sexta-feira, 31 de agosto de 2012

"Ele Me Ungiu Para Fazê-lo Conhecido"

93a Mensagem ministrada na XXI Assembléia Geral Ordinária da Convenção Batista Nacional em Ibitinga - São Paulo. Antonio José Sênior da Igreja Batista de Sião na Moóca.

Os discípulos não tinham a menor ideia, pelo menos uma ideia clara daquilo que Deus iria fazer deles. O que lemos em Atos dos Apóstolos deixa claro isso. Lucas que além de teólogo era um historiador faz questão de dizer que o que ele estava escrevendo correspondia as verdades dos fatos. Não era uma invenção, ou algum relato de algum mito, mas a verdade absoluta do que Deus fez logo após a partida de Jesus para os céus. Quarenta dias já haviam se passados desde a ressurreição. E Jesus estava na iminência de ser elevado aos céus. Mas e aí? O que aconteceria após isso? Parecia haver uma lacuna, um vazio. Era como tudo tivesse acabado. Jesus os orienta a permanecerem em Jerusalém até que lhes fosse derramado o poder do alto. Poder que, pelo visto, iria capacitá-los a serem testemunhas de Jesus, não só ali em Jerusalém, mas nas demais áreas e até os confins da terra. Uma coisa já estava claro ali, sem esse poder, isso não os tornaria capazes. Eles acham até que àquele momento era o momento do reino de Israel ser restaurado. Mas, logo Jesus os adverte, querendo dizer talvez que isso era o de menos, pois, o maior ainda estava por vir. Era, porém, segundo a ordem de Jesus que eles ficassem unidos e em Jerusalém até que do alto fosse lhes dado poder. Neste pequeno verso, Jesus começa já revelando algo muito importante, ao menos nas entrelinhas, ou expressamente era necessário que a unidade do grupo fosse mantida. Que ninguém fosse disperso. O poder não iria alcançar os sujeitos separados lá onde quer que estivessem. Ao contrário Deus iria mandar o seu poder para um grupo de pessoas. E desde então, a unidade vai fazer parte da nova comunidade que iria nascer. Os discípulos ficaram pois, juntos em oração num determinado espaço, tal como o Senhor havia ordenado. Talvez surgisse aqui no coração daqueles discípulos um sentimento de ansiedade e expectativa. Eles não ficaram dispersos, mas junto perseverando no mesmo lugar. Viram que era necessário que escolhessem  mais um discípulo para substituir o Judas. Mas, o mais importante foi o que aconteceu cinquenta dias após a Páscoa. Os discípulos todos reunidos e de repente como forma de língua de fogo o Espírito Santo começou a descer sobre cada um dos presentes na reunião e todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar novas línguas. Línguas as mais diferentes de acordo com as pessoas que estavam ali no decurso da festa de Pentecostes. Os mais diferentes dialetos e línguas. Eis aqui apenas uma pequena amostra do que Deus iria fazer. O Pentecostes, conhecido por nós como o derramamento do Espírito Santo já nos coloca diante de uma missão: FAZER O EVANGELHO CONHECIDO À TODAS AS CULTURAS:

  1. O Espírito Santo quebra com o paradigma do ostracismo. 
  2. O Espírito Santo quebra com a indiferença cultural. 
  3. O Espírito Santo quebra com paradigma do preconceito, do proselitismo, da religiosidade vazia. O Espírito Santo tem algo a comunicar e que todos precisam ouvir. 
  4. O Espírito Santo renova os ânimos. Quem o recebe se emociona. Não há como não admitir que foi uma experiencia que mexeu com alma, com a emoção, com todo o ser. 
Ninguém fica inerte, pois o Espírito Santo quebra com a letargia.
Os discípulos já estavam orando. Mas, isso não era o bastante. Deus iria constituir aqueles homens como suas autoridades. Deus queria fazer daquele grupo a embaixada de Cristo na terra.
O Espírito Santo impulsiona a testemunhar o que se experimenta na alma e no coração.

Todos os que estavam em Jerusalém ao verem o que aconteceu ficaram petrificados e julgavam que os discípulos estavam embriagados. Essa narrativa de Lucas merece uma observação. Se o derramamento do Espírito foi capaz de chamar a atenção dos que ali estavam na ocasião da festa pentecostal, mostra que foi algo:

