segunda-feira, 19 de março de 2012

"A Profundida do Perdão"

Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete. Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos; E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentosE, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse. Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida. Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves. Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara. Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de tiE, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.  Mateus 18:21-34.
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Essa parábola retrata a nossa condição em relação a Deus, inicialmente. Devíamos a Deus uma quantia sem tamanho. Uma dívida que nenhuma moeda do mundo seria capaz de pagar. Era a dívida moral. Essa dívida moral foi paga com o sangue de Jesus. Do mesmo modo, num segundo momento a parábola elucida a nossa condição em relação a todos os quais nos devem. As pessoas nos ofendem, nos agridem, nos magoam e nos entristecem. Nos prometem e não cumprem. Assim, como Deus cancelou o débito que tínhamos contra ele, do mesmo modo precisamos "cancelar" o débito que os outros têm para conosco.

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