domingo, 25 de maio de 2014

32/2014 - "Os cães ficarão de fora"

Leia o texto: 
Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado; deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama. 2 Pedro 2:20-22.

Mensagem: Por mais dura que seja esta palavra, mas, difícil de come-la. Mexe com a gente, pois, não só nos incluímos, quem sabe, mas incluímos também, muitas pessoas que já passaram pela gente. A fé é o nosso maior bem, o nosso maior patrimônio. É um alvo que o diabo tenta joga-la por terra. Ele sabe que se sucumbimos na nossa fé, perdemos o sentido da nossa existência. O relatório de Paulo, mostra o quanto ele, mesmo foi tentado a desviar-se dela. Mas, venceu e guardou sua fé. II carta a Timóteo 2:7. Isso mostra de algum modo que, a vida com Deus é um caminho logo, e arriscado. É um caminho cujo mapa, se chama fé. Abdicamos e renunciamos muitas coisas em nome da nossa fé. Mas, o inimigo não nos deixa em paz para que vivamos bem a nossa fé. O inimigo atua, atacando a nossa fé. E por que ele faz isso? Porque ele sabe que toda a nossa vida, todo o nosso jeito de ser na vida depende da nossa fé. A fé no nosso Deus, é  pois, a base da nossa conduta cristã. Um dia decidimos pela fé. E e deixamos o pecado em nome dessa fé. No livro do Apocalipse o texto confirma o que temos dito até aqui. No dia que nos apresentaremos diante de Deus, ficarão de fora, os cães. Os cães são animais que agem pelo instinto, e pelo instinto, eles são capazes de comer o próprio vômito. Por isso, Pedro usou dessa ilustração. Quem sucumbir na fé, retrocede ao pecado, cai e então, o ditado popular se cumpre, o crente e agora ex-crente volta ao pecado, ou seja, a comer aquilo que um dia pela fé, renunciou, mas não perseverou, e sucumbiu. 

"Mas, ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira". Apocalipse 22:15

domingo, 11 de maio de 2014

31/2014 - O amor extravagante de Rispa

2 Samuel 21:1-22 - 
Este texto é longo, mas desenha uma história comovente, fascinante. O amor de uma mulher pelos seus filhos. O que o amor de uma mulher é capaz de fazer pelos filhos; um amor extravagante. Mas, é além disso podemos pensar nos "cadáveres" espirituais. Àqueles que morreram; que dizem que morreram em Cristo; que dizem e acreditam serem cristãos, ou que já tiveram contato com a palavra, mas lamentavelmente, morreram, mas não foram enterrados. Morreram no dia do batismo, mas não ressuscitaram para a glória como os filhos de Rispa, que foram enforcados, mas como malfeitores não mereciam ser enterrados como pessoas dignas; mas que fossem devorados pelos urubus e pelas feras da noite. Mas, a Rispa, àquela pobre mulher, deu-nos uma lição: desistir nunca, perseverar sempre. Colocou uma lençol numa pedra e ali ficou vigiando os filhos afim de que não fossem devorados pelos bichos. Os filhos foram enforcados, uma cena difícil para uma mãe. Mas, o amor extravagante daquela mulher, a expôs, durante seis meses vigiando os cadáveres. Situação que nos leva a pensar que jamais podemos desistir dos nosso filhos; ou dos cadáveres espirituais com quem convivemos. São aqueles que decidiram por Jesus, aceitaram o batismo, mas que, não desceram ao "sepulcro" da renuncia, e exalam, não o perfume de Cristo, mas o odor do pecado, da vergonha, e a imoralidade. Estes estão pendurados. O relato é rico de significados. Não podemos deixar de ler o texto. Por um lado nos leva a pensar sobre a nossa vida espiritual, que muitas vezes como aqueles cadáveres estão pendurados. Por outro lado, podemos pensar sobre o nosso compromisso para com esses cadáveres ambulantes que fedem o pecado, a indiferença. Por outro lado podemos pensar no que amor pelas vidas é capaz; é capaz de nos expor, é capaz de lutarmos enquanto não vermos um "enterro" digno. Davi ao saber do acontecido, resolveu juntar os ossos de Saul, do Jônatas e dos filhos de Rispa e lhes deu um enterro digno e então aí o Senhor aplacou a sua ira.