domingo, 23 de setembro de 2012

"A Oração de Jabez"

Mensagem 97. Texto de Apoio: I Crônicas 4,9-10 Por  Jordana Cantarelli  em 23 de Setembro de 2012 na Igreja Batista de Sião. 

"Hoje amados tivemos mais uma vez alegria de ouvir uma mensagem da parte de Deus ministrada pela serva de Deus, Jordana Cantarelli. No início falou de sua experiência nos EUA onde junto com outros cantores dividiu com as pessoas de língua portuguesa naquele país, louvores a Deus...
Após isso a Jordana trouxe o texto da Palavra de Deus: 'Jabez foi um homem que fez parte da genealogia de Judá. Um homem que já carregava consigo  a marca da identidade, identidade que de algum modo era como um fardo nas suas costas. Talvez não façamos a ideia disso,  mas é bom lembrar que antigamente, o significado do nome tinha muito haver com a pessoa, era o que identificava a pessoa. O nome de Jabez - enfatiza a pregadora - significava 'aquele que foi nascido com dores'. O nome dele era uma marca, uma maldição, era visto por todos como aquele que nasceu com dores, foi sofrido. A pregadora, leva os irmãos a pensarem, que assim como Jabez trazemos nas nossas vidas, algumas marcas, alguns estigmas que carregamos a vida inteira. Aquele Jabez trazia no nome, a marca da sua dor, como nós trazemos a marca da nossa maldição quem sabe. Desde  criança trazemos e agregamos marcas que vão compor nossa identidade, o nosso caráter. A identidade de Jabez era aquele que foi gerado com dor. Desde cedo ouvimos coisas, e mais coisas que vão se tornando 'leis' nas nossas vidas; levamos isso, conosco, a marca da maldição de que não valemos pra nada; preferencialmente alguém tenha dito a você, você não nasceu pra vencer, mas pra ser um derrotado. Nasceu para ser um fracassado... Mas, quando nós aceitamos a Jesus, todas as marcas, todas as maldições são quebradas. Quando Jabez viu que seu nome era um nome que significava dores, não aceitou provavelmente, e então a Bíblia diz que ele buscou ao Senhor. Na vida desse homem vejo três coisas importantes que servem de lição para mudarmos a nossa história.
1) Jabez declara que precisava de Deus.
2) Jabez declara que Deus pode mudar sua história.
3) Jabez  declara que por meio da oração ele podia chegar a Deus e pedir dele socorro. 
Se você quer mudar sua vida, precisas declarar com toda a sinceridade que precisas de Deus, ele e somente ele, Senhor dos céus e da terra, sob cujo nome todo o joelho se dobrará, pode mudar sua história, desde que você abra sua boca e digas que precisa dele. 
Joabe orou e na sua oração havia alguns pedidos. O primeiro pedido: Senhor eu peço que me abençoes. Se o nome dele significava a história de uma dor, por meio da sua oração, ele está pedindo que sua maldição se transforme em bênçãos. O segundo pedido, 'Senhor alarga os meus limites'. Todos tinham um direito a um pedaço de terra, mas Jabez não queria ficar só com um pedaço de terra. Sabe queridos, a maldição limita nossas vidas, não enxergamos, ficamos presos nas nossas dores. Mas, quando aceitamos a Jesus, nossos horizontes se abrem... Nós olhamos além dos nossos limites... (A Jordana  ilustrou esse momento com uma canção que ela compôs: eu quero mais além do que a própria imaginação, eu quero mais além...). Jabez pediu que a mão do Senhor fosse com ele. Com a mão nós abraçamos, com a mão fazemos carinho... com a mão apontamos a direção. Quando Jabez pediu pela mão de Deus, está pedindo a sua direção, o seu comando. A última coisa que esse homem pediu é que Deus o livrasse do mal. Isso fez com que ele, não fosse mais um "cujo nome lembra dores". A Bíblia diz que ele foi dentre todos os seus irmãos o homem, mais ilustre. Sabem o que significa isso? Quando Deus nos chama,quando aceitamos a Jesus, o nosso Salvador tudo muda, tudo se transforma. A nossa identidade  se transforma; não carregamos o preço da nossa identidade maldita, mas o valor da nova identidade me Cristo. A pregadora encerra sua mensagem fazendo um apelo pra quem quisesse aceitar a Jesus como Salvador e ainda todos aqueles que carregavam alguma dor e queriam se render aos cuidados de Deus para ele mudar suas histórias. 
Oremos..."

