segunda-feira, 12 de agosto de 2013

28. "PROMESSA DE SALVAÇÃO PARA TODA À FAMÍLIA"

28/13 - Devocional Particular - Lucas 19:1-10
E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando. E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico. E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava para o ver; porque havia de passar por ali. E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa. E, apressando-se, desceu, e recebeu-o alegremente. E, vendo todos isto, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador. E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.
Mensagem: O texto do relato de Zaqueu é simples quanto profundo: 1) Ele queria ver a Jesus. Mas, sua vontade de querer ver a Jesus não era uma curiosidade; não era nenhuma especulação. Ele foi movido por algo mais. 2) Uma multidão estava seguindo a Jesus; Zaqueu não poderia satisfazer seu desejo, pois, era de pequena estatura, mas teve a ideia de subir numa árvore, e numa árvore brava. 3) Jesus que conhece o coração das pessoas, logo viu que, ali numa árvore brava, lá estava um homem, socialmente rico, mas moralmente pobre. Ele e toda sua casa, era uma família sem Deus. 4) Mas, de repente Jesus viu sua atitude e olhou para ele e disse que iria pousar na sua casa. Tamanha foi alegria daquele homem: ter Jesus na sua própria casa, ele e Jesus, Jesus e toda sua casa. Ali não haveria mais nenhum impedimento para ver a Jesus. Ele, o pobre Zaqueu, que antes subiu numa árvore para ver o Senhor. Talvez ele pensasse, "será que ele se importa comigo?" "Talvez não; eu sou pequeno, um baixinho no meio dessa multidão". "Bom, mas quem sabe mesmo de longe quero avistá-lo". Zaqueu não podia imaginar jamais que Jesus, do meio da multidão iria observa-lo. Iria notá-lo. 5) Finalmente, se confirma, que Zaqueu não subiu na árvore por curiosidade. havia algo que o motivou de tal modo que, quando recebeu Jesus em sua, logo viu o quanto ele era imerecedor de tão grande atenção. Isso provocou nele, um sentimento. Ele estava diante do filho de Deus; que manifestou tão grande amor e o que levou a se arrepender e dizer que devolveria tudo o que tinha tirado a mais das pessoas, pois ele era um cobrador de impostos.6) Quando Jesus viu arrependimento no coração daquele homem, logo lhe disse que a salvação entrou em sua casa. Jesus não veio apenas para o Zaqueu. A promessa do amor de Deus de salvar o homem é também para salvar toda sua família. 
Podemos tirar algumas lições deste texto. 
1) Deus veio ao seu encontro, na pessoa do seu filho. Você estava perdido no pecado. Mas, Jesus veio para lhe salvar. 
2) Para que a gente experimente o amor de Deus, é preciso que a gente tenha uma vontade, assim como a do Zaqueu. Não podemos vir à igreja, apenas por curiosidade, ou com aquele sentimento - vamos ver no que isso vai dar. É preciso que a gente venha com uma vontade na alma. 
3) Deus nos olha do céu. Não pense você que Deus está longe, ele está nos procurando. Ele quer ter um encontro com você. 
4) Quando você entender o amor de Deus, logo, você vai ao seu encontro. E ele que conhece o seu coração, logo, marca um encontro pessoal com você. Ele vai para sua intimidade; para sua casa, sua família. 
5) Quando Deus na pessoa de Jesus entrar na sua vida, ele também quer atingir toda sua família. Você faz um propósito, de reparar os danos que você causou aos outros. Quanto danos nós causamos à nossa família? Mas quando aceitamos o Senhor, confessamos, nos arrependemos e ele então completa sua obra em toda a nossa casa. 
Amém. Vamos Orar...

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

27. "A INDIGNAÇÃO DIANTE DO PECADO"

