sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

19/2014 - "A palavra de Deus é direção..."

Salmo 119,105. "A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho". 
Reflexão: A palavra de Deus não é uma filosofia de vida. A palavra de Deus não é um ideia brilhante. A palavra de Deus não é uma ideologia. A palavra de Deus não é um punhado de infirmações sobre um povo. A palavra de Deus não um punhado de informações sobre religião ou religião de um povo. A palavra de Deus não é um livro de religião. A palavra de Deus não é um livro que recebeu o nome de Bíblia. A Palavra de Deus é direção. A palavra de Deus é Lei. A palavra de Deus é a absoluta vontade de Deus para os homens. A Palavra de Deus é o porto seguro; é a âncora da vida. A Palavra de Deus não logos e nem sofia, ou filosofia, é a sabedoria excelente, a máxima, é mais que uma palavra, sim, é sustentação, por meio da qual o universo e mundo foi feito e criado. Não dá para entender seu poder; a mente humana é absolutamente impotente diante da sua grandeza; nem físico, nem biologistas, nem psicobiologistas, nem químicos e nem bioquímicos são capazes de entender como esta palavra não só criou, mas sustentou e sustenta o universo a mais de cinco milhões de anos. Como mensurar? Como medir? Os biólogos dizem que a fotossíntese é um processo que ocorre a partir da luz; é o meio e pelo os organismos vivos obtém energia. Eles dizem que o sol a primeira fonte de energia sem, ele não haveria vida estou certo. Através da energia solar as plantas produzem oxigênio que mantém os seres vivos de pé. A palavra de Deus produz "fotossíntese" no coração humano e sem ele a existência humana perde o seu principal continente. 

18/2014 - "Uma vida nivelada..."

Isaías 40, 4."Todos os vales serão levantados, todos os montes e colinas serão aplanados; os terrenos acidentados se tornarão planos; as escarpas serão niveladas." 
Reflexão: Quando o evangelho chega na vida de uma pessoa provoca nivelamento, ou melhor equilíbrio, retidão, inteireza. Aquilo que parecia como um contraste geográfico, totalmente acidentado, difícil de andar, de correr, difícil de percorrer por conta do desvelamento, se torna  num "lugar" escabroso plano, reto, absolutamente perfeito para facilitar o processo. O pecado cria desvelamento, cria contrates e contradições que roubam a tranquilidade e a paz. Mas, o evangelho faz da existência um processo, uma conquista, um percurso que diferentes desafios, mas que podem ser transpostos; os obstáculos são superados, por pior que eles sejam. Com certeza. 

17/2014 - "O valor das coisas"


Isaías 53,1-5. "Venham, todos vocês que estão com sede, venham às águas; e vocês que não possuem dinheiro algum, venham, comprem e comam! Venham, comprem vinho e leite sem dinheiro e sem custo. Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão, e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz? Escutem, escutem-me, e comam o que é bom, e a alma de vocês se deliciará com a mais fina refeição." 

Reflexão: Às vezes fico pensando nos milhares e milhares de dinheiro que as pessoas gastam em coisas fúteis; coisas que não agregam nada, ao contrário prejudicam e matam. Eu sei que entretenimento todos nós humanos precisamos; somos pessoas totalmente dependentes de tantas coisas, inclusive disso. Mas, entretenimentos, viagens, pessoas não podem sufocar coisas que também são importantes e digas, muito mais, pois, o valor dessas coisas é eterno. Me deparo diante das pessoas que fazem do seu domingo, um domingo para os amigos, parentes, ou dedicam para as compras. Quantas pessoas jovens, adultos empregam os fins de semana em investimentos que só satisfazem o corpo, mas não podem satisfazer a alma. Quando a serpente disse ao casal no Paraíso que, não iam morrer, falou de uma mentira com face de verdade, laçou uma mentira no ar. Por isso, as pessoas julgam que são eternas, ou que, a vida só é  esta, por isso a nutrem como se fosse a única coisa que existisse, quando na verdade, ela passa e a eterna se perde. 

16/2014. "Deus nos faz casa firme"

I Samuel 25,28. "Perdoa, pois, à tua serva esta transgressão, porque certamente fará o SENHOR casa firme a meu senhor, porque meu senhor guerreia as guerras do SENHOR, e não se tem achado mal em ti por todos os teus dias."

Reflexão: Davi estava pronto para fazer valer a justiça pelas próprias mãos. Ele estava impulsionado a dar cabo da vida de um homem, cujo nome já significava o que ele era, um louco, mas foi graças a sabedoria de uma mulher que ele mudou seu ímpeto em esperança; sua vingança em misericórdia, seu ódio em amor, sua vontade em serenidade, sua hostilidade em mansidão. Já havia uma promessa de Deus fazê-lo uma CASA FIRME, pois, por pouco quase a estrutura dessa casa poderia vir em ruína. Pensar, refletir e elaborar é a melhor saída para conter a fúria. Davi retrocedeu, voltou atrás de sua vingança. Algumas coisas devem ser levadas em conta quando estamos diante de um sentimento de raiva, de vingança: Primeiro, quando servimos a Deus estamos certos de que ele é o nosso escudo, ele é nossa segurança; ele é a nossa justiça. Segundo, Davi foi escolhido pelo próprio Deus; o tirou de detrás das malhadas; e a partir daí Davi passou a lutar as lutas do Senhor; do mesmo modo, nós quando entregamos nossa vida ao Senhor, passamos a ser um soldado do Exército de Deus na terra; por isso nossas lutas pessoais também passam a ter a mesma natureza, uma guerra espiritual contra principados e potestades do mal, isso quer dizer que, em todas circunstâncias, ele luta as nossas lutas, pois, as mesmas não são nossas, mas dele. Terceiro, nossa arma é a esperança, a confiança. Nenhuma arma humana é poderosa suficiente para resistir a força que há em nós que é a nossa fé. 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

15/2014 - O profeta chorão.

