quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

33. "NUNCA PARAR, MAS CONTINUAR SEMPRE..."

Lucas 2,35-38. 
E disse-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada. Disse-lhes pois: Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e, o que não tem espada, venda a sua capa e compre-a; porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que está escrito de mim terá cumprimento.E eles disseram: Senhor, eis aqui duas espadas. E ele lhes disse: Basta.
Mensagem. Jesus estava muito próximo de ser entregue aos seus algozes; aos seus opressores para morrer e cumprir com a missão árdua de morrer pelo pecador. Os discípulos, não tinham o entendimento disso, tão claro como nós temos hoje. Mas, o sentimento lendo as primeiras palavras de Jesus, é um sentimento de apreensão e perspectiva - "e agora?". Jesus caminhou durante três anos junto desses homens, e fez milagres, multiplicou pães, andou sobre as águas, multiplicou os peixes, curou enfermos, etc. Mas, como ficariam os discípulos após a partida de Jesus?. Novamente percebo um sentimento de medo, como mais ou menos assim - o que faremos sem Jesus?. Com ele estávamos seguros; ele fazia tudo e agora? Como vamos ficar?. Eles que abandonaram famílias, casas e até mesmo profissão, o que iriam fazer sem Jesus, ao que o próprio Jesus os questionou: faltou-vos alguma coisa? A resposta foi "não", "nada" - então logo, Jesus queria dizer, e nem vai faltar, desde que vocês confiem, desde que vocês saibam esperar; era como Jesus estivesse dizendo "fiquem tranquilos", "não fiquem temerosos"; mas uma coisa era necessária, que eles se organizassem, que eles se posicionassem como guerreiros, homens de luta, agora era  a vez deles de continuarem a obra. E Jesus mostra que era uma guerra, a obra de Deus é uma guerra; não é nenhum lazer ou entretenimento, é algo sério que exige de algum modo empenho; por isso Jesus disse que eles precisavam comprar espadas. Ora é fato que Jesus sempre se utilizou de recursos humanos parta falar de coisas espirituais. Quando o discípulo disse que eles tinham duas espadas, a expressão de Jesus era como dissesse, não é  desta arma que eu estou falando, não são estas armas. "Basta" foi o que Jesus disse e há duas maneiras de interpretar essa expressão. Por um lado Jesus estava dizendo que eles não haviam entendido a "compra da espada" como por outro lado, ele estava dizendo, que "duas armas" são importantes para essa guerra que os crentes teriam que enfrentar após sua partida. Realmente á luz de um contexto, há pelos menos duas espadas que devem fazer parte das nossas munições: a primeira espada, a Palavra de Deus, com ela estamos protegidos; com ela nos defendemos, com ela derrotamos o inimigo que se levanta; com ela matamos os inimigos espirituais que estão na terra para matar os santos. Segunda espada, o louvor e adoração. Não importa a circunstâncias em que nos encontramos; não importa onde quer que nós estejamos. Não importa, o louvor deverá estar continuamente nos nossos lábios; quando louvamos ao nosso Deus, o diabo nosso adversário recua, pois o louvor ele queria para ele mesmo; portanto, se tem algo que o diabo se curva e se rende é diante do louvar da igreja, pois por meio dele enaltecemos o nome do nosso Deus, àquilo que o inimigo queria para ele. Bom diante do que aqui vimos nessas poucas palavras, a conclusão é, que, quando talvez achamos que é tempo de parar, quando nós achamos que é hora de aposentar nossas atividades, o Senhor nos manda continuar. É preciso que renovemos as "sandálias dos nossos pés", é preciso que avaliemos nossas "malas"; nossas "espadas", mas NUNCA parar, mas CONTINUAR sempre. 
Boas reflexões. 

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

32. "POR QUE JESUS SE AGRADOU DA OFERTA DA POBRE VIÚVA"

Lucas 21:1-4
E, olhando ele, viu os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro; e viu também uma pobre viúva lançar ali duas pequenas moedas; e disse: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva; porque todos aqueles deitaram para as ofertas de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deitou todo o sustento que tinha.
Mensagem. 
Jesus se agradou da oferta da viúva pobre porque ela mostrou que,  não confiava nas suas moedas, mas, confiava em Deus, de tal modo que Jesus se comoveu diante de seu despojamento total. Ali estava tudo, sua oferta e ela mesma. Ela não pediu a comiseração de Deus, mas devolveu-lhe sua grandeza, sua benevolência. 

A atitude daquela mulher era muito mais que confiar em Deus. Aquelas moedas representavam um dia de trabalho, era tudo o que tinha, mas diante da comoção de Jesus, a lição que tiramos é o fato de que a "Casa do Tesouro" era mais importante que sua sobrevivência. A Casa do Tesouro é casa de Deus, onde se guarda tesouros preciosos, cujas traças não ferrugem, nem desgastam. Os tesouros da casa do Senhor eram, para aquela pobre viúva mais preciosos que sua aflição, sua necessidade; seu bem estar quem sabe... 

Jesus reprovou os demais porque eles eram avarentos. O avarento confia no seu dinheiro. Sua sobrevivência é maior que qualquer coisa. Não é solícito e nem desprendido; facilmente, entre escolher pela Casa de Deus e a sua, ele opta pela sua casa. E quando quer doar alguma coisa para a casa de Deus, ele doa aquilo que já não lhe tem serventia; mesa quebrada, sofá rasgado, cadeiras quebradas, fogão enferrujado, computadores do tempo da onça, etc, etc. 

