terça-feira, 13 de novembro de 2012

Jesus e o Amor...


Com todos os títulos que o homem possa ter, os quais lhes dão um status... No meu caso, quem eu sou?  Pastor Sênior, psicólogo, mestre em Teologia, doutorando em psicologia... Quem eu sou? Diante do imensurável amor de Deus, nada. O amor como definido por Paulo, devo reconhecer que estou aquém. Sem este sentimento todos os títulos e atributos soam como um sino, ecoam, mas silenciam. Pra não ser tão pessimista quanto a esse sentimento, eu diria que meu nome é apenas uma voz. Mas, pensem bem... Nós amamos? Eu diria "não". Se eu for paciente... Se eu for bondoso... Se eu for humilde capaz de reconhecer a grandeza do outro... Se eu não for soberbo diante do outro... Se eu for ético o suficiente para não constranger... Se eu não lutar visando apenas os meus interesses... Se eu não me irritar quando as coisas não vão como o meu "eu" gostaria... Se eu não guardar nenhum ressentimento para com aqueles que me disseram "cresça"... Se eu não me indignar diante das afrontas, não que as sofro, mas que o outro sofre... Se eu não lutar pela verdade, não minha, mas a do outro. Se eu não for capaz de sofrer, de esperar e suportar... Concluo que eu não amo... Mas, se sou capaz... O amor é a capacidade de se dar. Ai sim posso dizer que AMO. O que sinto então? Pois eu não sou tão ruim assim... O que sinto é um sentimento que parece, se aproximar com esse sentimento tão belo... Isso já é um grande passo. O caminho pelo qual a família deve trilhar... O mundo é sombrio! A família estará fadada a sucumbir se não pelo menos tentar trilhar esse caminho árduo e fascinante. O que fazer? Ore a oração de Esdras: "Então proclamei um jejum ali junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante de nosso Deus, a fim de lhe pedirmos uma viagem segura para nós, nossos filhos e todos os nossos bens..." - Esdras 8. 21.
Jesus e o amor...
Curou a sogra de Pedro
Chorou quando soube que o amigo Lázaro havia morrido.
Carregou as crianças no colo.
Olhou nos olhos do Pedro que o negaou e o seu silêncio dizia: "eu te endendo amigo Pedro".
Deixou que a mulher regasse seus pés com com sua lágrimas.
Não condenou a mulher adúltera.
Ficou em silêncio diante de Pilatos, quando lhe poderia ter dado uma aula sobre o plano de salvação.
Devolveu a orelha do Malco.
Perdoou na cruz seus algozes.
Na noite que foi traído deu graças.
Chamou os homens para o descaço.
Nasceu numa manjedoura.
Foi saudado como rei em cima de um jumentinho.
Não se importou pelo lugar sofisticado para celebrar a última ceia.
Encarregou que João tomasse conta da sua mamãe.
Lavou os pés dos discípulos e sintetizou sua mensagem: "Se o grão de trigo não morrer ele ficará só".
Quando os filhos e pais se amarem assim... A família sempre será vitoriosa e nunca um fracasso.

O amor de Deus... As pessoas não conseguem associar as mazelas do mundo, ante a infinitude do amor de Deus. Se Deus é amor, por que tanto sofrimento no mundo? Questionam os homens. Mas Deus é realmente amor. Não estava no plano dele o sofrimento humano. Ele criou o mundo bonito e perfeito, tudo estava em absoluta harmonia, mas, por conta do livre arbítrio do homem, ele optou pelo mal. Deus amou o homem e o fez com capacidade de escolha. Deus poderia ter feito o homem, apenas para obedecer o seu comando. Mas, já não seria amor, pois, o amor exige uma troca, exige espontaneidade, exige escolha. Nós escolhemos amar ou quem sabe, odiar.  O homem preferiu odiar, e então o mundo passou a se submeter a uma lei, a lei da vida e da morte. E as conseqüências conseqüências de tudo isso foram desastrosas, e o que vemos hoje no mundo que maculam a imagem de Deus no homem, é a imagem do pecado. Mas, Deus veio ao encontro do homem, e ele se entregou, e a ele se deu numa cruz. E por meio dessa atitude de jesus podemos ter livre acesso a Deus e a partir do momento em que temos a Jesus podemos fazer escolhas que agradem ao coração de Deus.