Lamentações 3,22-25: As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade. A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele. Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca. 
Jeremias compôs um dos belos poemas que elucidam a bondade e o amor eterno de Deus pelos homens. É um texto como tantos outros que me confortam, que me faz mais pequeno diante desse grande amor. O profeta  foi  quem mais foi usado pelo Senhor por meio de alegorias, do lúdico. Agiu de modo tão pedagógico afim de ensinar o que Deus esperava de seu povo: arrependimento, quebrantamento, mas em todas as situações, o povo se mostrou resistente; difícil de ser tratado. Não havia nenhuma comoção, ao ponto de ter que admitir que eles, já tinham feito suas escolhas, seguir o intento de seu coração maligno. Por isso, Jeremias chega ao ponto de ter que admitir que a misericórdia do Senhor é maior que o pecado; que a misericórdia do Senhor se renova em cada manhã; todos os dias, e por isso, o profeta diz que grande é a fidelidade de Deus, pois independe do homem, independe do pecado dos homens, pois o amor dele implica no fato de o Senhor nos ter escolhido para nos amar. Nele esperamos e nele confiamos.

domingo, 19 de janeiro de 2014

14/2014 - Colher é bom, o difícil é plantar.

Salmo 126:1-6. Quando Iahweh fez voltar os exilados de Sião, ficamos como quem sonha: a boca se nos encheu de riso, e a língua de canções... Até entre as nações se comentava: "Iahweh fez grandes coisas por eles!"  Iahweh fez grandes coisas por nós, por isso estamos alegres. Iahweh, faze voltar nossos exilados, como torrentes pelo Negueb! Os que semeiam com lágrimas, ceifarão em meio a canções. Vão andando e chorando ao levar a semente; ao voltar, voltam cantando, trazendo seus feixes.

Reflexão: Às vezes pensamos somente na colheita. Colher é bom o difícil é plantar. Plantar exige esforço, dedicação, empenho e até mesmo choro. Nem sempre entendemos o que de fato Deus quer dizer com isso ou aquilo, e como crianças choramos. O povo de Deus plantou durante setenta anos. Décadas e décadas longe de sua pátria, longe de Jerusalém o seu lugar de adoração. Mas, pensemos um pouco sobre o que o Senhor falou ao profeta Jeremias sobre esse tempo: (4)"Assim disse Iahweh dos Exércitos, Deus de Israel, a todos os exilados que eu deportei de Jerusalém para a Babilônia: (5) Construí casas e instalai-vos; plantai pomares e comei os seus frutos. (6) Casai-vos e gerai filhos e filhas, tomai esposas para os vossos filhos e dai as vossas filhas em casamento, que eles gerem filhos e filhas; multiplicai-vos aí e não diminuais! (7) Procurai a paz da cidade, para onde eu vos deportei; rogai por ela a Iahweh, porque a sua paz será a vossa paz. O período longo de setenta anos, sofrido, mas a esperança de que tudo aquilo seria como uma noite e alegria vinha pela amanhã nutria o coração do povo e isso lhe trazia alento e conforto. Quando eles votaram, parecia que era sonho, mas era verdade. Quando a noite passa ficamos como quem sonho, mas não é sonho, é verdade. A noite passou e a alegria chegou.
Boa colheita. 



13/2014 - "Os urubus tentam quebrar a aliança".

Gênesis 15.  Depois desses acontecimentos, a palavra de Iahweh foi dirigida a Abrão, numa visão: "Não temas, Abrão! Eu sou o teu escudo, tua recompensa será muito grande."

Reflexão:  Meu Deus vejo que o Senhor, nos chamou assim como chamou o teu servo. O Senhor não disse ao seu servo que ele viveria bonanças, pois não haveria sentido, a advertência sobre não temer. Se o Senhor disse-lhe não temer, é porque a caminhada daquele homem seria uma dura prova, como a nossa caminhada também. Mas, o bom e o que alias é suficientemente confortador é ouvir de sua boca, como de uma pai que realmente ama o seu filho - não temas. Mas, temo, quanta vezes temo; o perigo, o risco, o medo são coisas que estão sempre presente. Mas, a certeza de que o Senhor é o nosso escudo, a nossa segurança, o nosso ponto de apoio, o nosso descanso nos motiva a levantar, e seguir em frente. A aliança com Abraão é a mesma que o Senhor firmou comigo, não tenho dúvida disso, mas até lá, ou seja, até a aliança se concretizar há um tempo que constitui-se a própria prova. Abraão soube esperar. Vieram o urubus, para tenta-lo desanimar. Meu Deus como, hoje é muito fácil! Imagino um homem com aqueles animais partidos símbolo da aliança, de um lado o Senhor e de outro a minha resposta - é uma duplicata na qual o Senhor cumprirá com sua parcela, me ajude a superar os urubus, para eu também ser fiel na minha parcela. Eu sei que o Senhor está junto comigo e no fim do dia o Senhor mandará um fogo abrasador para consumir o holocausto. (9)  Ele lhe disse: "Procura-me uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um cordeiro de três anos, uma rola e um pombinho." (10)  Ele lhe trouxe todos esses animais, partiu-os pelo meio e colocou cada metade em face da outra; entretanto, não partiu as aves. (11)  As aves de rapina desceram sobre os cadáveres, mas Abrão as expulsou. (12)  Quando o sol ia se pôr, um torpor caiu sobre Abrão e eis que foi tomado de grande pavor... (17) Quando o sol se pôs e estenderam-se as trevas, eis que uma fogueira fumegante e uma tocha de fogo passaram entre os animais divididos.
Boa semana. 




