sábado, 26 de janeiro de 2013

8. "O PREÇO DA FÉ"

008/2013. Explicação inspirada na pregação da  Jordana Cantarelli em 20 de Janeiro de 2013. 
1 - E ACONTECEU depois destas coisas, que provou Deus a Abraão, e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.  2 - E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. 
Mensagem: A fé é a única certeza que temos; é o único meio que nos liga a Deus, pois, não  o vemos, mas  sabemos que ele existe, que ele é real, e a garantia disso, é a fé, a certeza de que ele nos olha, nos conhece, nos ampara. E é nela e por meio dela que somos testados todos os dias, pois, como nutrir algo que nós não o vemos?  Mas sabemos que existe é real. Presente dentro de cada um de nós. Que clama dentro de nós; que mora dentro de nós, que nos motiva a viver.  Caminhamos por fé e pela fé. Sem fé a nossa existência é vazia e sem sentido... E por falar de fé, não podemos deixar de mencionar o "pai" e precursor da fé; ele, Abraão foi o primeiro homem crente. Ora, mais na sua época o povo era mais crente que hoje. Num mundo muito limitado que era, permeado de crença, de misticismo, de paganismo, emerge um homem que embora não defina fé, deu-nos, porém uma lição sobre fé. A fé que nós cristãos herdamos, fé diferente de tudo aquilo que no senso comum tente decifrar como fé.  Abraão creu. Ele não duvidou e nem hesitou em crer. Ele saiu da sua terra, e mergulhou no meio do deserto por conta de uma palavra que  Deus que lhe prometera fazer dele pai de muita gente. Ele saiu e foi ao encontro sem saber ao certo para onde ia, mas estava seguro, e absolutamente seguro do que Deus havia falado; sua âncora era sua fé. Passados anos, Deus cumpriu com aquilo que ele havia dito. E nesse momento, segundo o relato do texto, Deus o provou... Uma prova difícil, muito difícil, pois, o holocausto de pessoas era comum entre os pagãos... E agora, como acreditar? Há algo no texto que embora não relate isso, mas está implícito. No fundo, no fundo, Abraão sabia que Deus poderia estar testando-o;  de alguma maneira Deus não poderia requerer o filho, o seu único filho como holocausto. Mas Abraão não hesitou; questionado pelo menino sobre o holocausto, Abraão usou uma palavra que resume tudo aquilo de quem faz de Deus sua única provisão. Veja o que disse: "7 - Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? 8 - E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos". Não é fácil estar no lugar de Abraão. Abraão foi testado, sem se questionar e hesitar, seguiu seu caminho. Deus iria prover, mas quando, e como? Como viria a provisão de Deus? Independente de qualquer circunstância, independente de qualquer palavra humana, somos desafiados todos os dias a crer. A experiência de Abraão representa a nossa própria experiência no meio das mais diferentes adversidades pela qual passamos. Cada um de nós tem o seu próprio "deserto"... O seu próprio caminho, a sua própria história; cada um de nós tem o seu próprio "Isaque" ... "9 - E chegaram ao lugar que Deus lhe dissera, e edificou Abraão ali um altar e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha. 10 - E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho;  11 - Mas o anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. 12 - Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho. 13 - Então levantou Abraão os seus olhos e olhou; e eis um carneiro detrás dele, travado pelos seus chifres, num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho. 14 - E chamou Abraão o nome daquele lugar: O SENHOR PROVERÁ; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá".

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

7. "O MINISTÉRIO PASTORAL"

007/2013 - O Ministério Pastoral Segundo a Visão de Deus .
1 - AOS presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: 2 - Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; 3 - Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. 4 - E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória. Mensagem. O ministério pastoral não é uma atividade comum como tantas outras; nem tão pouco pode ser categorizada como uma profissão. Qualquer tentativa de se criar uma lei humana para transformá-la numa profissão exprime uma falta de conhecimento bíblico do significado do serviço prestado a Deus, através de uma ação que é absolutamente uma vocação. O que pode ser feito no sentido de lei, é o reconhecimento do ministério pastoral como um atividade eclesiástica que contribui para uma sociedade mais justa e humana. Transformar o ministério pastoral numa profissão é limitá-la, é engessa-la; é reduzi-la a uma visão tão somente humana dessa laboriosa tarefa perdendo sua dimensão espiritual e teológica. Mas, ela existe e está aí. Desde que o mundo fora criado, o Senhor Deus escolheu homens para estarem à frente de sua empreitada na terra. Quando o Senhor estabeleceu o seu povo, os judeus na Terra Prometida, ele teve o minucioso cuidado de colocar uma tribo dentre as doze como responsável pelo culto, pelo os ensinos da lei, e pelos sacrifícios; esta tribo não deveria se preocupar com outras atividades, posto que fazer essa obra já era o bastante para uma dedicação total e plena.  E por isso essa família iria ser sustentada pelos dízimos e ofertas das outras tribos. No Novo Testamento, quando Pedro e outros discípulos deixaram suas redes, pois, eram pescadores para seguirem o Senhor, com certeza seriam sustentados por alguém. Dentre os doze já havia um tesoureiro, portanto, os doze já constituíam um grupo sistematicamente organizado; havia um tesoureiro. A Bíblia não faz nenhuma referência sobre como os discípulos foram sustentados no decurso de três anos. Viviam de doações? Viviam das ofertas? Mas quais? Embora, a bíblia não diga nada sobre isso, estava contudo subentendido o sustento. Pelo visto, isso  já era um assunto resolvido. O ministério pastoral não é uma ocupação sem um fim específico; ela tem fim, prepara os homens para se apresentarem diante do Senhor; por isso, ela não reivindica o reconhecimento da sociedade que não tem compromisso com Deus. Esse reconhecimento deve vir por meio da igreja, do rebanho de Deus. É a igreja que sabe o valor da salvação; o preço de herdar a vida eterna que irá reconhecer o ministério pastoral. É um trabalho voluntário; mas não pode ser voluntário o seu sustento; o pastor não pode viver de esmola e nem de meras doações; mas deve ser honrado com uma digna oferta do rebanho que o Senhor conferiu as suas mãos. É ele  o que está á frente do rebanho de Deus; da herança de Deus. Isso é grandioso! Não é qualquer atividade; nós os pastores zelamos pelo rebanho de Deus. Com certeza ele exige de nós dedicação total; empenho e ele mesmo por meio desse rebanho nos sustenta através da igreja. Não somos Ministros do Supremo Tribunal Federal; não somos ministros do Governo; não somos ministros de nenhuma organização humana; somos ministros daquele que está acima de todos e que todos um dia estarão diante dele para prestarem conta. Ninguém deve almejar o pastorado visando vantagem material. O pastor é aquele que sabe viver com muito e com pouco; ele é pastor de pobres e ricos. Ele não escolhe as ovelhas... Ele não pode querer se ostentar; ele deve sempre reconhecer sua indignação diante do Sumo Pastor, Jesus. 