0027/13
Texto: Esdras 9:1-10
Acabadas, pois, estas coisas, chegaram-se a mim os príncipes, dizendo: O povo de Israel, os sacerdotes e os levitas, não se têm separado dos povos destas terras, seguindo as abominações dos cananeus, dos heteus, dos perizeus, dos jebuseus, dos amonitas, dos moabitas, dos egípcios, e dos amorreus. Porque tomaram das suas filhas para si e para seus filhos, e assim se misturou a linhagem santa com os povos dessas terras; e até os príncipes e magistrados foram os primeiros nesta transgressão. E, ouvindo eu tal coisa, rasguei as minhas vestes e o meu manto, e arranquei os cabelos da minha cabeça e da minha barba, e sentei-me atônito. Então se ajuntaram a mim todos os que tremiam das palavras do Deus de Israel por causa da transgressão dos do cativeiro; porém eu permaneci sentado atônito até ao sacrifício da tarde. E perto do sacrifício da tarde me levantei da minha aflição, havendo já rasgado as minhas vestes e o meu manto, e me pus de joelhos, e estendi as minhas mãos para o Senhor meu Deus; E disse: Meu Deus! Estou confuso e envergonhado, para levantar a ti a minha face, meu Deus; porque as nossas iniquidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa tem crescido até aos céus. Desde os dias de nossos pais até ao dia de hoje estamos em grande culpa, e por causa das nossas iniquidades somos entregues, nós e nossos reis e os nossos sacerdotes, na mão dos reis das terras, à espada, ao cativeiro, e ao roubo, e à confusão do rosto, como hoje se vê. E agora, por um pequeno momento, se manifestou a graça da parte do Senhor, nosso Deus, para nos deixar alguns que escapem, e para dar-nos uma estaca no seu santo lugar; para nos iluminar os olhos, ó Deus nosso, e para nos dar um pouco de vida na nossa servidão. Porque somos servos; porém na nossa servidão não nos desamparou o nosso Deus; antes estendeu sobre nós a sua benignidade perante os reis da Pérsia, para que nos desse vida, para levantarmos a casa do nosso Deus, e para restaurarmos as suas assolações; e para que nos desse uma parede de proteção em Judá e em Jerusalém.

Agora, pois, ó nosso Deus, que diremos depois disto? Pois deixamos os teus mandamentos, Os quais mandaste pelo ministério de teus servos, os profetas, dizendo: A terra em que entrais para a possuir, terra imunda é pelas imundícias dos povos das terras, pelas suas abominações com que, na sua corrupção a encheram, de uma extremidade à outra. Agora, pois, vossas filhas não dareis a seus filhos, e suas filhas não tomareis para vossos filhos, e nunca procurareis a sua paz e o seu bem; para que sejais fortes, e comais o bem da terra, e a deixeis por herança a vossos filhos para sempre. E depois de tudo o que nos tem sucedido por causa das nossas más obras, e da nossa grande culpa, porquanto tu, ó nosso Deus, impediste que fôssemos destruídos, por causa da nossa iniquidade, e ainda nos deste um remanescente como este; Tornaremos, pois, agora a violar os teus mandamentos e a aparentar-nos com os povos destas abominações? Não te indignarias tu assim contra nós até de todo nos consumir, até que não ficasse remanescente nem quem escapasse? Ah! Senhor Deus de Israel, justo és, pois ficamos qual um remanescente que escapou, como hoje se vê; eis que estamos diante de ti, na nossa culpa, porque ninguém há que possa estar na tua presença, por causa disto.
Mensagem: Depois de setenta anos de cativeiro, o povo de Deus volta para Jerusalém., mas qual foi a surpresa de Esdras? Esdras foi o sacerdote e escriba que  liderou a primeira campanha de retomada do povo de volta para sua pátria. E se surpreendeu ao saber que os homens fizeram o que sempre Deus reprovou, o casamento misto e suas consequências morais e espirituais. No texto acima vez a indignação de Esdras, ao ponto de arrancar os cabelos de sua cabeça, arrancar sua barba e rasgar suas vestes. Como lição desse texto, podemos concluir que, o povo de Deus, a igreja hoje, é de uma "linhagem santa", como linhagem santa, deve andar de acordo com essa santidade. O casamento com mulheres pagãos traziam para dentro da linhagem santa, costumes e padrões pagãos que Deus condena e reprova. É óbvio que Deus não quer que fiquemos em cima do texto literal a respeito do casamento. O que o texto reprova são as alianças que nós cristãos temos tem relação ao mundo e a sociedade que vive no pecado. Estamos sim, no mundo, mas não devemos nos associar ao pecado e a corrupção moral deste mundo. 


sábado, 3 de agosto de 2013

26. "A VOCAÇÃO CRISTÃ".