  1. Aconteceu uma efusão, ou seja, uma ação capaz de provocar manifestação de sentimentos, emoção. 
  2. Houve uma comunicação de sentimento, ou seja, não foi algo para dentro de si, mas de dentro de si para fora. 
  3. Houve um epifenômeno, ou seja algo que se uniu (O Espírito Santo e os discípulos) e provocou uma reação dinâmica ao ponto de ser observável. 
  4. Se não houvesse nada disso, os que estavam ali não teriam observado nada. 
Pedro foi mobilizado, desta vez não, por sua impulsividade. Por meio da impulsividade, Pedro cometeu alguns deslizes. Mas, é interessante observar quem foi o Pedro há pouco tempo atrás. Pedro foi covarde ao negar a Jesus. Fugiu da cruz. Desta vez é diferente. Pedro fala com a autoridade, não dele, mas autoridade de Deus, autoridade delegada pelo derramamento do Espírito... Pedro já tinha o Espírito Santo desde seu batismo, sim com certeza, mas o Espírito Santo apenas o convenceu do seu pecado. Quando Pedro chorou diante do olhar de Jesus, ele foi movido pelo o Espírito, mas no Pentecostes isso foi diferente, no Pentecostes o Espírito estava sendo derramado para capacitá-lo junto com os demais. Que o Espírito Santo nos comova e nos leve ao arrependimento isso é sem dúvida uma verdade, mas não podemos perder de vista que no Pentecostes o Espírito não somente chama o homem para o arrependimento, mas chamou-o para ungi-lo para fazê-lo conhecido. O Espírito Santo capacitou a Pedro com...
  • Ousadia. 
  • Determinação. 
  • Com coragem 
Com firmeza e ousadia ao ponto de dizer: " Homens irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura. Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono, nesta previsão, disse da ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno, nem a sua carne viu a corrupção. Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas. Atos 2:29-32. Pedro não temeu os sacerdotes; não temeu os religiosos, não fugiu da cruz; não se atemorizou. Com firmeza de espírito e convicção pregou com veemência. Mas, isso não era mérito dele. Pelo visto ele tinha claro na sua mente e no seu coração que Deus o "UNGIU PARA FAZÊ-LO CONHECIDO".

Os ouvintes se comoveram! O Espírito Santo trabalhava; colocou mais de três mil pessoas chorando o seu pecado. E arguido o que precisavam fazer, sem pusilânime, Pedro respondeu: ARREPENDEI-VOS! Com esta palavra: arrependei-vos, Lucas traduz para seus leitores que esse sentimento é o arcabouço da história da Igreja dali pra frente. A Igreja vai se formando, e Pedro não se intimidava. Indo ao templo como bom judeu que era. Talvez Pedro não tivesse a ideia do que Deus iria fazer, ele e os demais julgavam que eram eles os verdadeiros judeus, pois acreditaram na promessa messiânica sendo cumprida. Mas, para os judeus mais radicais, estes começaram a ver nos discípulos mais um grupo herege que um grupo de judeus verdadeiros. Mas, quando Pedro subia ao templo levaram um paralítico. Pedro ousadamente disse àquele homem que ouro e prata não tinha... Pedro foi "lembrado" pelo Espírito Santo as ordens de Jesus, "em meu nome imporão as mão sobre os enfermos e estes serão curados". Pedro não hesitou. Disse que não tinha dinheiro, mas ele tinha algo melhor; o que ele tinha não era uma esmola, mas uma dádiva de Deus para mudar a história daquele desvalido e excluído pela sociedade judaica. O que ele tinha era Jesus e em nome desse Jesus ordenou que o paralítico andasse. Isso fez com que Pedro se posicionasse, pois, o ex-paralítico não deixava os dois, Pedro e João... E então Pedro começou a pregar. E isso provocou uma reação de hostilidade dos seus iguais, pois ensinava em nome de Jesus. Obsevem que, a notícia logo chegou nos ouvidos desses sacerdotes. Sem se preocuparem com a multidão convertida, prenderam Pedro e João. Colocaram-no no cárcere e lá ficaram a noite toda... As vezes fico pensando o que passava no coração daqueles dois discípulos naquela noite... Medo? Incerteza? Eu penso que não... Pois no dia seguinte por conta dos cinco mil novos discípulos, as autoridades religiosas chamaram a Pedro e João para se explicarem. Ousadamente, Pedro aproveitou para dizer: "Foi em nome de Jesus, Nazareno, àquele a quem vos crucificastes, mas a quem Deus o ressuscitou dentre os mortos, é por seu nome e por nenhum um outro que este homem fora curado." Mas, Pedro não parou aí. Ele ousou e disse: Em nenhum nome há debaixo do céu pelo qual devamos ser salvos, a não ser o nome de Jesus... Quanta determinação? Quanta coragem? Isso fez com que os religiosos ficassem admirados, pois perceberam que Pedro e João eram homens sem formação, sem cultura, iletrados... Mas, o que os levava a falarem com tanta convicção e sem medo? Os religiosos ficaram sem argumentos... Ficaram até emocionados! Mas não foram capazes de se renderem, ao contrário, o que eles poderiam fazer? Proibir aos pregadores que não falassem mais no nome de Jesus. Então depois de discutirem chegaram aos discípulos e lhes ordenaram que não falassem mais no nome de Jesus. Mas, intrepidamente Pedro se posicionou:
Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus; porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido. Atos 4:19-20. Deus nos ungiu para fazê-lo conhecido. Pedro e João tinham plena consciência dessa verdade, por isso, ousadamente, movido pela unção, respondeu com determinação. Isso quer dizer...
  • A unção de Deus nos leva a experimenta-lo como Deus e Senhor de nossas vidas. 
  • A unção de Deus nos leva a experimentar a salvação em Cristo, e nos dá convicção de nossa redenção em Cristo. 
  • A unção de Deus nos leva a exercermos a autoridade de Deus na terra. 
  • A unção de Deus nos capacita a testemunharmos sobre Deus. 
  • A unção de Deus nos encoraja a testemunhar daquilo que experimentamos. 
  • Quem não testemunha nunca experimentou as grandezas de Deus. Nunca experimentou a salvação em Cristo. 
  • Quem não testemunha é apenas um simpatizante do evangelho e não um discípulo disposto a anunciar.
  • A unção de Deus é autoridade de Deus em nós.
Assim que os apóstolos saíram da presença das autoridades religiosas foram para a 'igreja' = junto dos seus. A igreja começa a ter um corpo, a igreja começa ser formada sob o olhar da unidade, sob o olhar do fortalecimento e da oração. Ali oraram... Lucas teólogo e historiador fez questão de traduzir o conteúdo da sua oração: 
  1. Reconhece a soberania de Deus sobre a criação. Deus está no comando de todas as coisas. 
  2. Reconhece atuação do Espírito desde o Antigo Testamento.
  3. Reconhece que a experiência que eles estavam passando era obra do Espírito Santo.
  4. Reconhece que as autoridades humanas se coligaram, inclusive Israel contra o Ungido de Deus.
  5. Na oração os apóstolos reconhecem que Herodes, Pilatos, os pagãos e Israel se coligaram contra o servo Jesus a quem Deus ungiu.
Até aqui os apóstolos não fizeram nenhum pedido, mas apenas, exaltaram a Deus; oraram a própria palavra. Declararam a verdade da Palavra. Isso mostra o quanto eles estavam absolutamente firmados na verdade da Palavra de Deus; estavam convictos de que todas as profecias estavam se cumprindo. Declararam o quanto eles estavam dispostos. Finalmente, eles formulam o pedido. O pedido não manisfestou nenhum sentimento de medo, nem de pusilânime, ao contrário, eles pedem ousadia... 
  1. Não feche aos olhos diante das ameças, Senhor. 
  2. Não queremos ser pusilânimes; ao contrário, nos dê OUSADIA.
  3. Intrepidez na palavra para que continuassem a anunciar a palavra.
  4. Enquanto isso, estendes as tuas mãos para acontecer os milagres.
Enquanto, eles oravam, observem o que aconteceu: TREMEU o LUGAR, e todos ficaram CHEIOS do ESPÍRITO SANTO e com INTREPIDEZ, ou seja, com OUSADIA, eles anunciavam a Palavra.  Ele nos ungiu para fazê-lo CONHECIDO. O lugar.... 
  1. O poder de Deus quebra barreiras.
  2. O poder de Deus mexe com a estrutura humana.
  3. O poder de Deus testifica o sobrenatural. A mente humana não é capaz de alcançar.
  4. O poder de Deus estremece e quebra o cedro do Líbano.
O lugar tremeu como testificação de que ERA ele, o próprio Deus que os ungiu para FAZÊ-LO CONHECIDO. Onde a unção de Deus está nada fica inerte, nada fica sem vida, nada fica letárgico, nada fica amargo, nada fica infrutífero. Onda há a unção de Deus, há vida, renovo, alegria, certeza, ânimo, regozijo....

