003/2013. "O ÚLTIMO DIA" 06 de janeiro de 2013. Pr. Antonio José.
Texto e mensagem. 24 - Vendo, pois, a multidão que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, entraram eles também nos barcos, e foram a Cafarnaum, em busca de Jesus. 25 - E, achando-o no outro lado do mar, disseram-lhe: Rabi, quando chegaste aqui? 26 - Jesus respondeu-lhes, e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes. (A multidão procura a Jesus, não porque reconheceram nele o Filho de Deus, mas tão somente um homem que lhes deu o pão. Jesus faz uma crítica a esse tipo de procura. Jesus, não é o gênio da garrafa, mas sim ele é Senhor e quer ser o Senhor das nossas vidas.)
27 - Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou. (Jesus diz que eles os seus ouvintes deveriam trabalhar pela comida que lhes garanta a vida eterna. Logo, é interessante destacar, que Jesus aqui, está falando de uma das verdades que é a base da fé cristã, a vida eterna... A vida eterna, talvez desconhecida por muitos, é uma certeza absoluta que nos garante a convicção de que a vida não é somente esta na qual investimos tempo, dinheiro e toda a nossa vida. Vivemos em função deste mundo, da nossa vida terrena como que essa fosse a principal e suficiente. Mas, existe uma vida eterna para com a qual precisamos investir tanto quanto investimos na nossa vida terrena e limitada, ou melhor, invistamos mais, pois esta é a verdadeira vida. Nas entrilhas das palavras de Jesus, podemos pensar na dicotomia que constitui o nosso ser. Por um lado, temos ao corpo físico, com necessidades, carente de nutriente para manter-se vivo, estou aqui falando de alimento físico, com o qual nutrimos o nosso aparelho biológico; por outro, quando Jesus fala de uma comida que nos sustente para a vida eterna, está se referindo à condição espiritual e psicológica que também constitui-se a nossa pessoa. A vida espiritual precisa ser nutrida tanto quanto a vida material. A vida espiritual é aquela que subsistirá à morte; é aquela que vai desfrutar a vida eterna, por isso é preciso que seja alimentada, o contrário morrerá.)
28 - Disseram-lhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus? 29 - Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou. (Quando Jesus exorta seus ouvintes a trabalhar pela comida que não perece, logo, eles entenderam que seria um trabalho como qualquer outro. Jesus, responde que esse trabalho, embora, aparentemente simples, exige um investimento pessoal, um esforço: "Crer em Jesus" não é crer como muitos creem, ao contrário, crer em Jesus, exige de algum modo, uma escolha. A partir de Jesus nas nossas vidas, mudamos o foco da existência, mudamos os valores de nossas vidas; mudamos os nossos hábitos; tudo isso de algum modo é deveras trabalhoso.)
30 - Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu? 31 - Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu. (Quando os ouvintes entenderam que Jesus estava se referindo à fé, logo perguntaram qual era a garantia, ou a razão para que eles cressem em Jesus. Eles disseram que Moisés o pai do judaísmo lhes deu pão do céu, o maná; e Jesus, o que tinha para oferecer?).
32 - Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu. (Jesus diz porém, que Moisés não lhes deu o verdadeiro pão. Isso deve ter intrigado os ouvintes judeus).
33 - Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. (Jesus diz que o verdadeiro pão é aquele que dá vida ao mundo).
33 - Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. (Jesus diz que o verdadeiro pão é aquele que dá vida ao mundo).
34 - Disseram-lhe, pois: SENHOR, dá-nos sempre desse pão. (Eles pedem o pão, julgavam que se tratasse de um pão físico de trigo).
35 - E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede. (Jesus diante do pedido, foi claro, sem rodeios Jesus, diz ser ele o pão do céu. E vai mais além, ele diz que àquele que o receber, não terá mais fome; quem crer nele não terá mais sede. Agora fica claro a dicotomia. Jesus está se referindo a vida espiritual moral e psicológica. A vida espiritual/psicológica também tem necessidades, trata do nosso emocional; somos carentes de atenção, de carinho, de amor, só que não alimentamos a nossa vida espiritual com comida física e sim com comida espiritual; logo podemos dizer seguindo o raciocínio de Jesus, que ele é a verdadeira comida para nutrir todas as nossas carências).
36 - Mas já vos disse que também vós me vistes, e contudo não credes. 37 - Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. 38 - Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. 39 - E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia. 40 - Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. (Jesus explica e diz qual é a vontade de Deus. A vontade do Pai Celestial. A vontade de Deus é que todos os homens se salvem. Deus não tem interesse na morte do pecador, diz a Bíblia, antes espera que se converta. Deus quer que todos nós possamos desfrutar da vida eterna. Mas, pra isso precisamos investir mais nela. Mesmo que morramos antes de Jesus voltar, sabemos e cremos, seguindo o mesmo raciocínio de Jesus, que ele nos ressuscitará no último dia. Mas que dia é este? Jesus está se referindo ao último dia real; não simbólico, o último dia da raça humana, ou fim do mundo, vai ser marcado, pela ressurreição de todos àqueles que morreram em Jesus. O último dia é o último dia da existência. Portanto, Jesus não faz nenhuma menção ao purgatório e nem tão pouco a reencarnação, mas enfatiza a ressurreição e isso é a base de nossa fé. Jesus está se referindo ao ultimo dia, como o fim do mundo; o fim da existência. Por isso é importante que nos preparemos, pode ser que nos dias de 2013 estejamos ouvindo a última chamada.)