"Uma das marcas da família".
O Pastor Antonio José esteve na cidade Birigui no interior de São Paulo na Igreja Batista Renovada do Apóstolo Jair e ali ministrou no domingo pela manhã e domingo nos dois cultos sobre um Seminário sobre a Família. Pela manhã ele dividiu com os presentes que sempre que se lembra de família se pensa em algumas coisas, a saber...
1. Família é um lugar de afinidade. E afinidade é aquilo que une pessoas em prol de um mesmo fim e propósito. Quando um casal se une pelo laço do matrimônio de onde nasce e se origina a família, o faz movido por sentimentos comuns. Afinidade é estar na mesma direção, mesmo as diferenças que fazem parte da singularidade de cada um. Mas, e interessante observar, que o comum deve superar as diferenças o contrário o conflito é iminente, e a família estará vulnerável ao fracasso.
2. Família lembra lembra responsabilidade. Somos responsáveis para com aqueles que temos afinidades e isso é mais concreto e real no contexto de família. Um dos textos mencionado pelo pastor foi o momento em que o Senhor Deus perguntou ao Caim onde estava o seu irmão. É obvio que não se tratava de um espaço físico, mas de uma condição. Qual era, pois, a condição que Abel estava ocupando naquele momento na vida de Caim. Do mesmo modo o pastor questionou aos presentes, sobre o lugar que os seus "iguais" ocupavam em suas vidas.
3. Família lembra troca, e troca no sentido de empatia, compreensão, ajuda mútua. É o lugar onde aprendemos a dividir, compartilhar, somar, agregar e nunca subtrair. Família é o lugar de encorajamento.
Finalmente, o pastor leu o texto de Êxodo 17, quando o povo de Deus teve que enfrentar os amalequitas no deserto. Moisés subiu ao monte, e junto Hur e Arão subiram também, quando estes viram que o segredo da vitória estava nas mãos levantadas para o céu, logo eles arrumaram uma pedra para que Moisés se sentasse e lhes apoiaram os braços levantados. No texto o pastor elucida que aí está o exemplo de afinidade, de responsabilidade e de troca.
No domingo à noite.
Foram dois cultos, no primeiro, o pastor trabalhou com os presentes o texto da oração que Jesus nos ensinou em Mateus 7. Nele Jesus traz e resgata ao homem o sentido de pai e de família. "Pai nosso que estás no céu". O pai é a figura de provedor; aquele que cuida e ampara, que zela. Mas, muitos experimentaram com aquele que deveria amparar, o abandono e desprezo. Por meio do pai aprendemos os limites e o princípio de autoridade, mas aquele que nos deveria ensinar isso, passou uma imagem de uma um hostil e odiosa. Por meio dos pais fragilizados crescemos com marcas profundos as quais reproduzimos no dia a dia, com a família, com as esposas e com os filhos, mas quando chegamos e Jesus, re-significamos o verdadeiro sentido de um Pai, um Pai celestial que está tão próximo de nós, para nos dar o nutrientes da vida, para nos trazer o princípio de reino, que nos livra dos terrores de nós mesmos e dos males que nos cercam, esse Pai tem um nome, Maravilhoso Conselheiro, esposo, amigo, companheiro.
No segundo culto, o pastor abordou o texto de Ezequiel 36,24-28. Baseado no texto, o pastor fez a seguinte contextualização como lição de vida. O pastor fez um breve relato da situação em que o povo de Deus esteve espalhado, lá no passado, e a partir da narrativa a seguinte aplicação.
1. A família é o lugar onde nos tornamos pessoas, e pessoas inteiras, mas acontece às vezes o contrário. Somos espalhados, fragmentados e vivemos todos divididos. Quando crescemos procuramos nossos pedaços, nossas partes, quando o jovem procura a droga ou a prostituição é porque espera encontrar lá o seu pedaço. Mas, quando a pessoa chega a Jesus, finalmente àquilo que ficou despedaçado fica inteiro; somos pessoas inteiras em Jesus.
2. Quando não temos bons referenciais na família, também procuramos fora, por isso a razão dos apegos, das paixões sem limites, eis os ídolos mencionados no texto. Ídolo é aquilo com quem nos identificamos, nos relacionamos como algo divino, mas, na contextualização, os ídolos dos quais o Senhor nos lava, são nossas paixões e apegos que fazemos em relação ao dinheiro, ao poder, às pessoas, etc.