12/2014 - O silêncio da alma

I Samuel 1, 10-11: "Na amargura de sua alma, ela orou a Iahweh e chorou muito. E fez um voto, dizendo: "Iahweh dos Exércitos, se quiseres dar atenção à humilhação da tua serva e te lembrares de mim, e não te esqueceres da tua serva e lhe deres um filho homem, então eu o consagrarei a Iahweh por todos os dias da sua vida, e a navalha não passará sobre a sua cabeça."  

Reflexão: Ao meditar nessas palavras logo, penso no dano que causamos às pessoas. Nós só nos sentimos quando somos ofendidos, mas quando é o contrário; às vezes não nos damos conta. A oração da alma de Ana foi muito importante, mas como lição de vida, me chama mais a atenção, o prejuízo que ela estava sofrendo, no seu silêncio; no silêncio de sua alma. Elcana era o seu marido, e sempre que ele com sua família ofertar sacrifício ao Senhor, dava do melhor para os seus filhos e para outra esposa dele, o melhor. (a poligamia era ainda aceita). Ele amava mais a Ana, mais pelo visto não dava conta da humilhação que ela passava; ele a amava mais não tomou uma posição diante de sua humilhação. Ele pegava o pedaço menor do sacrifício e entregava a sua esposa, sem perceber o quanta dor estava lhe causando. Mas, Ana, usou de um termo que é usado em psicologia resiliência. Ana foi resiliente, procurou ajuda e foi chorar aos pés do Senhor e ali ela expôs sua profunda amargura. O sacerdote Eli achava até que ela estava embriagada. Mas não era isso, é um silêncio contido por ser uma mulher estéril  e ainda ser humilhada por conta dessa condição. Mas, ali no seu silêncio Deus a honrou. E um ano depois trouxe para o Senhor a prova de que Deus é Deus para mudar a situação por pior que seja, numa situação de glória.
Bom culto. 



11/2014 - O convite que não pode ser negado

Ester 1, 9-12. "Também a rainha Vasti ofereceu um banquete para as mulheres no palácio real de Assuero. No sétimo dia, estando já alegre o coração do rei por causa do vinho, ordenou a Maumã, Bazata, Harbona, Abgata, Bagata, Zetar e Carcas, os sete eunucos que serviam na presença do rei Assuero, que trouxessem à sua presença a rainha Vasti com o diadema real, para mostrar ao povo e aos oficiais a sua beleza, pois ela era muito bela. A rainha Vasti, porém, recusou-se a vir segundo a ordem do rei, transmitida pelos eunucos. O rei se enfureceu muito e sua ira se inflamou". 
Reflexão: Assim como Vasti, nós também negamos o convite do Senhor. E quando fazemos, não temos a menor ideia do quanto o amor de Deus é grande e infinto por nós. De tal maneira que nos deu o seu filho amado. A salvação é o maior banquete, um nobre banquete que Deus quer nos proporcionar. Aquele banquete de Assuero me lembra muito o que Deus quer fazer com cada um de nós. Ele nos chama para a comunhão, para uma relação de amizade, mas não só isso, ele que nos usar. O rei Assuero queria mostrar a beleza de sua rainha para seus súditos, pois ela era mui bela. Numa contextualização vejo nisso, o Deus quer fazer por meio de nós. Ele quer nos usar, mostrar seu poder por meio de nós. Eu lembro aquilo que o profeta Hanani disse ao rei Asa, que os olhos de Deus passeiam sobre a terra para mostra-se forte para aqueles cujo coração é perfeito. Não caíamos no pecado do descaso, da indiferença, da negligência, do desamor como fez Vasti; mas nos apeguemos com todas as forças esse convite maravilhoso para desfrutarmos a grandeza do amor de Deus. 



10/2014 - "Compaixão"

Josué 6,21-22. "Josué disse aos dois homens que haviam espionado a terra: "Entrai na casa da meretriz e fazei essa mulher sair de lá com tudo que lhe pertence, conforme lhe jurastes." Foram os jovens, os espiões, e fizeram sair Raab, seu pai, sua mãe, seus irmãos e tudo o que lhe pertencia. Fizeram sair também toda a sua parentela e os colocaram em lugar seguro, fora do acampamento de Israel". 

