A Consolidação do Ministério Pastoral.

(Escola Dominical 01 de abril de 2012)

Por mais que muitos queiram negar o ministério pastoral é um dom de Deus. Foi Deus quem o instituiu, como institui o casamento e a família. Faz parte, pois, do plano e projeto divino o ministério pastoral, segundo o que a Bíblia diz na última mensagem de Paulo ao Corpo de Presbíteros da Igreja de Éfeso. Neste último sermão, fica subentendido que, o ministério já estava consolidado na igreja. E este, por sua vez exercia uma tarefa na igreja, a qual Paulo chama de "rebanho de Deus". Paulo deixa claro aos bispos, termo que designa presbítero, ancião e pastor, que a tarefa era cuidar. Cuidar aqui, em todos os aspectos. Portanto, esse corpo de presbíteros era o que dava o sentido estrutural da igreja - uma comunidade de Deus, cujo líder deveria ser um pastor, designado e escolhido pelo próprio Deus. Paulo ainda adverte ao Corpo, o que aconteceria, logo após sua partida. Os lobos - inimigos das ovelhas iriam aparecer com a intenção de destruir o rebanho. Portanto, concomitante a estrutura santa do Corpo Presbiteral, a matilha também surgiria a procura dos seus interesses e não a procura do bem estar espiritual do rebanho de Cristo. (Ler Atos 20.17-36).. No livro de Atos 2.42 é fato que havia um compromisso da Igreja primitiva a seguir as ordenanças e preceitos dos apóstolos. Logo, havia um ensinamento consolidado - o ensino dos apóstolos e por sua vez havia também, um corpo que organizava os ensinos que deveriam ser aprendidos e vividos. Por mais que a igreja constitui-se o sacerdócio de Cristo, ou que cada cristão é um pastor ou ministro em potencial, o chamado a pastorear a Igreja de Jesus constitui-se em verdade absoluta, ou seja não podemos negar. O pastor não pode e deve ser um funcionário da igreja. Ele não é um "serviçal" da igreja, mas o seu líder principal de onde devem as normas e diretrizes. O Ministério Pastoral é um ministério de cuidado. Ainda no livro de Atos, temos o registro de um fato que nos chama a atenção - Ananias e Safira. Fica claro que a autoridade que repousava na pessoa do apóstolo era o exercício do Espírito Santo. Ananias e Safira julgavam que estariam mentido ao Pedro, todavia, não. Esqueceram que sobre aquele homem havia uma autoridade investida através da qual o Espírito Santo atuava. Mentir a essa autoridade é mentir contra o próprio Deus. Não podemos esquecer que existe a matilha. Mas para se discernir o Corpo Presbiteral da matilha é preciso que vejamos o fruto do caráter desse colegiado. Finalmente no livro de I Timóteo 3. Paulo estabelece os critérios que devem ter ante uma escolha de um diácono e presbítero. É elucidado um check list - pois, a tarefa não é de natureza tão somente humana, mas uma tarefa de Deus. É Deus agindo por meio da igreja, na qual o corpo de presbítero é responsável direto de manter essa ação sob a santidade do nome do nosso Deus.