Recomendações Práticas do Pastor Pedro, apóstolo.  
5 - Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.  6 - Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; Mensagem: Assim como o Pastor deve estar em harmonia com o sumo Pastor, o  mesmo espera-se que os jovens sejam humildes, e obedientes aos seus pastores e as pessoas mais velhas. A presunção foi o primeiro ato de ofensa a Deus. Quando Adão e Eva desobedeceram a Deus caíram nos seguintes pecados... a) Pecado da incredulidade. Fizeram a escolha de desobedecer a Deus e acreditaram no diabo. E fizeram dele o senhor de suas vidas.  b) Além disso, foram insubmissos, quando voltaram-se contra Deus comendo do fruto proibido.  c) Direta ou indiretamente Adão e Eva caíram no pecado da presunção, quando acreditaram que poderiam ser como Deus, não no seu caráter, mas no seu poder. Pedro vivenciou todos esses pecados na sua juventude. Ele sabia o que estava dizendo. 
7 - Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. 8 - Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; 9 - Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo. Mensagem... A ansiedade é um sentimento comum a muita gente. Existe um nível de ansiedade que é normal, e esperado para todo o mundo. Mas, existe aquela ansiedade que causa medo, sofrimento, desgaste emocional, capaz de roubar o sono.  A ansiedade não é maligna, pois, pode ser produto de disfunção do nosso sistema biológico, orgânico, mas ela pode servir de instrumento para o diabo se aproveitar. Quando o diabo se aproveita da ansiedade, provoca nas pessoas atitudes precipitadas; incredulidade, insegurança, medo. Não podemos perder de vista, por isso precisamos ser sóbrios, ou seja, pessoas coerentes para saber que temos um adversário que se chama diabo; ele não está longe, mas perto procurando a quem possa devorar. Ele nos devora quando agimos sem pensar, quando tomamos decisões por conta de caprichos; ele quer que caíamos nos laços sobretudo da rebelião, da falta de motivação; de insegurança; da discórdia. Ele é astuto e joga muito bem par manipular os homens; ele é o deus deste século.  Precisamos nos humilhar sob as mãos de Deus para que o Senhor nos livre das tentações e do mal. Não precisamos das exaltações dos homens. Não precisamos das honrarias dos homens; isso pode ser laço diabólico; precisamos sim, que Deus nos exalte e isso nos basta. Mas, a condição para que ele nos exalte é a humilhação diante dele de que nada somos sem ele.  

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

6."EIS QUE VEM COM AS NUVENS"