domingo, 16 de setembro de 2012

"Ser Adorador e Ser Profeta"

Mensagem 96. Texto de Apoio: Isaías 6. Por  Antonio José em 16 de Setembro de 2012 na Igreja Batista de Sião. 

Meus amados! Deus nos chamou para a salvação, mas não só, também nos chamou para fazermos a sua obra assim como chamou o profeta Isaías. É um privilégio nosso de desfrutarmos esse chamado. Não somos merecedores. Quem somos nós? Mas o primeiro chamado é para a salvação em Jesus. Deus nos chamou para a salvação, pois, estávamos perdidos, sem direção, e quem sabe escravos dos nossos próprios desejos. Quando aceitamos a Jesus, ele passa a ser o Senhor de nossas vidas, ele é o que reina em nós. Não só mora em nós, mas, nos dirige, nos conduz e nos leva. No segundo momento, Deus nos chama para sermos porta-vozes de sua mensagem para outros que ainda não o conhecem. Isaías foi chamado e chamado para ser profeta. Ele é conhecido como profeta messiânico pois, foi ele que mais falou a respeito da vida de Jesus a quem dava o nome de rebento, de renovo, Emanuel, mas na ocasião de seu chamado algo aconteceu. Ele teve uma visão maravilhosa dos anjos adorando a Deus, e todos diziam "Santo! Santo! Santo!" Isaías ficou consternado, constrangido, diante da santidade de Deus. Reconheceu que era um mísero pecador e que habitava no meio de um povo de lábios impuros, mas foi diante dessa confissão que um dos anjos com uma brasa foi até Isaías tocou nos seus lábios, e quando perguntado a quem enviar para ser profeta, Isaías se colocou e disse: "Senhor eis-me aqui, envia-me a mim".  Desta passagem três coisas podemos destacar:

Primeira: Antes de sermos profetas de Deus, Deus nos chamou para sermos seus adoradores. O nosso primeiro ministério é sermos ministros de adoração. 

Adorar a Deus é declarar sua santidade. É dizer o quanto ele é Santo. E quando nós adoramos a Deus, também, nós somos confrontados, confrontados com aquilo que somos de fato, profanos e pecadores. 
Adoração é o mesmo que quebrantar-se diante de Deus. É chorar o seu pecado. É olhar para dentro de si e poder reconhecer todos os entraves que nos distanciam da santidade de Deus. 
Adoração é o mesmo que declarar que nós não somos nada e Deus é tudo, é a única razão de permanecermos de pé diante dele.
    Após isso, aí sim, podemos ir para a missão. A adoração é um tratamento de Deus. E pelo  visto, Isaías foi tratado, de tal modo que ele se sentiu preparado. Quando Deus perguntou, ele respondeu com veemência, "eis-me aqui, envia-me a mim". 
    Antes de fazermos qualquer coisa pra Deus precisamos fazer o principal, e o principal, é sermos adoradores. Quem adora a Deus e quando não o faz por um mera obrigação, estará preparado para dar o segundo passo, seguir em frente e ser profeta. 




    sexta-feira, 14 de setembro de 2012

    Jordana Cantarelli

















    Apenas cinco pães e dois peixinhos...
    Apenas cinco pãezinhos.
    Foi apenas com esses poucos elementos que Jesus usou para sustentar mais de cinco mil pessoas. Deus nos surpreende.
    Ele é poderoso pra fazer muito mais,
    segundo o poder que em nós opera.
    Efésios 3,20.
    O poder que em nós opera é a nossa fé.
    O ministério Jordana Cantarelli é um milagre de Deus.
    Ela é a filha de Sião. E Deus tem zelo por ela.