Reflexão: Quando leio este texto logo vem na minha mente os excluídos, e quem são? São todos aqueles que não pensam como a gente, que não comungam com a gente; esses espiritualmente e até socialmente, economicamente separados. Esta pobre mulher uma prostituta, era uma excluída; mas não excluída dos olhos de Deus. Ela deu uma lição de fé quando os espias sob a ordem de Josué entraram na sua casa. Ela escondeu os homens da fúria dos faraó. Logo, ela correu o risco; risco de estar guardando espiões. Mas ela confinou no Senhor, e quando ela pediu a misericórdia dos filhos de Israel, Raab fez uma apologia do Deus de Israel. Ela reconheceu o que Deus já tinha feito e o  que ele poderia fazer. Aquela mulher, mesmo sendo excluída por conta da sua atividade sexual, ela não só reconheceu o Senhor como pediu em favor de sua família. Ela tinha sentimento; era uma profissional do sexo, mas com um espirito profundo de identidade com sua família: E antes que os espiões se deitassem, Raab subiu ao terraço e disse-lhes: "Sei que Iahweh vos deu esta terra e caiu sobre nós o vosso terror, e todos os habitantes da terra estão tomados de pânico diante de vós. Porque temos ouvido como Iahweh secou as águas do mar dos Juncos diante de vós, quando saístes do Egito, e o que fizestes aos dois reis dos amorreus, do outro lado do Jordão, a Seon e a Og, que destruístes totalmente. Ao ouvirmos isso o nosso coração desfaleceu e não restou mais ânimo em ninguém, por causa da vossa presença; porque, Iahweh, o vosso Deus, é Deus tanto em cima nos céus como embaixo na terra. Agora, pois, jurai-me por Iahweh que, assim como eu tive misericórdia de vós, de igual modo tratareis com misericórdia a casa de meu pai e me dareis um sinal verdadeiro de que preservareis a vida de meu pai e de minha mãe, de meus irmãos e irmãs e de todos os que lhes pertencem, e de que nos livrareis da morte." - Josué 2,8-13. Raab e sua família se perpetuaram junto com a família de Israel. Qual a lição que extraímos desse texto: 1) Não podemos julgar ninguém. 2) Àquilo que às vezes é vil aos nossos olhos, pode guardar um profundo amor que no seu tempo aparece, ressuscita. Os espiões dos filhos de Israel poderiam ser protegidos por qualquer família; mas na casa de uma prostituta onde homens entravam e saiam era o  lugar para os espias entrarem sem levantar nenhuma suspeita. E, a estratégia deu certo, os espias se surpreenderam quando não só foram protegidos, mas viram numa mulher excluída um coração que reconheceu o Senhor e um coração sincero e bom. Por isso é melhor calar a ter que julgar. Deus age e sua ação independe do jeito que o homem age. 3) Deus tem uma promessa para aqueles que o amam. Ele sempre guarda e no livra das desgraças, glória a Deus, não mais por meio de um fio de escarlata, mas por meio do sangue de Jesus. 
Bom domingo. 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

09/2014 - "Jesus, o precioso das nações"

II Crônicas 10,5-8.
"...e disse ao rei: "Realmente, é verdade quanto ouvi no meu país a respeito de ti e da tua sabedoria! Eu não queria acreditar no que diziam antes de vir e ver com meus próprios olhos; porém, não me disseram nem a metade sobre a grandeza de tua sabedoria: ultrapassas a fama que chegou aos meus ouvidos. Feliz o teu povo, felizes os teus servos que estão continuamente na tua presença e ouvem a tua sabedoria! Bendito seja Iahweh, teu Deus, que te mostrou sua benignidade colocando-te sobre seu trono como rei em nome de Iahweh teu Deus; é porque teu Deus ama Israel e deseja consolidá-lo para sempre, que ele te deu a realeza para exerceres o direito e a justiça." 

Reflexão: São 22hs do dia 17 de janeiro de 2014, e assim que cheguei no meu escritório, depois do culto de oração, uma imagem ficou na minha mente e envolvido dela fui até o texto sagrado. A imagem de uma mulher linda, perspicaz, penetrante, sagaz e com certeza rica, famosa e segundo a tradição era virgem. Ela foi até Salomão para comprava-lo, testa-lo e qual não foi sua surpresa? Encontrou um homem que superava em tudo todos os homens; Salomão correspondeu à altura todos os anseios e desejos da sua visitante virgem. A rainha,  nos faz lembrar os homens e mulheres de boa vontade; sim àqueles os quais o anjo Gabriel fez lembrar aos pastores de Belém no dia do nascimento do menino Jesus. Algumas pessoas chegam a Jesus pela dor, o procuram em busca de alguma coisa, como que Jesus fosse o gênio da garrafa. Mas, alguns outros vem a Jesus como a rainha de Sabá foi até Salomão, espontaneamente para conhecê-lo; assim estes "homens de boa vontade" procuram a Jesus com o único interesse, louco interesse de ama-lo, e depois que se experimenta esse Jesus a conclusão que se chega é que não há outro, ele é tão belo, rico, inteligente, Senhor; por isso compor a igreja dele é tudo que se espera de um coração sincero que o ama. A lição que alcanço desse fato é pois o nosso amor ao Senhor Jesus livre e espontaneamente livre; não somos pressionados a ama-lo; não vamos a Jesus para querer dele algo diferente que não seja o seu amor, sua riqueza, seu cuidado e carinho. Salomão foi para a rainha de Sabá o que Jesus é para nós. E quando nos entregamos verdadeiramente a ele, a conclusão que chegamos é, que, ele supera todas as expectativas humanas. 




08/2014 - "O reconhecimento"

Gênesis 40, 14. Lembra-te de mim, quando te suceder o bem, e sejas bondoso para falares de mim ao Faraó, a fim de que me faça sair desta prisão. 
Reflexão: No meu último devocional me dei conta de que a história que construímos é maravilhosa; não paramos; passamos por etapas, nas quais pessoas, amigos, família vão constituindo um todo; é preciso que a gente considere o passado: as pessoas, os amigos, a família que juntos,  construímos; olhar para o passado, não é contemplar o pecado; não é nesse sentido, mas é contemplar as pessoas que nos abençoaram e até mesmo àquelas,  as quais  não nos abençoaram. Saul começou o seu reinado no túmulo de Raquel. Essa mulher teve grande significado na família de Israel, é dela que nasceu a tribo na qual vai nascer Saul . Mas, pelo visto Saul não considerou. Mas, mais do que ela representou, é o significado de estar perto de seu túmulo. Uma história começa bem quando morremos para nós mesmos. Raquel foi simbolo de uma mulher guerreira, mas humilhada, e da humilhação Deus lhe deu a honra... Agora mais um texto intrigante, José revelou o sonho do copeiro mor seu companheiro de prisão, o homem teve um sonho no qual viu três ramos de videira, e dela nasceram  uvas as quais ele espremeu na taça do faraó. José sabiamente deu-lhe a interpretação - os três ramos seriam três dias; depois deles ele seria liberto e restituído no cargo que ocupava - ser mordomo do rei. José tinha plena convicção de que sua interpretação era verdadeira de tal modo que pediu que quando o copeiro mor estivesse diante do farão que ele se lembrasse do companheiro. Dois anos depois ele se lembrou quando o faraó teve um sonho. Mas, qual a lição? Quando somos abençoados não podemos esquecer as pessoas que nos ajudaram a chegar onde chegamos; não podemos esquecer o nosso líder espiritual que com esmero nos ensina a palavra que nos levará aos céus. 