006/2013 - "Eis Que Vem Com As Nuvens" - Devocional do Pr. Antonio José em 10 de Janeiro de 2013. 
Texto Apocalipse 1:3-7.
3 - Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. 4 - João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono; 5 - E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, 6 - E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém. 7 - Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém. MENSAGEM... Muitas pessoas não se sentem à vontade quando leem o livro do Apocalipse. Alias, poucos são os cristãos que se dedicam ao livro, por conta da riqueza de seu escrito recheado de simbolismo. Ler o livro parece ser enfadonho. Mas, ao contrário deveria ser um livro de meditação diária, pois, a leitura dele provoca um sentimento de felicidade, pois trata do panorama da história da igreja no decurso dos anos, e a nossa redenção final; portanto, é um livro de esperança; é o manual de esperança de todo o crente; é a história da igreja em todos os tempos de trajetória no mundo... Por isso aos que creem, encontram nele refrigério e paz em saber que tudo um dia terá um fim aqui na terra... Nada é eterno... Quando analisamos o contexto em que a igreja vivia quando foi dado ao João a revelação do futuro, e olharmos para os nossos dias, observamos que o mundo avançou; a igreja se proliferou no mundo, que a tecnologia facilitou muito a obra de Deus no mundo; mas a igreja não mudou, sua mensagem continua viva tanto quanto nos tempos apostólicos, a essência de pregar a mensagem do reino continua a mesma, tarefa difícil e árdua  pois,  o mundo continua pagão, quando não religioso; idólatra divorciado de Deus. Estamos sempre diante do desafio de levar a salvação num mundo cada vez mais incrédulo. Vejamos quais as lições que extraímos nesses primeiros versos do nosso livro precioso...
  1. O livro do Apocalipse não é um livro assustador; sua leitura deve nos provocar refrigério, gozo e alegria, pois o seu conteúdo aponta para a redenção final do crente e o fim do mundo.  Cap. 1:3. O crente fiel e verdadeiro é aquele que anseia por este dia. E vive cada dia certo de que o dia final se aproxima. Nenhuma religião no mundo garante uma realidade tal como esta. Cremos em Jesus, a testemunha fiel de Deus; cremos que voltará para banir definitivamente o mal. Isso se não provoca sentimento de felicidade, é certo que devemos rever nossa vida com Deus. 
  2. Desde que o livro foi revelado ao profeta João, a igreja começou a vivenciar o tempo do fim. Cada ano que se passa, mais a igreja, se aproxima para o dia final. Cada geração deve viver certo de que está diante do tempo do fim... Não cabe a nós especular quando será o dia final e nem precisamos procurar sobre quando começa e termina o tempo do fim, pois pelo visto o tempo do fim começou desde o Pentecostes. Cap. 1:3.  Cada tempo em que vivemos, estamos vivendo o tempo do fim. Eis o tempo do fim aqui e agora. Ele começou desde o Pentecostes...
  3. Deus não nos abandonou. Os "sete espíritos" que estão diante do trono mostram a perfeição de Deus em relação aos seus intentos e projetos. Nada foge aos olhos de Deus.   A graça e paz são garantias, bênçãos de Deus para as nossas vidas. Sobre os crentes a graça e paz de Deus e a certeza de que ele voltará, ele virá. 1: 4. 
  4. A Bênção da salvação por meio do  sangue de Jesus na cruz. Ele que foi o primogênito dentre os mortos, posto que todos os outros que morreram em Cristo e lavaram suas "vestes" no sangue do Cordeiro ressuscitarão como ele Jesus triunfou a morte. Cap 1:6
  5. Jesus não só nos perdoou, como nos fez reino de sacerdotes. Por isso somos os canais de bênçãos sobre todos os povos.  Por meio de nós a humanidade chegará a Cristo e por meio de Cristo chegamos ao Pai. Cap. 1:6.
  6. Jesus voltará e todo o olho o verá. Jesus não virá de modo invisível, não se trata da ocasião da morte. Não é algo fictício, imaginário; é real. Jesus virá e todos o verão até mesmo àqueles que o crucificaram. Cap. 1:7.
  7. As nações que não conheceram o Senhor, homens e mulheres que não reconheceram o Senhor se lamentarão, pois a porta da salvação se fechará e Jesus estará assentado no seu trono como juiz de todos os povos.   Cap. 1:7
 Conclusão: Pode ser que hoje para você seja a última chamada...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

5. "VINDE AS ÁGUAS"

005/13 - "Convite Especial" - Devocional Particular - Pr. Antonio José em 09 de Janeiro de 2013.

