domingo, 19 de janeiro de 2014

12/2014 - O silêncio da alma

I Samuel 1, 10-11: "Na amargura de sua alma, ela orou a Iahweh e chorou muito. E fez um voto, dizendo: "Iahweh dos Exércitos, se quiseres dar atenção à humilhação da tua serva e te lembrares de mim, e não te esqueceres da tua serva e lhe deres um filho homem, então eu o consagrarei a Iahweh por todos os dias da sua vida, e a navalha não passará sobre a sua cabeça."  

Reflexão: Ao meditar nessas palavras logo, penso no dano que causamos às pessoas. Nós só nos sentimos quando somos ofendidos, mas quando é o contrário; às vezes não nos damos conta. A oração da alma de Ana foi muito importante, mas como lição de vida, me chama mais a atenção, o prejuízo que ela estava sofrendo, no seu silêncio; no silêncio de sua alma. Elcana era o seu marido, e sempre que ele com sua família ofertar sacrifício ao Senhor, dava do melhor para os seus filhos e para outra esposa dele, o melhor. (a poligamia era ainda aceita). Ele amava mais a Ana, mais pelo visto não dava conta da humilhação que ela passava; ele a amava mais não tomou uma posição diante de sua humilhação. Ele pegava o pedaço menor do sacrifício e entregava a sua esposa, sem perceber o quanta dor estava lhe causando. Mas, Ana, usou de um termo que é usado em psicologia resiliência. Ana foi resiliente, procurou ajuda e foi chorar aos pés do Senhor e ali ela expôs sua profunda amargura. O sacerdote Eli achava até que ela estava embriagada. Mas não era isso, é um silêncio contido por ser uma mulher estéril  e ainda ser humilhada por conta dessa condição. Mas, ali no seu silêncio Deus a honrou. E um ano depois trouxe para o Senhor a prova de que Deus é Deus para mudar a situação por pior que seja, numa situação de glória.
Bom culto.