domingo, 26 de agosto de 2012

"A Ovelha Rendida a Jesus"

92a Mensagem deste domingo dia 26 de agosto de 2012. Pastor Antonio José na Igreja Batista de Sião.
Texto: Lucas 15,4-7. (Acréscimo: Salmo 23, e João 10, 27-29).
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"Meus amados, ao som da canção 'Que amor é esse..." - pensei quão grande é amor de Deus por nós... Mas, qual o texto nas Escrituras que traduzem esse sentimento de Deus por nós? Com certeza, há muitos textos. Mas, um que mais me comove é o texto já por muito conhecido, a 'parábola da ovelha perdida'. Quem são essas ovelhas? Não vamos pensar nas ovelhas desgarradas ou extraviadas... Mas por que não pensar que essas ovelhas éramos nós e somos nós. Como Deus foi bom ao ponto de nos enviar o verdadeiro pastor que de algum modo, usou alguém para nos trazer para o seu aprisco.... Como estávamos? Como talvez nós estaríamos, hoje se não fosse essa busca de Jesus, por nós? Somos as ovelhas de Jesus... Vamos, pois pensar na condição da ovelha desgarrada. Uma ovelha desgarrada...
Estará perdida, sem direção...
Estará correndo perigo de vida...
Estará passando frio ou fome ou sede...
Uma ovelha perdida corre o risco de ser devorada por alguma fera do deserto, leão, lobo, etc...
Uma ovelha desgarrada estará com medo...
Uma ovelha desgarrada estará sozinha...
Uma ovelha desgarrada estará com medo...
Uma ovelha desgarrada poderá morrer...
Mas, o pastor, é capaz de deixar as noventa e nove que não correm perigo e vai a procura da ovelha e quando a encontra a carrega sobre os ombros e trás de volta.
Sua alegria é tanta que o leva a reunir os amigos para uma grande festa...
Com essa analogia, Jesus mostra o seu amor pelos perdidos. Agora somos nós... Sem Jesus
O homem não sabe para onde vai, pois está sem direção...
O homem sem Jesus, se torna um voraz de seus seus vícios afim de que com isso, sacie a fome de sua alma...
O homem sem Jesus pode ser devorado pelos 'ursos' e 'ursas' que parecem na vida...
O homem sem Jesus se torna escravo de sua solidão, não se volta para o outro, não é altruísta...
O homem sem Jesus está em perigo, perigo de morte...
Mas, Jesus nos trouxe... Nele encontramos seguros...