    domingo, 9 de setembro de 2012

    "O Desafio De Seguir A Jesus"

    Mensagem 95. Texto de Apoio: Mateus 8,19-34. Por  Antonio José em 09 de Setembro de 2012 na Igreja Batista de Sião. 
    Amados seguir a Jesus é um desafio. O texto começa com uma ordem de Jesus, de passarem para outra margem do lago... Mas antes observem o que acontece... Jesus fala a respeito do preço a ser pago por segui-lo. Isso não quer dizer que seja algo impossível... Impossível, se olharmos apenas com os olhos humanos, mas pela fé, com os olhos de Deus é um desafio, uma conquista que exige um preço. Isso, não quer dizer que é impossível.
     Quando Jesus diz que, as raposas tem suas covas e as aves ninhos, mas ele enquanto filho de Deus não tem onde repousar a cabeça, mostra algo que poucos estão dispostos a pagar... Seguir a Jesus é viver na dependência de Deus. Não quer dizer que não tenhamos casa ou que vivamos sem nenhum objetivo terreno. Mas, a vida terrena está sob os cuidados de Deus e a ele pertence. Não ter  morada, humanamente falando quer dizer que, o crente precisa aprender a ser amparado por Deus e estar sob seus cuidados. Quando Jesus diz que os mortos devem enterrar os mortos, é para nos ensinar que, não existe humanamente falando nenhum motivo que justifique adiarmos  nossa decisão por Cristo. É fato que por pouco as pessoas adiam essa escolha; é fato que as pessoas postergam, sempre deixando pra depois...Mas, nenhum motivo, por mais plausível que possa aparecer nunca poderá justificar de fato nossa decisão de seguir a Jesus... 
    Finalmente os discípulos embarcam, e para surpresa estão diante de um grande perigo. Era o estágio pelo qual deveriam passar para aprenderem  a depender de Deus. Alguns ensinamentos práticos podemos extrair da passagem na qual Jesus acalmou uma tempestade.   Vamos ao primeiro ensinamento. A fé é a única segurança  que temos neste mundo. É ela e somente ela que nos faz superar as mais diferentes dificuldades das nossas vidas. A fé não é uma ideia, ou algum tratado, a fé precisa transpor todos os limites humano. Não precisamos de provas concretas. Fé é um exercício diário. Uma posição, que nos segura. Vamos por parte:

