segunda-feira, 9 de junho de 2014

33/2014 - "Bem-aventurado os pobres de espírito"

Meus amados. Não pode estar com os amados nesse fim de semana. Fui dar um seminário em Mogi Mirim sobre a família, na Igreja Batista Nacional, dirigida pelos pastores Cláudio e pastora Cleide. No domingo pela manhã ministrei ao jovens:

Tema: "Bem-aventurados os pobres de espírito" - Mateus 5:3.

Introdução: Quando falamos sobre "pobre de espírito" é preciso fazer uma diferença da que isso quer dizer. "Pobre de espírito" parece ser uma pessoa sem virtude, uma pessoa que não agrega nada; uma pessoa infeliz. Mas, no conjunto da fala de Jesus, "pobre de espírito" tem uma outra conotação. 

Exposição: Jesus começou seu ministério com um longo discurso; um discurso o qual nem sempre nos atentamos. Mas, para nós conhecermos a Jesus, e o que ele espera de nós, o melhor caminho é saber o que ele pregou e ensinou. E as bem-aventuranças elucidam, o ideal de uma vida cristã. Antes que os judeus dissessem ou o acusassem que ele era um impostor, que se opunha à lei de Moisés, ele, ao contrário, disse nesse sermão que não veio destruir à lei, mas, complementa-la. Isso sim. Mas, o que seria uma pessoa "pobre de espírito". Primeiro vamos começar pelo conceito de bem-aventurado = felicidade. Todos nós procuramos meios para buscarmos o nosso bem estar, físico e mental. Trabalhamos com o fim de obtermos o que todos almejam - a felicidade; mas inútil. É uma felicidade passageira, mórbida, vazia. Agora mesmo, o Brasil sedia o maior evento do futebol do mundo, a Copa. Já se gastou dinheiro e não pouco, para proporcionar alegria; felicidade. Mas, tudo isso é inútil. A felicidade no conceito de Jesus foge aos nossos padrões. Felicidade para Jesus, é a capacidade de ser tratado, de ser flexível, de ceder, de ser menos obstinado possível. Pobre de espírito é o reconhecimento da nossa limitação, da nossa impotência. Não somos autossuficientes; ser pobre de espírito é o reconhecimento de que precisamos de ajuda. Precisamos uns dos outros. Precisamos ceder em favor do outro; deixar que o outro cresça e eu diminua. Essa atitude tem uma recompensa celestial, está no futuro. No "presente do indicativo do futuro". A felicidade do crente está na esperança de sua atitude de ceder, de reconhecer converge para o futuro. O reino nos pertencerá, desde que, sejamos "pobre de nós mesmos" e sermos cheios de Deus. 

Conclusão: Quanto mais duro for o coração do homem; mas este será infeliz. O salmo 18 diz que para os humildades, o Senhor se mostra humildade, mas para os obstinados, o Senhor se mostra implacável. 


Uma boa semana a todos.