segunda-feira, 26 de novembro de 2012

"A Festa do Casamento"

Mensagem 105  em São Paulo, 25 de novembro de 2012.
Mateus 22:1-46. Pregador: Antonio José.

Então Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo:
O reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho;
E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, e estes não quiseram vir.
Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.
Eles, porém, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu tráfico;
E os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram.
E o rei, tendo notícia disto, encolerizou-se e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.Então diz aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos.Ide, pois, às saídas dos caminhos, e convidai para as bodas a todos os que encontrardes.E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial foi cheia de convidados. E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste de núpcias e disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu.Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro, e ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas a aparência dos homens.

Mensagem...
"Eu diria que o dia do casamento, o encontro de Jesus com sua igreja nos fins dos tempos, é um grande dia de júbilos para alguns e decepção para outros. Os judeus foram os convidados preferências. Foi com esse povo que Deus estabeleceu uma relação de amizade, o chamou para fosse a luz dentre os povos, mas quando chegou a Jesus, os judeus o rejeitaram e o mataram como também destruíram todos os profetas que que vieram antes de Cristo, dentre esse o último foi João Batista. Diante da recusa dos judeus, Deus estendeu o convite a todos os homens, dentre esses homens, nós. O que acontece é que no grande dia do casamento (uma alusão ao encontro de Jesus com a igreja), o dono da festa, viu que um homem não estava vestido de maneira digna. Vestido de acordo com a festa. Ao que casou uma indignação da parte do senhor da festa, e isso fez com que o senhor da festa mandasse que o sujeito fosse expulso e lançado no lugar de sofrimento. Assim no mesmo molde vai ser o grande dia do Senhor quando todos nós nos comparecemos perante o tribunal de Cristo. Estar vestido dignamente é o mesmo que estar vestido de uma caráter santo e libado, um caráter irrepreensível. Um caráter reto, justo. sem santidade ninguém verá o Senhor. Logo, mesmo que sejamos salvos pela graça mediante o sangue de Cristo, essa graça em nós dever provocar uma sentimento que nos leve a um comportamento de santidade. Não existe graça verdadeira se o homem não corresponder com ela. É inerente a natureza do crente o anseio por uma vida pautada no caráter de Deus. A graça de Deus nos constrange de tal maneira que nos leva a uma mudança de vida, de uma vida profana e pagã para uma vida santa, reta e justa.













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"O Deus das Alianças"


Mensagem 104 do casamento do Bruno e Graziele em São Paulo, 24 de novembro de 2012.
I Tessalonicenses 4,3-8. Pregador: Antonio José.

Texto: "Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição;Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos.Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação.Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo".
Mensagem:
 "Graziele e Bruno, saiba de uma coisa, Deus o Deus que nós cremos, é um Deus das alianças... Desde o passado, ele vem fazendo alianças com os homens... Fez com Adão, depois com Noé, depois com Abraão... Fez aliança com o seu povo Israel por meio de Moisés, dano-lhes os dez mandamentos. Deus é um Deus de alianças. Por isso, Grazi e Bruno, o que mais se aproxima de Deus aqui na terra... o que se parece com Deus na terra, são alianças e os relacionamentos entre os homens, sobretudo, a aliança entre um homem e mulher que tomam a decisão de viverem juntos pelo laço sagrado do matrimônio. A relação marido e mulher é tão profundo, arraigado de um mistério, de uma mística, que a Bíblia compara-a com o relacionamento entre Cristo e sua Igreja como um casamento. Tão profundo que é essa união. Quando falamos de aliança estamos falando de compromisso entre duas partes. Uma fidelidade, uma cumplicidade entre as partes. A maior aliança que Deus fez com os homens foi dando-lhes a Jesus, o que morreu na cruz por nós. Mesmo que o homem não correspondesse a mesma fidelidade para com Deus, Deus, mesmo assim não deixou de amar os homens. A palavra dele é uma só; ele não filho de homem para que minta. As palavras de Deus não sofre variações, ele não volta atrás, mas mantém sua palavra... Agora o que ele espera de nós. O que ele espera de vocês... Ele espera que assim como ele é fiel na sua aliança, do mesmo modo espera que vocês sejam fiéis um ao outro. Quando a Bíblia diz que, a vontade de Deus é nossa santificação e que os homens mantenham o seu casamento santo, é porque ele, quer que nós sejamos fieis a essa aliança. Portanto, Bruno e Grazi, santidade num casamento, não é uma mística, mas uma atitude de vida. Mas, qual atitude de vida? Uma atitude de fidelidade, de compromisso; portanto, amor sem entrega, é apenas uma poesia, amor sem cumplicidade é uma demagogia, amor sem doação é pura hipocresia. Meus amados se vocês querem ser parecidos com Deus sejam fieis ao compromisso que vocês firmarão aqui um ao outro. Que Deus nos abençoe. 





