    1. Os discípulos e as circunstâncias da vida. Depois do pecado a vida passou a ser dolorosa. O homem se afastou de Deus e isso fez com que ele provasse das mais diferentes circunstâncias da vida. Circunstâncias, as quais nem sempre estamos preparados ou que tenhamos escolhidos, embora a gente saiba que, muitas coisas são produtos de nossas escolhas. Mas, independente do que quer que seja, as circunstâncias existem, e podem ser sim, serem ilustradas com uma 'tempestade no alto mar' tal qual foi apresentada aqui no texto. Ainda sobre as circunstâncias é preciso que saibamos tirar proveito de todas elas; devem servir de um aprendizado.  Todos estão sujeitos. Jesus poderia ter poupado os discípulos a respeito daquela tempestade, ele era Deus e como Deus poderia ter prevenido, ou nem ao menos os deixasse partir, ele poderia ter dito: 'pessoal vai vir uma tempestade, é melhor irmos amanhã'. Mas Jesus não fez isso, pois, pelo visto aquela árdua lição era para que soubessem que, as tempestades da vida acontecem, mesmo com aqueles que temem a Deus e quando elas vêm, vêm com o intuito de nos motivar a exercitar a nossa maior dádiva - a fé. A tempestade, para o não crente, o faz desanimar, o faz    intimidar, o faz recuar, o faz ter medo. Mas, para o crente a 'tempestade' o faz encorajar, o faz ousar, o faz prosseguir, o faz destemido. 
    2. Os discípulos e o ensinamento. A tempestade, era avassaladora, de tal modo que os fez obscurecer a fé. Jesus havia acabado de ensinar  e os leva pra outra margem do lago. Parece que o ensinamento de Jesus, não fora o suficiente para lhes trazer segurança. Mas, uma coisa é o ensino, outra é estágio, que nos faz tornar habilitados. Muitos são ensinados, muitos recebem conhecimento, mas é preciso que todo o ensinamento sobre Deus, sobre o sobrenatural, tenham os dois lados: o saber e a prática, ou seja o estágio. Jesus pelo visto dormiu porque era homem e estava cansado. Mas, pelo visto o sono de Jesus era justamente, para fazer com àqueles discípulos exercitassem sua fé. A certeza de Jesus no 'barco' mesmo que dormindo, nos ensina que, existem coisas que estão sim ao nosso alcance de o fazer, mas é preciso que vencemos o limite da nossa intelectualidade e religiosidade. Um exemplo da palavra, Marta, mulher crente, amiga de Jesus, já tinha sido discipulada, inclusive sabia do destino dos mortos e da vida eterna, mas, Marta, nos mostra que quanto a circunstância que estava passando a morte de seu irmão, não teve discernimento e nem fé. Marta era uma discípula, mas lhes faltava discernimento e fé. Conhecimento não é sinônimo de fé. E nem fé substitui o ensinamento; os dois devem andar juntos. 
    3. Os discípulos e o discernimento. Amados existem circunstâncias e circunstâncias. É preciso que tenhamos o discernimento na palavra para sabermos como agir. Os discípulos não tiveram esse discernimento. Existem coisas que exigem a ação sobrenatural  do crente. Mas existem coisas que são naturais. Isso é importante, e saibam por que? Porque nosso adversário aproveita alguma circunstância para nos afastar de Deus, não aceitamos porque julgamos que não é de Deus e rejeitamos, quando é Deus agindo para nos ensinar a crer. Um exemplo, Saul. O Senhor por meio de Samuel disse que ele fosse para o monte para aguarda-lo e após isso, ele iria lutar contra os filisteu. Mas, quando viu que Samuel não chegava e o povo começou a se dispersar, ele mesmo apoiado na sua impetuosidade, agiu por conta própria. E o que não dizer de Abraão que coabitou com Agar julgando que por meio dela viria o filho da promessa? O discernimento é necessário: 'Senhor me dê discernimento'. 
    4. Os discípulos e a  intervenção de Jesus. Finalmente Jesus intervém, e quando intervem adverte  os discípulos, dizendo-lhes que eram homens de pouca fé. Disso aprendemos:
    a) A fé é uma arma  contra as mais diferentes adversidades. Ela quando colocada em prática pode deter as tempestades da vida.  
    b) A fé é provada diante das tempestades da vida. As tempestades revelam o tamanho da nossa fé. Mas, é melhor falarmos de qualidade de fé, e não de tamanho. Qual é qualidade de fé que você tem? Uma fé capaz de mudar as circunstâncias ou fé que é impotente diante das dificuldades da vida?
    c) A fé é uma tomada de posição diante das dificuldades da vida, por meio dela, podemos enfrentar as "ondas" do mar que nos tentam afogar, ou sem ela somos afogados. Qual é a posição que você toma diante da luta, diante da carência? ... É importante que perguntemos, por que Jesus estava dormindo? Sim, é obvio que, existem coisas que precisamos ordenar, profetizar a palavra para que o milagre aconteça. Acalmar a tempestade não era para Jesus fazer, mas os discípulos, sim. Isso quer dizer que existem coisas que estão ao nosso alcance de o fazer... Mas, existem coisas que precisam da intervenção divina. Mas, vejam, quando nós podemos fazer, deve ser entendido, que, não quer dizer que haja algum mérito em nós... Nós realizamos, mediante a fé na Palavra de nosso Deus...
    Oremos. 
      


    sábado, 8 de setembro de 2012

    "Autoridade Espiritual"

    Mensagem: "Autoridade Espiritual" (94a mensagem por Jordana Cantarelli em 03 de Setembro de 2012 na Igreja Batista de Sião).