Texto. Isaías 55: 1-13. 1 - Ó VÓS, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite. 2 - Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura. 3 - Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, dando-vos as firmes beneficências de Davi. Mensagem: O apóstolo Paulo escreveu aos coríntios e disse que, se esperamos só neste mundo, somos os mais infelizes dos homens... Logo, julgar que tudo aqui começa e termina numa sepultura, é um desastre total e a criação seria um engano, um desastre. E se pensarmos bem, independente da visão cristã, realmente fica um vazio, um sentimento do quanto a existência é injusta. Mas, graças ao nosso Deus e a fé na sua Palavra cremos, que aqui o mundo a existência, não se limita apenas num ciclo de vida... Nós cremos que temos uma alma espiritual, nós cremos que, somos pessoas morais e psicológicas;  não somos apenas uma máquina biológica, com necessidades e interesses, que visam o bem estar dessa máquina. É bom lembrar sempre que no decurso da  vida, lamentavelmente, vivemos tão somente em função dos interesses do soma biológico; nunca paramos pra pensar que somos um todo composto de corpo e alma e espírito. Quando Isaías faz o convite ele estava se referindo a essa verdade que nem sempre damos a devida importância. A "máquina biológica" tem um tempo de validade; ela cumpre um ciclo, nasce, cresce e morre. Mas, existe uma instância, àquela que dá o verdadeiro sentido à vida. Sem a compreensão dessa dimensão que chamamos de alma tudo estará vazio, sem sentido, sem essência. Isaías questiona por que o homem investe tempo e dinheiro em algo que um dia vai perecer? Por que gastais dinheiro naquilo que não satisfaz? O homem quando escravo da sua "máquina biológica" vive em função dela, adquire coisas para satisfazê-la, mas é enganoso; existem coisas tão importantes e não são caras, ao contrário são de graça e é isso mesmo o que satisfaz... Isaías sem saber estava se referindo à salvação da alma. Mas, é preciso que se diga que, a alma se manifesta por meio do corpo. Não existe uma alma sem esse relacionamento. Uma alma doente, também o corpo é doente. Uma alma depressiva é um corpo depressivo... Poderíamos dizer que, o nosso corpo é a fala da alma, é por meio desse corpo que, a alma emite o que o sujeito é realmente. Quando falamos de "salvação da alma", é porque ela está em perigo... Corpo e alma vivem uma relação tênue, não sabemos ao certo onde começa e termina outra. Mas, há um perigo! Quando os interesses do corpo sufocam os interesses da alma. As necessidades do corpo ao sufocarem os interesses da alma provocam um distanciamento de Deus, mas não são todas as necessidades, mas, sim àquelas que não provocam vida, mas a morte. Os vícios, os atos imorais, as compulsões, ao que chamamos de pecado... Ao contrario àquilo que humaniza, que promove o bem estar, chamamos de virtude.   No entanto, como o homem está tão comprometido com o corpo, as virtudes são sufocadas. Pecado é um estado, que distancia o homem do seu verdadeiro alvo; do seu equilíbrio; por isso, macula àquilo que Deus quer para o homem. Para nos aproximarmos de Deus precisamos ver como está a alma... Precisamos olhar para a nossa alma e vê-la como está; se está ferida, machucada, a vida pode ser muito sofrida. Quando vivemos somente em função do corpo estamos no pecado. Mas, um detalhe, não podemos desprezar o corpo; no passado longínquo, muitos flagelavam seus corpos, rejeitavam até mesmo a sexualidade; mas, não podemos desprezar o corpo. Não podemos esquecer que, somos um todo; e não apenas uma parte fracionada do todo. O corpo não é perverso; mal, ruim, mas o que a alma doente faz dele, pode torna-lo bom ou ruim.  É preciso que a nossa alma, curada e restaurada tome a direção daquilo que somos. Isaías está falando isso, ele está convidando ao sujeito se deleitar nos interesses da alma, e aí ele experimentará o bem estar e alegria. Fica ainda um questionamento, mas quem pode fazer isso? Foi Deus que soprou nas narinas do homem para fazê-lo uma alma vivente. É o próprio Deus, por meio do seu Espirito pode restaurar a alma. Deus estabeleceu um plano, e é sobre esse plano que o profeta Isaías foi convocado, convidar os homens para desfrutarem uma vida com Deus.  Mais tarde o Senhor nos deu a Jesus, pois, por mais que o homem tente ser bom e viver uma vida santa, ele sempre estará diante da sua polaridade, bem e mal. Para nos defender desse conflito, Jesus foi constituído nosso advogado para nos defender diante do Pai celestial. Em Jesus encontramos o caminho que nos leva a Deus. Ele é a Palavra que, como água nos purifica do pecado, quebra com a barreira que nos separava de Deus. O desejo de Deus é que, todos os homens encontrem em Jesus o verdadeiro sentido da vida, pois, ele é a VIDA. 
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4 - Eis que eu o dei por testemunha aos povos, como líder e governador dos povos. 5 - Eis que chamarás a uma nação que não conheces, e uma nação que nunca te conheceu correrá para ti, por amor do SENHOR teu Deus, e do Santo de Israel; porque ele te glorificou. 6 - Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. 7 - Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Mensagem: Como pai amoroso, Isaías é a boca de Deus para chamar os homens ao arrependimento. O homem sem Deus segue o caminho dos seus intentos e vontades e pensamentos corruptos; a alma está ferida e machucada, não pode ter comunhão com Deus, pois está no pecado. Somente, por meio da confissão aos pés de Jesus o homem pode ser redimido e restaurado na sua comunhão com Deus. O profeta faz o apela, "buscai" enquanto o Senhor pode ser achado por meio de Jesus. Pelo visto, o Senhor vai se "ausentar"; ou não haverá tempo para se arrepender. O tempo da privação do perdão começa com a  chegada do noivo. A parábola das dez virgens ilustra isso, ao anuncio da chegada, não haverá mais tempo; não haverá mais oportunidade do perdão, pois, a porta do perdão se fechará. O tempo de buscar o Senhor é agora... Quando o homem se deixa ser trabalhado na sua alma, acontece a conversão, ou mudança de hábitos; o homem deixa os seus pensamento e interesses da sua biologia humana, para viver sob a dimensão do Espírito. 
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8 - Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR. 9 - Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos. Mensagem. O pensamento de Deus é sua Palavra. Quem quiser entender o pensamento de Deus precisa conhecer as Escrituras. O pensamento do homem é diferente do pensamento de Deus; enquanto este é puro, sábio e reto, o do homem é profano  e corrupto. Quando falamos de pensamento, estamos nos referindo às ideias, as condutas de moralidade, de vida... O homem de um modo geral está divorciado do pensamento de Deus. Ele segue o seu pensamento, seu intento, suas ideias, e faz das próprias ideias o leme de sua vida, ou a âncora de suporte, portanto quão miserável e pequeno é o caminho dos homens; mas, Deus estabelece um convite, que todos se aproximem de Deus; que todos tenham comunhão com Deus. Comunhão com Deus significa seguir sua vontade; significa viver segundo o padrão do pensamento divino; é viver espiritualmente, por mais contraditório que isso possa ser.  A vontade de Deus na vontade humana é capaz de superar as vontades do corpo. Seguir o pensamento humano divorciado de Deus é seguir na direção da morte; seguir o pensamento de Deus é caminhar na direção à vida. Meu Deus me perdoe por muitas vezes ter seguido o meu próprio juízo sem fazer a mínima menção dos seus pensamentos.
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10 - Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, 11 - Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei. 12 - Porque com alegria saireis, e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros romperão em cântico diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas. Mensagem: A palavra de Deus como chuva irriga o coração humano; a palavra de Deus como chuva prepara o coração humano para produzir frutos; mas quais? Os frutos do pensamento de Deus, da essência de Deus; frutos daquilo que Deus é, amor, paz, perdão, graça. A palavra de Deus com chuva sacia a fome da alma; e como chuva a palavra de Deus não volta para Deus sem os resultados. Os resultados, são vida para quem deixar ser irrigado por ela e morte para aqueles que a rejeitarem. 

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13 - Em lugar do espinheiro crescerá a faia, e em lugar da sarça crescerá a murta; o que será para o SENHOR por nome, e por sinal eterno, que nunca se apagará. Mensagem: O homem sem Deus é como um espinheiro; sem utilidade nenhuma para a vida. Para que serve? Não tem beleza; não tem nada atraente. Assim é o homem sem Deus. Não serve para nada; pode ser útil para sua sociedade; mas para Deus não serve de nenhuma utilidade. Mas, quando o homem decide por Deus na pessoa de Jesus, esse "espinheiro" se transforma numa faia, árvore cuja folha no outono se torna da cor do ouro; produz um fruto comestível. O homem passa a ter uma identidade diante de Deus; este homem não será mais como todo o homem como criatura de Deus, mas filho. Essa identidade será eterna; sinal que nunca se apagará.  