Nada nos falta.... Nos faz deitar em verdes pastagens... Nos guia pelas águas tranquilas... Nos refrigera alma... E nos guia pela vereda da justiça por amor do seu nome... Ainda que andemos pelo vale da sombra da morte não teremos mal algum, pois, sua vara e seu cajado nos consola. 
E observem amados... As ovelhas conhecem a voz do seu pastor e o seguem. E saibam que nunca seremos arrebatados de suas mãos. A relação de entre a ovelha e seu Pastor Jesus é uma relação de intimidade, de conhecimento, de cumplicidade...
Oremos.

domingo, 19 de agosto de 2012

"A Paralisia da Alma"

91a Mensagem deste domingo dia 19 de agosto de 2012. 
Pastor Antonio José na Igreja Batista de Sião.

"E aconteceu que, num daqueles dias, estava ensinando, e estavam ali assentados fariseus e doutores da lei, que tinham vindo de todas as aldeias da Galiléia, e da Judéia, e de Jerusalém. E a virtude do Senhor estava com ele para curar.
E eis que uns homens transportaram numa cama um homem que estava paralítico, e procuravam fazê-lo entrar e pô-lo diante dele.
E, não achando por onde o pudessem levar, por causa da multidão, subiram ao telhado, e por entre as telhas o baixaram com a cama, até ao meio, diante de Jesus.
E, vendo ele a fé deles, disse-lhe: Homem, os teus pecados te são perdoados.
E os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão só Deus?
Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, respondeu, e disse-lhes: Que arrazoais em vossos corações?
Qual é mais fácil? dizer: Os teus pecados te são perdoados; ou dizer: Levanta-te, e anda?
Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra poder de perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te digo: Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa.
E, levantando-se logo diante deles, e tomando a cama em que estava deitado, foi para sua casa, glorificando a Deus.
E todos ficaram maravilhados, e glorificaram a Deus; e ficaram cheios de temor, dizendo: Hoje vimos prodígios".
Lucas 5:17-26.


Mensagem:
Este é um dos textos mais ricos em ensinamentos... Como lição de vida podemos falar de quatro grupos de pessoas que podem ser identificados nos personagens que aqui aparecem. 
Um grupo que está somente para observar e criticar, outro grupo de pessoas que se identifica com o paralítico e outro grupo que pode ser relacionado aos quatro homens que levaram o paralítico até onde estava Jesus, e outro grupo identificado com a pessoa de Jesus. 
  1. Grupo que imita Jesus. Esse grupo é aquele que é agente de paz e cura. Agente de perdão, que leva refrigério para as pessoas.... Não podemos ser presunçosos em querer ser como Jesus na sua divindade, é claro, mas ao menos imitá-lo, isso sim, podemos imitar a Jesus e levarmos a cura, sermos  instrumentos de saúde emocional e espiritual para as pessoas. Essa é a missão da igreja. Servimos de 'pontes' para que aquele que esteja perdido se encontre, àquele que esteja sem alegria, encontre paz e regozijo...
  2. Grupo dos críticos... A segunda lição é quanto ao grupo dos que observavam a Jesus. Este grupo formado pelos fariseus, hoje, não é muito diferente, é um grupo presente em todos os lugares e na igreja não é excessão. Lá está o grupo dos que só criticam, dos que só querem uma 'brecha' por menor que seja para falar e criticar. Me lembro de um irmão, se é que podemos chamá-lo de irmão... Era raramente que não me abordava para sempre fazer suas observações tacanhas. Tudo criticava... Ao fazê-lo uma leitura corporal, ele parecia ser um sujeito insuportável para conviver com os outros. Mas, lá se foi... Glória a Deus! Não façamos parte deste grupo. Mas se não do grupo de Jesus, como instrumento de cura.
  3. Grupo dos dispostos a ajudar.  Outra lição é o grupo dos que levavam o homem até Jesus. Que sejamos parte do grupo que carregava o paralítico até Jesus. Eis a obra para o qual fomos chamados... Chamados para ajudar àqueles que precisam de Jesus. Talvez estejamos rodeados de paralíticos, de homens engessados moralmente, que são incapazes de enxergar a luz do evangelho... Hoje cantamos essa canção 'abre os olhos do meu coração'. Os homens não são capazes de olhar para Jesus, não deixam suas 'zonas de confortos' para se renderem a Jesus, assim um dia estávamos nós. Mas, podemos muito e muito, quando nos dispormos a 'carregar' essas pessoas e irmãos até Jesus. Se você não sabe como fazer, peça do Espírito Santo estratégias, como aqueles homens o fizeram. Eles não voltaram pra trás; não! Eles não se intimidaram quando a multidão o impedia... Eles subiram no telhado, eis a estratégia. E de lá desceram o inválido. 
  4. O grupo do paralítico.  A pior paralisia é a paralisia moral. Esta engessa o homem para caminhar, é capaz de deprimir e até de  matar. A pessoa fica entravada no seu próprio pecado;  nutre uma vida de total depravação, escrava de sua volúpia e caprichos. Àquele paralítico do texto, embora o texto não deixe isso claro, mas pelas palavras de Jesus, concluímos que aquele homem fez sua confissão interior, reconhecendo sua paralisia  na alma. Se isso não fosse verdade, Jesus não teria antes de curá-lo tê-lo perdoado: os teus pecados são perdoados. No fundo, no fundo, aquele homem sabia que Jesus não era um curandeiro, nem algum mágico, mas sabia que aquele Jesus era muito mais que o homem de Nazaré, mas o filho do Homem, Deus que poderia sará-lo de sua paralisia na alma, causada pelo pecado. O pecado tira alegria, o pecado destrói e consome o interior e faz da pessoa uma pessoa vazia, pobre, muito pobre moralmente... Aquele paralítico talvez não estivesse preocupado com sua paralisia física... Precisamos ver o que Jesus falou assim que o viu... As palavras de Jesus são de acordo com o sentimento daquele homem, e o sentimento era de quebrantamento, arrependimento... Ali estava sua paralisia. O grupo de críticos assim que viram a Jesus perdoando o pecado logo o criticaram... Quem era Jesus para perdoar pecados se só Deus era que poderia perdoar? Jesus não deu importância o que os críticos disseram, mas com autoridade ele disse que não somente tinha poder para perdoar pecado, sarar a alma, assim como tinha poder para sarar fisicamente o homem.... Os homens são movidos a irem a Jesus sempre buscando uma solução para algum problema físico ou algum problema material. Não que isso esteja errado, não. Mas, o certo seria que os homens procurassem a Jesus por reconhecerem suas paralisias na alma, ou paralisia moral. O 'lindo' em Jesus é que ele como Deus não somente quer nos restaurar na nossa dignidade, nas nossa alma para termos comunhão com ele, bem como quer também resolver os nossos problemas físicos. 
Que Deus nos abençoe com essas palavras... 

