segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

"ÁGUAS QUE DESCEM DO ALTAR"


112. “A Benevolência de Deus” - Pastor Antonio José de Souza Pinto proferida em 23 de dezembro de 2012.  Na Igreja Batista de Sião na Moóca São Paulo.
Texto: Lucas 2,14 e Isaias 9,1s.

Na primeira noite do nascimento de Jesus, os anjos foram até onde estavam alguns pastores guardando os seus rebanhos; e de repente, começaram a recitar cânticos dentre esses um que dizia, “glória a Deus nas alturas, paz na terra, e boa vontade para os homens”. Esses pastores não tinham a menor ideia da dimensão do que era àquilo, mas já aguardavam como bons judeus que eram o Messias, de tal modo que eles correram até Belém para adora-lo. Muitas coisas nos chamam a atenção. Uma delas é o que os anjos estavam dizendo, davam glória a Deus ao mesmo tempo diziam aos pastores, que Deus usou de benevolência para com os homens de tal modo, que os homens também fossem benevolentes. Deus não veio até nós por obrigação; Deus não se sentiu coagido ou sofreu alguma pressão psicológica que o obrigou vir até nós. Deus veio aos homens porque assim o quis de boa e espontânea vontade. Quando nós amamos verdadeiramente, não agimos por obrigação à pessoa que amamos, mas agimos sim, com espontânea e boa vontade. Era isso que os anjos queriam nos dizer, Deus veio até nós com boa vontade; usou de boa vontade e é isso que ele espera de nós  que nós o amemos, que nós verdadeiramente o amemos, e façamos com boa vontade. Se, estamos aqui hoje; se caminhamos durante um ano inteiro, juntos adorando a Deus, servindo-o e contribuindo, tudo isso foi movido por um único sentimento, um sentimento de amor e não de obrigação, pois Deus na pessoa de Jesus nos ama com boa vontade... Outro texto que quero dividir com os irmãos, é o texto que se encontra no profeta Isaías, capítulo 9... A realidade em que o povo se encontrava no tempo do profeta Isaías era de total fracasso; de total derrota material e espiritual. O povo de Deus estava na iminência de ir para o cativeiro na Babilônia; pelo visto o povo estava numa situação de total desamparo; sem esperança quem sabe? Sem direção, quem sabe? De total abandono; mas foi no meio dessa realidade sombria, que Deus levantou o profeta para dizer que havia uma saída, sim, pois, o povo que andava nas trevas, sob a escuridão moral e espiritual, poderia contemplar a luz. Sem saber ao certo, o profeta estava apontando para o Messias,  para o Cristo Jesus, a única esperança. Ao profeta são revelados os atributos que agregam o nome de Jesus. Alias, não agregam, mas dizem quem de fato é o Messias. Ele é isso... O seu nome é...
1.     Maravilhoso. Uma pessoa agradável. Uma pessoa, que nos traz alegria; é bom e maravilhoso estar ao lado dele. Diferente dos deuses pagãos que causavam espanto e terror. O Messias é uma pessoa, cuja presença nos deixa, maravilhados.
2.     Conselheiro. O Messias é aquele que vem ao mundo para dar direção àquele que está perdido. É aquele que vem para abrir caminho. Mostrar o caminho.
3.     Pai da Eternidade. O Messias de Deus não está condicionado ao tempo e ao espaço; ele não nos ama dentro de um tempo; ele não nos ama de modo fracionado, como nós fazemos com ele. O amor e o cuidado dele não tem tempo de validade. E sabem por quê? Porque ele é eterno; isso quer dizer que podemos contar com ele em todos os momentos; pois, ele nos ama sempre.
4.     Deus Forte. Diferente dos deuses pagãos. Eu não consigo entender que existam pessoas que acreditam em entidades que se intitulam divinas. Não conhecem a Deus, com certeza. O nosso Deus é um Deus de guerra. É um Deus absolutamente confiável. Ele é o Deus soberano. Ele luta em nosso favor; com o Messias não precisamos de intermediários.
5.     Príncipe da Paz. É o Deus da paz,  que guarda os nossos corações; que nos traz bonança, alegria, refrigério. Ele nos faz repousar tranquilos.

Esse Messias, o amado de todas as nações é Jesus.  Sem Jesus, o homem  estará sem direção, sem comando; sem um objetivo de vida; sem Jesus o homem recorre a qualquer coisa. Apoia-se em qualquer coisa.  Sem Jesus o homem não é nada. O melhor presente que podemos nos dar na véspera de natal é recebê-lo como o único e suficiente salvador de nossas vidas. Oremos.