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

4. "JESUS VOLTARÁ"

004/2013 "JESUS VOLTARÁ" - Pr. Antonio José. 07 de janeiro de 2013. 
Texto: 9-E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. 10 - E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco. 11 - Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.
Mensagem: Finalmente a obra de Deus por meio de Jesus estava sendo consumada na terra. Agora a missão de levar as boas novas do reino aos homens ficava por conta dos discípulos. Mas, antes desses homens desbravarem o mundo, eles foram, num período de quarenta dias, orientados e ensinados sobre a doutrina do reino. Mas, ainda lhes faltavam uma coisa, a experiência maravilhosa de verem a Jesus subindo aos céus. Essa passagem das Escrituras apontam para algumas verdades, a saber... 1) A morada celestial. A subida de Jesus aos céus, nos comove e revela que ele realmente não era um homem comum; ele não era da terra. Com a sua ressurreição dentre os mortos já estava estabelecido que esse Jesus era um homem especial, era o próprio Deus; por isso, ele não poderia  ficar na sepultura, nem tão pouco aqui na terra. Jesus teve o cuidado de separar os homens para levarem a cabo sua missão e depois voltar para sua morada celestial; morada que ele mesmo nos prometeu. A ascensão nos faz lembrar que a nossa morada não é aqui, estamos apenas passando uma temporada que se chama "existência humana" que obedece ao ciclo da vida terrena e está sujeito a todas as leis que regem essa vida. Jesus foi para o céu e os discípulos foram testemunhas oculares dessa maravilhosa visão, de um homem  que transpôs a estratosfera para estar junto do Pai. E nesse momento com o corpo glorioso é elevado ao céu, confirmando que este era realmente o Messias que fora anunciado pelos profetas. Não há como entender racionalmente esse acontecimento da subida de Jesus aos céus, a não ser por meio da fé. Somente pela fé cremos nessa realidade inusitada. Lucas quem escreveu essa passagem teve o minucioso cuidado de ser fiel a história, isso se confirma com a maneira de como descreveu os acontecimentos nos primeiros versículos do capítulo um de Atos. Parece haver nos olhares dos discípulos um vazio, ou uma expressão "e agora?". Um sentimento de amor de saudade. Uma visão maravilhosa. 2) A segunda coisa que aprendemos foi o fato dos anjos aparecem e aí exortam os discípulos... Como que "não fiquem tristes, façam a obra de Deus e saibam que este Jesus que subiu aos céus, ele voltará à terra novamente". Esta passagem diz muita coisa. Me faz lembrar o Salmo   121 quando o salmista olhava para os montes e se perguntava, de onde viria o seu socorro? O mesmo salmo responde que o socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra. E realmente, vivemos num  mundo que não é nosso; nossa pátria definitivamente não é aqui... Nós olhamos para os céus, para onde Jesus foi; é de lá que virá a redenção final de todos aqueles que esperam em Jesus, Os anjos confortam os discípulos, nada está acabado. É preciso que façamos a obra de Deus, mas com os olhares para os céus  de onde Jesus virá. 3) A terceira coisa. Nenhuma religião no mundo tem algo parecido com esse acontecimento. A fé cristã se difere em todos os aspectos de outros credos, a saber, o Senhor Jesus que nos trouxe a salvação,  foi crucificado,  morto, sepultado, mas ao terceiro dia ressuscitou. E após quarenta dias, subiu aos céus, de onde ele virá. Nossa fé; a fé cristã é essencialmente a fé da esperança. De dias melhores aqui neste mundo, mas não arraigado no mundo; nossa pátria está no céu como disse Paulo, o apóstolo. É para lá que iremos, assim como Jesus foi assunto ao céu, assim um dia quando ele voltar do modo como subiu. Os discípulos além da maravilhosa visão, foram orientados, confortados que Jesus voltará. A igreja caminhou nos primeiros anos de sua história investida desse sentimento, do retorno de Jesus  na terra. E isso passou a ser a base da fé. Jesus se  entregou  para nos salvar da condição moral que vivíamos;  isso entendemos e cremos, mas depois que a igreja de Jesus ingressou no mundo com a mensagem do evangelho, a volta gloriosa de Cristo na terra passou a ser a razão de nossa existência. A salvação moral tem essa implicação profunda, a volta de Cristo. Oremos...

3. "O ÚLTIMO DIA"

003/2013. "O ÚLTIMO DIA" 06 de janeiro de 2013. Pr. Antonio José.

sábado, 5 de janeiro de 2013

2. "O SONO DAS NOIVAS"

002/2013. "O SONO  DA INÉRCIA" - Mateus: 25 - Pr. Antonio José.
1 - ENTÃO o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. 2 - E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas. 3 - As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo. 4 - Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas. 5 - E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram. 6 - Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro. 7 - Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas. 8 - E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. 9 - Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós. 10 - E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. 11 - E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: SENHOR, Senhor, abre-nos. 12 - E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço. 13 - Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.

