Miqueias 7:18.
"Quem é comparável a ti, ó Deus, que perdoas o pecado e esqueces a transgressão do remanescente da sua herança? Tu, que não permaneces irado para sempre, mas tens prazer em mostrar amor".
Reflexão: A ira do Senhor não permanece para sempre, como um bom pai, ele corrige aos filhos que ama. Desde o Antigo Testamento vemos isso; mas antes de indignar-se com o seu povo, o Senhor sempre o adverte, no decurso do deserto, o Senhor usou o seu servo Moisés, período dos reis, o Senhor os seus profetas, sempre com o fim de levar os seus filhos a refletir e pensar sobre seus atos. A correção nem sempre é boa, mas necessária. O bom é saber que mesmo que Deus nos corrija ou venha irar-se contra nós, sua correção não dura e nem pode adorar, pois o prazer de Deus é perdoar e nunca corrigir. Há inúmeras passagens no Antigo Testamento nas quais Deus revela seu amor, sua bondade e sua misericórdia; ele tem prazer em perdoar. Pois, é nesta palavra que sempre me seguro quando vejo o quanto sou limitado, cheio de falhas e pecados. No Antigo Testamento vemos a justiça de Deus e esta condena o pecado e junto com o pecador. O profeta Ezequiel já dizia, a alma que pecar esta morrerá. Quão triste é isso, mas junto com sua justiça, Deus revela o seu amor, e esse amor suaviza o peso de sua justiça; por isso dizemos que a justiça de Deus é irrigado de um amor sublime e eterno; por isso mesmo aprouve a ele nos dá a Jesus, e por meio de Jesus experimentamos àquilo que ele é, àquilo que é dele, o prazer em nos perdoar. A mãe pode até esquecer o filho que gerou, a mãe pode até negar o seu amor, e seu perdão ao filho que lhe ofendeu, mas Deus nos ama com o amor superior ao amor de uma mulher pelo seu filho: "Por acaso uma mulher se esquecerá da sua criancinha de peito? Não se compadecerá ela do filho do seu venre? Ainda que as mulheres se esquecessem eu não me esqueceria de ti. Eis que te gravei nas palmas da minha mão, os teus muros estão continuamente diante de mim" Isaías 49:15-16.