domingo, 18 de novembro de 2012

25 Anos de Bênçãos...

Nos meus vinte e cinco anos de casamento, tenho experimentado àquilo que a Bíblia diz nos Salmos 127 e 128. A mulher como uma videira e os filhos como oliveiras. A família é sem dúvida um pomar de delícia quando o casamento está no centro da vontade de Deus.







Deus é maravilhoso. Não tenho palavras para descrever minha alegria pela família que ele me deu. Que o Senhor continue nos abençoando nesta empreitada. Eu sei que temos a promessa dele. Ele nos guarda e nos guia. Obrigado Senhor pelo milagre da nossa família.







Estamos à frente da obra do Senhor. Vinte e quatro anos. Não dá pre mensurar a bondade de Deus nestes anos todos e nem tão pouco de postar aqui todos os nossos amados. Mas, eis aqui uma das famílias que são nossos amigos nesses anos todos...

Obrigado, Senhor pelo seu carinho e amor para conosco. Temos muito ainda que caminhar... Sabemos que o dia do Senhor se aproxima, mas, peço que o Senhor continue colocando pessoas, são muitas pessoas que estejam conosco dividindo a obra de Deus por meio da oração e da liberalidade que cada um dispões.





Deus seja louvado pela nossa família...




terça-feira, 13 de novembro de 2012

Por que as Famílias Fracassam?