07/2014 - "Tudo começa na cruz"

I Samuel 10,2-7. "Hoje, quando me deixares, encontrarás dois homens perto do túmulo de Raquel, nas divisas de Benjamim... e eles te dirão: 'Já encontraram as jumentas que foste procurar. O teu pai esqueceu o caso das jumentas, e está aflito por tua causa e diz: Que terá acontecido ao meu filho?' Adiante, ao chegares ao Carvalho do Tabor, encontrarás três homens que vão a Deus em Betel, um levando três cabritos, o outro três pães, o último um odre de vinho.Eles te saudarão e te oferecerão dois pães, que aceitarás.Chegarás, então, a Gabaá de Deus (onde está o governador dos filisteus) e acontecerá que, entrando na cidade, te defrontarás com um bando de profetas que vêm descendo do lugar alto, precedidos de harpas, tamborins, flautas, cítaras, e estarão em delírio. Então o espírito de Iahweh virá sobre ti, e entrarás em delírio com eles e te transformarás em outro homem". 

Reflexão: Mais um texto da Palavra de Deus que tem muito para nos ajudar a pensar. A pergunta sempre é a mesma: o que isso quer dizer para nós hoje? Para a igreja, que tem como herança a fé herdada da tradição judaica? Logo me vem à mente, quando leio o texto acima, o ponto de partida de um  ministério; no exemplo de Saul, os detalhes  como tudo começa - segundo Samuel, Saul teria que ir até o túmulo de Raquel. Mas, porque o túmulo? Porque Raquel foi a mulher que deu origem a tribo de Benjamin da qual Saul também fazia parte; mas alem disso, era preciso  que o seu reinado fosse estabelecido em cima de uma história; mas,  qual história? A história de uma promessa.  O reinado de Saul diferente dos demais reinos da época era fundamento em cima de uma promessa de Deus da  qual a Raquel teve uma grande importância. Saul era muito jovem provavelmente; saiu pelas montanhas à procura das jumentas do pai, mas voltou como rei, o primeiro rei de Israel. E a narrativa de sua escolha é rica em detalhes, dentre esses, logo após o jantar com o profeta Samuel, Saul teria que prosseguir sua viagem e chegar ao  túmulo de Raquel; lá ele iria encontrar dois homens que diriam a ele onde estava às jumentas do seu pai. Saul precisava, portanto, ir até o mútulo de Raquel; sim àquela que foi desprezada por Lia por ser estéril; mesmo assim era a mulher que mais Jacó amava. Morreu no parto quando teve Benjamim, tribo da qual pertencia o rei Saul. Mas, por que o túmulo? Quando Raquel morreu, Jacó deve ter sentido muito; ali estava a mulher que ele amava; e como recordação, ou marco do que ela representou para ele, erigiu um altar no seu túmulo. Naquele túmulo estava uma história que precisava ressuscitar, um novo momento para Israel, uma nação soberana, mas que, essa soberania não poderia vir do homem, mas a soberania de Deus sobre os homens. Mas, Saul estava longe de entender isso. Por outro lado, o túmulo assume uma particularidade, não se pode começar um ministério no que compreende a obra de Deus, sem que antes não morrermos para nós mesmos; fato que também Saul não poderia alcançar.  Saul tinha todas as evidências de que Deus estava  no comando, mas pouco adiantou, pelo visto. Deus providenciou tudo, desde o jantar, até mesmo as ofertas que viriam depois. Saul estava diante da grande tarefa de fazer o governo de Deus prevalecer na terra, até que esse governo fosse entregue a Cristo, a quem pertence de direito. A moral da história discernir o agir de Deus; perceber os pormenores do modo como Deus trabalha, quando o faz, o faz dentro de propósitos; ele providencia tudo para que o nosso ministério desponte, mas tudo tem o começo, morrer primeiro, quando morremos para nós enxergamos o valor do começo ao fim de uma história que Deus ajuda construir.  



quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

06/2014 - "A oração é uma qualidade dos santos"

Salmo 32,1-7 - "Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano.Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia.Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. Por isso, todo aquele que é santo orará a ti, a tempo de te poder achar; até no transbordar de muitas águas, estas não lhe chegarão.Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento". 

