quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

33. "NUNCA PARAR, MAS CONTINUAR SEMPRE..."

Lucas 2,35-38. 
E disse-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada. Disse-lhes pois: Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e, o que não tem espada, venda a sua capa e compre-a; porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que está escrito de mim terá cumprimento.E eles disseram: Senhor, eis aqui duas espadas. E ele lhes disse: Basta.
Mensagem. Jesus estava muito próximo de ser entregue aos seus algozes; aos seus opressores para morrer e cumprir com a missão árdua de morrer pelo pecador. Os discípulos, não tinham o entendimento disso, tão claro como nós temos hoje. Mas, o sentimento lendo as primeiras palavras de Jesus, é um sentimento de apreensão e perspectiva - "e agora?". Jesus caminhou durante três anos junto desses homens, e fez milagres, multiplicou pães, andou sobre as águas, multiplicou os peixes, curou enfermos, etc. Mas, como ficariam os discípulos após a partida de Jesus?. Novamente percebo um sentimento de medo, como mais ou menos assim - o que faremos sem Jesus?. Com ele estávamos seguros; ele fazia tudo e agora? Como vamos ficar?. Eles que abandonaram famílias, casas e até mesmo profissão, o que iriam fazer sem Jesus, ao que o próprio Jesus os questionou: faltou-vos alguma coisa? A resposta foi "não", "nada" - então logo, Jesus queria dizer, e nem vai faltar, desde que vocês confiem, desde que vocês saibam esperar; era como Jesus estivesse dizendo "fiquem tranquilos", "não fiquem temerosos"; mas uma coisa era necessária, que eles se organizassem, que eles se posicionassem como guerreiros, homens de luta, agora era  a vez deles de continuarem a obra. E Jesus mostra que era uma guerra, a obra de Deus é uma guerra; não é nenhum lazer ou entretenimento, é algo sério que exige de algum modo empenho; por isso Jesus disse que eles precisavam comprar espadas. Ora é fato que Jesus sempre se utilizou de recursos humanos parta falar de coisas espirituais. Quando o discípulo disse que eles tinham duas espadas, a expressão de Jesus era como dissesse, não é  desta arma que eu estou falando, não são estas armas. "Basta" foi o que Jesus disse e há duas maneiras de interpretar essa expressão. Por um lado Jesus estava dizendo que eles não haviam entendido a "compra da espada" como por outro lado, ele estava dizendo, que "duas armas" são importantes para essa guerra que os crentes teriam que enfrentar após sua partida. Realmente á luz de um contexto, há pelos menos duas espadas que devem fazer parte das nossas munições: a primeira espada, a Palavra de Deus, com ela estamos protegidos; com ela nos defendemos, com ela derrotamos o inimigo que se levanta; com ela matamos os inimigos espirituais que estão na terra para matar os santos. Segunda espada, o louvor e adoração. Não importa a circunstâncias em que nos encontramos; não importa onde quer que nós estejamos. Não importa, o louvor deverá estar continuamente nos nossos lábios; quando louvamos ao nosso Deus, o diabo nosso adversário recua, pois o louvor ele queria para ele mesmo; portanto, se tem algo que o diabo se curva e se rende é diante do louvar da igreja, pois por meio dele enaltecemos o nome do nosso Deus, àquilo que o inimigo queria para ele. Bom diante do que aqui vimos nessas poucas palavras, a conclusão é, que, quando talvez achamos que é tempo de parar, quando nós achamos que é hora de aposentar nossas atividades, o Senhor nos manda continuar. É preciso que renovemos as "sandálias dos nossos pés", é preciso que avaliemos nossas "malas"; nossas "espadas", mas NUNCA parar, mas CONTINUAR sempre. 
Boas reflexões. 

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

32. "POR QUE JESUS SE AGRADOU DA OFERTA DA POBRE VIÚVA"

Lucas 21:1-4
E, olhando ele, viu os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro; e viu também uma pobre viúva lançar ali duas pequenas moedas; e disse: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva; porque todos aqueles deitaram para as ofertas de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deitou todo o sustento que tinha.
Mensagem. 
Jesus se agradou da oferta da viúva pobre porque ela mostrou que,  não confiava nas suas moedas, mas, confiava em Deus, de tal modo que Jesus se comoveu diante de seu despojamento total. Ali estava tudo, sua oferta e ela mesma. Ela não pediu a comiseração de Deus, mas devolveu-lhe sua grandeza, sua benevolência. 

A atitude daquela mulher era muito mais que confiar em Deus. Aquelas moedas representavam um dia de trabalho, era tudo o que tinha, mas diante da comoção de Jesus, a lição que tiramos é o fato de que a "Casa do Tesouro" era mais importante que sua sobrevivência. A Casa do Tesouro é casa de Deus, onde se guarda tesouros preciosos, cujas traças não ferrugem, nem desgastam. Os tesouros da casa do Senhor eram, para aquela pobre viúva mais preciosos que sua aflição, sua necessidade; seu bem estar quem sabe... 

Jesus reprovou os demais porque eles eram avarentos. O avarento confia no seu dinheiro. Sua sobrevivência é maior que qualquer coisa. Não é solícito e nem desprendido; facilmente, entre escolher pela Casa de Deus e a sua, ele opta pela sua casa. E quando quer doar alguma coisa para a casa de Deus, ele doa aquilo que já não lhe tem serventia; mesa quebrada, sofá rasgado, cadeiras quebradas, fogão enferrujado, computadores do tempo da onça, etc, etc. 

O gesto da pobre viúva demonstra gratidão. Se Deus é o seu provedor, se Deus ocupa o primeiro lugar na sua vida; se Deus é o que lhe sustenta, logo, gratidão, honra é algo que faz parte de sua natureza. Honrar a Deus, não é uma obrigação, o gesto não lhe causa nenhuma  dor. Não é nenhum sentimento que lhe cause preocupação, como "pode faltar no amanhã aquilo que depositou", ao contrário,  é um gesto nobre de reconhecimento. 

A casa do Senhor é um único lugar no mundo que encontramos palavras que nos levarão para a vida eterna. O avarento tem o coração na terra. Luta para viver bem na terra. É ingrato, não enxerga o céu; nunca transcende o seu limite. Mas se prende nele. O avarento quer saber o que se faz com o dinheiro da igreja. Se ele depositou ele quer saber, pois, o que depositou não foi para Deus; ele entregou e não entregou ao mesmo tempo, pois ele quer relatórios, ele quer saber das contas, pois,  era o dinheiro dele. E desconfia que a igreja o está lhe roubando. 

O avarento, se contribui, ele o faz assim: que a igreja faça jantares, ele vai. Que faça eventos para angariar fundos, como almoço, sábado de pizza. Ele vai porque sabe que o seu dinheiro tem um fim, satisfazê-lo. Ele mesmo se engana achando que estava fazendo grande coisa, mas se ele está fazendo qualquer coisa com certeza é para ele mesmo, pois, Deus abomina esse tipo de contribuição que vai virar excremento. 

A oferta da viúva nos serviu de lição, pois, ninguém está desobrigado de ofertar na Casa de Deus. Não é a condição social de uma pessoa que vai determinar se deve ou não deve. Fé é fundamento de coisas que não se vêm; fé é o mais absurdo paradoxo do ponto de vista humano, pois, no caso de uma viúva daquela época, era mais para ser ajudada que ajudar. Mas, a economia de Deus diz o contrário, a casa de Deus, é o lugar da semente, deixar de semear lá faltará a todos,  seja rico ou seja pobre. 

Obs.: No mundo deve-se prestar conta do dinheiro, pois, o mesmo, no mundo não é bênção, mas uma potestade maligna. Na igreja fica um alerta, dinheiro, poder, são elementos vulneráveis a corromper. 



segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

31. "SOMOS OS ATALAIAS DE DEUS NA TERRA"

31a. Mensagem no domingo dia  de dezembro  de 2013. 
Ezequiel 3:17-21

Filho do homem: Eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra e avisá-los-ás da minha parte. Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; e tu não o avisares, nem falares para avisar o ímpio acerca do seu mau caminho, para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua iniquidade, mas o seu sangue, da tua mão o requererei.Mas, se avisares ao ímpio, e ele não se converter da sua impiedade e do seu mau caminho, ele morrerá na sua iniquidade, mas tu livraste a tua alma. Semelhantemente, quando o justo se desviar da sua justiça, e cometer a iniquidade, e eu puser diante dele um tropeço, ele morrerá: porque tu não o avisaste, no seu pecado morrerá; e suas justiças, que tiver praticado, não serão lembradas, mas o seu sangue, da tua mão o requererei. Mas, avisando tu o justo, para que não peque, e ele não pecar, certamente viverá; porque foi avisado; e tu livraste a tua alma.
Síntese da mensagem: Qual  a mensagem que podemos tirar deste texto tão rico e tão profundo? A primeira coisa que vejo importante é definir o que é uma pessoa pessoa perversa; sem fazer uma análise profundo, logo vem em nossas mentes que uma pessoa perversa é uma pessoa que maldosa; uma pessoa que é vil, desonesta, cruel. Mas. no texto, quando olhamos para o plano de salvação a respeito do homem; o que Deus preparou para o homem, logo e isso é fato, que uma pessoa perversa é uma pessoa que não tem o Senhor, uma pessoa que não confessou ainda a Jesus como seu único e suficiente salvador. A maneira do profeta expressar isso, sem rodeio ele chamou de perverso. Talvez até porque a língua na qual o texto fora escrito não tem outra palavra para minimizar a intensidade e profundidade de uma pessoa, nos nossos dias que não tenha a Jesus. O profeta estava se referindo ao povo de Israel, mas em circunstâncias muito parecidas como a qual nós vivemos. A palavra de Deus é para todos os tempos, portanto, como aplicar esse texto nos nossos dias? Simples, uma pessoa só sai da categoria do perverso quando confessa Jesus, o contrário é perverso. Sem Jesus o homem não pode ter comunhão com Deus. Sem Jesus, o homem não pode se sentirá vontade em relação a Deus. Só há um meio pelo qual nos sentimos bem diante de Deus e esse meio foi dado pelo próprio Deus. Ser perverso é ser uma pessoa sem Jesus; e este estará sob a condenação, a qual o profeta diz, que a alma que pecar essa alma morrerá. Estar com Jesus é mudar, é converter, é mudar de direção, é caminhar sob a trilha do Senhor, é abandonar o pecado, é não ser mais dominado pelo seu instinto, pela sua volúpia. "Conversão" é ser parecido com Deus. Outra lição que, podemos extrair do texto, diz respeito a nossa responsabilidade em relação ao perverso - como crentes que somos, como crentes que já conhecem a Jesus. Como crentes que já entenderam essa mensagem, digeriram-na... Para pessoas que são convertidas, e lavada pelo sangue do Cordeiro, temos um a responsabilidade moral, de anunciar esta palavra. Considerando que você não é mais um perverso, você tem uma responsabilidade moral de anunciar aos perversos que estão em sua casa, no trabalho na escola; lá onde quer que você esteja, se há uma pessoa que ainda não tem o senhor essa pessoa é o perverso e você o "atalaia" de Deus para tirar tal pessoa da condição de perverso, para a condição de salvo. Esta vida se convertendo ou não Deus nbos pedirá conta. 