    Texto: Mateus 10,1 e 11
    Meus irmãos a palavra de Deus fala sobre a ordem que Jesus deu aos seus discípulos, que estes fossem pregando o evangelho de casa em casa, e não só, mas também dando-lhes poder para curar os doentes. Jesus estava dando uma ordem, dando-lhes uma autoridade para que fossem fazer sua obra. Vocês sabem o que é isso?... Jesus está chamando os seus discípulos e dando-lhes, aliás, fazendo-lhes autoridades espirituais.... Hoje nós somos os discípulos  de Jesus, ou seja, hoje nós somos essas autoridades... Autoridades espirituais para fazerem a obra de evangelização. Isso é muito grande. Fazer algo grandioso. E então nós fomos chamados para fazermos a obra de Deus. Eis aqui o perfil do verdadeiro discípulo. Mas, o que é ser discípulo de Jesus? É ser autoridade espiritual na terra. Mas, existe pelo menos cinco marcas que caracterizam ser esse discípulo ou ser essa autoridade. Vejamos

    Primeira marca: Identidade. Eles tinham uma identidade. Todos nós temos um nome, uma identidade, a exemplo nosso documento de identidade com aquela foto feia, depressiva. Mas, não é essa identidade que estou falando, e sim a identidade da marca de Jesus. O que diz a Bíblia? Não é mais eu que vivo é Cristo vivendo em mim. Irmãos, poder andar, onde andar... Lá onde quer que andemos, seja na faculdade, no mercado, sei lá!... Lá onde quer que entremos, eis a grande diferença, ali está entrando uma autoridade espiritual, está entrando uma pessoa com a marca de Jesus. E onde entramos nós abençoamos o lugar. 
    Segunda marca: Propósito. Além de identidade precisamos estabelecer propósitos. Qual era o propósito dos discípulos? Levar a cura, a libertação, dar esperança. Deus não nos chamou para caminharmos a esmo, sem direção... Sabe irmão, muitos casamentos são fracassados porque não fazem nenhum propósito, o casal não sabe para onde vai. Eu e meu marido uma vez sentamos para fazermos uma listinha... Qual a nossa prioridade.... E vocês sabem qual é  a minha prioridade? Eu disse ao meu esposo, que minha prioridade é servir o meu Deus. E ser fiel ao meu ministério... Diferenças nós as temos, sim, mas isso são coisas acidentais, o principal, não podemos abrir mão... Depois eu disse... Sabe o que eu disse? Eu quero ser mãe... Meu desejo é ser mãe e se possível ser mãe de cinco filhos e além disso quero ter mais cinco cachorros. Isso parece ser coisa, boba... Mas sabe é importante que nós como autoridades caminhemos com o propósito....
    Terceira marca: Objetivo
    Quarta marca: Visão e 
    Quinta marca: Missão... Os discípulos tinham uma missão, eles sabiam o que fazer... Eles tinham isso claro, que fossem de casa em casa... Mas observem... Nenhum todo mundo iria recebê-los... O que Jesus disse? Que sacudissem o pó de suas sandálias... Que não fizessem outra coisa a não ser sacudir o pó das sandálias. Sabem meus irmãos. Nem todo mundo vai aceitar a nossa pregação. Nós temos opositores; existem oposições e aqui enumerei algumas oposições:
    Primeira oposição. Sabem qual é? Sabe qual é a nossa primeira oposição?... Nós mesmos. Tem pastores... eu não gosto de falar muito disso, mas é uma verdade; as pessoas tendem a espiritualizar tudo... Vejam. Um casal... A esposa queria um cachorro. Queria que o cachorro dormisse na cama; o marido não queria e então, a mulher disse, 'então vá dormir na sala que eu vou dormir com o meu cachorro'... E, coitado do cachorro, o pastor 'fulano' disse que o diabo entrou no cachorro para destruir o casamento... É muito fácil culpar um animal tão inofensivo, quando na verdade o problema estava dentro daquele casal. Eles não se amavam mais, isso é uma grande verdade. Pois, é nós somos os primeiro empecilhos. Precisamos sentar e rever... Sabe eu era uma pessoa estourada, mas de repente eu parei e disse, 'calma isso pode me destruir e destruir meus relacionamentos, por isso eu pedi de Deus, que ele tratasse comigo. Que ele trabalhasse dentro de mim, mudasse o meu caráter. Eu disse, 'Senhor' eu quero viver o que eu prego... Chega! Eu quero temperança, domínio próprio, equilíbrio. Eu quero que as pessoas vejam em mim, não a Jordana, mas, a marca de Cristo... 'não sou eu mais quem vive, mas Cristo vivendo em mim... Que isso jamais seja para a minha glória, mas sim, para a glória dele.
    Segunda oposição: As circunstâncias. Sabe irmãos quantas coisas que querem nos desviar do foco? Que fiquemos olhando, olhando... Mas hoje o Senhor está lhe chamando para ser autoridade, para você superar todos os entraves, tudo o que tente se opor aos seus planos e sonhos.
    Terceira oposição: São as pessoas. Meu Deus. O diabo levanta pessoas para nos fazer desanimar... As pessoas que não tem a Jesus, elas têm sempre uma palavra de maldição e de crítica. Nunca estão para abençoar, mas só para dizer o pior. Mas, Deus quer que nós abençoamos essas pessoas e crermos que nenhuma praga... Nenhuma arma forjada contra nós prospera. Tem pessoas que querem ver a nossa ruína e derrota, mas da boca dessas pessoas vamos ouvir, 'agora eu sei o Deus que opera neles'. Essas pessoas vão reconhecer o Deus que nós servimos. Meus irmãos... sabem de uma coisa... Vejam o que disse Jesus, se naquela casa não lhes aceitarem, saiam e sacudam o pó das sandálias. Irmãos os discípulos sofreram humilhações, vergonha, medo, desprezo, mas a tudo isso... Nós também sofremos, mas Jesus lhe manda dizer, quando você for afrontado com humilhações e vergonha, sacuda o pó das sandálias, olhe pra frente e prossiga, mas desistir jamais... Sacuda o pó das sandálias e siga em frente... Mas desistir nunca, jamais. 
    Vamos orar...

