quarto homem que estava dentro da fornalha? Cumpriu-se a palavra do Senhor, "nenhuma chama arderá em ti"... E a água me faz pensar sobre o apostolo Paulo, que numa viagem para Roma, ele viu que viria uma tempestade; tentou convencer o comandante, mas pouco adiantou. Assim que entraram em mar aberto, a tempestade começou e foi uma forte tempestade, o suficiente para que a tripulação ficasse com medo. Foram quinze dias sem verem uma luz do dia; nem céus; era um breu só. Mas, Paulo orou a Deus e dele recebeu o conforto - ninguém no barco iria perecer, ninguém iria morrer, desde que ficassem no barco. Cumpriu-se a Palavra de Deus - mesmo que passares pelas águas, estas, não te submergirão... Amados, louvado seja, Deus, pois, nós não passamos nem por fogo e nem por água. Mas passamos por situações muito parecidas com essas pelas quais passaram os jovens judeus e o apóstolo Paulo. Mas, Deus tem um cuidado especial para com cada um de nós. Podemos estar absolutamente seguros de que Deus tem zelo por nós, e esse zelo é o amor que nos envolve; é um compromisso que ele firmou conosco. Por pior que seja a situação, podemos estar seguros de que, ele nos guarda e nos livra do mal, do fogo, das tempestades seja quais forem. E tudo isso é porque ele nos escolheu. E ele nos chamou pelo nome, ou seja, ele o Senhor, nos conhece; e nos fez uma promessa baseada nesse grande amor que ele tem para com cada um de nós... E neste momento se há alguém aqui neste recinto que esteja passando por situações parecidas com essas que os jovens passaram e que Paulo também passou, fique em pé no seu lugar. Deus está aqui. Não temas, ele tem uma promessa para com você. Oremos...