A resposta dada a questão que pretende este seminário se encontra pelo menos em dois salmos da Palavra de Deus, são estes o Salmo 127 e 128. Aí nós observamos alguns ensinamentos que se colocados em prática a família sempre vitoriosa.... 1) As famílias fracassam porque Deus não é Senhor das famílias. Vejam o que diz o Salmo: "Se o Senhor não edificar a casa em vão trabalham os que a edificam". Todo o trabalho e esforço serão inúteis. Logo, podemos concluir, que o fracasso das famílias, está no fato destas, terem se disvorciadas de Deus. A Bíblia diz que Deus é amor e acrescenta, o amor lança fora o medo. Ora, se Deus não é mais Deus da família estará a mercê do sentimento de insegurança, da infidelidade, da mentira, do medo que vão com certeza corromper a estrutura familiar levando-a para sua destruição moral, para fracasso total. O amor deixou de ser a motivação do bem estar familiar. 2) As famílias fracassam, porque o homem confia em si mesmo. Tudo o que faz se "orgulha" achando que é mérito seu, quando na verdade é mérito de Deus, pois, é ele quem trabalha o pão da noite em favor daqueles que esperam nele; Ele é o que sustenta, mesmo de noite quando o homem dorme, Deus está trabalhando - ele o "padeiro" da madrugada. Mas, quando o homem muda o foco e se torna "senhor" a consequência é o ativismo, e este por sua vez apaga o afeto, do encontro, do jantar junto, etc. O ativismo leva à vareza, e então o dinheiro, os bens já não são mais cifras para a construção do bem estar da unidade familiar, mas da sua divisão. 3) As famílias fracassam, porque o casamento tem tempo de validade. Se o Senhor não for o Senhor da família, tudo o que será feito em prol dela é apenas um contrato social, um mero formalismo desprovido da verdadeira essência que une os seus membros, por exemplo, a cumplicidade e o diálogo. Deus nos deu o ministério da reconciliação em Cristo, uma vez que a família não tem o Senhor como Senhor da família, a discórdia, a inveja, a porfia passam a contaminar a relação de tal modo que o contrato social perdeu a validade. 4) Quando o Senhor é Senhor. Os filhos são herança do Senhor, são como flechas nas mãos do guerreiro. Vamos começar pela herança. Uma herança não se despreza ao contrário se cuida e zela. Herança é um direito. O direito implica em deveres também; enquanto nossos filhos são um direirto de Deus para nós pais, nós temos um dever para com eles, não provocar a ira, mas sempre promovê-los naquilo que eticamente é corrento diante de Deus. Apoiar, estar junto, zelar, guardar é um dever moral de cada pai e cada mãe. Como flechas na mão do guerreiro atingirão o alvo certo de seus sonhos. Os alvos errados drogas, promiscuidade sexual, e toda a espécie de vícios não serão alcançados por eles, mas fugirão deles. O alvo que nossos filhos atingirão quando Deus é o edificador da família são os alvos nas áreas ministerial, sentimental e profissional... Agora quanto ao salmo 128, observem, o homem que teme a Deus sua esposa será como uma videira plantada junto sua casa. Uma videira precisa de água e cuidado, por isso o homem que TEME a Deus age no sentido de dar os verdadeiros nutrientes à esposa para que cresça vistosa como uma videira. E os filhos? O texto diz que os filhos são como oliveiras. Portanto, uma família cujo Deus é o Senhor é um verdadeiro pomar frutífero, agora quando não há temor de Deus a família não será mais "fábrica" de vinculos e de afetos, mas "fábrica de neuroses" e então surge a família disfuncional cujo desmoronamento é fatal, e aí deixa de ser um pomar, para ser um cerrado de ervas daninhas.

Jesus e o Amor...


Com todos os títulos que o homem possa ter, os quais lhes dão um status... No meu caso, quem eu sou?  Pastor Sênior, psicólogo, mestre em Teologia, doutorando em psicologia... Quem eu sou? Diante do imensurável amor de Deus, nada. O amor como definido por Paulo, devo reconhecer que estou aquém. Sem este sentimento todos os títulos e atributos soam como um sino, ecoam, mas silenciam. Pra não ser tão pessimista quanto a esse sentimento, eu diria que meu nome é apenas uma voz. Mas, pensem bem... Nós amamos? Eu diria "não". Se eu for paciente... Se eu for bondoso... Se eu for humilde capaz de reconhecer a grandeza do outro... Se eu não for soberbo diante do outro... Se eu for ético o suficiente para não constranger... Se eu não lutar visando apenas os meus interesses... Se eu não me irritar quando as coisas não vão como o meu "eu" gostaria... Se eu não guardar nenhum ressentimento para com aqueles que me disseram "cresça"... Se eu não me indignar diante das afrontas, não que as sofro, mas que o outro sofre... Se eu não lutar pela verdade, não minha, mas a do outro. Se eu não for capaz de sofrer, de esperar e suportar... Concluo que eu não amo... Mas, se sou capaz... O amor é a capacidade de se dar. Ai sim posso dizer que AMO. O que sinto então? Pois eu não sou tão ruim assim... O que sinto é um sentimento que parece, se aproximar com esse sentimento tão belo... Isso já é um grande passo. O caminho pelo qual a família deve trilhar... O mundo é sombrio! A família estará fadada a sucumbir se não pelo menos tentar trilhar esse caminho árduo e fascinante. O que fazer? Ore a oração de Esdras: "Então proclamei um jejum ali junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante de nosso Deus, a fim de lhe pedirmos uma viagem segura para nós, nossos filhos e todos os nossos bens..." - Esdras 8. 21.
Jesus e o amor...
Curou a sogra de Pedro
Chorou quando soube que o amigo Lázaro havia morrido.
Carregou as crianças no colo.
Olhou nos olhos do Pedro que o negaou e o seu silêncio dizia: "eu te endendo amigo Pedro".
Deixou que a mulher regasse seus pés com com sua lágrimas.
Não condenou a mulher adúltera.
Ficou em silêncio diante de Pilatos, quando lhe poderia ter dado uma aula sobre o plano de salvação.
Devolveu a orelha do Malco.
Perdoou na cruz seus algozes.
Na noite que foi traído deu graças.
Chamou os homens para o descaço.
Nasceu numa manjedoura.
Foi saudado como rei em cima de um jumentinho.
Não se importou pelo lugar sofisticado para celebrar a última ceia.
Encarregou que João tomasse conta da sua mamãe.
Lavou os pés dos discípulos e sintetizou sua mensagem: "Se o grão de trigo não morrer ele ficará só".
Quando os filhos e pais se amarem assim... A família sempre será vitoriosa e nunca um fracasso.