domingo, 13 de outubro de 2013

30. "JESUS E A MULHER ADÚLTERA"

30a. mensagem no domingo dia  de outubro de 2013. 

Texto de João 8:1-11. 
1 Mas Jesus foi para o Monte das Oliveiras.  2 Pela manhã cedo voltou ao templo, e todo o povo vinha ter com ele; e Jesus, sentando-se o ensinava.  3 Então os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; e pondo-a no meio,  4 disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério.  5 Ora, Moisés nos ordena na lei que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? 6 Isto diziam eles, tentando-o, para terem de que o acusar. Jesus, porém, inclinando-se, começou a escrever no chão com o dedo. 7 Mas, como insistissem em perguntar-lhe, ergueu-se e disse- lhes: Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra.  8 E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.  9 Quando ouviram isto foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos, até os últimos; ficou só Jesus, e a mulher ali em pé.  10 Então, erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém senão a mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?  11 Respondeu ela: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais.

Mensagem: Estamos diante de um dos textos mais comoventes da Palavra de Deus. Um texto que retrata mais uma vez o amor profundo e doador, o amor verdadeiro que Jesus tem pelo pecador. Àqueles homens que chegaram até Jesus, não estavam de todo errados; pois, a lei de fato dizia que aquele que fosse pego em adultério deveria ser penalizado com a pena capital, a pena de morte; pagar com a própria vida o dano que causou. Assim era no Antigo Testamento, assim dizia a lei de Moisés. Mas, e agora? O que esperar de Jesus que desde que começou o seu ministério o começou falando de amor, inclusive, dizendo que deveríamos amar os nossos inimigos... orar por eles. Mas, e agora?... Diante do fato, os donos da religião, os fariseus queriam uma oportunidade para acusarem a Jesus; ora, se Jesus perdoasse aquela mulher, ele seria acusado de conivente com o pecado dela, e transgressor da lei, e ao contrário, se Jesus a condenasse, cairia por terra, toda sua pregação que falava de amor e de perdão. Pelo visto, àqueles homens encontraram uma ocasião para deixar a Jesus numa situação difícil. Mas, observem uma coisa, ou seja a primeira que nos ensina o texto: 1) aqueles homens já tinham uma ideia de Jesus; já ouviram e viram Jesus falar do amor de Deus; por isso queriam testa-lo, ou melhor como Jesus se sairia daquela situação. Jesus já havia sim, falado do amor, de perdão. E ele, o próprio Jesus, constitui-se num marco, num "divisor de águas". Com Jesus podemos dizê-lo sobre um antes e um depois. Nós estávamos condenados, e fadados à pena da morte eterna. Mas aprouve a Deus, nos dá a Jesus; pois sua justiça  é clara -  "aquele que pecar deve morrer" - e só havia um meio pelo qual esse quadro poderia ser mudado. E qual? O próprio Deus na pessoa do seu filho Jesus, morrer no nosso lugar. Ele assumiu nossa culpa, e assumiu ser penalizado no nosso lugar. Por isso, por meio de Jesus fomos reconciliados, e reconduzidos ao amor e comunhão com Deus. 2) Uma segunda coisa,  assim como aqueles homens, nós somos inclinados a apontar o pecado do outro e julga-lo. Temos uma predisposição para apontar, e julgar o outro. Isso aconteceu lá no Paraíso, logo após a Queda. Quando inquiridos, Adão culpou a mulher, e esta a serpente. Temos uma predisposição para arrumarmos um culpado. Somos "juízes" dos outros quando esquecemos as palavras de Jesus quando disse que "antes de tirar a aresta do olho do irmão, que se tire  a trave que há no seu primeiro". Temos essa habilidade maligna de apontar para o outro aquilo que também faz parte de nós. 3) Uma terceira coisa - nós criamos "corporativismo" em relação ao pecado e nós nos tornamos cúmplices. Vejam! Aqueles homens trouxeram a mulher... E o homem adultero? Por que não pegaram o homem adúltero, quando a lei diz que se o homem e mulher foram encontrados em adultério, devem ambos morrer?... Assim como aqueles homens,  nós também temos uma habilidade, uma predisposição de nos tornarmos aliados e cúmplices do pecado do outro, encobrimos; os fariseus esconderam o homem adúltero. Para eles era muito fácil pegar a mulher, humilha-la, mas, e o homem? Fugiu? Não sabemos. Mas, uma coisa é certa, e absolutamente certa, ninguém pode mascarar ou dissimular o pecado do outro. 4) Uma quarta coisa...Todos nós somos pecadores... A atitude de Jesus mostrou uma realidade para aqueles homens, que provavelmente se julgavam justos; santos, irrepreensíveis... Mas Jesus mostrou que desde o menor ao maior, todos eram pecadores. Todos mereceriam ser apedrejados. Todos mereceriam morrer. Ninguém era justo o suficiente diante do ato daquela mulher. Ela pecou sim, mas todos também eram pecadores tanto quanto aquela pobre mulher, e assim todos vão se afastando, desde o maior até o  menor. Todos mereceriam ser apedrejados. 5) A última coisa... Jesus se dirigiu a mulher e lhe perguntou quem lhe havia condenado, ao que respondeu ninguém, Jesus fez bradar ao coração daquela pobre mulher o amor e misericórdia de Deus, nem eu te condeno. E finalmente, ao perdoar, Jesus ordena que não pecasse mais. Portanto,  o perdão também é uma segunda chance que Deus nos dá para recomeçar, para começarmos uma nova história, uma nova vida. O perdão de Deus nos  traz de volta a vida. Oremos. 

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

29. "SOLDADOS DE CRISTO"

29a. mensagem no domingo dia 15 de setembro de 2013. 

11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do Diabo; 
12 pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes. 
13 Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer firmes. 
14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, 
15 e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz, 
16 tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. 
17 Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; 
18 com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos, 
19 e por mim, para que me seja dada a palavra, no abrir da minha boca, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho, 
20 pelo qual sou embaixador em cadeias, para que nele eu tenha coragem para falar como devo falar. 
21 Ora, para que vós também possais saber como estou e o que estou fazendo, Tíquico, irmão amado e fiel ministro no Senhor, vos informará de tudo; 
22 o qual vos envio para este mesmo fim, para que saibais do nosso estado, e ele vos conforte o coração. 
23 Paz seja com os irmãos, e amor com fé, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo. 
24 A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo com amor incorruptível.