"Nosso Novo Irmão"

Hoje foi um dia muito especial. Apresentamos ao Senhor o nosso novo membro, o Pedro. Filho do casal Gregório e Liliane e neto dos nossos irmãos, Idelma e Márcio. Ficamos felizes. O coração da criança é como um terreno fértil, tudo o que é plantado e semeado, cresce e nasce. Portanto, este é um momento muito oportuno para se plantar a palavra de Deus. Nós como igreja junto com essa maravilhosa família somos responsáveis por essa nobre missão, fazer valer a palavra no coração do nosso novo irmãozinho Pedro. 

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

"O Vinho Se Misturou Com Água"

Visão de Isaías, filho de Amós, que ele teve a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias, reis de Judá.
Nota: Acaz rei de Judá cometeu atos abomináveis, sacrificou os próprios filhos. Fechou a porta da Casa do Senhor. 

Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, tu, ó terra; porque o SENHOR tem falado: Criei filhos, e engrandeci-os; mas eles se rebelaram contra mim.
Nota: Deus traz à memória dos seus filhos o quanto os amava e àqueles filhos não foram capazes de valorizar isso, e traíram ao Senhor.
O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende.
Nota: Os filhos tem um nome, Israel, 'aquele que luta com Deus'. Mas, a comparação que Deus faz do boi e esses filhos, é um apelo dramático, é uma realidade dramática a qual chegaram esses filhos. O boi, um animal irracional é mais obediente ao seu dono que os filhos ao seu Deus. Voltaram as costas para o Pai.
Ai, nação pecadora, povo carregado de iniqüidade, descendência de malfeitores, filhos corruptores; deixaram ao SENHOR, blasfemaram o Santo de Israel, voltaram para trás. Por que seríeis ainda castigados, se mais vos rebelaríeis? Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres não espremidas, nem ligadas, nem amolecidas com óleo.
Nota: Deus não vê apenas um ou alguns filhos. Esses filhos constituem-se numa nação. E o mal estava instituído. Toda a nação estava cheia de pecado. Feridas e feridas! Fístulas não tratadas. Não havia nada naquela nação que poderia estar são. São expressões que revelam a condição moral em que os filhos  se encontravam. Moralmente os filhos estavam derrotados. 
A vossa terra está assolada, as vossas cidades estão abrasadas pelo fogo; a vossa terra os estranhos a devoram em vossa presença; e está como devastada, numa subversão de estranhos. E a filha de Sião é deixada como a cabana na vinha, como a choupana no pepinal, como uma cidade sitiada.
Nota: A nação estava sendo saquiada; roubada. O pior roubo, a dignidade.
Se o SENHOR dos Exércitos não nos tivesse deixado algum remanescente, já como Sodoma seríamos, e semelhantes a Gomorra.
Nota: Deus não abandonou esses filhos, razão pela qual os mantém de pé, pois, o contrário Israel teria sido banido do mapa. 
Ouvi a palavra do SENHOR, vós poderosos de Sodoma; dai ouvidos à lei do nosso Deus, ó povo de Gomorra.
De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o SENHOR? Já estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; nem me agrado de sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes.
Quando vindes para comparecer perante mim, quem requereu isto de vossas mãos, que viésseis a pisar os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembléias; não posso suportar iniquidade, nem mesmo a reunião solene. As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer.
Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.