Mensagem: A volta de Jesus para buscar sua igreja é comparada ao encontro do noivo com sua noiva. Jesus é apresentado pelas Escrituras como o "noivo" e a igreja como a "noiva". Não há na terra nenhum relacionamento humano que mais expresse essa união da igreja com Cristo, como o casamento, para mostrar uma relação profunda, de cumplicidade, de amor, de autoridade e submissão. O casamento ilustra isso, e o próprio  Jesus se utilizou de uma parábola para enfatizar, elucidar não somente a relação, mas o preparo para o casamento. Casamento que segundo a parábola vai acontecer na consumação dos séculos. Portanto, o fim do mundo é uma doutrina das Escrituras ensinada pelo próprio Jesus. Àquilo que é ridicularizado pela sociedade, "o fim do mundo", para nós cristãos, é uma verdade absoluta, real, tão real como a morte... Jesus vai voltar, segundo a parábola   das dez virgens. Enquanto a parábola da semente do trigo e do joio, aponta para a realidade dos crentes e dos incrédulos, a parábola das dez virgens aponta para a igreja. E esta é composta de dois grupos, um grupo de crentes verdadeiros, (as virgens prudentes) e os falsos  crentes (as virgens loucas). A parábola aponta para a volta de Cristo, mas o que nos chama atenção neste momento, é o "tempo de espera" até que esta volta se torne uma realidade.  Não é mérito nosso questionar o tempo de espera, Deus sabe de todas as coisas, e ele tem o seu tempo para agir. Mas precisamos nos preocupar com o tempo de espera. Muitos anos já se passaram desde que Jesus pronunciou essa verdade... Por que ainda não veio, ou quanto tempo ainda teremos até que venha?.. São perguntas que não temos uma resposta. O certo, porém é que virá e haverá um tempo... O tempo é hoje. Nesse período, as duas classes de crentes, (as noivas) estarão se preparando com suas lâmpadas acesas. As noivas representam a igreja de Jesus. Mas, e as lâmpadas? O que estas representam? A resposta a estas perguntas devem ser vistas em outros textos, exemplo, as sete cartas do apocalipse... É comum nas cartas a expressão "aquele que perseverar até o fim"; outro exemplo, é o que Paulo disse ao Timóteo, seu discípulo, "combati o bom combate, terminei a carreira, mas guardei a fé". Podemos pensar  e afirmar que as lâmpadas apontam para fé. Sim, a fé como uma chama de uma  lâmpada é suscetível a apagar, desde que não seja nutrida diariamente pela substância que a mantém acesa. A espera é longa do ponto  vista humano, mas para Deus, não. A espera é longa e isso fez com que as virgens dormissem; e no momento em que cochilavam, no momento em que não esperavam, é anunciada a chegada do noivo. Muitas lições percebemos dessa passagem, a saber...

  1. As noivas representam a igreja de Jesus. Composta por crentes fieis, zelosos, disciplinados, seguros, e crentes infiéis, negligentes, indisciplinados, vagarosos.
  2.  As lâmpadas representam a fé dos crentes. Por conta do tempo de espera, a fé pode se apagar. As lutas, as  dificuldades, as pessoas, muitos são os contratempos que podem fazer a nossa fé se sucumbir, por isso, é preciso que ela seja nutrida. 
  3. O azeite das lâmpadas representa a Palavra de Deus. É por meio da palavra de Deus que a nossa fé é nutrida. Se não lemos a palavra de Deus, se não meditamos na palavra, nossa fé perde sua força, vai se diluindo, ao ponto de apagar. 
  4. O sono representa a nossa limitação, o nosso lado humano que se manifesta ao longo tempo de espera. Mas esse lado humano é experimentado de modo diferente pelas noivas, cinco delas vivenciam com zelo e temor e responsabilidade. Mesmo cochilando as noivas prudentes não se deixaram levar pelo descaso; mantiveram as lâmpadas acesas e ainda com uma certa reserva de azeite. As virgens loucas não, viveram de modo que subestimaram a chegada do noivo, não se precaveram de azeite; "dormiram", o sono do descaso, da falta de temor, o sono da negligência, o sono da inércia. Portanto, assim, todos os dias nesse longo tempo de espera somos chamados a desafiar nossa fé. Somos humanos e a todo momento somos tentados a desistir, mas somos fortalecidos na medida em que nutrimos a nossa fé pela palavra de Deus. 

Conclusão: O noivo vai chegar, ou melhor, Jesus voltará para buscar sua noiva que é a igreja de Jesus. Muitos ficarão de fora, pois, cochilaram, o cochilo da irreverência, ou o sono do descaso, da incredulidade, da imprudência. A estes ficarão de fora, mas há sempre um grupo de remanescentes, àqueles que ao longo da espera, não desistirão na fé, mas se manterão firmes e constantes. 

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

1. "A CHAMADA FINAL"

001/2013 "A Chamada Final"
Meus amados em Jesus estamos começando mais um ano; um ano com certeza de muita alegria e crescimento na fé. Levando em conta que somos uma "escola de fé" senti de estabelecer um tema para ser desenvolvido no decurso do ano de 2013. E o tema é sobre a volta gloriosa de Jesus. Eis, uma das principais doutrinas de fé da Igreja; tema que ocupou o pensamento da igreja no decurso dos anos após a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes. Hoje, mais do que   nunca sabemos que a volta de Jesus se aproxima, isso é fato  pois, todos os sinais evidenciam que esse grande dia está se aproximando, por isso, o tema "A Última Chamada" deve nos incomodar quer seja para  nos prepararmos, quer seja no sentido de que sejamos bênçãos para os outros que desconhecem essa verdade.  
Texto: Mateus 13:24-30 e 36 a 43.
24 - Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo; 25 - Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se.26 - E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. 27 - E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor, não semeaste tu, no teu campo, boa semente? Por que tem, então, joio? 28 - E ele lhes disse: Um inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres pois que vamos arrancá-lo? 29 - Ele, porém, lhes disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele. 30 - Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro.
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36 - Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo. 37 - E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente, é o Filho do homem; 38 - O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno; 39 - O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos. 40 - Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo. 41 - Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniquidade  42 - E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. 43 - Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

MENSAGEM:  Meus amados, Jesus afim de que seus ouvintes entendessem as mensagens sobre as verdades espirituais, utilizava de certa alegorização, ou ilustração por meio de uma história relacionada ao dia a dia de seus ouvintes. A parábola do trigo e do joio, é um exemplo disso. Os judeus eram agricultores, plantavam trigo e uvas; eles sabiam que durante a plantação as ervas daninhas também cresciam. E foi contando uma história sobre o plantio da semente do trigo e do joio que Jesus apontou para algumas verdades, que vão constituir numa doutrina, dentre essas, a "parousia", que trata sobre a volta de Jesus à terra e o fim do mundo. Vejamos quais os ensinamentos que tiramos sobre a parábola do trigo e do joio.