Mensagem: O apóstolo Paulo, assim como Jesus, sempre faz algumas ilustrações para nos ensinar das coisas espirituais. E assim, eis mais um texto no qual ele faz uma comparação com àquilo que o povo já estava acostumado - guerra, exército, soldado, guerreiro. Assim como o soldado se reveste de autoridade que lhe confere o Estado, e para isso, o próprio Estado dá todo o equipamento para lutar, do mesmo, nós os cristãos, também fomos chamados, convocados a uma luta, a uma guerra; mas não para uma guerra santa. Deus não nos chamou para uma jihad, ao contrário, nos chamou para uma guerra espiritual, contra não às pessoas, mas contra os principados e potestades do mal. Principados e potestades que operam no mundo espiritual, no mundo que o apóstolo denominou de "mundo tenebroso". Nossa guerra diferente da jihad que vê nos que não professam a fé islâmica, inimigos, nossos inimigos são demônios, espíritos malignos que estão lutando contra a igreja, pois, como um grande exército de Deus, ela foi posta aqui para atrapalhar, para extirpar, os hostis do mal que levam os homens escravos aos seus intentos. Sendo assim, nossa luta não é contra pessoas ou situações, mas contra o diabo e seus anjos que operam a todo momento, sem trégua. Mas, louvado seja Deus, nosso General, a quem devemos honra-lo e nunca desertar, ser covarde, medroso, mas permanecer firme no dia mal. Nessa luta precisamos nos equipar com armas espirituais, a saber...Eis a armadura de Deus, contra esta armadura o diabo teme e recua...
1. A verdade. Quem mente é aliado do diabo, faz o jogo dele, está do lado dele. Quem mente, ou falta com a verdade, não vence a guerra, pois, está do outro lado. Por isso, hipocrisia, falsidade, falso testemunho, fofocas, são elementos que nos impede de avançar...
2. A justiça. Essa arma tem duas extremidades, de um lado, o perdão de Deus, a justiça de Deus em Jesus no qual temos a redenção do nosso pecado, e por outro lado, precisamos ser justos como ele Jesus é justo, reto. Não podemos julgar segundo o nosso critério, mas julgar segundo a Deus, com imparcialidade. 
3. O evangelho da paz. Nós somos ministros da reconciliação, nunca da divisão. Não criamos contendas, pois somo inimigos dela. Não promovemos discórdias, pois, somos ministros do perdão, da graça de Deus, da misericórdia de Deus, somos ministros da reconciliação. Quem divide é o diabo. 
4. O escudo da fé. O diabo trabalha afim de que sejamos envolvidos nas teias da incredulidade. A incredulidade é pior que uma arma química, mas a nossa fé é maior que uma bomba atômica. Ele destrói o medo, a incerteza, a insegurança, a intimidação. Ele nos levanta, nos encoraja, nos fortalece, nos ampara, nos alegra alma. Com ela apagamos os dardos inflamados do maligno. 
5. Precisamos ter certeza de nossa salvação, ela nos serve como capacete, é a firme convicção de que, vamos morar no céu. Por isso, nada neste mundo nos atrai tanto, quanto os valores do céu. 
6. A espada do Espírito que é a palavra de Deus. Todas as armas acima foram para nos defender. São armas de defesa, mas a única arma de ataque, ofensiva é a espada do Espírito, ou seja, a palavra de Deus. Em que momento a usamos, essa arma? Quando no diabo nos manda as setas dele, nós apresentamos textos bíblicos, assim como Jesus o fez no deserto... "Está escrito diabo...". 
Finalmente, Paulo diz que não desistamos de orar e orar sempre. A oração é o canal, é o canhão por meio do qual todas as munições acima são usadas. Glória a Deus, devem os orar pela igreja, pela liderança e por todo o mundo. É por meio da oração que nós "guerreamos" a guerra do Senhor.... 
Que Deus nos abençoe. 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

28. "PROMESSA DE SALVAÇÃO PARA TODA À FAMÍLIA"

28/13 - Devocional Particular - Lucas 19:1-10
E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando. E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico. E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava para o ver; porque havia de passar por ali. E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa. E, apressando-se, desceu, e recebeu-o alegremente. E, vendo todos isto, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador. E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.
Mensagem: O texto do relato de Zaqueu é simples quanto profundo: 1) Ele queria ver a Jesus. Mas, sua vontade de querer ver a Jesus não era uma curiosidade; não era nenhuma especulação. Ele foi movido por algo mais. 2) Uma multidão estava seguindo a Jesus; Zaqueu não poderia satisfazer seu desejo, pois, era de pequena estatura, mas teve a ideia de subir numa árvore, e numa árvore brava. 3) Jesus que conhece o coração das pessoas, logo viu que, ali numa árvore brava, lá estava um homem, socialmente rico, mas moralmente pobre. Ele e toda sua casa, era uma família sem Deus. 4) Mas, de repente Jesus viu sua atitude e olhou para ele e disse que iria pousar na sua casa. Tamanha foi alegria daquele homem: ter Jesus na sua própria casa, ele e Jesus, Jesus e toda sua casa. Ali não haveria mais nenhum impedimento para ver a Jesus. Ele, o pobre Zaqueu, que antes subiu numa árvore para ver o Senhor. Talvez ele pensasse, "será que ele se importa comigo?" "Talvez não; eu sou pequeno, um baixinho no meio dessa multidão". "Bom, mas quem sabe mesmo de longe quero avistá-lo". Zaqueu não podia imaginar jamais que Jesus, do meio da multidão iria observa-lo. Iria notá-lo. 5) Finalmente, se confirma, que Zaqueu não subiu na árvore por curiosidade. havia algo que o motivou de tal modo que, quando recebeu Jesus em sua, logo viu o quanto ele era imerecedor de tão grande atenção. Isso provocou nele, um sentimento. Ele estava diante do filho de Deus; que manifestou tão grande amor e o que levou a se arrepender e dizer que devolveria tudo o que tinha tirado a mais das pessoas, pois ele era um cobrador de impostos.6) Quando Jesus viu arrependimento no coração daquele homem, logo lhe disse que a salvação entrou em sua casa. Jesus não veio apenas para o Zaqueu. A promessa do amor de Deus de salvar o homem é também para salvar toda sua família. 
Podemos tirar algumas lições deste texto. 
1) Deus veio ao seu encontro, na pessoa do seu filho. Você estava perdido no pecado. Mas, Jesus veio para lhe salvar. 
2) Para que a gente experimente o amor de Deus, é preciso que a gente tenha uma vontade, assim como a do Zaqueu. Não podemos vir à igreja, apenas por curiosidade, ou com aquele sentimento - vamos ver no que isso vai dar. É preciso que a gente venha com uma vontade na alma. 
3) Deus nos olha do céu. Não pense você que Deus está longe, ele está nos procurando. Ele quer ter um encontro com você. 
4) Quando você entender o amor de Deus, logo, você vai ao seu encontro. E ele que conhece o seu coração, logo, marca um encontro pessoal com você. Ele vai para sua intimidade; para sua casa, sua família. 
5) Quando Deus na pessoa de Jesus entrar na sua vida, ele também quer atingir toda sua família. Você faz um propósito, de reparar os danos que você causou aos outros. Quanto danos nós causamos à nossa família? Mas quando aceitamos o Senhor, confessamos, nos arrependemos e ele então completa sua obra em toda a nossa casa. 
Amém. Vamos Orar...

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

27. "A INDIGNAÇÃO DIANTE DO PECADO"

0027/13
Texto: Esdras 9:1-10
Acabadas, pois, estas coisas, chegaram-se a mim os príncipes, dizendo: O povo de Israel, os sacerdotes e os levitas, não se têm separado dos povos destas terras, seguindo as abominações dos cananeus, dos heteus, dos perizeus, dos jebuseus, dos amonitas, dos moabitas, dos egípcios, e dos amorreus. Porque tomaram das suas filhas para si e para seus filhos, e assim se misturou a linhagem santa com os povos dessas terras; e até os príncipes e magistrados foram os primeiros nesta transgressão. E, ouvindo eu tal coisa, rasguei as minhas vestes e o meu manto, e arranquei os cabelos da minha cabeça e da minha barba, e sentei-me atônito. Então se ajuntaram a mim todos os que tremiam das palavras do Deus de Israel por causa da transgressão dos do cativeiro; porém eu permaneci sentado atônito até ao sacrifício da tarde. E perto do sacrifício da tarde me levantei da minha aflição, havendo já rasgado as minhas vestes e o meu manto, e me pus de joelhos, e estendi as minhas mãos para o Senhor meu Deus; E disse: Meu Deus! Estou confuso e envergonhado, para levantar a ti a minha face, meu Deus; porque as nossas iniquidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa tem crescido até aos céus. Desde os dias de nossos pais até ao dia de hoje estamos em grande culpa, e por causa das nossas iniquidades somos entregues, nós e nossos reis e os nossos sacerdotes, na mão dos reis das terras, à espada, ao cativeiro, e ao roubo, e à confusão do rosto, como hoje se vê. E agora, por um pequeno momento, se manifestou a graça da parte do Senhor, nosso Deus, para nos deixar alguns que escapem, e para dar-nos uma estaca no seu santo lugar; para nos iluminar os olhos, ó Deus nosso, e para nos dar um pouco de vida na nossa servidão. Porque somos servos; porém na nossa servidão não nos desamparou o nosso Deus; antes estendeu sobre nós a sua benignidade perante os reis da Pérsia, para que nos desse vida, para levantarmos a casa do nosso Deus, e para restaurarmos as suas assolações; e para que nos desse uma parede de proteção em Judá e em Jerusalém.

Agora, pois, ó nosso Deus, que diremos depois disto? Pois deixamos os teus mandamentos, Os quais mandaste pelo ministério de teus servos, os profetas, dizendo: A terra em que entrais para a possuir, terra imunda é pelas imundícias dos povos das terras, pelas suas abominações com que, na sua corrupção a encheram, de uma extremidade à outra. Agora, pois, vossas filhas não dareis a seus filhos, e suas filhas não tomareis para vossos filhos, e nunca procurareis a sua paz e o seu bem; para que sejais fortes, e comais o bem da terra, e a deixeis por herança a vossos filhos para sempre. E depois de tudo o que nos tem sucedido por causa das nossas más obras, e da nossa grande culpa, porquanto tu, ó nosso Deus, impediste que fôssemos destruídos, por causa da nossa iniquidade, e ainda nos deste um remanescente como este; Tornaremos, pois, agora a violar os teus mandamentos e a aparentar-nos com os povos destas abominações? Não te indignarias tu assim contra nós até de todo nos consumir, até que não ficasse remanescente nem quem escapasse? Ah! Senhor Deus de Israel, justo és, pois ficamos qual um remanescente que escapou, como hoje se vê; eis que estamos diante de ti, na nossa culpa, porque ninguém há que possa estar na tua presença, por causa disto.
Mensagem: Depois de setenta anos de cativeiro, o povo de Deus volta para Jerusalém., mas qual foi a surpresa de Esdras? Esdras foi o sacerdote e escriba que  liderou a primeira campanha de retomada do povo de volta para sua pátria. E se surpreendeu ao saber que os homens fizeram o que sempre Deus reprovou, o casamento misto e suas consequências morais e espirituais. No texto acima vez a indignação de Esdras, ao ponto de arrancar os cabelos de sua cabeça, arrancar sua barba e rasgar suas vestes. Como lição desse texto, podemos concluir que, o povo de Deus, a igreja hoje, é de uma "linhagem santa", como linhagem santa, deve andar de acordo com essa santidade. O casamento com mulheres pagãos traziam para dentro da linhagem santa, costumes e padrões pagãos que Deus condena e reprova. É óbvio que Deus não quer que fiquemos em cima do texto literal a respeito do casamento. O que o texto reprova são as alianças que nós cristãos temos tem relação ao mundo e a sociedade que vive no pecado. Estamos sim, no mundo, mas não devemos nos associar ao pecado e a corrupção moral deste mundo. 


sábado, 3 de agosto de 2013

26. "A VOCAÇÃO CRISTÃ".