Nota: Espiritualmente, os filhos estavam derrotados. Nada era capaz de comover o coração de Deus. Os filhos não deixaram de cultuá-lo, mas o culto era algo vazio, pois, aquilo que o celebravam não correspondia com a realidade que eles viviam. Os filhos não deixaram de oferecer sacrifícios, mas estes não foram capazes de comover o coração de Deus. Se o sacrifício significa arrependimento, ou quebrantamento, isto não era o caso dos sacrifícios de Israel. Deus estava cansado daqueles sacrifícios vazios que não provocavam mudanças.
Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal.
Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas.
Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã. Se quiserdes, e obedecerdes, comereis o bem desta terra.

Nota: No meio do caos surge uma chama de esperança. O convite ao arrependimento. Uma convocação solene para que todos pudessem rever suas vidas. Haveria uma saída, desde que os filhos se arrependessem verdadeiramente. O pecado por pior que tenha sido, por mais vil que tenha sido, Deus estava oferecendo o perdão. 

Mas se recusardes, e fordes rebeldes, sereis devorados à espada; porque a boca do SENHOR o disse.
Como se fez prostituta a cidade fiel! Ela que estava cheia de retidão! A justiça habitava nela, mas agora homicidas.

Nota: Mas Deus respeita o livre arbítrio. Cada um pode fazer sua escolha e receber os danos dessa escolha. É triste para um pai ver os seus filhos fazendo escolhas erradas e ainda insistirem nos seus erros. 

A tua prata tornou-se em escórias, o teu vinho se misturou com água.
Os teus príncipes são rebeldes, e companheiros de ladrões; cada um deles ama as peitas, e anda atrás das recompensas; não fazem justiça ao órfão, e não chega perante eles a causa da viúva.

Nota: O vinho se misturou com água. Perdeu´se a essência. Perdeu-se o sabor. Perdeu-se alegria. Perdeu-se o sentido. Perdeu-se o fervor. Perdeu-se o espírito de festa. Perdeu-se a doutrina, o ensino. Perdeu-se a palavra e deu-se lugar ao engodo, as falsas esperanças. 

Portanto diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, o Forte de Israel: Ah! tomarei satisfações dos meus adversários, e vingar-me-ei dos meus inimigos.
E voltarei contra ti a minha mão, e purificarei inteiramente as tuas escórias; e tirar-te-ei toda a impureza.
E te restituirei os teus juízes, como foram dantes; e os teus conselheiros, como antigamente; e então te chamarão cidade de justiça, cidade fiel. Sião será remida com juízo, e os que voltam para ela com justiça.

Nota: A esperança em meio ao caos. A alegria no lugar da tristeza. O júbilo no lugar do pranto. Deus restitui a alegria da existência.

Mas os transgressores e os pecadores serão juntamente destruídos; e os que deixarem o SENHOR serão consumidos.Porque vos envergonhareis pelos carvalhos que cobiçastes, e sereis confundidos pelos jardins que escolhestes.
Porque sereis como o carvalho, ao qual caem as folhas, e como o jardim que não tem água.
E o forte se tornará em estopa, e a sua obra em faísca; e ambos arderão juntamente, e não haverá quem os apague.
Nota: "O jardim que não tem água". Um jardim sem nutriente. Uma igreja sem unção! Uma igreja sem palavra! Uma Igreja sem fonte, sem o Espírito. Um jardim sem flores, é como uma igreja sem louvor, sem alegria. 

Isaías 1:1-31

domingo, 12 de agosto de 2012

"Jesus Nos Ensina Chamar a Deus de Pai"

90a Mensagem do dia 12  de agosto de 2012. Igreja Batista de Sião Moóca. Ministrada pelo Pastor Antonio José no dia dos pais.

"Meus amados, quando a Carol começou ministrar a canção 'He is Lord', Deus me deu a seguinte mensagem que agora dividido com vocês. Jesus veio nos ensinar por meio da oração do Pai Nosso que Deus é o nosso Pai... Antes a visão que muitos tinham de Deus era de um legislador. Um Deus que dá normas e espera que nós as sigamos, o contrário, somos penalizados. Mas, Jesus  por meio da oração que nos ensinou nos mostra que Deus é Pai e ele quer ter um relacionamento conosco. A oração não é uma liturgia, não é uma repetição de palavras, mas algo espontâneo que traduza um relacionamento; é uma conversa amigável, amorosa entre duas pessoas que se amam. Ele diz antes da oração que, não devemos orar como os gentios... Os gentios eram aqueles que não conheciam o Senhor, seguiam uma religião e oravam com palavra repetitivas e julgavam que pelo muito falar seu deus os ouviria. Jesus diz que não é pelo muito falar que Deus vai nos ouvir, pois, quando oramos a Deus estamos falando com o nosso Pai Celestial e como Pai amoroso, ele cuida e conhece a necessidade dos filhos antes mesmo que esses filhos façam algum pedido. Portanto oração é uma cumplicidade, de um lado estamos nós os filhos cheios de tantas necessidades e por outro lado temos o nosso Deus, pronto para responder a cada uma delas. Por conta dessas necessidades  nós precismos saber que há pelo menos quatro abismos nos quais podemos cair, se estivermos distante de Deus. Antes de falarmos desses abismos, é preciso que saibamos que, a oração do Pai Nosso nos ensina ainda do quanto precisamos ser dependentes de Deus... No Paraíso, Adão e Eva se emanciparam de Deus e caíram nesses abismos, os quais vamos declinar. Do mesmo modo o jovem da parábola do filho pródigo também pediu sua emancipação. O pai lho atendeu e este se foi, depois de gastar toda sua herança se viu numa situação de miséria... Assim acontece ao homem que se emancipa de Deus. Longe de Deus o homem caiu nos abismos, a saber...



