domingo, 10 de fevereiro de 2013

11. "A SEGUNDA IGREJA DO APOCALIPSE..."

0011/2013. A Igreja de Esmirna. Apocalipse 2:8-11. Mensagem do Pastor Antonio José no culto de domingo à noite. 
8 - E ao anjo da igreja que está em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu: 9 - Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás. 10 - Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. 11 - Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte. Mensagem: A Igreja de Esmirna, dentre as sete é a única que não recebeu nenhuma advertência; esse dado é importante, pois levando-se em conta que, a interpretação desta corresponde a uma etapa da igreja, logo podemos dizer que se tratava do segundo século da igreja. Século que compreende os anos 100 ao 313 da era cristã. Nestes anos, não havia como advertir uma igreja que foi capaz de dar a própria vida por amor ao Cristo. As perseguições cada vez mais se intensificavam, foram muitos os que foram levados às arenas para serem comidas de leões, mas que não recusavam. A perseguição se torna mais intensa a partir do momento em que os imperadores, dentre esses Diocleciano, viam nos cristãos, pessoas subversivas, pois, não compartilhavam mais com a ideia de que os imperadores eram divindades que precisavam ser cultuadas e reverenciadas. Então surgiram editos, que revogavam os direitos dos cristãos, e por força desses editos esses cristãos eram obrigados a se rederem ao culto à personificação do imperador, o contrário eram condenados à morte.  Os dez últimos anos de perseguição comandadas por Diocleciano foram os mais crués, segundo um dos historiadores da época, Euzébio de Cesareia. Mas, o que mais nos chama atenção nesta carta, é o aspecto prático. Observem que, aos que perseverarem não sofrerão o dano da segunda morte. Mas, o que vem a ser isso? O termo "segunda morte" é como uma chave para entendermos um fato que não está explícito nas Escrituras. Sabemos que, os justos que morreram ou que ainda vão morrer, serão ressuscitados na ocasião da volta de Cristo. Isso sabemos... Jesus e o apóstolo Paulo falam disso, mas aos que morreram sem Cristo, ou seja os incrédulos, não temos muito material para entendermos o seu desfecho final, a não ser no cap. 20 do Apocalipse. Nela observamos o seguinte: 

1. João vê um anjo como uma chave do abismo para prender satanás por um período de mil anos. Versos 1-3. 
2. João vê as almas daqueles que foram martirizados por a amor à causa de Cristo, e que não adoraram a besta e nem receberam o sinal dela - verso 4.   Pelo visto, tratá-se da primeira ressurreição que vai acontecer na ocasião da volta gloriosa de Cristo. 

3. Os outros mortos não vão ressuscitar até o momento em que os mil anos não sejam completados. Logo, são os mortos incrédulos ou aqueles que não aceitaram a Jesus em suas vidas; estes não ressuscitarão na ocasião da volta de Cristo, mas no fim dos mil anos. E então o profeta faz uma distinção: "Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição". Os "outros mortos" mencionado nesse verso, são os que morrerem sem Cristo; estes não tomarão parte da primeira ressurreição. Logo em seguida João diz que "bem-aventurado" é aquele que participa da primeira ressurreição, pois, não sofrerão o dano da segunda morte. (verso 6). Precisamos saber do que se trata essa segunda morte. Continuando ainda no cap. 20, verificamos que, após os mil anos, satanás será solto, mas logo será definitivamente condenado. E de repente o profeta dá um salto, e vê desta vez: "11 - E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. 12 - E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. 13 - E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. 14 - E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte". Está claro, absolutamente claro, que no final dos mil anos, os "outros mortos" ou seja, os incrédulos ressuscitarão; é a segunda ressurreição. Estes serão julgados e condenados; podemos dizer que serão ressuscitados para receberem a condenação eterna e logo serão mortos, o que é a condenação final. Por isso que, é feliz quem participa da primeira ressurreição, pois, sobre estes a segunda morte, que é a condenação eterna não tem nenhum poder. A lição prática que inferimos do texto é poder olhar para nós mesmos e nos questionarmos, sobre a condição que estamos diante de Deus. O juízo final é uma das doutrinas das Escrituras; mas não passarão por ele, os que morreram em Cristo. Cabe a nós nos perguntarmos e aí, estamos vivendo para fazermos jus a primeira ressurreição? No texto do cap. 20 veja o que diz... "15 - E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo". Quem estiver com o seu nome no livro da vida não passará pelo juízo final.