26/13
Texto Efésios 4: 1. "Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados..." Nós banalizamos a graça de Deus, quando nutrimos pecados, e conscientes e inconscientes, estes se tornam normais, certos de que uma vez que os confessamos Deus sempre estará pronto para nos perdoar. Mas, Paulo faz um alerta afim de que não façamos disso ocasião para continuarmos no pecado:. "Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne..." Gálatas 5:13-16. Na carta aos romanos, Paulo ressalta a salvação pela graça de Deus mediante a fé. Isso quer dizer, que,  não somos salvos porque somos bons, mas somos salvos porque assim o Senhor quis pela sua misericórdia. Mas, ele ressalta, que uma vez livres da lei, não podemos "brincar" com o pecado, pois, uma vez salvo pelo graça morremos para o pecado. (Romanos 6,1-3).  MAS, o que Deus espera de nós? Claro que ele, não quer somente nos salvar, mas, espera que sejamos santos, assim como ele é santo. O pecado nos afasta de Deus, impede um verdadeiro relacionamento com Deus, e cria um "abismo moral" entre nós e Deus. Santidade, portanto, é afastar-se do pecado, é afastar-se de tudo aquilo que desagrada, ou é ofensa contra Deus.  O apóstolo Paulo, não só, foi o pregador da graça de Deus, mas foi também, pregador de um padrão de vida, de uma conduta de vida baseada no temor a Deus. No texto que se segue, Paulo, não fala do que consiste esse padrão, mas, aponta para aquilo que não está de acordo com esse padrão: "Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus. (I Coríntios 6:9-11). Paulo, ressalta aos coríntios, que tais coisas eles as praticavam; portanto, após se tornarem crentes professos não as praticavam mais, pois, foram lavados. Portanto, o pecado suja o caráter do homem, o pecado nos suja moralmente.  Logo, viver na graça de Deus, é viver de acordo com aquilo que ele quer que sejamos, santos em todo o nosso procedimento. As práticas ora mencionadas maculam uma vida santa e a vocação para qual Deus nos chamou. Não podemos discutir essa questão, santidade é um estatuto cristão. Não há, pois, um "meio" adúltero, nem um "meio" impuro. Santidade significa total separação dessas coisas. A continuação delas pode levar o homem de ser impedido de entrar no reino dos céus.  Na carta aos gálatas observamos que Paulo amplia um pouco mais... Vejamos..."Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus". (Gálatas 5:17-21). Paulo ressalta novamente, aos que tais coisas praticam, não entrarão no reino de Deus. Além disso, o apóstolo ressalta que, os que são guiados pelo Espírito, não praticam mais esses atos, ou que se comportam dessa maneira. O Espírito, despotencializa o conflito entre os desejos carnais, e a vontade de seguir o padrão de santidade que Deus espera de nós. Pelo visto, o conflito é superado, se não somos mais guiados pelo lei do pecado, mas, sim, pela lei do Espírito. Observem o que ele escreve aos romanos: "Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele". (Romanos 8:5-9). Paulo, é muito claro, quando diz, que os que são inclinados para a carne não agradam a Deus; mas o que Paulo chama de carne? "Carne" para Paulo era a natureza humana e corrompida. Os que são do Espírito seguem o que o Espírito quer; estão inclinados a fazer o que Deus quer... No livro de Colossenses Paulo faz uma outra relação de pecados... Vejamos: "Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a fornicação, a impureza, o afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência; nas quais, também, em outro tempo andastes, quando vivíeis nelas. Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou..." (Colossenses 3:5-10). Observamos nessas passagens que o apóstolo faz menção como que, no passado, praticávamos esses atos, ou que éramos assim. Mas, depois de salvos em Jesus, já não agimos dessa maneira, ou que tenhamos o mesmo padrão de comportamento, como tínhamos então. Agora em Jesus, somos diferentes. Insisti no  pecado levará o homem a ser impedido de entrar no reino de Deus. Paulo elucida em todas as suas cartas, sobre esse "novo padrão" de vida: "Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que possais progredir cada vez mais. Porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus. Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da fornicação; que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus. Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vô-lo dissemos e testificamos. Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação. (I Tess. 4: 7). Não podemos, pois mudar, a palavra de Deus, a respeito disso, o próprio Jesus  disse que a porta para o céu é estreita. A vontade humana é que nós alargássemos um pouco mais; mas não há meio termo pra Deus. Não há meio pecador pra Deus; ou eu sou santo, ou sou pecador. Mas, é bem verdade que a igreja é composta por pessoas salvas, santas, mas também por pecadores. Pecadores que dizem ser crentes em Jesus, crentes professos. Hoje, alguns dizem ser crentes professos, fazem até mesmo marketing do seu pecado por meio das redes sociais da internet; divulgam. O esperado era que a igreja fosse constituída de santos. E se um irmão pecar um contra outro, deve ser chamado atenção, mas caso não ouça deve ser chamado outro irmão, e se recusar ouvir deve ser levado para a igreja, e se caso não ouvir a igreja, deve ser considerado gentio e publicano. (Mateus 18: 15-17). Um "gentio" e "publicano" na visão judaica era tido como um pecador, um imundo, uma pessoa que, não poderia fazer parte da comunhão dos eleitos de Deus. Portanto, a santidade de Deus, requer que nosso relacionamento com ele seja fundamentado nessa santidade. Somos salvos pela graça, sim, sem dúvida. Mas, essa redenção deve nos provocar inclinação para as coisas de Deus e para o que ele quer para nossas vidas. Oremos. 




domingo, 28 de julho de 2013

25. "A MELHOR ESCOLHA"

0025/13 - Lucas 10:38-42.
Introdução: Meus amados, o pastor me pegou de surpresa quando disse se eu poderia trazer a mensagem de hoje. Isso mostra o quanto devemos estar sempre preparados. E o texto que quero dividir com vocês está no evangelho de Lucas. Eu creio que Deus tem uma palavra pra você nesta noite. Vamos ao texto.: "E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou Jesus numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa; e tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. Marta, porém, andava distraída em muitos serviços; e, aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude. E respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada". Um texto pequeno, mas muito profundo. De repente não temos a ideia da profundida do texto... Marta e Maria convidaram a Jesus a irem em sua casa. Mas, Marta não soube aproveitar daquele momento. Jesus estava ali e ela não deu a devida importância. Assim somos nós também... Uma coisa é conhecer, ou ouvir falar de Jesus. As pessoas lá fora, com certeza já ouviram falar de Jesus. E alguns enchem o peito e dizem que tem a Jesus. Mas, há uma diferença muito grande entre conhecer a Jesus e ter uma intimidade com Jesus. Vocês estão entendendo o que digo? Marta conhecia a Jesus, mas àquele momento especial, ela tão pouco se importou; ela estava ansiosa, preocupada com suas tarefas do dia a dia. E agiu até com uma indelicadeza ao ponto de chegar até Jesus e dizer se ele não se importava que sua irmã o ajudasse. Ora, Maria, estava aos pés de Jesus. Então, Jesus respondeu, que, existem coisas importantes sim, na vida... Sim temos as nossas preocupações, ficamos às vezes em função destas preocupações, sem se importar com Deus. Foi o caso de Marta, ao que Jesus respondeu: Marta existem coisas na vida, importantes, mas Maria sua irmã escolheu a melhor parte... Maria escolheu estar aos pés de Jesus. "Estar aos pés de Jesus", é estar numa posição de entrega. É uma intimidade. Muitos conhecem a Jesus, mas Jesus, quer que nós escolhemos a ficar junto dele, aos seus pés, essa é melhor condição para uma pessoa estar. Vocês entendem o que digo? Eu quero lhes mostrar o que é estar aos pés de Jesus. O que é estar aos pés de Jesus? 1) É convidá-lo para dentro do seu "quarto"; para dentro da sua intimidade e nessa intimidade ser você mesmo; sem máscara. É chama-lo para dividir seus fardos, suas lutas e seus limites... Não adianta darmos uma de santo, quando na verdade não os somos; precisamos ser sinceros com Jesus.  2) Estar aos pés de Jesus, é ouvi-lo por meio de sua palavra. Esta palavra que nos sustenta, é ama-la, é traze-la para dentro de si. Fazer valer esta palavra na alma, no espírito. Precisamos conhecer sua palavra. Aqui está a palavra que nos sustenta. Quantas coisas nos roubam o tempo que deveríamos ter com Deus; ouvir sua palavra, seus ensinamentos, mas nossas preocupações sufocam e ficamos vazios, tristes. 3) Estar aos pés de Jesus, é ouvir louvores. Sim ouvir louvores. Às vezes ouvimos muitas coisas; aliás, o mundo, a sociedade tem suas vozes; hoje, e aquilo que nós ouvimos é aquilo que iremos projetar na vida; nós somos aquilo que ouvimos; vocês sabiam disso? E então, as vozes estão aí, entrando pelos nossos ouvidos nutrindo coisas ruins em nossos corações. Mas, por que não ouvir louvores.? Coloque no seu som louvores; escute as pregações do pastor, ou ouvir a Jordana Cantarelli... Existem muitas músicas bonitas no mundo, mas, não se a tenha a elas, ao contrário, ouça louvores... 4) Última coisa, "estar aos pés" de Jesus, é estar perto de pessoas que agreguem coisas na sua vida; ora, mas de repente você me pergunta, mas Jesus não andava com pecadores? Com prostitutas? Sim, mas com uma diferença, Jesus andava com pecadores para atrai-los, para influenciá-los, mas nunca para ser influenciado por eles.  Esteja perto de pessoas que agreguem valores, princípios, que possam lhes acrescentar coisas; não fique perto de pessoas que não lhes acrescente nada, a menos que você possa influencia-las para Jesus. Eu conheço alguns casais de pastores e vejo o quanto, quando estou ao lado deles me acrescentam coisas. Esteja perto de pessoas que possam somar coisas boas. Vamos orar... Vamos nos entregar a Jesus verdadeiramente, vamos sair da condição de conhecer a Jesus, para estar aos seus pés, como entrega total e absoluta. 
Jordana Cantarelli. 