Reflexão: O pecado causa medo, insegurança, tristeza; nos rouba alegria e bom humor; o pecado envelhece, cria rugas, marcas profundas irreparáveis, traz angustias; mas até o momento em que eles são confessados diante de Deus. Confissão não uma exposição de nossas mazelas, mas um  profundo reconhecimento de que "eu errei" e "preciso de ajuda". Quanto mais guardamos o pecado, mais estamos sem a segurança e sem o amparo de Deus, pois o pecado nos distancia dele. O pecado nos afasta dele. É preciso saber ainda que, a única segurança, a única alegria, o único cuidado é estar sob os cuidados de Deus, mas para desfrutarmos de tão grande zelo, o único caminho é estabelecer a ponte entre o meu eu e o meu Deus. E essa ponte só pode ser possível desde que pratiquemos aquilo que Deus mais espera de nós - a nossa confissão, o reconhecimento de que precisamos dele; pois sem ele sou como um barco à deriva, sou como um deserto seco, sou como um lugar vazio. Mas, quando confesso, passo a experimentar o refrigério de Deus, então me vejo separado de um mundo hostil e inseguro. Nesse momento a oração fará parte da minha vida; sem oração o homem peca, não orar é pecar. A oração passa a ser um instrumento de aproximação, de vínculo profundo; não há santo sem oração. A oração é um atributo de santos; de poucos, a oração é uma qualidade dos santos; a oração é um estilo dos santos, a oração é ponte que liga os santos ao único santo - Deus e quando oramos somos livres dos tempos de angustias.  Então ele é o único lugar em que de fato estarei seguro, o único lugar em que minhas angustias se exaurem; e então os cânticos terão outra conotação, eles retratarão  o louvor de um coração absolutamente livre. 

05/2014 - "O amor não tem limites"

Gênesis 45,1-5.“Então José não se podia conter diante de todos os que estavam com ele; e clamou: Fazei a todos sair da minha presença; e ninguém ficou com ele, quando se deu a conhecer a seus irmãos. E levantou a voz em choro, de maneira que os egípcios o ouviram, bem como a casa de Faraó. Disse, então, José a seus irmãos: Eu sou José; vive ainda meu pai? E seus irmãos não lhe puderam responder, pois estavam pasmados diante dele.José disse mais a seus irmãos: Chegai-vos a mim, peço-vos. E eles se chegaram. Então ele prosseguiu: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito.  Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos aborreçais por me haverdes vendido para cá; porque para preservar vida é que Deus me enviou adiante de vós. 

Reflexão: Quando leio este texto a sensação que me vem é uma só, ou melhor, me surge uma questão na mente - será que o meu perdão é suficiente pra provocar comoção, choro? Às vezes penso que não. Mas, não foi o que aconteceu com José; pra ele o perdão não teve limite. Foi humilhado pelos irmãos, jovenzinho, traído pelos irmãos; o mais querido pelo pai Jacó, nem isso fez mudar a cabeça da insólita dos irmãos, da raiva, da inveja. José não tinha como se defender afinal eram onze contra um; mas, tinha um sim, Rubem que queria poupa-lo; mas pouco adiantou. O jovenzinho inocentemente chegou até aos irmãos para vê-los como estavam; mas, dele fizeram desdenho, ironizando-o chamando-o de sonhador. Imaginemos um jovem cujo pai velho o amava. O que não passava no coração daquele pobre menino. Lá estava ele, sem a túnica que tanto amava, presente do seu velho pai. Lhe tiraram a túnica, despojaram o rapaz talvez daquilo que guardava com apreço; a túnica que o pai lhe havia tecido e lhe dado. A "túnica" símbolo do que temos de mais sagrada - nossa identidade; nossa face. Tudo estava traçado na mente maligna de seus irmãos. Mas, agora, depois de vinte e três anos, os irmãos estavam ali diante daquele irmão que um dia o odiaram e o venderam como escravo. Mas, Jesus deu uma das mais belas narrativas de perdão. Por isso dizemos, que o amor não tem limites, o perdão não tem limites; é uma paixão que racionalmente não dá para entender. O que é perdão? O que é perdoar? Perdão é uma vantagem para o ofensor; é uma desobrigação de qualquer culpa de quem faltou e pecou. Era isso que significava o choro do José. A saudade do pai, e até dos próprios irmãos era maior de qualquer culpa; maior de que qualquer diferença; maior de que qualquer desgraça moral. E ainda José para tranquilizar e minimizar o constrangimento, deu todas as garantias aos irmãos de que o próprio Deus conduziu toda a história. Estava, pois no plano de Deus a vinda dele para o Egito com o fim de suprir a necessidade que os irmãos teriam que passar. O perdão não tem barreira, o perdão é o único sentimento capaz de destroçar com as diferenças, com os muros que nos cercam. O perdão provocava um som capaz de estremecer a base de toda a estrutura humana. 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

04/2014 - "A escolha que Deus não pode fazer"

Juízes 6,7-10. "E sucedeu que, clamando eles ao Senhor por causa dos midianitas, enviou-lhes o Senhor um profeta, que lhes disse: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Do Egito eu vos fiz subir, e vos tirei da casa da servidão; livrei-vos da mão dos egípcios, e da mão de todos quantos vos oprimiam, e os expulsei de diante de vós, e a vós vos dei a sua terra. Também eu vos disse: Eu sou o Senhor vosso Deus; não temais aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Mas não destes ouvidos à minha voz." 

