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“A Benevolência de Deus” - Pastor Antonio José de Souza Pinto proferida em 23
de dezembro de 2012. Na Igreja Batista
de Sião na Moóca São Paulo.
Texto:
Lucas 2,14 e Isaias 9,1s.
Na primeira noite do nascimento de
Jesus, os anjos foram até onde estavam alguns pastores guardando os seus
rebanhos; e de repente, começaram a recitar cânticos dentre esses um que dizia,
“glória a Deus nas alturas, paz na terra, e boa vontade para os homens”. Esses
pastores não tinham a menor ideia da dimensão do que era àquilo, mas já
aguardavam como bons judeus que eram o Messias, de tal modo que eles correram
até Belém para adora-lo. Muitas coisas nos chamam a atenção. Uma delas é o que
os anjos estavam dizendo, davam glória a Deus ao mesmo tempo diziam aos
pastores, que Deus usou de benevolência para com os homens de tal modo, que os
homens também fossem benevolentes. Deus não veio até nós por obrigação; Deus
não se sentiu coagido ou sofreu alguma pressão psicológica que o obrigou vir
até nós. Deus veio aos homens porque assim o quis de boa e espontânea vontade.
Quando nós amamos verdadeiramente, não agimos por obrigação à pessoa que
amamos, mas agimos sim, com espontânea e boa vontade. Era isso que os anjos
queriam nos dizer, Deus veio até nós com boa vontade; usou de boa vontade e é
isso que ele espera de nós que nós o amemos,
que nós verdadeiramente o amemos, e façamos com boa vontade. Se, estamos aqui
hoje; se caminhamos durante um ano inteiro, juntos adorando a Deus, servindo-o
e contribuindo, tudo isso foi movido por um único sentimento, um sentimento de
amor e não de obrigação, pois Deus na pessoa de Jesus nos ama com boa
vontade... Outro texto que quero dividir com os irmãos, é o texto que se
encontra no profeta Isaías, capítulo 9... A realidade em que o povo se encontrava
no tempo do profeta Isaías era de total fracasso; de total derrota material e
espiritual. O povo de Deus estava na iminência de ir para o cativeiro na
Babilônia; pelo visto o povo estava numa situação de total desamparo; sem
esperança quem sabe? Sem direção, quem sabe? De total abandono; mas foi no meio
dessa realidade sombria, que Deus levantou o profeta para dizer que havia uma
saída, sim, pois, o povo que andava nas trevas, sob a escuridão moral e
espiritual, poderia contemplar a luz. Sem saber ao certo, o profeta estava
apontando para o Messias, para o Cristo
Jesus, a única esperança. Ao profeta são revelados os atributos que agregam o
nome de Jesus. Alias, não agregam, mas dizem quem de fato é o Messias. Ele é
isso... O seu nome é...
1.
Maravilhoso. Uma pessoa
agradável. Uma pessoa, que nos traz alegria; é bom e maravilhoso estar ao lado
dele. Diferente dos deuses pagãos que causavam espanto e terror. O Messias é
uma pessoa, cuja presença nos deixa, maravilhados.
2.
Conselheiro.
O
Messias é aquele que vem ao mundo para dar direção àquele que está perdido. É
aquele que vem para abrir caminho. Mostrar o caminho.
3.
Pai da
Eternidade. O
Messias de Deus não está condicionado ao tempo e ao espaço; ele não nos ama
dentro de um tempo; ele não nos ama de modo fracionado, como nós fazemos com
ele. O amor e o cuidado dele não tem tempo de validade. E sabem por quê? Porque
ele é eterno; isso quer dizer que podemos contar com ele em todos os momentos;
pois, ele nos ama sempre.
4.
Deus Forte. Diferente
dos deuses pagãos. Eu não consigo entender que existam pessoas que acreditam em
entidades que se intitulam divinas. Não conhecem a Deus, com certeza. O nosso
Deus é um Deus de guerra. É um Deus absolutamente confiável. Ele é o Deus
soberano. Ele luta em nosso favor; com o Messias não precisamos de
intermediários.
5.
Príncipe da
Paz.
É o Deus da paz, que guarda os nossos
corações; que nos traz bonança, alegria, refrigério. Ele nos faz repousar
tranquilos.
Esse
Messias, o amado de todas as nações é Jesus.
Sem Jesus, o homem estará sem
direção, sem comando; sem um objetivo de vida; sem Jesus o homem recorre a
qualquer coisa. Apoia-se em qualquer coisa.
Sem Jesus o homem não é nada. O melhor presente que podemos nos dar na
véspera de natal é recebê-lo como o único e suficiente salvador de nossas
vidas. Oremos.