sábado, 27 de julho de 2013

A Igreja Batista de Sião e a visita do Papa Francisco ao Brasil

Às vezes me pergunto: Por que a mídia televisiva não dá enfase aos eventos evangélicos como no momento tem dado à Jornada da Juventude? O que eles os católicos têm que nós não os temos? Há uns quatro anos atrás, creio, o grupo Diante do Trono reuniu em torno de um milhão de pessoas aqui em são Paulo e a imprensa não fez nenhum comentário. E o que dizer da Marcha pra Jesus? Por que a Globo News não entrevista o Apóstolos Estevão, o que encabeça o evento? Escândalo por escândalo, estamos ali, um não pode falar do outro, ou seja, nisso evangélicos e católicos são parecidos, ora, pois, pois. Do lado de cá, não são poucos as notícias de algum pastor que tem fazenda, que tem jatinho, que faz lavagem de dinheiro; etc. Do lado de lá, temos, o ex-presidente do banco do Vaticano, conhecido como o Sr. Euro, o sacerdote Scarano acusado de desviar da Suíça 20 milhões de euros para o Banco do Vaticano. E o que não dizer dos pedófilos, por exemplo o Cardeal Bernard Law que encobriu 250 padres pedófilos na arquidiocese de Boston? Se eu pudesse protestar sairia às ruas de São Paulo pedindo que a imprensa desse o mesmo tratamento, dado aos católicos para os evangélicos. O problema é que alguns protestos radicalizam, pra chamar atenção, por exemplo, os manifestantes protestam nus, ah, eu não teria coragem. Bom, mas voltando ao assunto, eu acho que a imprensa não nos dá o mesmo tratamento, porque, um dia o fundador da igreja, sim, esse mesmo, Jesus, disse que, nós não somos deste mundo. Se não somos deste mundo, o que podemos esperar dele? Nada! Porque somos mitos; somos "fantasmas" do além, somos imateriais; seres sem expressão. Somos do mundo das ideias de Platão... Somos alienígenas... Não! Não pode ser, se fossemos alienígenas, todos os holofotes estavam sobre nós. Mas, por que não temos o mesmo direito? Vou arriscar numa resposta. Parece simples, mas acredito que resposta vem por aí. O crente não fuma; o crente não bebe, não cheira, e a nossa liturgia diz que somente pode participar da consubstanciação da ceia, os crentes. Talvez seja isso, quem sabe. O crente tem uma ética baseada no temor de Deus, e a mídia tem uma ética, baseada no mercado. Isso faz toda uma diferença. Ao meu aluno Fausto com grande apreço.

Jornada Mundial da Juventude
Entre nós, protestantes e católicos, há muitas semelhanças, mas há também muitas diferenças. O uso de imagem é de menos, já que, ele dizem que não adoram, mas as veneram. Mas uma diferença, um abismo, é o fato da igreja católica dizer no documento do Vaticano II que, os muçulmanos participam da economia da salvação em Cristo, ou seja, herdarão o céu, como todos os cristãos. Mas, a Bíblia diz o contrário, serão chamados filhos de Deus os que receberem a Jesus como Salvador - João 1:12. Que eu saiba os muçulmanos em nome de sua fé, proíbem em alguns países o culto cristão. Quem está certo? A Bíblia ou o Documento Vaticano II Cap. 2 artigo 16.

A visita do Papa Francisco ao Brasil me fez lembrar a primeira visita de um papa ao Brasil. Eu tinha 19 pra 20 anos. Na ocasião eu estava servindo a Marinha do Brasil no Rio de Janeiro. E um grupo de marinheiros foi escolhido para servir de "guarda suíça" ao sumo pontífice. Dentre os marinheiros estava eu. Imaginem eu estaria tete a tete com o papa. Mas, de repente, um sargento responsável pelo meu agrupamento, mudou a escala. Esse sargento, me injuriava constantemente, o que hoje se chama de "assédio moral". Ele "zuava" comigo como dizem os adolescentes. E ele não perdeu a oportunidade de me injuriar, e me tirou da escala. Aquele sujeito não sabia o dano que me causou. Fiquei triste, muito magoado, com raiva dele. Alguns anos depois eu entendi a mensagem de Deus. Aquele sargento chamado de Leopoldo foi pra mim, o que o rei Nabucodonosor e rei Ciro foram para o povo de Deus. Aprouve a Deus, creio usar aquele homem. Eu não perdi nada. Com todo respeito aos católicos, aquele homem abençoou minha vida me tirando da escala de guarda do Papa. Eis a lição... Há momentos na vida da gente que não se entendi... Ficamos tristes às vezes. Mas, um recado, é sempre bom perguntar a si mesmo, "o que Deus quer dizer com isso?" Com certeza Deus não só fala por meio de sua palavra, nem de por meio só de seus profetas, Deus usa os meios, a própria circunstância para nos falar, nos confortar e nos livrar... Depois acordamos e o sentimento é um só, o choro durou uma noite e alegria veio pela manhã.

A visita do Papa Francisco está custando aos cofres públicos, 120 milhões de reais. Eu não consigo entender porque as pessoas criticam isso, afinal o nome já diz "cofres públicos", nele está todo nosso imposto, e ele só pode ser utilizado com eventos, quando esse evento beneficiar o "público" ou seja, o povo. Só que, o "cofre público" não está levando em conta os 35 milhões de protestantes, que também depositam nesse "cofre público"; e estes não vêm no papa, o chefe supremo da igreja. Talvez nós protestantes, não pleiteamos os mesmos direitos, por desconhecermos esse direito. O problema é, quando alguma igreja pleiteia sobre uma parcela do montante, o "cofre público" responde que um evento evangélico não visa um bem público. Mas, isso não é motivo para nos decepcionarmos e protestarmos, mas um alento, pois, uma vez o chefe supremo da nossa igreja, disse que se o reino dele fosse deste mundo, o mundo o amaria. O padrão de vida dele não era deste mundo, por isso o mundo o odiou. Logo, onde há um protestante há um cidadão que vai na contra-mão deste mundo, pois, seu reino não está neste mundo, mas no céu.

Vendo pela televisão o carinho que os católicos tem pela Virgem Maria, me lembrei de um fato que ocorreu aqui, em São Paulo, da imagem de Fátima que apareceu estampada no vidro de uma janela de uma casa na periferia da cidade. A imprensa procurou a igreja, os bispos, para manifestarem sobre o ocorrido, e a igreja não se pronunciou... Depois se constatou que havia um defeito de fabricação no vidro, que lembrava a imagem da virgem de Fátima. Alarme falso! Não era a virgem para decepção de todos que lá foram em romaria, se é que se decepcionaram. Alguns século atrás, pescadores do rio Paraíba encontraram nas redes de pesca a imagem de uma santa, que logo acreditaram ser da Virgem Maria. Foi feito um oratório pra ela; a imagem negra pelo tempo que ficara nas águas, mas para os escravos da época era a santa dos negros escravos. Para os senhores latifundiários donos dos cafezais em Guaratinguetá, era muito comum pra eles nutrirem a ideia da crença, e então, Marx filósofo materialista teria razão, a religião é o ópio do povo. Os senhores pouco se importavam, pois, o interesse deles eram continuar espoliando e oprimindo os pobres negros e descamisados. A pergunta que me veio na mente e que divido com os meus amigos, "será que nos dias de hoje, com tanta tecnologia, mídia, ciência, etc. será a que atitude da igreja ante alguma aparição, no rio, no espalho, na árvore, seria a mesma? Eu penso que não, pois até João Paulo II apenas um dogma era verdade de fé quanto a Virgem, a sua ascensão aos céus e sua concepção virginal, as diferentes aparições eram mitos, religiosidade de massa; mas os últimos papas intensificaram a crença e dedicação à santa. O curioso é que até o quarto século da era cristã não consta nenhum registro que Maria era cultuada nesses quatro primeiros séculos. O que aconteceu depois disso? É algo pra se pensar...


domingo, 7 de julho de 2013

24. "QUEM PODE ABRIR O LIVRO"