Reflexão: Milagres e milagre sempre os queremos, oramos e fazemos campanhas afim de que Deus aja; pedimos para que Deus intervenha nas mais diferentes causas, mas antes que o milagre venha eu penso que quatro coisas precisamos fazer; são como passos para que o milagre de Deus aconteça. Agora, o interessante é que, muitas pregações apontam para Gideão como exemplo de fé; nutrimos com a maneira de como Deus agiu na vida desse homem. Mas, Gideão não foi e nem será o exemplo de fé, mas por meio do episódio que o envolve vemos que o milagre só é possível se dermos alguns passos. Por exemplo, o povo de Deus estava sendo roubado pelos midianitas. Gideão estava trabalhando mas, não estava absolutamente certo se iria colher, afinal os midianitas estavam roubando o povo, mantando, inclusive, de tal modo que o povo de Deus teve que fazer cavernas para se proteger. Quanta humilhação e vergonha, mas tudo por causa de uma coisa. Quando o povo clamou ao Senhor, Deus o ouviu e lhe mandou um profeta; o profeta questiona o povo sobre a difícil escolha: escolher a fé no Deus Javé. A mais difícil escolha. Deus quer fazer o milagre, livrar-nos dos midianitas que nos atormentam, mas é muito importante que saibamos, a primeira coisaqual o lugar que Deus ocupa nas nossas vidas. Qual o lugar que Deus está. E aí pensamos no dia em que decidimos por ele, e de lá pra cá, a questão é - como estamos em relação a nossa escolha. Israel virou as costas para Deus e nós? A segunda coisa, o anjo de Deus aparece ao Gideão, o protagonista da narrativa. Deus lhe aparece dizendo-lhe que não temesse, pois, Deus era com ele. Ora, disse Gideão, se Deus era com ele, porque permitiu que os midianitas lhes roubassem? A falta de fé gera murmuração, questionamentos infundados, incongruentes. Ao invés de Gideão adorar a Deus, ao contrário o coloca contra a parede. Gideão não era um homem de fé, ao contrário do que muitos pensam, Gideão era medroso, incrédulo. Não se deu conta do que o profeta o havia advertido. Ao invés de se quebrantar, Gideão, murmura e coloca Deus como responsável pelas desgraças. Mas, o anjo de Deus o encoraja, diz-lhe ser um homem valente, Gideão novamente patina na fé - e a terceira coisa para o milagre acontecer é deixar a falsa humildade, é deixar a visão pequena de si; como se fossemos a vítima de tudo. Deus quer que saiamos deste lugar pequeno, de "enxergar" - "tenham pena de mim". O milagre acontece, mas precisamos fazer uma escolha crê em Deus e crê no nosso potencial. E finalmente a terceira coisa, quando Deus diz que ele vai ajuda-lo, que ele iria ao combate junto dele, e então, Gideão manisfestou sua incredulidade. Desde o início da narrativa vemos o quanto Deus foi paciente amoroso, mas Gideão não foi capaz de alcançar, pois, fé diferente de ser um sentimento, é uma escolha de difícil de fazer. 

03/2014 - "O amor é uma paixão absurda".

2o Samuel 21,10. "Então Rizpa, filha de Aías, tomando um pano de cilício, estendeu-o para si sobre uma pedra e, desde o princípio da sega até que a água caiu do céu sobre os corpos, não deixou que se aproximassem deles as aves do céu de dia, nem os animais do campo de noite..." 
Reflexão:
Nestes dias eu estava pensando muito nesse texto; mas um texto intrigante. E então me pergunto, o que Deus quer me dizer com isso, levando-se em conta que o texto é de um livro canônico, ou seja, um livro no qual acreditamos ser a palavra de Deus. Se é palavra de Deus, o que o texto como esse tem a nos ensinar? E eu tenho uma coisa comigo, assim que termino de ler um texto, eu me pergunto: qual o sentimento que tive ao ler, melhor dizendo, qual a ideia que passou na minha cabeça? E é a partir dessa ideia que começa a minha reflexão. Me vem na mente um forte sentimento de vingança por parte dos gibeonitas, um sentimento que nada poderia compensar o ódio que estava no coração daquela família; o que queremos diziam os filhos dos gibeonitas, é sangue, o que queremos, ouro no mundo pode pagar, queremos a morte, queremos todos os que nos causaram dano mortos, pendurados na forca. A justiça de Deus está presente, e nela o mal provoca a morte. Mas, quando Davi soube que a fome era por causa dos filhos de Israel que mataram os gibeonitas, Davi não perguntou ao Senhor o que fazer, mas perguntou aos corações feridos, cheios de rancores, de ódio, que querem? Eles responderam - a vingança, a morte. Por outro lado, outra ideia ficou na minha cabeça que é absolutamente surpreendente, foi a atitude dessa mulher, que aparece tão pouco na Bíblia, mas seu gesto tão grande quanto o pequeno trecho que a relata. A mulher viu seus filhos sendo enforcados. Vocês tem ideia do que é ver os filhos sendo enforcados? A dor de sua alma foi tão grande, de modo que, como os filhos morreram como malfeitores, não eram dignos nem de serem sepultados, mas, ela tomou uma atitude, num período de seis meses ela vigiou os corpos dos filhos, impedindo que os urubus devorassem de dia, e as feras de noite. Eis a paixão por perseverar sempre. O amor é uma paixão "absurda". O amor é luta pela integridade do outro; o amor exige uma atitude nem que essa atitude possa constranger os outros; o amor é mais que um sentimento, é mais que uma vontade; o amor  é  uma paixão pela vida; uma paixão pelo outro, é uma paixão que exige luta;  garra, entusiamos. Em contraste a vingança dos gibeonitas, Rizpa mostra a benevolência, a paixão pela vida, a paixão pela dignidade do outro, a paixão pelo zelo; a paixão que não tem fim, apenas o começo. 

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

02/2014 - "Ninguém é suficientemente maduro espiritualmente".