  1. O abismo da vontade humana. 'Venha nós o teu Reino, seja feita a tua vontade assim na terra como no céu'. Quando nós nos emancipamos de Deus, caímos no laço das nossas vontades. Ficamos escravos dos nosso caprichos e desejos insanos, da volúpia, da libido desenfreada, do nosso orgulho e da nossa prepotência. Jesus por meio da oração, ele quer que, nós peçamos que sua vontade prevaleça e com isso nossa vontade ficará em segundo plano ou talvez até sem força alguma. Pedir o reino de Deus é o mesmo que pedir que Deus domine nossas míseras vontades as quais nos levam as frustrações e desgastes.
  2. O abismo da sobrevivência. 'O pão nosso de cada dia nos dai hoje'. Quando somos independentes de Deus caímos no abismo da nossa sobrevivência e por conta dela não nos importamos se esta nos afaste de Deus, desde que, o pão nunca falte, pois na nossa suposta liberdade achamos que o pão só será possível por meio das nossas habilidades. Então nos tornamos escravos da própria sobrevivência e por conta dela sacrificamos pessoas e a nossa família, em nome do pão de cada dia, quando na verdade, é Deus que nos supre.
  3. O abismo das mágoas. 'Perdoa as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores'. Quando somos dependentes caímos no abismo dos relacionamentos doentios, caímos nos abismo dos relacionamentos recheados de mágoas e ressentimentos... Viver nesta vida é viver se relacionando; vivemos em função dos outros, e se não temos a Deus presente nos nossos relacionamentos estes serão marcados por falta de perdão e nutrido de mágoas... Se não fosse Deus como vocês me aguentariam? Se não fosse Deus como iríamos conviver. Talvez estivéssemos caídos no abismo do distanciamento, do isolamento, da inércia. 
  4. O abismo do mal caratismo. "Mas livrai-nos do mal'. Longe de Deus caímos no abismo do mal, nos laços do mal e o pior de todos eles do mal caratismo. O abismo do mal caráter. Quando dependemos de Deus, o nosso caráter é pautado nele. Quando dependemos de Deus estamos certos, absolutamente certos do cuidado de Deus e de sua proteção contra todo o tipo de maldade. 
Meus amados, agora, sim convido a todos a ficarem de pé e façamos juntos de mãos dadas a oração que o Senhor nos ensinou: 

E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos
Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.
Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.

Mateus 6:7-13

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

"É Bom Estar Com Jesus"

89a Mensagem. Dia 10 de Agosto de 2012 - Ano do Senhor - ministrada pelo Pr. Antonio


E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco, e fossem adiante para o outro lado, enquanto despedia a multidão. E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só. E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário; mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, andando por cima do mar. E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo. Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais. E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me! E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste? E, quando subiram para o barco, acalmou o vento. 
Mateus 14:22-32.

Mensagem: Meus amados alguns textos dizem que, Jesus obrigou, ou insistiu que os discípulos atravessassem o lago e fossem aguardá-lo de outro lado. Na verdade, o fato de Jesus obriga-lo atravessar o lago, é porque esses discípulos não qeriam deixar a Jesus, o que era a melhor coisa... Estar perto de Jesus ou estar longe dele? Com certeza 'estar ao lado de Jesus' era a melhor coisa. Me faz lembrar a Transfiguração de Jesus no Monte Tabor. Pedro ficou maravilhado, petrificado de tal modo que quis fazer tendas, pois era bem melhor estar ali. Estar perto de Jesus me faz pensar outros textos nos quais, nos dizem como é bom estar ao lado de Deus junto dele... O salmista dizia, 'meus pés estão plantados junto à porta de Jerusalém'... 'Vale mais um dia na casa do Senhor que em outra parte mil'... Me faz lembrar o que salmista diz que,  'uma coisa ele pediu ao Senhor e a buscou, morar na casa de Deus'. Tudo isso mostra o que aqueles discípulos queriam, 'estar junto de Jesus'. Mas Jesus os obrigou a deixa-lo e por que? Para que eles aprendessem que... 
  1. Estar longe de Jesus é estar à deriva. 
  2. Estar longe de Jesus é estar perdido.
  3. Estar longe de Jesus é estar sem perspectiva.
  4. Estar longe de Jesus é estar sob o perigo do 'mar' da existência, das ondas impetuosas. 
  5. Estar longe de Jesus é estar com medo.
  6. Estar longe de Jesus é estar sem direção e experimentar os ventos contrários. 
Mas, lá no monte, no seu silêncio Jesus estava intercedendo, orando e ele vem na direção e sob sua presença a impetuosidade do mar se amaina, tudo se tranquiliza, tudo volta à calmaria. 