0024/13 Texto:  Apocalipse 5:1-14
E vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos. E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos? E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele. E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para ele. E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos. E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra. E veio, e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono. E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.
E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos  Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças. E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre. E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre. 
Mensagem explicativa: O profeta João ficou desolado, pois, não havia quem pudesse abrir o livro e os sete selos. E por que ninguém podia abrir esse livro? O que quer dizer esse livro e os sete selos? Vamos começar a partir de uma exposição simples, mas contundente. Selo, é um sinal sobre alguma coisa, algum objeto, e indica que ninguém pode violar, mas sim o próprio dono. O livro tem um conteúdo, e o conteúdo pelo visto é a história da humanidade ao longo dos séculos, após o surgimento da igreja. Portanto, é confortável acreditar que Deus é o Senhor da história. Ele não está alheio à história, mas inserido nela. Deus está no comando da história. Os selos denotam momentos, ou períodos da história. A História Geral divide os acontecimentos em fase ou períodos. História Antiga, Historia Medieval, e História Moderna. Isso é apenas um exemplo; cada etapa tem uma singularidade, uma especificidade, e os historiadores fazem essa divisão a partir dessas especificidades. O Apocalipse, não é um livro medonho, terrível, mas um livro que deve comover, e confortar os crentes, ao fato de saber que Deus com os "sete" olhos percorrem   à terra. Na numerologia hebraica, sete é sinônimo de perfeição e seis é sinônimo de homem. Deus se utilizou dessa numerologia para mostrar aos homens que sua onisciência e o onipotência são perfeitas e percorrem o processo da história. Por isso, que o livro da visão joanina não poderia ser aberto por qualquer um. Nem anjo, ou algum outro ser espiritual, nem homem algum poderia abrir o livro e desvendar o segredo dos sete selos. Mas, somente o Cordeiro. O cordeiro que foi morto e que ressuscitou. Esse cordeiro é próprio Jesus. Quando este pegou o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos se prostraram. No capítulo cinco do Apocalipse, há uma referências para estes animais: leão, bezerro, um animal semelhante ao homem, e um quarto animal, semelhante a águia. Os "pais da igreja" já interpretavam esses animais como que símbolo dos quatro evangelhos. E há um sentido sim, os animais reconhecem a divindade do Cordeiro, por isso eles o adoram. Numa analogia, os quatro evangelhos não só reconhecem a divindade de Jesus, como também revelam a divindade de Jesus. Os anciãos visto à luz da história do povo de Deus e da igreja, é fato e confortável afirmar que os mesmos representam os vinte quatro pilares nos quais a história do povo de Deus se construiu, os doze filhos de Jacó e os doze apóstolos escolhidos por Jesus para implantarem a igreja no mundo. Os animais e os vinte quatro anciãos, tocavam harpas e adoravam ao cordeiro, traziam salvas cheias de incenso que simbolizavam a oração dos santos. O texto declara o senhorio de Jesus. O Cordeiro de Deus que foi morto e com o seu sangue comprou os moradores do mundo e que os fez reino e sacerdotes. 
Daqui podemos extrair algumas lições práticas. Não precisamos ficar em cima dos detalhes e das minúcias explicações. Mas algo já é o suficiente para confortar os nossos corações: 
  1. Deus está no comando de todas as coisas. Nada foge aos seus olhares. Ele está vendo tudo e tudo está sob o seu controle.  Tudo o que fazemos, ou deixamos de o fazer; nossas lutas e dificuldade do dia a dia, nossas tentações, nossas virtudes e vicissitudes, nosso caráter e nossos atos imorais, tudo está sob os olhares de Deus, não para nos punir, mas para guardar, para zelar, para nos corrigir. 
  2. As nossas orações sobem ao trono de Deus; as orações dos santos, dos santos que oraram e oram no decurso dos séculos. Deus acolhe nossas orações como incenso perfumado às suas narinas. Deus não está indiferente aos seus filhos na terra; ao contrário está atento, ouvindo. 
  3. Uma outra coisa, fomos comprados. Mas, comprados como, assim? Depois da Queda de Adão e Eva, fomos entregues a mercê do diabo, ele se apropriou dos homens fazendo-os marionetes de seus intentos. Com a morte expiatória do Cordeiro de Deus, Jesus, ele nos trouxe de volta para a comunhão com o pai; ele comprou no sentido de ter dado o seu sangue como preço do nosso resgate. Um pormenor merece atenção. Eu já ouvi algumas pessoas dizerem que, quando chegaram ao evangelho, tudo passou a dar errado na sua vida. Concordo, mas a pessoa não está fazendo uma leitura correta dessa realidade. Depois que fomos "comprados" rompemos com o diabo, e ele se foi, mas levou consigo muitas coisas. Por isso, quando aceitamos Jesus, começamos uma nova vida, uma nova história. Começamos tudo de novo. Há dificuldade sim, mas aquilo que adquirimos em Jesus, não existe potestade no mundo que possa nos roubar. E mais, já fomos comprados, ou seja fomos redimidos e isso significa que a partir que tememos nossa decisão por Jesus o próprio Deus assume todas as nossas causas. 
  4. Fomos "constituído" o reino de Deus na terra. Finalmente em Jesus as profecias sobre o reino de Deus se concretiza por meio da igreja. A Igreja é a comunidade de Deus. E todos nessa comunidade são sacerdotes; por isso não precisamos mais de um sacerdote para nos levar até Deus, ou nos intermediar o nosso acesso a Deus, pois, a partir de Jesus, todos são chamados a exercer o ministério de sacerdotes, ou seja de adoradores de Deus. 
Oremos: "Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças. E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre. E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre". 

domingo, 9 de junho de 2013

23. "OLHA PARA NÓS"

0023/13 Texto Atos 3. 
Hoje o nosso culto foi maravilhoso. O louvor ministrado pelo nosso irmão Bruno e a ministração da palavra pela Jordana, dois jovens que louvam e adoram a Deus, não poderia ser diferente. Isso me comove, pois, são dois jovens, jovens como Ananias, Azarias e Misael. Os louvores são uma preparação à Palavra de Deus. Nela a Jordana, começou dizendo que, a intimidade com Jesus, gera santidade e santidade gera autoridade, baseado nas passagem do coxo que mendigava à porta do templo quando, Pedro e João lá subiram. Foi elucidado a intimidade de Pedro, Tiago e João os quais tinham com Jesus. Embora, os discípulos, no total eram doze, mas, foi estes que se destacaram, pois tinham intimidade com Jesus. A Jordana ilustrou com Mateus 17, quando esses discípulos foram convidados por Jesus a subirem a irem ao Monte Tabor. No Monte, Jesus se transfigurou diante dos olhos desses homens. Quando perplexos ante àquela visão sobrenatural, uma voz saiu das nuvens e dizia a respeito de Jesus, que ele era o filhos de Deus, no qual o próprio Deus tinha alegria. "Eu imagino como ficaram aqueles homens diante dessa visão". Ficaram admirados, perplexos. Estes mesmos homens tiveram momentos com Jesus, momentos especiais. Quando eles subiram ao templo e lá encontraram aquele mendigo, eles disseram: "olhe para nós". Jordana elucidou que, isso significava, o quanto eles tinham segurança, firmeza daquilo que eles iam dizer. Eles não tinham oura e nem prata, mas o que eles tinham era mais precioso que tudo isso, eles tinham Jesus e em nome de Jesus, Pedro e João ordenaram que andassem. Eis a autoridade. Quando as pessoas se aproximam da gente, exalamos a Jesus, e quando exalamos a Jesus, nós exercemos influencias sobre essas pessoas. Santidade é um atributo dos seguidores de Jesus de verdade. Essa santidade é produto de nossa intimidade com Jesus, e essa santidade gera autoridade, autoridade em Jesus e por meio dela, ministramos curas, ministramos unção de Deus sobre as pessoas. 
Observe o texto: 
"E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola. E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós. E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa.E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram. E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus. E todo o povo o viu andar e louvar a Deus; e conheciam-no, pois era ele o que se assentava a pedir esmola à porta Formosa do templo; e ficaram cheios de pasmo e assombro, pelo que lhe acontecera."  

sábado, 25 de maio de 2013

22. "A RESPONSABILIDADE DA NOSSA VOCAÇÃO"