  1. Primeiro: O mundo vai acabar no dia determinado por Deus e tem uma finalidade. De acordo com os ensinamentos de Jesus, os homens (simbolicamente descritos no trigo e joio) hão de comparecer na presença de Deus para receberem suas recompensas, o trigo para resplandecerem como o sol e o joio para ser queimado, no momento, segundo, dito por Jesus como "consumação deste mundo".  Há outras passagens nas quais Jesus fala a respeito desse momento.  Por isso, cremos como doutrina de nossa fé que, a volta de Cristo não é um mito. Muitos até pensam que isso vai ocorrer na ocasião da morte individual, mas, não é isso que a Bíblia ensina. 
  2. Trigo e Joio  simbolizam duas classes de pessoas. Nada ficará impune aos olhos de Deus; todos estão sob os olhares de Deus e todos terão que prestar contas de seus feitos, por isso neste universo de humanos, segundo o Criador, o trigo que simbolizam os filhos do reino e o joio que simbolizam os filhos do Diabo, serão separados no dia da colheita final, ou fim do mundo, ou a volta de Cristo. O trigo são os crentes, a igreja de Jesus; e o joio os incrédulos que resistem  a Deus. O mundo é dividido em dois grupos, semente boas e sementes malignas. Sementes produzem frutos, por isso, essas duas classes produzem na terra, o trigo, a vida e o joio, a morte. 
  3. A parábola aplicada à igreja. Quando nós aplicamos a parábola ao contexto da igreja, podemos dizer que esta  é composta por trigo e joio, e diante disso, há uma forte tendência da própria igreja de banir aquele que de algum modo pode prejudicar o corpo inteiro. Mas, não é isso que Deus espera de nós. A disciplina na igreja é uma necessidade, mas não podemos nos decepcionar com a igreja, por ser esta composta de pessoas boas e más. Nada foge à presença de Deus. Deus fará justiça aos bons e aos maus.
  4.  Quarto: Juízo e Recompensa Final. O juízo final  é uma das doutrinas da Bíblia. O mundo seria um grande equívoco se não existisse a verdade de que todos hão de comparecer no juízo final, os crentes para serem como o sol, e os pecadores que não se arrependeram para o fogo eterno. 
  5. Objetivo da parábola é resgatar o sentimento de temor a Deus. As pessoas, vivem como se tudo terminasse aqui na terra. Até mesmo o discurso da igreja é voltado para a terra e não mais para o céu. A parábola do trigo e do  joio nos leva para o sentimento de que precisamos temer a Deus. O temor a Deus significa caminhar na santidade de Deus, sem a qual não veremos a Deus. Caminhar com o compromisso de levar aos "joios" a oportunidade de se arrependerem a começar pelos nossos familiares. E mais, cada dia deve servir de preparação para esse grande dia; dia glorioso para os crentes e dia de tragédia para os incrédulos. 
Oremos..."Senhor Jesus, sabemos que um dia todos os homens, inclusive os crentes passarão pelo o juízo de Deus. Queremos ser fiéis ao Senhor, perseverar sempre e nunca desanimar,  para fazermos valer o conceito que o Senhor nos deu de filhos do reino. Não queremos servir de escândalo para ninguém, mas começarmos desde já sermos como o sol aqui na terra afim de que todos por meio de nós se convertam ao evangelho e todos sejamos trigo. Amém".

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

116a. Mensagem: "Há Muito Ainda Por Fazer"

Ultima mensagem do ano de 2012. Dia 31 de dezembro de 2012. Pr. Antonio José.  
Texto: Josué 3:1 "ERA, porém, Josué já velho, entrado em dias; e disse-lhe o SENHOR: Já estás velho, entrado em dias; e ainda muitíssima terra ficou para possuir." Mensagem... Josué estava no fim de mais uma etapa; o ministério dele de fazer o povo herdar a terra, já estava se concluindo. O próprio Deus reconheceu que ele já estava velho. Mas, a obra não estava totalmente acabada. Ainda havia muita terra para ser conquistada.... Essa passagem lembra muito bem, esse momento do fim de mais um ano. Há duas questões importantes aqui, a primeira no que diz respeito ao aspecto histórico-teológico do texto. E o segundo aspecto, a questão prática de onde inferimos, ou deduzimos uma lição de vida pra todos nós. Mais um ano está se passando e um novo dentre em breve, em alguns minutos estará começando. O ano está se acabando, mas a obra de Deus nunca acaba. A obra de Deus é um processo, um longo processo; e nesse processo o que vemos são páginas que a cada momento são folheadas; uma página está ficando para trás mas nada está acabando, ao contrário é uma  continuação, e nessa continuação, verificamos que há ainda muito que fazer na obra de Deus. As etapas passam, tudo passa, mas a obra de Deus continua. Por isso, seria muito importante se perguntar em relação a obra de Deus, "no que eu posso ser útil?". Sim eu creio que é isso que Deus quer que projetemos  nossos anseios. Deus quer cuidar de nós. Como pai, ele nos cuida, ele tem zelo por nós. Mas, ele quer que nós nos preocupemos com àquilo que podemos ser úteis em sua obra. Ainda há muito que ser conquistado. Em relação a obra de Deus não podemos pensar que já fizemos tudo o que deveria ser feito. Não! Não podemos achar que tudo acabou; já foi feito tudo; é hora de descansar...    Se formos olhar para nós mesmos e para igreja veremos que tem muita coisa a ser feita. Portanto, se pegunte a Deus, "no que eu posso ser útil na sua obra em 2013?". No final do ministério Josué fez o seu último discurso, um discurso comovente. Vejamos... Josué 24.
"14 - Agora, pois, temei ao SENHOR, e servi-o com sinceridade e com verdade; e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais além do rio e no Egito, e servi ao SENHOR. 
15 - Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR. 