I Reis 13:8-9. "Mas o homem de Deus respondeu ao rei: Ainda que me desses metade da tua casa, não iria contigo, nem comeria pão, nem beberia água neste lugar. Porque assim me ordenou o Senhor pela sua palavra, dizendo: Não comas pão, nem bebas água, nem voltes pelo caminho por onde vieste". 
Reflexão: A palavra de Deus nos surpreende a cada momento; vejam esse episódio o profeta jovem e o profeta velho. O profeta jovem chega até o rei Jeroboão  para dar um recado de Deus. Só para lembrar este rei, foi àquele que causou a divisão de Israel. Jeroboão construiu altares aos deuses pagãos. Mas, logo foi advertido por um jovem profeta. Ele, o rei não aceitou e amaldiçoou o profeta e isso lhe custou uma praga nas mãos. Logo, o rei quando viu sua mão leprosa suplicou ao profeta a misericórdia de Deus. Deus atendeu a oração do jovem profeta. Jeroboão como gratidão, convidou o profeta para ir a sua casa, para descansar e receber uma recompensa, ao que, o jovem disse que, não poderia, pois, segundo a ordem do Senhor ele não poderia comer nada, nem beber e ainda teria que voltar por outro caminho. Assim, se foi. Mas, na cidade havia outro profeta; um profeta velho. Esse profeta ao saber do que ocorrera, logo foi ao encontro do jovem profeta; convidou-o para que viesse a sua casa e lhe disse, segundo o texto..."E tendo ido após o homem de Deus, achou-o sentado debaixo de um carvalho, e perguntou-lhe: És tu o homem de Deus que vieste de Judá? Respondeu ele: Sou. Então lhe disse: Vem comigo a casa, e come pão. Mas ele tornou: Não posso voltar contigo, nem entrar em tua casa; nem tampouco comerei pão, nem beberei água contigo neste lugar; porque me foi mandado pela palavra de Senhor: Ali não comas pão, nem bebas água, nem voltes pelo caminho por onde vieste. Respondeu-lhe o outro: Eu também sou profeta como tu, e um anjo me falou por ordem do Senhor, dizendo: Faze-o voltar contigo a tua casa, para que coma pão e beba água. Mas mentia-lhe. (I Reis 13:14-18). O jovem profeta aceitou o convite do velho profeta. E no momento em que o jovem profeta começou a comer, vejam o que disse o velho profeta. "Assim o homem voltou com ele, comeu pão em sua casa, e bebeu água. Estando eles à mesa, a palavra do Senhor veio ao profeta que o tinha feito voltar; e ele clamou ao homem de Deus que viera de Judá, dizendo: Assim diz o Senhor: Porquanto foste rebelde à ordem do Senhor, e não guardaste o mandamento que o Senhor teu Deus te mandara, mas voltaste, e comeste pão e bebeste água no lugar de que te dissera: Não comas pão, nem bebas água; o teu cadáver não entrará no sepulcro de teus pais." (I Reis 13,19-20). O jovem se foi e no caminho um leão o matou...Mas, qual a lição que posso tirar disso. Na reflexão anterior, vimos que, um dos maiores desafios de todo o crente é manter sua fé sempre acesa. Todos os dias, mantê-la acesa, pois as adversidades são inúmeras que tentam intimidá-la. Não foi o tempo de caminhada com Deus que garantiu ao rei Asa superar os limites. E na reflexão de hoje, vejo outro desafio do crente: discernir a palavra de Deus. O jovem com certeza se convenceu diante do argumento do velho profeta afinal de contas ele também era profeta. Mas, o que levou o velho profeta a fazer isso? Mentir? O texto diz que ele mentia, mas qual sua verdadeira intenção?... Quando o diabo nos envolve nas suas manobras, e logo que caímos no laço, ele se afasta e nos desmoraliza. Uma das finalidades do diabo é nos desmoralizar. Isso, ele fez com a Eva. Ele também chegou a Eva e lançou dúvida sobre o que de fato Deus havia dito - ao que a mulher respondeu; e quando respondeu já era tarde demais, estava enlaçada nas mentiras do diabo. Olhando o texto acima vejo que, discernir a palavra de Deus no meio de tantas "palavras" ditas em nome de Deus é o maior desafio de todos nós. Mas, velho ou novo... Me vejo diante novamente do tempo de caminhada com Deus; é fato cairmos na presunção de acharmos que somos alguma coisa, quando não somos nada; somos jovens. Sou um eterno aprendiz. Quando julgarmos que já sabemos tudo, a aparece um leão pela frente e nos mata. E por que o leão não estraçalha a carne do jovem profeta. Eis o conforto, por mais paradoxal que isso possa aparecer, Deus nos preserva e nos dá um bom repouso. Boas reflexões. 

domingo, 12 de janeiro de 2014

01/2014: "O olhar mais precioso"

2o Crônicas 16:9. Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele; nisto, pois, procedeste loucamente porque desde agora haverá guerras contra ti. 
Reflexão: 
Meus amados inciamos mais um ano e é comum iniciarmos com bons propósitos; bons pensamentos; desejando sempre o melhor e que nossos sonhos sejam realizados. Mas, algo me chama atenção na leitura de hoje, e que gostaria de dividir com vocês. Saibam que todo o crente tem  um grande desafio pelo frente. O maior desafio do crente é manter sua fé no Senhor sempre acesa. O mundo nos amedronta, todos os dias precisamos enfrentar os mais diferentes inimigos. Sabemos que o maior de todos é o diabo , ele é àquele que quer que nós desistamos, que nós desanimemos. Seu alvo é a nossa fé. Ele quer roubar nossa fé e o faz colocando as dificuldades e apresentado facilidades, meios para que sejamos desmoralizados no nosso maior patrimônio, a fé. Vejamos, o rei Asa, por exemplo, um grande reformador. Homem de fé e temente a Deus, mas não foi o seu tempo de vida de temor de Deus que o garantiu continuar firme. Asa sucumbiu na incredulidade. Diante da dificuldade e da guerra, o rei buscou ajuda ao ímpio, a um rei pagão, e desconsiderou todos os feitos que o Senhor já havia feito por ele. Mas, o profeta de Deus se apresentou ao rei para adverti-lo e para dizer-lhe que Deus tem uma grande qualidade, é da natureza dele procurar na terra aqueles cujo coração é perfeito e é por meio desses corações perfeitos que Deus manifesta sua força. 
Bom ano a todos.