114. Mensagem inspirada na pregação do Diácono Thiago no dia 28 de dezembro de 2012.
Apocalipse 3:1-7.
1 - E AO anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto.
2 - Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.3 - Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.4 - Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso.5 - O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.6 - Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
O livro do Apocalipse é uma benção de Deus para os homens, pois, nele está o pensamento de Deus para todos os tempos. Quando nós o lemos, não podemos perder de vista, os três aspectos que ele comporta: 1) O aspecto histórico; 2) O aspecto profético; 3) O aspecto prático. No que diz respeito ao aspecto histórico isso mostra que essa igreja, citada no texto lido, de fato ela existiu no tempo e no espaço; não é uma igreja fictícia, mas real. De fato existiu na Ásia Menor. Mas, essa igreja, ou aliás essa profecia dirigida àquela igreja, num determinado lugar, apontava para um período pela qual a igreja de Jesus iria passar, eis o aspecto profético que muitos teólogos escatologistas concordam; Deus não somente estava se dirigindo à igreja local, mas a igreja no decurso dos anos, especificamente um período. Portanto, baseado no Decreto de Fé da nossa igreja, entendemos, que essa igreja de Sardes representa o período em que se deu a Reforma Protestante. A igreja da Reforma, ou melhor, as igrejas que surgiram da Reforma Protestante, enveredaram pelo caminho da formalidade, da liturgia, dos atos religiosos, desprovidos do verdadeiro sentimento de espontaneidade, de comoção, de uma espiritualidade no que diz respeito a sua verdadeira essência. Quando a Igreja se aliou ao Estado, tanto quanto a igreja Católica Romana, caiu no perigo de se tornar uma igreja secularizada. Por isso, a igreja tinha apenas uma aparência de igreja viva, mas no fundo, era uma igreja morta. Quando pensamos, nesse verso no qual, a igreja se julgava viva, mas, no fundo era uma igreja morta, nos leva para o terceiro aspecto. A questão prática. No que diz ao conteúdo prático, pensamos em nós... Isso nos incomoda, pelo menos deveria, 'ter apenas aparência de igreja santa, ou de sermos santos aparentemente, mas na verdade, estamos mortos...' Mas no que isso pode ser traduzido?... Quando a igreja é "normal". Na verdade nós somos humanamente falando anormais, pois, seguimos um padrão de vida, uma conduta de vida, diferente do que o mundo prega e acredita. Nossos valores são diferentes, são outros, são valores do céu. Quando, reproduzimos os padrões do mundo, somos uma igreja normal. E então aparentamos uma igreja viva, avivada, quando na realidade somos uma igreja morta. Isso ocorre quando não evangelizamos, quando não amamos, e quando não oramos, quando apostatamos da fé. Quando a fé se torna uma hábito religioso, ela vive apenas de aparência, do que lhe é conveniente, totalmente divorciada da vontade de Deus para nós. Longe de nós esse conceito de ser apenas uma igreja de aparência. Oremos...