O amor de Deus... As pessoas não conseguem associar as mazelas do mundo, ante a infinitude do amor de Deus. Se Deus é amor, por que tanto sofrimento no mundo? Questionam os homens. Mas Deus é realmente amor. Não estava no plano dele o sofrimento humano. Ele criou o mundo bonito e perfeito, tudo estava em absoluta harmonia, mas, por conta do livre arbítrio do homem, ele optou pelo mal. Deus amou o homem e o fez com capacidade de escolha. Deus poderia ter feito o homem, apenas para obedecer o seu comando. Mas, já não seria amor, pois, o amor exige uma troca, exige espontaneidade, exige escolha. Nós escolhemos amar ou quem sabe, odiar.  O homem preferiu odiar, e então o mundo passou a se submeter a uma lei, a lei da vida e da morte. E as conseqüências conseqüências de tudo isso foram desastrosas, e o que vemos hoje no mundo que maculam a imagem de Deus no homem, é a imagem do pecado. Mas, Deus veio ao encontro do homem, e ele se entregou, e a ele se deu numa cruz. E por meio dessa atitude de jesus podemos ter livre acesso a Deus e a partir do momento em que temos a Jesus podemos fazer escolhas que agradem ao coração de Deus.










Bons e Maus Conselhos...


Bons e Maus Conselhos
Salmo 1. (Mensagem deste domingo dia 20 de Novembro de 2011)
"Feliz é homem que não anda segundo os conselhos dos ímpios e não se assenta na mesa dos escarnecedores, mas põe a sua alegria na lei do Senhor e nela medita dia e noite. Meus amados a pergunta que eu faço é o que é um conselho? O que é um conselho? É um parecer, uma ideia, é uma direção. Quando procuramos um conselho estamos querendo buscar uma direção. Os conselhos agem de duas maneiras nas nossas vidas diretamente, quando vamos atrás e indiretamente, quando esses conselhos atuam nas nossas vidas, sem ao menos nos darmos conta. Repetimos padrões e comportamentos baseados em em cima desse conselhos. Alguns conselhos na Bíblia deram muito prejuízo a quem os ouviu: 1) O conselho de Jonadabe. Orientou o amigo Amnon a extravasar sua paixão incestuosa para dormir com a própria irmã. (II Samuel 13.1-22). Assim o fez e após isso, veio o nojo e a vergonha, e este ato culminou na sua morte, pois Absalão, seu irmão o matou mais tarde. Tudo isso por causa de um conselho mau. 2) Outro conselho, foi quando, Roboão filho de Salomão foi pedir conselhos aos anciãos a respeito de como seria a sua política ao assumir o lugar do pai. Os anciãos o orientaram que agisse com cautela, e que não fosse cruel, mas, este conselho não o agradou e procurou os jovens que cresceram com ele e de repente, Roboão preferiu o conselhos dos amigos que lhe disseram que o jovem rei deveria açoitar o povo com escorpiões. Esse conselho resultou num trágico acontecimento, do qual os judeus sofrem a consequência até os dias de hoje. O reino de Israel se dividiu e o povo despencou moralmente, e espiritualmente apostatou. (I Reis 12. 9-15). 
O que um conselho mau não é capaz de fazer!!. Um conselho pode ser um simples parecer, como uma ideia, ou um filosofia de vida, mas que destroem, pois são conselhos de ímpios. O que dizer do conselho secreto de Simeão e Levi, que juntos maquinaram matar os Siquemitas. Quando Jacó abençoou os filhos, declarou a estes que ele não entraria no seu "secreto conselho" pois , suas espadas eram espadas de violência. (Gênesis 49. 5). Estes homens foram infelizes porque deram ouvidos aos amigos, ao seu coração. Feliz o homem que põe sua alegria na lei do Senhor. A lei do Senhor refrigera alma, dá a direção certa. (salmo 19.7). O conselho do homem traz prejuízo pra alma, para o corpo, pra família e até para uma nação inteira. Ouça o Senhor e não os "jonadabes"que possam aparecer na sua vida.

Quando Deus pensou na Família...