16 - Então respondeu o povo, e disse: Nunca nos aconteça que deixemos ao SENHOR para servirmos a outros deuses..." No discurso, Josué apela ao povo que sirvam ao Senhor com verdade e sinceridade. Por tudo o que Deus é... Por tudo o Deus fez em favor de seu povo, a relação deve ser vivida não na superficialidade, nem no descaso...
Superficialidade não tem raízes...
Superficialidade é algo passageiro...
Superficialidade não cria vínculos..,
Superficialidade é algo frio, sem emoção...
Superficialidade é falsidade...
Descaso é o mesmo que,  não se ter a ideia do valor que representa servir ao Senhor.
Descaso é ausência de responsabilidade...
Descaso é desdenhar o que Deus já nos fez.
Descaso é ser indiferente ante a obra maravilhosa de Deus...
Deus nos ama de verdade; na mais profunda sinceridade, o mesmo ele, espera de nós. Que o amemos dentro da mais profunda sinceridade do nosso coração. Josué confronta o povo. A quem eles escolhiam... Josué já tinha feito sua escolha; ele e sua casa serviriam ao Senhor... Josué se dispôs e o povo também se dispõem...O povo estava mais uma vez diante de duas alternativas, servir ao Senhor ou  aos deuses dos seus pais, no Egito... Como lição, neste fim de ano e para entrarmos no ano que está por vir, é preciso que olhemos para trás e vejamos o que no decurso do ano constitui-se "deuses" nas nossas vidas... Portanto, um bom propósito, que Deus espera de nós é que deixemos que ele o nosso Deus assuma o seu lugar dentro de nós. Muitas coisas ocupam o lugar de Deus, pessoas, amigos, bens materiais, etc. Vamos, pois começar o ano com o mesmo propósito que o Josué fez diante de Deus e de seu povo... "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor". Oremos...

"ÁGUAS QUE DESCEM DO ALTAR"

115. "A Oração de um Pastor". Mensagem do dia 30 de dezembro de 2012.

Efésios 3:14-21
14 - Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, 15 - Do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, 16 - Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior; 17 - Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, 18 - Poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade,19 - E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. 20 - Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, 21 - A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém. 
Mensagem. No final de mais um ano é comum as pessoas desejarem felicidade para todos; muito dinheiro no bolso e saúde pra dar e vender... Mas, nós que somos cristãos, pensamos diferente; mas, isso não quer dizer que nós não pensemos  em prosperidade material. Sim, contudo, é bom pensarmos naquilo que Deus espera de nós. Por isso me apoio nas palavras de Paulo, na oração que este homem de Deus fez em favor dos cristãos de Efésio. O que ele pediu?. Na oração de Paulo, vemos o que Deus espera de nós. Faço da oração de Paulo  a minha oração para todos nós no ano novo que vai nascer. Paulo de joelhos orava em favor da igreja e o seu pedido de oração constitui-se no seguinte...
  1. Que os cristãos fossem corroborados, ou seja, que fossem tratados, cuidados, arraigados pelo Espírito no homem interior. Nosso  "homem interior"  reflete aquilo que somos internamente. Tudo o que fazemos ou deixarmos de fazer; todo o nosso relacionamento, tudo depende daquilo que somos interiormente. É no fundo do interior das almas, que nós humanos armazenamos, nossos traços de caráter, nossos sentimentos e nossas vontade. Com fim de que sejamos felizes nos nossos relacionamentos, e vivamos bem com todos é importante, é preciso que nós tenhamos o nosso interior curado e tratado. 
  2. Quando o nosso "homem interior" é tratado pelo Espírito; curado e liberto, aí sim, podemos dizer que, Cristo habite plenamente em nós. O segundo pedido de Paulo, é que Cristo habite em nós. Jesus quer ocupar o lugar que é dele. Um coração ferido, um "homem interior" machucado não pode desfrutar da presença de Cristo na sua plenitude. 
  3. Quando Cristo habita dentro de nós pelo seu Espírito chegamos a conclusão de que nós saberemos qual a profundidade e largura e qual é a altura. Mas, do que? Paulo responde o amor de Cristo... Cristo nos amou ao ponto de se entregar por nós. Quando conhecermos a profundidade desse amor, nossas ações seguem o mesmo curso. Nos sentiremos constrangido diante desse grande amor. Nossas atitudes mudam; nós não seremos mais os mesmos, quando entendermos a profundidade do seu amor. Assim, entenderemos a razão da igreja, a razão de sermos membros da igreja; saberemos a importância do evangelismo, saberemos a importância de nós adorarmos a Deus...
  4. Finalmente Paulo fala aos efésios, que Deus pode nos fazer muito mais daquilo que lho pedirmos. Mas, ressalta, segundo o poder que em nós opera.  Mas, qual o poder que em nós opera? Baseado no mesmo texto, Paulo, diz que quando conhecermos a profundidade do amor de Cristo, seremos cheios da plenitude de Deus. O poder que em nós opera, é a plenitude de Deus em nós. Oremos.