3. No texto, o profeta diz que o Senhor nos dá um novo espírito, um novo coração. Aqui, o pastor enfatizou, que na família, experimentos os mais diferentes sentimentos, nela nos machucamos e guardamos ressentimentos, e com as emoções feridas nos relacionamos e machucamos pessoas. Mas, a promessa de Deus, é pois, tratar com as feridas de nossas almas, para que sempre experimentemos o novo.
4. Finalmente, o Senhor tem um promessa de nos dá um novo coração. Um coração que pode ser tratado, um coração maleável, um coração resignado, um coração flexível, um coração curado.
Segunda à noite.
Na segunda à noite o Pastor participou de um simpósio "A Saúde Mental do Líder". Partindo do conceito de saúde segundo a OMS, a conclusão foi que todos nós estamos de algum modo doente, pois, saúde é o bem estar biológico, social e psicológico. Hoje, há uma preocupação de se resgatar a totalidade de sujeito que fora fragmentado pela filosofia grega. Os hebreus pensavam o contrário; pensavam num homem inteiro. A partir da era patrística, ocorre que a filosofia entra para o discurso teológico, e filósofos como Origines e Clemente queriam fazer um efusão entre os dois saberes, o resultado disso, foi a fragmentação. Então a doença sofreu uma influencia, por exemplo, a enfermidade do corpo. Se maximizou a virgindade em detrimento da sexualidade, por isso, o surgimento do movimento dos anacoretas. O pastor citou que potencialmente o homem é um sujeito doente, mas que vivencia riscos de vulnerabilidade para que a possibilidade de adoecer aconteça. O pastor fez uma distinção entre Psicologia, Psiquiatria e Psicopatologia e citou algumas doenças mentais, cuja causas estão no aparelho psíquico e não no aparelho biológico. O líder, sobretudo o pastor vive o risco da vulnerabilidade por conta daquilo que é inerente ao pastorado: abandono, solidão, motivar os outros, mostrar bom desempenho, ativismo, família pastoral que nem sempre condiz com bons exemplos, exemplo moral, etc. O pastor encerrou lendo alguns dos textos do apóstolo Paulo e a conclusão que se chegou foi que os fatores de vulnerabilidade às doenças são contornadas, quando o líder se respalda na estrutura da personalidade de Cristo.
O Pastor Antonio José esteve na cidade Birigui no interior de São Paulo na Igreja Batista Renovada do Apóstolo Jair e ali ministrou no domingo pela manhã e domingo nos dois cultos sobre um Seminário sobre a Família. Pela manhã ele dividiu com os presentes que sempre que se lembra de família se pensa em algumas coisas, a saber...
1. Família é um lugar de afinidade. E afinidade é aquilo que une pessoas em prol de um mesmo fim e propósito. Quando um casal se une pelo laço do matrimônio de onde nasce e se origina a família, o faz movido por sentimentos comuns. Afinidade é estar na mesma direção, mesmo as diferenças que fazem parte da singularidade de cada um. Mas, e interessante observar, que o comum deve superar as diferenças o contrário o conflito é iminente, e a família estará vulnerável ao fracasso.
2. Família lembra lembra responsabilidade. Somos responsáveis para com aqueles que temos afinidades e isso é mais concreto e real no contexto de família. Um dos textos mencionado pelo pastor foi o momento em que o Senhor Deus perguntou ao Caim onde estava o seu irmão. É obvio que não se tratava de um espaço físico, mas de uma condição. Qual era, pois, a condição que Abel estava ocupando naquele momento na vida de Caim. Do mesmo modo o pastor questionou aos presentes, sobre o lugar que os seus "iguais" ocupavam em suas vidas.
3. Família lembra troca, e troca no sentido de empatia, compreensão, ajuda mútua. É o lugar onde aprendemos a dividir, compartilhar, somar, agregar e nunca subtrair. Família é o lugar de encorajamento.
Finalmente, o pastor leu o texto de Êxodo 17, quando o povo de Deus teve que enfrentar os amalequitas no deserto. Moisés subiu ao monte, e junto Hur e Arão subiram também, quando estes viram que o segredo da vitória estava nas mãos levantadas para o céu, logo eles arrumaram uma pedra para que Moisés se sentasse e lhes apoiaram os braços levantados. No texto o pastor elucida que aí está o exemplo de afinidade, de responsabilidade e de troca.
No domingo à noite.