    sexta-feira, 7 de setembro de 2012

    "Minha Carta Viva"

    Que Deus abençoe nossa família. Não tenho palavras para expressar a bondade de Deus para comigo. Tenho plena convicção de que não mereço tamanho carinho, mas aprouve a Deus me conceder a graça. Tenho certeza que o Senhor nos abençoou com todas as bênçãos espirituais. E quais? Nos elegeu antes da fundação do mundo para que fôssemos santos, para que fôssemos seus filhos... Para que fôssemos o louvor e glória da graça de Deus, que nos fez agradáveis a si por meio do Amado. Por meio dele temos a redenção dos nosso pecados e nos abençoou abundantemente com riqueza de sabedoria para desvendarmos o mistério. Mas que mistério? Mistério em que por meio de Jesus reconciliou os dois povos, judeus e gentios. E passamos a ser herdeiros das promessas de Deus, a vida eterna, nossa viva esperança. E ele nos selou com o Espírito Santo. Isso quer dizer, que ninguém neste mundo tem o poder de nos violar ou roubar, pois estamos guardados, selados, somos propriedades dele e só ele tem o direito de abrir o selo. 

    Hino da Independência do Brasil



    Enquanto houver mensalões...Enquanto houver filas longínquas no SUS.. Enquanto houver crianças vendendo balas nos semáforos... Enquanto a Dinastia do Sarney tratar da sua saúde no Sírio Libanês - São Paulo...Enquanto pagamos os impostos mais caros do mundo e não desfrutarmos nem de 2% desse montante... Enquanto houver catadores de papel nas ruas... Enquanto a televisão domina as mentes, roubando-lhes as críticas... Enquanto a seca no nordeste continuar destruindo... Enfim... O que dizer mais? Enquanto houver favelas... A MÃE gentil não pode dizer que está contente, pois a liberdade ainda não raiou no horizonte do Brasil. Brava gente brasileira. Brava gente brasileira, longe vá temor servir. Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil... Morrer nas filas dos Sus. Morrer nos hospitais públicos... Morrer por uma bala perdida nas favelas do Brasil... Os grilhões que nos forjava, da pérfida astuta ardil... Continuam nos aprisionando... As mãos mais poderosas continuam zombando. Brava gente brasileira, longe vá temor servir ou ficar a pátria livre ou gritar CHEGA NÃO AGUENTAMOS MAIS.