0022/13 Lucas I Crônicas 13:7-10
"E levaram a arca de Deus, da casa de Abinadabe, sobre um carro novo; e Uzá e Aió guiavam o carro. E Davi e todo o Israel, alegraram-se perante Deus com todas as suas forças; com cânticos, e com harpas, e com saltérios, e com tamborins, e com címbalos, e com trombetas. E, chegando à eira de Quidom, estendeu Uzá a sua mão, para segurar a arca, porque os bois tropeçavam. Então se acendeu a ira do SENHOR contra Uzá, e o feriu, por ter estendido a sua mão à arca; e morreu ali perante Deus".
Mensagem: A vida espiritual de muita gente é muito parecida com este acontecimento na vida de Davi que com boa intenção quis trazer a arca do Senhor para Jerusalém. Mas, ele não se deu conta de que, ela não poderia ser transportada de qualquer jeito... Davi esqueceu do essencial, pois, somente os levitas poderiam carrega-la e transporta-la. Parecia ser algo tão simples, mas não era tão simples assim. Nisso, observamos a relação entre o rito e o sagrado, e a discrepância entre o divino e o humano, entre o santo e o profano. O rito era importante, pois, como instrumento de Deus, era a simbolização da seriedade, e da responsabilidade que o homem deveria tributar a Deus; era um meio pelo qual se conservava tradicionalmente nas mentes e nas almas dos crentes. Mas, o fato é que, o tempo em que Saul governou sobre Israel, a arca foi subtraída do meio do povo eleito; e o tempo de privação do contato direto com a arca, símbolo do sagrado, foi o suficiente para que esse dado, essencialmente importante fosse esquecido... Deus não quer ficar na periferia das nossas vidas. Deus quando fez o homem e colocou no paraíso terrestre foi com a finalidade de ter com ele uma relação de amizade; uma relação de amigos. Mas, o pecado, como ato de desobediência a Deus maculou, ou ofuscou aquilo que era para ser perfeito. Após a Queda, o homem só poderia desfrutar da presença de Deus por meio de elementos sagrados e do qual a arca é um desses elementos. Portanto, Davi, como homem de Deus, logo viu que a empreitada que estava nas suas mãos não poderia levar a cabo sem que a arca do Senhor ocupasse lugar no qual deveria estar. No curso do caminho os bois tropeçaram, e para que a arca não caísse, Uzá tocou-a como que para impedi-la que viesse ao chão... Ao dizer que esse fato lembra muito a espiritualidade de muitos crentes, é porque, não é surpresa e não poucas vezes, a espiritualidade de muitas pessoas passa por alternâncias, por momentos de altos e baixos; de sentimento de profunda derrota; esvai-se e cai; e lá se vai pelo chão os "uzas" de cada um de nós. Caímos, tropeçamos; pensamos em nos erguer, mas debalde, pois, o sentimento de morte é iminente. Mas, por que caímos, e por que nos sentimos derrotados? Porque assim como a arca estava sendo transportada de modo "profano", da mesma maneira, levamos nossa vida com Deus sem o devido cuidado de temor e de reverência. É preciso entender que a Arca continha os Dez Mandamentos, os códigos de uma vida com Deus; códigos que sintetizam o caráter de Deus, no qual pautamos a nossa identidade de filhos. Logo, podemos dizer que a arca, numa práxis de vida é muito mais que um símbolo; nela está a nossa própria identidade. Quando não zelamos por ela, esvai-se pela falta de sabedoria e até mesmo de bom senso, e cai-se no marasmo, na inércia, numa vida sem significado. O texto, seria absolutamente pessimista se não fosse a continuação do desenrolar dessa trajetória da arca. A arca foi levada para a casa de Obede-Edon e lá ficou por três meses...tempo suficiente para que Davi fizesse uma reflexão, uma reciclagem... Como a arca deveria ser conduzida? E finalmente, Davi tomou os devidos cuidados e organizou uma procissão afim de, finalmente trazer a arca, para Jerusalém, o lugar da morada de Deus. Louvado seja Deus... 





domingo, 19 de maio de 2013

21."NINGUÉM É BOM O SUFICIENTE"

0021/13 - Texto Lucas 18:18-30
E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é 
Deus. Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe. E disse ele: Todas essas coisas tenho observado desde a minha mocidade. E quando Jesus ouviu isto, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; vem, e segue-me. Mas, ouvindo ele isto, ficou muito triste, porque era muito rico. E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus. E os que ouviram isto disseram: Logo quem pode salvar-se? Mas ele respondeu: As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus. E disse Pedro: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos. E ele lhes disse: Na verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou pais, ou irmãos, ou mulher, ou filhos, pelo reino de Deus, que não haja de receber muito mais neste mundo, e na idade vindoura a vida eterna.
Mensagem: "Amados! Se analisarmos o texto ao pé da letra, a ideia que se tem é que, ser pobre é ser honroso, digno do céu, e ser rico é desonroso, e não é digno do céu. Mas, o texto tem muito que nos ensinar. A riqueza é benção nas mãos do crente, quando esta fizer de fato seu papel, mas pode ser um potestade maligna quando esta ocupa o lugar na vida das pessoas. Mas, a ideia central do texto diz respeito a escolha. Toda a escolha, e sobretudo a escolha em relação a Jesus, e nossa entrega total a ele implica numa renuncia. Mas, que tipo de renuncia? Jesus quer que que renunciemos tudo aquilo que ocupa lugar de Deus em nossas vidas. Observem uma coisa... O jovem do relato se aproximou de Jesus e chamou-lhe de bom. O que Jesus na condição de humano disse que só Deus é bom... É interessante sabermos por que Jesus disse que só Deus é bom? Pode ser que aquele jovem tivesse um conceito de bom; ou seja, ele se via como uma pessoa boa. Pode ser que ele tivesse um conceito errado dele mesmo, ou seja, ele se via como um jovem bom. Observem que ele faz uma pergunta e Jesus responde apontando para os seis últimos mandamentos do decálogo judeu: "Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe". O jovem prontamente, sem hesitar, disse que estes mandamentos, ele já os praticava desde sua juventude. Logo, ele deveria achar que era bom... Mas, bondade, não é nenhuma garantia de eternidade com Deus... Mas, Jesus poderia ter começado com o decálogo inteiro. Faltou os o quatro primeiros. Vejamos...
Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. 
Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.
Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.
Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Êxodo 20:1-10
Os quatro primeiros mandamentos são relacionados a Deus; eles nos confrontam sobre o lugar que Deus ocupa nos nossos corações. Se Jesus perguntasse ao jovem sobre essas primeiras ordenanças com certeza jovem não teria dito que desde de a juventude já as obedecia... E sabem por que? Porque o jovem poderia ser bom e quem sabe moralmente bom, mas, lhes faltava o principal. Deus não era o centro da vida dele. Deus não ocupava o lugar principal na sua vida e sim suas riquezas. O jovem ficou triste, pois, o quanto lhe era difícil a escolha entre Deus e suas riquezas. É isso! O jovem não amava a Deus sobre todas as coisas; o jovem fazia das suas riquezas os ídolos de sua vida; o jovem talvez, como judeu achava que adorava a Deus, mas levando em conta que a riqueza tinha um lugar especial na sua vida, logo, o nome de Deus que dizia que o amava e, o adorava era vã. Logo ele nem ao e menos era fiel na observação da guarda do sábado. Quem sabe, ele separava o sábado de descanso para ficar somando os seus dividendos; quem sabe ele não reserva o sábado pensando como ganhar dinheiro no domingo, na segunda, etc. Ele não reservava o sábado para adorar a Deus. O jovem ficou triste, pois, quão difícil era para ele deixar suas riquezas, e quem sabe ao invés de somar seus dividendos deveria se dedicar em adorar a Deus de verdade. Jesus então disse ante a reusa do jovem que, o quão é difícil um rico entrar no reino de Deus... O quão difícil é um rico que coloca sua riqueza acima de Deus... Não nos iludamos, o céu esta cheio de homens e mulheres que foram ricos na terra, mas não fizeram desses riquezas os "senhores" de suas vidas. Como ao contrário, o inferno está cheio de pobre quando era na terra, mas pobres mesquinhos, avarentos.... No final da narrativa os discípulos, logo perguntaram o que seria deles, que abandonaram tudo. Ao que Jesus respondeu: "Que aos que fizeram essa decisão por Jesus, receberão, aqui na terra família e na outra vida a vida eterna...Oremos...

sexta-feira, 10 de maio de 2013

20. "POSSESSÃO E LIBERTAÇÃO"

0019/13 - Marcos 5:1-20
Texto: E chegaram ao outro lado do mar, à província dos gadarenos. E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo; o qual tinha a sua morada nos sepulcros, e nem ainda com cadeias o podia alguém prender; porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões em migalhas, e ninguém o podia amansar. E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes, e pelos sepulcros, e ferindo-se com pedras. E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o. E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? conjuro-te por Deus que não me atormentes. (Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo.) E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos. E rogava-lhe muito que os não enviasse para fora daquela província. E andava ali pastando no monte uma grande manada de porcos. E todos aqueles demônios lhe rogaram, dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles. E Jesus logo lho permitiu. E, saindo aqueles espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um despenhadeiro no mar (eram quase dois mil), e afogaram-se no mar. E os que apascentavam os porcos fugiram, e o anunciaram na cidade e nos campos; e saíram muitos a ver o que era aquilo que tinha acontecido. E foram ter com Jesus, e viram o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido e em perfeito juízo, e temeram. E os que aquilo tinham visto contaram-lhes o que acontecera ao endemoninhado, e acerca dos porcos. E começaram a rogar-lhe que saísse dos seus termos. E, entrando ele no barco, rogava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele. Jesus, porém, não lho permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti. E ele foi, e começou a anunciar em Decápolis quão grandes coisas Jesus lhe fizera; e todos se maravilharam. 
**************************************************************************
Amados o texto tem muito que nos ensinar. Vejamos o que o diabo é capaz de fazer com uma pessoa... É impressionante.
  1. O diabo rouba a crítica. A pessoa não é capaz de dar conta de seus sentimentos e tão pouco de suas atitudes. A pessoa fica alienada ao diabo e passa a ser uma marionete dele. Ele domina sua consciência. 
  2. O diabo leva as pessoas à morte. Observem que, o homem possuído pelo diabo habitava nos sepulcros, ou seja, habitava no lugar da morte; vivia junto dos mortos. O diabo leva as pessoas para os lugares mais sórdidos e sombrios da existência humana. 
  3. O diabo desafiava tudo o que pudesse conter sua força, seu poder. O diabo transitava na mente daquele homem, capaz não só de roubar sua crítica, mas também sua capacidade física. Nada poderia deter...
  4. O diabo faz com que a pessoa fique totalmente vulnerável para ser sua presa e obedecer os seus comandos. 
  5. O diabo sabia que Jesus poderia detê-lo, de modo que se sentiu incomodado. Adorou a Jesus, julgando quem sabe que, poderia convencê-lo, do mesmo modo como faz com o homem. O diabo fez um pedido... O pedido do diabo mostrava o que de fato ele é... O porco é um animal imundo para os judeus. Isso faz lembrar o filho pródigo que, depois que gastou todos os bens, foi parar num chiqueiro de porcos. O diabo conhece  sua natureza. Jesus o atendeu para nos mostrar sua verdadeira natureza suja e maligna, ele nada mais é do que um poroco sujo. 
  6. O diabo foi expulso do homem e alvoraçou a manada dos porcos. Assim o diabo faz com as pessoas... As transtornas. 
Jesus perguntou o nome do diabo, não porque era interessante, ou porque era uma curiosidade de Jesus. Jesus não estabelece um diálogo com o diabo, mas com sua atitude nos ensina, que  o diabo não é um "ente" solitário, ele  constitui-se numa organização maligna, num sistema maligno. Ele é uma força do mal, uma potestade do mal. Não podemos ficar indiferente diante dessa realidade, mas ao contrário ficarmos atentos e bem atentos às suas atitudes... Uma vez que o homem fora liberto, manifestou o desejo de seguir a Jesus. Jesus poderia ver nisso uma atitude grandiosa e é o  que todos esperam de uma pessoa liberta... Mas Jesus julgou que ele fosse testemunhar para sua família que ele não era mais um possesso; finalmente, ele voltou a ter o juízo perfeito, antes tinha um juízo perturbado. Antes sua morada era no cemitério, agora poderia voltar para sua casa e desfrutar de sua família. A verdadeira liberdade é aquela que leva em conta a família, pois, quando os homens são atormentados pelo diabo, o primeiro prejuízo que o diabo faz é desestruturar a família; é criar contenda na família; é roubar a família. Por isso Jesus não deixou que aquele ex-possesso o seguisse sem que antes fizesse um reparo na sua família... 
Oremos...