  1. Estar com Jesus é estar seguro.
  2. Estar com Jesus é estar calmo, tranquilo.
  3. Estar com Jesus é estar protegido.
  4. Estar com Jesus é estar sossegado e confiante. 
  5. Estar com Jesus é estar firme.
  6. Estar com Jesus é estar na direção certa.
Quando Pedro se lança ao mar na certeza de que iria caminhar sem afundar nas águas revoltas, me faz lembrar às vezes que saímos certos de que estamos na direção certa quando de repente do nada, tudo se sucumbe... Meu Deus quantas vezes eu agi, ousei passar por cima das águas certo de que o Senhor me dissera 'vem!'... E de repente, lá estava eu mergulhando, me afogando naquilo que tanto acreditei... Mas, mesmo assim, Jesus me segurou... Sem se  importar se eu dei o passo em falso, ele me segurou. Eu tentei acertar, eu tentei porque achava que era Jesus e de repente lá estava eu mergulhando, sendo levado... Mas foi aí que Jesus estendeu suas mãos e tocou nas minhas e me encorajou e então lembrei-me: o justo viverá pela Fé. 

sábado, 4 de agosto de 2012

"O Profeta Que Indaga"

88a Mensagem no meu devocional pessoal. Quis compartilhar com os meus irmãos. Hoje dia 04 de agosto do ano do Senhor, 2012 na cidade de São Paulo. Baseada no livro de Habacuque...

"Com certeza este texto já foi muito explorado, 'aviva Senhor tua obra no decurso dos anos'. Muitos já pregaram sobre o avimento da obra do Senhor usando deste texto. A mensagem da parte do Senhor, 'escreve estas palavras com letras bem grandes para que aos que passam bem longe avistam'... Mas, ao meditar no livro do profeta de Deus, Habacuque, me deparei diante de algumas coisas que intrigaram a minha alma.... Neste momento estou ouvindo o grupo de Louvor da Igreja de Sião se preparando para o culto de amanhã. Obrigado Senhor por estes salmistas que se dedicam todo o sábado... Cada um deixou sua casa e vieram para a Casa do Senhor se prepararem para a adoração amanhã... Esses meninos e meninas são de ouro... São os meus discípulos e discípulos do Senhor Jesus. Eles querem apresentar o melhor, e foi neste sentimento de reconhecimento que, a palavra veio... O profeta questiona a Deus, questiona sobre a situação de humilhação que o povo de Deus estava passando. E, como explicar um Deus tão justo e bom deixar que o impio prevaleça? Deixar que o bem triunfe sobre o mal? Habacuque não estava murmurando, ele apenas queria entender... Mas para surpresa, o Senhor responde, que ainda a disciplina não tinha sido aplicada, e o Senhor iria usar os caldeus para aplicar essa disciplina. Habacuque se viu numa situação difícil, e a indagação continuava, 'como isso seria possível?' Diz o profeta: 'Tu és tão puro de olhos, que podes ver o mal e a opressão não podes contemplar' (Habacuque 1,13)... Depois das indagações, o profeta se colocou na sua torre de vigia para saber qual era a resposta do Senhor.  Deus responde que ele, enquanto Senhor está no controle de tudo. Ele não fecha os olhos, ele é Senhor tanto para recompensar os fiéis e punir os culpados, os arrogantes e insolentes... Habacuque se entrega ao Senhor. Ele toma consciência de que os caldeus viriam, de que Deus iria usar os caldeus para ensinar o seu povo, naquilo que eles faltaram... Isso me levou a pensar no seguinte: 'nem sempre entendemos os infortúnios da vida. Nem sempre aceitamos as disciplinas do Senhor. Não entendemos o porque que, muitas vezes o mal parece triunfar sobre o bem. Por que o ímpio prospera e o justo sofre? Nem sempre aceitamos isso...' Mas, isso é uma realidade por mais irracional, mas isso não quer dizer que Deus virou às costas, ou nos abandonou... Ele com certeza está trabalhando, trabalhando de uma maneria silenciosa. Quando o Habacuque orou e pediu avivamento, ele o fez sabendo que, embora a situação não fosse favorável, ele esperava continuar crendo. Mesmo que a circunstância fosse sofrida;  mesmo que a disciplina fosse difícil, nada disso poderia apagar sua fé, ou a obra de Deus dentro dele. Portanto, 'avivar a obra de Deus' é o mesmo que pedir de Deus estrutura emocional e espiritual para suportar todas as vicissitudes da vida. Não  podemos deixar que as atribulações da vida desfaleça a obra de Deus dentro de nós. Não! Não deixe! Que Deus faça com que sua obra permaneça sempre viva dentro de nós... O verdadeiro avivamento é aquele que, não obstante as lutas e as dificuldades da vida, a fé continua viva tanto quanto no momento em que nasceu... Por isso, o profeta se entregou à fé e diante dela assumiu um compromisso com Deus... Não importava o que acontecesse, seja o que for, ele jamais esqueceria de Deus... Por mais que videira não desse mais frutos, por mais que as vacas não dessem suas crias, ele, todavia não esqueceria de Deus. Eis o verdadeiro avivamento. Ele não tem um tempo específico para acontecer; não obedece a nenhum programa, não é num congresso, ou nalgum seminário; não acontece quando haja uma mobilização em massa da igreja, esse avivamento deverá ser sempre, no dia em que não acontecer a fé desfalece a vida com Deus sucumbe.
Obrigado Senhor por essa palavra.