    terça-feira, 4 de setembro de 2012

    "A Unidade No Meio Da Adversidade"

    Uma reflexão teológica sobre o maior desafio da igreja no século XXI - Manter a unidade no meio da adversidade. 

    "Podemos começar nossa reflexão tendo como ponto de partida um verso tão pequeno, mas profundo. Quando Jesus se despediu dos seus discípulos, pois estava na iminência de ir para o céu, disse: 'ficai em Jerusalém'. Ficar até que o Espírito Santo descesse sobre os discípulos. Parece não dizer nada num primeiro momento, mas diz tudo, pois, pelo visto, Jesus está estabelecendo uma condição. Uma condição que discursou no decurso de sua caminhada. Jesus numa certa ocasião orou a Deus e pediu que assim como ele e o Pai eram um, do mesmo modo que os discípulos também fossem um - João 17,21. Portanto, 'ficar em Jerusalém' inaugura o maior desafio da igreja em todos os tempos, 'que todos sejam um'. Mas, como manter a unidade no meio da adversidade? Podemos pensar que, o derramamento do Espírito estava sob a condição da unidade, o contrário, Jesus teria dito que cada um fosse para sua casa, e lá o Espírito Santo desceria de modo individual, mas, não foi assim. A unidade diferente da uniformidade é a base da estrutura. Quando Paulo compara o a igreja ao corpo humano, ele estava pensando na unidade. O corpo humano, com os mais diferentes membros, formam um todo. Cada membro dentro deste corpo exerce uma função específica, que somando aos demais constituem o que chamamos de totalidade. 