domingo, 14 de abril de 2013

19. "O PASTOR E A IGREJA"

0019/13. 
Texto: II Coríntio  6. 
E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão (Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável E socorri-te no dia da salvação; Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado; Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo; na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, Nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, Na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido, Na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda, Por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama; como enganadores, e sendo verdadeiros; Como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como castigados, e não mortos; Como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e possuindo tudo. O coríntios, a nossa boca está aberta para vós, o nosso coração está dilatado. Não estais estreitados em nós; mas estais estreitados nos vossos próprios afetos. Ora, em recompensa disto, (falo como a filhos) dilatai-vos também vós. Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso. 
*********************************************************
Estudo: Há uma diferença entre a igreja comunidade e seus líderes; àqueles que estão à frente da igreja. Sabemos sim, que todos os crentes são ministros de Deus, mas desde o início de sua fundação, os líderes da igreja, são separados, são pessoas separadas por Deus; é uma vocação e não uma profissão, é uma missão e não uma função qualquer; é sim uma atividade que exige de algum modo, força, física, emocional e espiritual. Não há como não entender assim. Sabemos sim, que os ministros de Deus  merecem o devido descanso, merecem sair com suas famílias, viajarem; mas não é uma profissão. É uma tarefa laboriosa. E lendo esse trecho desta carta vemos isso; de modo claro. O apóstolo pede aos cristãos que não desonrassem o seu apostolado, ele esperava que sua pregação não fosse em vão. Que a mensagem do apóstolo provocasse resultado na vida. Ele, o apóstolo já havia escrito uma carta à igreja salientando a questão da união entre entre os crentes e os incrédulos. Na primeira carta o apóstolo lembra que os crentes não deveriam se comunicar com aqueles que se diziam ser irmãos, mas não eram. Mas, por que? Porque esses irmãos que se diziam crentes, mas não eram, pois, deveriam viver uma vida na igreja, mas com os "pés no mundo". Agora no trecho de hoje Paulo, insiste com essa advertência, mas não em relação aos crentes falsos e hipócritas, mas contra os incrédulos de modo geral. Ele, escreve como um pai escrevesse para os filhos. Ele enquanto apóstolo, se deu em favor da igreja, se privou de muitas coisas, se expôs aos perigos, com  fome, perseguições, açoites; ele diz que em favor da igreja fez longos jejuns, privações da família e da esposa e dos filhos. Tudo em favor da igreja. Portanto, há uma diferença entre a igreja e os seus líderes. Os verdadeiros lideres da igreja são àqueles que sofrem privações, e até açoites. Logo, o que os líderes esperam dos membros da igreja? O que nós esperamos, é mesmo que Paulo, esperava. É o mesmo que Deus espera. Espera que os membros da igreja, ou seja, os crentes, que esses vivam de modo digno de um verdadeiro crente. Paulo, insistia que, os crentes de Corinto, não mais frequentassem festas dedicadas aos ídolos, que não mais tivessem comunhão com aqueles que tinham compromisso com as trevas, com o pecado. Paulo faz lembrá-los que, eles são o templo de Deus, templo no qual Deus habita, por isso, como templo de Deus não poderiam mais levar a vida como os incrédulos levavam, mas que vivessem de modo santo, dignos; ele foi  até mesmo radical quando disse, "saem do meio deles". Paulo sabia o que estava dizendo. E por que o afastamento? Porque, a igreja, é uma comunidade de santos, de sacerdotes, é uma organização humana, mas também divina, pois traz a marca do evangelho. E mais, o pecado, contamina! Mas, nós vivemos no mundo; precisamos então separarmos do mundo, irmos para um mosteiro? Não, não é isso. Mas, uma coisa é viver no meio dos pecadores, outra é ser conivente, e quem se torna conivente se torna cúmplice.. 
(EBD 13/04/2013. Pastor Antonio)

domingo, 7 de abril de 2013

18. "O CUIDADO DE DEUS" -

0018/13
Texto: Isaías 43. "MAS agora, assim diz o SENHOR que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu. Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti."
Exposição: Deus conforta o seu povo, encoraja e ao mesmo tempo, reanima. O seu povo poderia se sentir seguro, pois, estava sob o cuidado de Deus. E esse cuidado, este zelo, era em função de uma escolha, de um chamado; um chamado especial. Foi Deus quem o chamou e o chamou pelo nome. Esse chamado é especial, é uma eleição, é privilégio. Quando ele diz "eu te chamei pelo teu nome" vem cheio de significados, e desses significados era um relacionamento de amor, de aliança, um relacionamento de conhecimento. Ele, o Senhor conhecia Israel, e sabia das suas lutas e das suas dificuldades. O povo mais uma vez iria passar por uma grande prova: ir para a Babilônia e lá passar setenta anos, para reaprender adorar a Deus. Aquele cativeiro, não seria uma derrota; não seria nenhum fracasso. O povo poderia estar absolutamente certo de que Deus teria um cuidado especial. Eles poderia ir tranquilo, embora a situação não fosse de tranquilidade. Mas, poderiam estar seguros de que a promessa de Deus e do seu cuidado se fundamentava numa coisa, num chamado, num conhecimento. O Senhor, no seu alento, diz ao povo, que este, não passaria nem pelo fogo e nem pela água. Há uma possibilidade para que viesse passar, mas se passasse, mesmo pelas águas, e mesmo pelo fogo; nem a água iria fazê-lo submergir e nem chama alguma arderia... Quando isso vem na minha mente, vejo dois momentos no qual não o povo, mas, três jovens e um - o apóstolo Paulo... Quando Nabucodonosor mandou que fizessem uma estátua de sua imagem para que todos o adorassem e quem não o fizesse seria lançado numa fornalha ardente, lá estavam três jovens judeus, Ananias, Azarias e Misael que adoravam a Deus, e por isso não se prostrariam diante da tal imagem.  E assim que isso foi aos ouvidos do rei, os jovens foram chamados para se explicarem. E qual foi a surpresa do rei? Os jovens se mostravam firmes na convicção. O Deus dos céus os livraria da fornalha, e mesmo que não os livrassem, mesmo assim não deixariam de crer em Deus. Mediante essa profissão de fé, os jovens foram lançados numa fornalha, e em meio a isso, mas uma surpresa, o rei avistou dentro da fornalha mais um varão e aí? Quem era o quarto homem que estava dentro da fornalha? Cumpriu-se a palavra do Senhor, "nenhuma chama arderá em ti"... E a água me faz pensar sobre o apostolo Paulo, que numa viagem para Roma, ele viu que viria uma tempestade; tentou convencer o comandante, mas pouco adiantou. Assim que entraram em mar aberto, a tempestade começou e foi uma forte tempestade, o suficiente para que a tripulação ficasse com medo. Foram quinze dias sem verem uma luz do dia; nem céus; era um breu só. Mas, Paulo orou a Deus e dele recebeu o conforto - ninguém no barco iria perecer, ninguém iria morrer, desde que ficassem no barco. Cumpriu-se a Palavra de Deus - mesmo que passares pelas águas, estas, não te submergirão... Amados, louvado seja, Deus, pois, nós não passamos nem por fogo e nem por água. Mas passamos por situações muito parecidas com essas pelas quais passaram os jovens judeus e o apóstolo Paulo. Mas, Deus tem um cuidado especial para com cada um de nós. Podemos estar absolutamente seguros de que Deus tem zelo por nós, e esse zelo é o amor que nos envolve; é um compromisso que ele firmou conosco. Por pior que seja a situação, podemos estar seguros de que, ele nos guarda e nos livra do mal, do fogo, das tempestades seja quais forem. E tudo isso é porque ele nos escolheu. E ele nos chamou pelo nome, ou seja, ele o Senhor, nos conhece; e nos fez uma promessa baseada nesse grande amor que ele tem para com cada um de nós... E neste momento se há alguém aqui neste recinto que esteja passando por situações parecidas com essas que os jovens passaram e que Paulo também passou, fique em pé no seu lugar. Deus está aqui. Não temas, ele tem uma promessa para com você. Oremos...