26/13
Texto Efésios 4: 1. "Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados..." Nós banalizamos a graça de Deus, quando nutrimos pecados, e conscientes e inconscientes, estes se tornam normais, certos de que uma vez que os confessamos Deus sempre estará pronto para nos perdoar. Mas, Paulo faz um alerta afim de que não façamos disso ocasião para continuarmos no pecado:. "Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne..." Gálatas 5:13-16. Na carta aos romanos, Paulo ressalta a salvação pela graça de Deus mediante a fé. Isso quer dizer, que,  não somos salvos porque somos bons, mas somos salvos porque assim o Senhor quis pela sua misericórdia. Mas, ele ressalta, que uma vez livres da lei, não podemos "brincar" com o pecado, pois, uma vez salvo pelo graça morremos para o pecado. (Romanos 6,1-3).  MAS, o que Deus espera de nós? Claro que ele, não quer somente nos salvar, mas, espera que sejamos santos, assim como ele é santo. O pecado nos afasta de Deus, impede um verdadeiro relacionamento com Deus, e cria um "abismo moral" entre nós e Deus. Santidade, portanto, é afastar-se do pecado, é afastar-se de tudo aquilo que desagrada, ou é ofensa contra Deus.  O apóstolo Paulo, não só, foi o pregador da graça de Deus, mas foi também, pregador de um padrão de vida, de uma conduta de vida baseada no temor a Deus. No texto que se segue, Paulo, não fala do que consiste esse padrão, mas, aponta para aquilo que não está de acordo com esse padrão: "Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus. (I Coríntios 6:9-11). Paulo, ressalta aos coríntios, que tais coisas eles as praticavam; portanto, após se tornarem crentes professos não as praticavam mais, pois, foram lavados. Portanto, o pecado suja o caráter do homem, o pecado nos suja moralmente.  Logo, viver na graça de Deus, é viver de acordo com aquilo que ele quer que sejamos, santos em todo o nosso procedimento. As práticas ora mencionadas maculam uma vida santa e a vocação para qual Deus nos chamou. Não podemos discutir essa questão, santidade é um estatuto cristão. Não há, pois, um "meio" adúltero, nem um "meio" impuro. Santidade significa total separação dessas coisas. A continuação delas pode levar o homem de ser impedido de entrar no reino dos céus.  Na carta aos gálatas observamos que Paulo amplia um pouco mais... Vejamos..."Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus". (Gálatas 5:17-21). Paulo ressalta novamente, aos que tais coisas praticam, não entrarão no reino de Deus. Além disso, o apóstolo ressalta que, os que são guiados pelo Espírito, não praticam mais esses atos, ou que se comportam dessa maneira. O Espírito, despotencializa o conflito entre os desejos carnais, e a vontade de seguir o padrão de santidade que Deus espera de nós. Pelo visto, o conflito é superado, se não somos mais guiados pelo lei do pecado, mas, sim, pela lei do Espírito. Observem o que ele escreve aos romanos: "Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele". (Romanos 8:5-9). Paulo, é muito claro, quando diz, que os que são inclinados para a carne não agradam a Deus; mas o que Paulo chama de carne? "Carne" para Paulo era a natureza humana e corrompida. Os que são do Espírito seguem o que o Espírito quer; estão inclinados a fazer o que Deus quer... No livro de Colossenses Paulo faz uma outra relação de pecados... Vejamos: "Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a fornicação, a impureza, o afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência; nas quais, também, em outro tempo andastes, quando vivíeis nelas. Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou..." (Colossenses 3:5-10). Observamos nessas passagens que o apóstolo faz menção como que, no passado, praticávamos esses atos, ou que éramos assim. Mas, depois de salvos em Jesus, já não agimos dessa maneira, ou que tenhamos o mesmo padrão de comportamento, como tínhamos então. Agora em Jesus, somos diferentes. Insisti no  pecado levará o homem a ser impedido de entrar no reino de Deus. Paulo elucida em todas as suas cartas, sobre esse "novo padrão" de vida: "Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que possais progredir cada vez mais. Porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus. Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da fornicação; que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus. Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vô-lo dissemos e testificamos. Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação. (I Tess. 4: 7). Não podemos, pois mudar, a palavra de Deus, a respeito disso, o próprio Jesus  disse que a porta para o céu é estreita. A vontade humana é que nós alargássemos um pouco mais; mas não há meio termo pra Deus. Não há meio pecador pra Deus; ou eu sou santo, ou sou pecador. Mas, é bem verdade que a igreja é composta por pessoas salvas, santas, mas também por pecadores. Pecadores que dizem ser crentes em Jesus, crentes professos. Hoje, alguns dizem ser crentes professos, fazem até mesmo marketing do seu pecado por meio das redes sociais da internet; divulgam. O esperado era que a igreja fosse constituída de santos. E se um irmão pecar um contra outro, deve ser chamado atenção, mas caso não ouça deve ser chamado outro irmão, e se recusar ouvir deve ser levado para a igreja, e se caso não ouvir a igreja, deve ser considerado gentio e publicano. (Mateus 18: 15-17). Um "gentio" e "publicano" na visão judaica era tido como um pecador, um imundo, uma pessoa que, não poderia fazer parte da comunhão dos eleitos de Deus. Portanto, a santidade de Deus, requer que nosso relacionamento com ele seja fundamentado nessa santidade. Somos salvos pela graça, sim, sem dúvida. Mas, essa redenção deve nos provocar inclinação para as coisas de Deus e para o que ele quer para nossas vidas. Oremos.