Pensou  em comunhão, pensou em comunidade. Foi ele mesmo quem afirmou que não era o bom que o homem ficasse só, e por isso, fez-lhe uma companheira para que lhe fosse idônea, uma companheira e ajudadora - Gênesis 2.18. Neste versículo há pelo menos sete princípios elementares que vão dar o verdadeiro sentido de família.
Primeiro: Família é um lugar de ajuda. Um lugar de cooperação mútua, um lugar de ponte. Não é um lugar de egoísmo, nem de indiferença, mas de cooperação mútua, capaz de superar os obstáculos os quais passaram a existir após a Queda humana. Na visão de Deus, a família é um lugar do encontro de troca, do "eu" e do "outro". O marido e mulher devem ser os modelos dessa cooperação. Os filhos devem se espelhar nesse modelo. É a partir dessa relação de ajuda que, os filhos formarão suas famílias depois.
Segundo: Família é um lugar de se criar vínculos. Nada do que foi dito no item primeiro terá sentido se a família não for a matriz, o núcleo da criação de vínculos. É uma fábrica de vínculos. Mais uma vez a indiferença, a neutralidade emperra a criação do vínculo. Vínculos são laços que aproximam as pessoas, que interagem umas com as outras. Na medida em que estes vínculos são consolidados maior será a possibilidade dos filhos no futuro criarem relações duradouras.
Terceiro: Família é o lugar de responsabilidade. Para que haja cooperação mútua e interação é preciso que haja responsabilidade de todos de um para com o outro. Mas, o que é responsabilidade? É o sentimento de ajuda, de zelo, de compromisso na manutenção da estrutura familiar. Isso deve começar pelos pais, ambos tem a missão para fazer prevalecer o seu bem estar e equilíbrio. Esse sentimento provoca atitudes de acompanhar os filhos no seu crescimento emocional, moral, espiritual e material. 
Quarto: Família é o lugar de disciplina. Uma comunidade não sobrevive sem limite e nem sem autoridade. É preciso que nesse processo de ajuda, de cooperação haja disciplina. Logo, não é uma ajuda "vaga", negligente, ela visa um fim, o reconhecimento do limite e do espaço do outro. Toda comunidade precisa de uma estrutura e a estrutura implica em ordem e limite. Os filhos vão aprender o que é limite a partir de uma disciplina firme e segura. 
Quinto: Família é o lugar da verdade. Ajuda, cooperação, responsabilidade afeto não se sustentam no meio da mentira. A mentira "quebra" com a unidade e provoca famílias disfuncionais. Desde cedo os pais devem falar a verdade com respeito. Primeiro devem viver a verdade entre si. Ser verdadeiros com os seus sentimentos, com as alegrias, com as dores. Se alguém esconder alguma coisa do outro gera medo, insegurança. Pra isso é preciso que o diálogo seja constante e sempre nutrido. A mentira provoca discurso contaminado, o contrário, o diálogo provoca sinceridade.
Sexto: Família é o lugar de compreensão. Estar sempre aberto para compreender, ouvir o sentimento do outro. Isso é muito importante, pois a tendência do homem após a Queda foi transferir a culpa para o outro dos erros e danos; isso é não estar aberto para compreender, mas julgar antes de ouvir os fatos como devem ser ouvidos. Julgar algo, ou induzir as pessoas a suspeitarem mal não é estar aberto para essa compreensão. Compreender é se colocar no lugar do outro sem condená-lo, se necessário, corrigir com franqueza e amor e não punir por motivo fútil. 
Sétimo: Família é o lugar de Deus. Foi o próprio Deus quem criou a família, logo, é a instância máxima depois da igreja na terra, a presença de Deus. Se a família é a "embaixada" de Deus na terra, logo a família deverá ser pautada na justiça, na misericórdia, na alegria, no equilíbrio no amor que lança fora o medo.
Obs. Todos esses itens se resume nas palavras de Deus: "não é bom que o homem esteja só". E então criou a mulher para formar com ela uma relação de ajuda.