Foram dois cultos, no primeiro, o pastor trabalhou com os presentes o texto da oração que Jesus nos ensinou em Mateus 7. Nele Jesus traz e resgata ao homem o sentido de pai e de família. "Pai nosso que estás no céu". O pai é a figura de provedor; aquele que cuida e ampara, que zela. Mas, muitos experimentaram com aquele que deveria amparar, o abandono e desprezo. Por meio do pai aprendemos os limites e o princípio de autoridade, mas aquele que nos deveria ensinar isso, passou uma imagem de uma um hostil e odiosa. Por meio dos pais fragilizados crescemos com marcas profundos as quais reproduzimos no dia a dia, com a família, com as esposas e com os filhos, mas quando chegamos e Jesus, re-significamos o verdadeiro sentido de um Pai, um Pai celestial que está tão próximo de nós, para nos dar o nutrientes da vida, para nos trazer o princípio de reino, que nos livra dos terrores de nós mesmos e dos males que nos cercam, esse Pai tem um nome, Maravilhoso Conselheiro, esposo, amigo, companheiro.
No segundo culto, o pastor abordou o texto de Ezequiel 36,24-28. Baseado no texto, o pastor fez a seguinte contextualização como lição de vida. O pastor fez um breve relato da situação em que o povo de Deus esteve espalhado, lá no passado, e a partir da narrativa a seguinte aplicação.
1. A família é o lugar onde nos tornamos pessoas, e pessoas inteiras, mas acontece às vezes o contrário. Somos espalhados, fragmentados e vivemos todos divididos. Quando crescemos procuramos nossos pedaços, nossas partes, quando o jovem procura a droga ou a prostituição é porque espera encontrar lá o seu pedaço. Mas, quando a pessoa chega a Jesus, finalmente àquilo que ficou despedaçado fica inteiro; somos pessoas inteiras em Jesus.
2. Quando não temos bons referenciais na família, também procuramos fora, por isso a razão dos apegos, das paixões sem limites, eis os ídolos mencionados no texto. Ídolo é aquilo com quem nos identificamos, nos relacionamos como algo divino, mas, na contextualização, os ídolos dos quais o Senhor nos lava, são nossas paixões e apegos que fazemos em relação ao dinheiro, ao poder, às pessoas, etc.
3. No texto, o profeta diz que o Senhor nos dá um novo espírito, um novo coração. Aqui, o pastor enfatizou, que na família, experimentos os mais diferentes sentimentos, nela nos machucamos e guardamos ressentimentos, e com as emoções feridas nos relacionamos e machucamos pessoas. Mas, a promessa de Deus, é pois, tratar com as feridas de nossas almas, para que sempre experimentemos o novo.
4. Finalmente, o Senhor tem um promessa de nos dá um novo coração. Um coração que pode ser tratado, um coração maleável, um coração resignado, um coração flexível, um coração curado.
Segunda à noite.
Na segunda à noite o Pastor participou de um simpósio "A Saúde Mental do Líder". Partindo do conceito de saúde segundo a OMS, a conclusão foi que todos nós estamos de algum modo doente, pois, saúde é o bem estar biológico, social e psicológico. Hoje, há uma preocupação de se resgatar a totalidade de sujeito que fora fragmentado pela filosofia grega. Os hebreus pensavam o contrário; pensavam num homem inteiro. A partir da era patrística, ocorre que a filosofia entra para o discurso teológico, e filósofos como Origines e Clemente queriam fazer um efusão entre os dois saberes, o resultado disso, foi a fragmentação. Então a doença sofreu uma influencia, por exemplo, a enfermidade do corpo. Se maximizou a virgindade em detrimento da sexualidade, por isso, o surgimento do movimento dos anacoretas. O pastor citou que potencialmente o homem é um sujeito doente, mas que vivencia riscos de vulnerabilidade para que a possibilidade de adoecer aconteça. O pastor fez uma distinção entre Psicologia, Psiquiatria e Psicopatologia e citou algumas doenças mentais, cuja causas estão no aparelho psíquico e não no aparelho biológico. O líder, sobretudo o pastor vive o risco da vulnerabilidade por conta daquilo que é inerente ao pastorado: abandono, solidão, motivar os outros, mostrar bom desempenho, ativismo, família pastoral que nem sempre condiz com bons exemplos, exemplo moral, etc. O pastor encerrou lendo alguns dos textos do apóstolo Paulo e a conclusão que se chegou foi que os fatores de vulnerabilidade às doenças são contornadas, quando o líder se respalda na estrutura da personalidade de Cristo.