O gesto da pobre viúva demonstra gratidão. Se Deus é o seu provedor, se Deus ocupa o primeiro lugar na sua vida; se Deus é o que lhe sustenta, logo, gratidão, honra é algo que faz parte de sua natureza. Honrar a Deus, não é uma obrigação, o gesto não lhe causa nenhuma  dor. Não é nenhum sentimento que lhe cause preocupação, como "pode faltar no amanhã aquilo que depositou", ao contrário,  é um gesto nobre de reconhecimento. 

A casa do Senhor é um único lugar no mundo que encontramos palavras que nos levarão para a vida eterna. O avarento tem o coração na terra. Luta para viver bem na terra. É ingrato, não enxerga o céu; nunca transcende o seu limite. Mas se prende nele. O avarento quer saber o que se faz com o dinheiro da igreja. Se ele depositou ele quer saber, pois, o que depositou não foi para Deus; ele entregou e não entregou ao mesmo tempo, pois ele quer relatórios, ele quer saber das contas, pois,  era o dinheiro dele. E desconfia que a igreja o está lhe roubando. 

O avarento, se contribui, ele o faz assim: que a igreja faça jantares, ele vai. Que faça eventos para angariar fundos, como almoço, sábado de pizza. Ele vai porque sabe que o seu dinheiro tem um fim, satisfazê-lo. Ele mesmo se engana achando que estava fazendo grande coisa, mas se ele está fazendo qualquer coisa com certeza é para ele mesmo, pois, Deus abomina esse tipo de contribuição que vai virar excremento. 

A oferta da viúva nos serviu de lição, pois, ninguém está desobrigado de ofertar na Casa de Deus. Não é a condição social de uma pessoa que vai determinar se deve ou não deve. Fé é fundamento de coisas que não se vêm; fé é o mais absurdo paradoxo do ponto de vista humano, pois, no caso de uma viúva daquela época, era mais para ser ajudada que ajudar. Mas, a economia de Deus diz o contrário, a casa de Deus, é o lugar da semente, deixar de semear lá faltará a todos,  seja rico ou seja pobre. 

Obs.: No mundo deve-se prestar conta do dinheiro, pois, o mesmo, no mundo não é bênção, mas uma potestade maligna. Na igreja fica um alerta, dinheiro, poder, são elementos vulneráveis a corromper. 



segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

31. "SOMOS OS ATALAIAS DE DEUS NA TERRA"

31a. Mensagem no domingo dia  de dezembro  de 2013. 
Ezequiel 3:17-21

Filho do homem: Eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra e avisá-los-ás da minha parte. Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; e tu não o avisares, nem falares para avisar o ímpio acerca do seu mau caminho, para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua iniquidade, mas o seu sangue, da tua mão o requererei.Mas, se avisares ao ímpio, e ele não se converter da sua impiedade e do seu mau caminho, ele morrerá na sua iniquidade, mas tu livraste a tua alma. Semelhantemente, quando o justo se desviar da sua justiça, e cometer a iniquidade, e eu puser diante dele um tropeço, ele morrerá: porque tu não o avisaste, no seu pecado morrerá; e suas justiças, que tiver praticado, não serão lembradas, mas o seu sangue, da tua mão o requererei. Mas, avisando tu o justo, para que não peque, e ele não pecar, certamente viverá; porque foi avisado; e tu livraste a tua alma.
Síntese da mensagem: Qual  a mensagem que podemos tirar deste texto tão rico e tão profundo? A primeira coisa que vejo importante é definir o que é uma pessoa pessoa perversa; sem fazer uma análise profundo, logo vem em nossas mentes que uma pessoa perversa é uma pessoa que maldosa; uma pessoa que é vil, desonesta, cruel. Mas. no texto, quando olhamos para o plano de salvação a respeito do homem; o que Deus preparou para o homem, logo e isso é fato, que uma pessoa perversa é uma pessoa que não tem o Senhor, uma pessoa que não confessou ainda a Jesus como seu único e suficiente salvador. A maneira do profeta expressar isso, sem rodeio ele chamou de perverso. Talvez até porque a língua na qual o texto fora escrito não tem outra palavra para minimizar a intensidade e profundidade de uma pessoa, nos nossos dias que não tenha a Jesus. O profeta estava se referindo ao povo de Israel, mas em circunstâncias muito parecidas como a qual nós vivemos. A palavra de Deus é para todos os tempos, portanto, como aplicar esse texto nos nossos dias? Simples, uma pessoa só sai da categoria do perverso quando confessa Jesus, o contrário é perverso. Sem Jesus o homem não pode ter comunhão com Deus. Sem Jesus, o homem não pode se sentirá vontade em relação a Deus. Só há um meio pelo qual nos sentimos bem diante de Deus e esse meio foi dado pelo próprio Deus. Ser perverso é ser uma pessoa sem Jesus; e este estará sob a condenação, a qual o profeta diz, que a alma que pecar essa alma morrerá. Estar com Jesus é mudar, é converter, é mudar de direção, é caminhar sob a trilha do Senhor, é abandonar o pecado, é não ser mais dominado pelo seu instinto, pela sua volúpia. "Conversão" é ser parecido com Deus. Outra lição que, podemos extrair do texto, diz respeito a nossa responsabilidade em relação ao perverso - como crentes que somos, como crentes que já conhecem a Jesus. Como crentes que já entenderam essa mensagem, digeriram-na... Para pessoas que são convertidas, e lavada pelo sangue do Cordeiro, temos um a responsabilidade moral, de anunciar esta palavra. Considerando que você não é mais um perverso, você tem uma responsabilidade moral de anunciar aos perversos que estão em sua casa, no trabalho na escola; lá onde quer que você esteja, se há uma pessoa que ainda não tem o senhor essa pessoa é o perverso e você o "atalaia" de Deus para tirar tal pessoa da condição de perverso, para a condição de salvo. Esta vida se convertendo ou não Deus nbos pedirá conta.