domingo, 11 de novembro de 2012

"Sê Forte"


Mensagem 103. São Paulo, 11 de novembro de 2012.
I Timóteo 2,1-26. Pregador: Antonio José.

Meus amados louvado seja Deus pela sua bondade e misericórdia nos alegra. O louvor foi lindo... Muito lindo, creio e estou certo disso que agradou aos ouvidos de Deus. Abramos nossas bíblias no livro de I Timóteo 2,1-26. Paulo, ao dirigir-se ao seu discípulo Timóteo, o encorajou, e fez isso da seguinte maneira: 
1. Sê forte na graça de Deus. A obra de Deus é árdua, e exige de nós, uma força, não humana. Não é uma força humana. Para que possamos levar a obra de Deus ao seu desfecho final, é preciso que sejamos revestidos da graça de Deus. Sem a graça de Deus podemos desistir no meio do caminho; portanto, é uma obra de amor, de misericórdia. Muitos não suportam e desistem na metade do caminho ou talvez nem comecem a trilhar, pois, não suportam as adversidades que estão por vir. Somente por meio da graça podemos entender a fraqueza e a dificuldade dos outros. Paulo adverte seu discípulo a se fortalecer na graça. 
2. O compromisso moral de continuar ensinando o que aprendeu. Discípulo é aquele que dá continuidade a obra de seu professor. Ei pois, a obra de Deus... Não é uma obra parada e estática, mas uma continuação, um processo contínuo e assim as pessoas são agregadas ao Corpo de Cristo quando ouvirem a palavra e estes por sua vez, vão fazendo novos discípulos. 
3. A obra de Deus é árdua. O "sofrimento" de fazer Cristo formado nos corações dos homens. Paulo numa outro passagem ele fala a respeito de contrações. Assim como o mulher sente dores para gerar o filho do mesmo modo o mestre é aquele que sente essas "contrações" na alma até ver Cristo formado nos corações dos homens. Paulo convida a Timóteo a ser cúmplice com ele, a ser um com ele nessa empreitada. 
4. A causa de Deus deve estar acima de qualquer coisa. O soldado, não pode se preocupar com os seus interesses; acima de tudo está o interesse do Estado, que arregimentou. O soldado foi posto para defender a sociedade, portanto este é o interesse principal. Assim nós como soldados de Jesus Cristo, precisamos colocar a obra de Deus acima dos nossos interesses. É isso que Paulo queria dizer. 
5. Abraçar a obra de Deus tem um preço. Paulo abraçou a causa de Jesus ao ponto de ser preso e sofrer humilhações por causa dela. Paulo se preocupa e adverte o seu discípulo... É maravilhoso fazer a obra de Jesus, mas um preço deve ser pago, o preço até mesmo da humilhação. 
6. O sustento pastoral. Outro coisa embora Paulo não fale disso diretamente; mas esse verso é para aqueles que estão em frente da obra em tempo integral. Antes que, Timóteo se questionasse sobre como ele iria sobreviver materialmente, Paulo diz que o lavrador planta e ele deve ser o primeiro a gozar de seus frutos, portanto, é lógico que àqueles que se dedicam em tempo integral à obra de Deus, devem estar tranquilos, com suas consciências tranquilas de que, estes devem viver daquilo que pregam. 
Que Deus nos abençoe...