    Teologia da unidade. Um dos problemas que Paulo teve que enfrentar na igreja de Corinto foi a questão da unidade. Havia divisão na igreja, e pelo visto, estava comprometendo a unidade. Os crentes estavam criando partidos dentro da igreja. Uns eram adeptos de Paulo e outros de Apolo. (I Cor. 3,3-4). Paulo formula uma teologia quando diz que um planta, outro rega, e Deus dá o crescimento. Há uma harmonia tal como numa orquestra. Deus é a 'melodia'. Sobre a unidade, o apóstolo exorta os cristãos de Filipo que todos tenham o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus. Mas, que sentimento? Um sentimento de despojamento. Ninguém deveria se julgar superior ao outro. Ao fazê-lo a unidade perderia sua essência, pois num corpo não pode existir um membro mais útil que outro. Sim, claro, no corpo humano existem alguns órgãos vitais, mas em termos de igualdade e funcionalidade todos os membros são iguais. Na igreja isso não é diferente. A unidade é uma face do plano de Deus para o homem. Ao começar pela criação, lá verificamos o propósito do casamento... Homem e mulher formam um todo, uma 'única carne'. O adversário Satanás vai na contra mão deste propósito, sua índole baseada na interpretação dos pais da igreja que dão ao texto de Isaías 14,13 'E tu dizias no teu coração: eu subirei ao céu, acima das estrelas do céu exaltarei o meu trono'. Na continuação, Satanás caiu na presunção de querer ser igual a Deus. No livro do Apocalipse 12, 9 a Bíblia diz que quando esta estrela caiu, levou consigo os seu anjos.  Satanás se rebelou contra Deus, rompe com a harmonia da criação. Leva o primeiro casal a se emanciparem de  Deus. O nome deste ser no grego, etimologicamente, significa 'diabo aquele que divide'. No Salmo 133, podemos observar que o salmista faz uma comparação entre comunhão e unção. Como é bom e quão suave é que os irmãos vivessem em união, é como o óleo que desce pelas vestes de Arão. Eu gosto deste salmo, pois, ele confirma a minha tese. O que mais se aproxima da unção de Deus na terra não são os grandes feitos, ou realizações, ou grandes concentrações. O que mais se aproxima da unção de Deus na terra, é a nossa comunhão. Portanto, esta, sempre foi e sempre será a expressão da presença de Deus na terra. Não é pois, de se estranhar que, a unidade vai ser sempre o alvo para o diabo atacar. Ao atacar a unidade, ele julga estar atacando a presença de Deus na terra. Toda a divisão tem consequências profundas, tais como mágoas, ressentimentos, dores, feridas... Ninguém sai totalmente ileso quando unidade é entravada... A igreja passa pela primeira prova quanto a manutenção da unidade. Antes é bom lembrarmos sobre o perfil da igreja após o Pentecostes. Eis o exemplo de unidade. O texto parece um tanto romântico. Todos tinham um só coração, todos perseveravam na doutrina dos apóstolos, não havia necessitado entre eles.  Eu acredito que o propósito de Lucas ao escrever isso, era mostrar a essência que permeiava essa prática. E a essência é a unidade. No Atos dos Apóstolos observamos o primeiro conflito que, se não fosse contido, teria a igreja sofrido a primeira divisão. Mas, para tratar desse assunto a igreja de Jerusalém se uniu, os líderes se reuniram e chegaram a um consenso a respeito dos gentios. O parecer foi acatado. (conferir Atos 15). No decurso da história da igreja, vemos vários momentos em que a igreja sofreu o baque. Muitos problemas de ordem teológica. Além das perseguições externas, havia os inimigos internos da igreja, suas ideias eram tão influentes que se tornaram em movimento, ou escola: 
    1. Gnosticismo. 
    2. Maniqueísmo.
    3. Montanismo.
    4. Arianismo.
    Seria importante falar de cada um deles. Mas, o importante na leitura disso, é o fato de que, a igreja não era ainda a 'igreja católica romana'. Estou falando de igreja cristã. Para dissipar os ensinos que destoavam a mensagem do evangelho, a igreja se organizou em Concílios. Os Concílios tinham o poder de minimizar quando não dissipar e considerar herege os que acreditavam naquilo que o Concílio dizia ser falso. Com a suposta 'conversão' de Constantino a igreja radicaliza e no lugar da unidade passa adotar a uniformidade. A diferença é que a unidade preserva a diferença, sua ênfase é a soma das partes para formar um todo. Na uniformidade não há variedade. Perde-se a identidade. Isso, de algum modo, foi bom, pois assim a igreja entendeu como único meio para preservar a igreja dos falsos ensinos, e formar um corpo coeso. Com a Reforma Protestante, o cristianismo ocidental sofre sua maior divisão. Protestante de um lado e católicos romanos de outro. O protestantismo nasce com o método de interpretação da Bíblia, 'solo scriptura'  ou seja, a Bíblia se explica por si mesma, logo ela é a única autoridade. Com essa visão o ramo protestante se ramificou muito, e até hoje lidamos com essa diversidade. Houve o que costumo chamar de 'democratização evangélica'. É bom? Sim, mas temos um grande desafio pelo frente. Como manter a unidade da igreja no meio da riqueza da adversidade humana? Quem julgar que a melhor saída é a cisão por conta da diferença pode estar caindo no pecado da presunção ou no ostracismo religioso. O Espírito Santo desceu, mas desceu quando os primeiros cristãos se colocaram em unidade, orando num mesmo lugar. Hoje temos as convenções nos mais diferentes credos. Estas convenções são importantes e são de Deus, pois, é por meio dela que aquilo que Deus mais queria, a unidade seja mantida. Eu acredito que as diferenças que nos 'separam' é a maior dádiva do Criador para exercitamos:
    1. Humildade.
    2. Perdão.
    3. Graça.
    4. A suportabilidade.
    5. A família. Na unidade  celebramos a 'sagrada família'. Composta de homens e mulheres dispostos a continuarem se amando, mesmo que as diferenças possam agredir nossa intelectualidade.

    Oremos...