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

"O Cuidado de Deus"


Mensagem 102. Manaus, 05 de novembro de 2012.
Isaías 64,4. Pregador: Antonio José.
"Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha em favor daquele que nele espera". Essas palavras de Isaías me fazem refletir sobre quatro coisas. A primeira, o profeta fala de uma convicção, mas de uma convicção baseado no conhecimento que ele tinha de Deus. Pelo visto ele chama os seus ouvintes a um desafio, quando diz com toda sua certeza, que não há outro Deus, desde a antiguidade...Uma experiência profunda  de um homem absolutamente certo de sua fé, capaz de  exaltar a grandeza e o poder de Deus desde a criação; ao longo dos séculos. Ele, é o único! É Senhor do universo, o Todo-Poderoso. Isso ia de encontro com as religiões de sua época que cultuavam diferentes deuses de madeira, de argila, de pedra. O Deus de Isaías era diferente. Era um Deus do "amparo" e do "cuidado". Um Deus da história;  presente ao longo de toda a história humana, ele é o Senhor da história, nada foge aos seus olhos; nada foge ao seu controle. A segunda coisa - Deus é um Deus pessoal, um Deus que trabalha; ele não é uma força impessoal, ou alguma energia, ele é uma pessoa que trabalha. Ele não é algo inerte, ou mórbido, não há como fazermos uma imagem dele, como faziam os pagãos com os seus deuses, e mais podemos falar de seus feitos, ele trabalha. E ele trabalha em favor daqueles que esperam nele. A terceira coisa aponta para o favor de Deus. Ele  trabalha em favor pelos que esperam nele; não trabalha por meio do mérito humano, mas por meio da sua misericórdia;   não são os méritos humanos que vão fazer Deus agir; Ele age e age por meio da sua misericórdia em prol daqueles que fazem dele sua única esperança. Quem espera nele jamais deixará de experimentar o seu favor. A quarta coisa - esperar no Senhor... Esperar no Senhor significa...
Fazer dele sua única esperança.É reconhecer sua grandeza, seu poder.É depositar nele a razão de sua existência.É confiar que ele está agindo, e agindo sempre em seu favor, por meio de sua bondade e de sua misericórdia. É declarar que, a única certeza é, que Deus não nos abandona, pois desde a antiguidade, ele nunca abandonou quem soube esperar nele. Quem esperou nele? Abraão esperou o filho da promessa; Davi experimentou o cuidado de Deus segundo o que escreveu no Salmo 23. Ana orou e Deus ouviu sua oração, fazendo da mulher estéril mãe de filhos; Elias esperou no Senhor ser alimentado no período da seca e da estiagem. Os jovens da fornalha esperaram em Deus o livramento do Senhor, não se renderam aos intentos do faraó e creram no livramento divino. Deus é Deus, e desde da antiguidade não há outro igual a ele. Amém