segunda-feira, 30 de junho de 2014

O Relatório Pastoral

Hoje a noite preguei no CIP = Conselho de Igrejas e Pastores de São Paulo. Ouçam a mensagem:

domingo, 29 de junho de 2014

Mensagem: Dois momentos importantes na vida do crente

Amados hoje o culto foi uma benção. O louvor e a Palavra: Nela o Pastor dividiu a vida do crente em dois momentos: o primeiro quando aceitamos o Senhor. Espera-se que haja uma mudança de vida e tudo o que foi perdido por meio do pecado, o Senhor nos devolve desde que nos convertemos verdadeiramente. Mas, ele quer muito mais, ele quer que nós sejamos transbordante do seu Espírito. Ouçam:

segunda-feira, 9 de junho de 2014

33/2014 - "Bem-aventurado os pobres de espírito"

Meus amados. Não pode estar com os amados nesse fim de semana. Fui dar um seminário em Mogi Mirim sobre a família, na Igreja Batista Nacional, dirigida pelos pastores Cláudio e pastora Cleide. No domingo pela manhã ministrei ao jovens:

Tema: "Bem-aventurados os pobres de espírito" - Mateus 5:3.

Introdução: Quando falamos sobre "pobre de espírito" é preciso fazer uma diferença da que isso quer dizer. "Pobre de espírito" parece ser uma pessoa sem virtude, uma pessoa que não agrega nada; uma pessoa infeliz. Mas, no conjunto da fala de Jesus, "pobre de espírito" tem uma outra conotação. 

Exposição: Jesus começou seu ministério com um longo discurso; um discurso o qual nem sempre nos atentamos. Mas, para nós conhecermos a Jesus, e o que ele espera de nós, o melhor caminho é saber o que ele pregou e ensinou. E as bem-aventuranças elucidam, o ideal de uma vida cristã. Antes que os judeus dissessem ou o acusassem que ele era um impostor, que se opunha à lei de Moisés, ele, ao contrário, disse nesse sermão que não veio destruir à lei, mas, complementa-la. Isso sim. Mas, o que seria uma pessoa "pobre de espírito". Primeiro vamos começar pelo conceito de bem-aventurado = felicidade. Todos nós procuramos meios para buscarmos o nosso bem estar, físico e mental. Trabalhamos com o fim de obtermos o que todos almejam - a felicidade; mas inútil. É uma felicidade passageira, mórbida, vazia. Agora mesmo, o Brasil sedia o maior evento do futebol do mundo, a Copa. Já se gastou dinheiro e não pouco, para proporcionar alegria; felicidade. Mas, tudo isso é inútil. A felicidade no conceito de Jesus foge aos nossos padrões. Felicidade para Jesus, é a capacidade de ser tratado, de ser flexível, de ceder, de ser menos obstinado possível. Pobre de espírito é o reconhecimento da nossa limitação, da nossa impotência. Não somos autossuficientes; ser pobre de espírito é o reconhecimento de que precisamos de ajuda. Precisamos uns dos outros. Precisamos ceder em favor do outro; deixar que o outro cresça e eu diminua. Essa atitude tem uma recompensa celestial, está no futuro. No "presente do indicativo do futuro". A felicidade do crente está na esperança de sua atitude de ceder, de reconhecer converge para o futuro. O reino nos pertencerá, desde que, sejamos "pobre de nós mesmos" e sermos cheios de Deus. 

Conclusão: Quanto mais duro for o coração do homem; mas este será infeliz. O salmo 18 diz que para os humildades, o Senhor se mostra humildade, mas para os obstinados, o Senhor se mostra implacável. 


Uma boa semana a todos.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Gênesis 2:26-28. 
Quando leio este texto penso na família. Ela começa a partir de uma relação entre um homem e uma mulher. Quando Deus viu que o homem estava sozinho. Ele não pensou em fazer outro homem, mas fazer uma pessoa que pudesse preencher àquilo que não havia nele e foi isso mesmo que ocorreu. De tal modo que, quando o homem viu a mulher ele ficou entusiasmado e exclamou como quem disse, "essa, sim é o que me faltava". Olhando para o texto, não posso pensar diferente. Por isso, digo que...
Família me faz lembrar  ajuda. 
Família é lugar de altruísmo. 
Família me faz lembrar de cumplicidade mútua. 
Família me faz lembrar de troca. 
Família me faz lembrar de encontro.
Família me faz lembrar de acolhimento. 
Família é lugar de amor.
É lugar de paz. 
Família é lugar de vida. 
Família é um continente que proporciona  cuidado, felicidade; alegria, bem estar. 
Quando a família não atinge, ou não atinge esse alvo, estamos diante de uma família em desordem. 
Gênesis 4. 
Quando leio o texto do evento de Caim e Abel. Logo me vem na mente  o abismo entre Deus e o homem. 
O encontro deu lugar a separação. 
O altruísmo deu lugar ao egoísmo.
O amor deu lugar ao ódio.
A ajuda deu lugar à inveja. 
A paz deu lugar a contenda. 
A vida deu lugar à morte. 
Deus sabia onde Abel estava. Deus sabia o que se passava no coração de Caim. Mas, Deus queria saber da boca de Caim "qual o lugar que Abel ocupava em sua vida". 
Gênesis 43:27. 
Quando leio este texto sou cometido por um sentimento do quanto a família, é um lugar de saudade, de responsabilidade; lugar de abraço. Já fazia bastante tempo que José havia sido vendido pelos irmãos. Naquele tempo não havia correio, nem "pensar" no meio de comunicação como o temos hoje. Mas, lá dentro do coração de José havia um sentimento, do quanto amava seu pai. Ele, José reconheceu seus irmãos; os mesmos que os vendera. Mas, ele não fez nenhuma menção disso, apenas, perguntou sobre o seu pai.
Gênesis 43:30. 
Quando leio este verso, vejo que, mesmo sendo vendido pelos irmãos, José  não guardava nenhum sentimento de ódio ou vingança, a não ser o sentimento de amor, e abraço e do quanto sentia pelo tempo que não via o seu irmão mais novo. José fora vendido ainda adolescente. Ele não cresceu com o seu irmão mais novo. Por isso, ao vê-lo ali diante dos seus olhos se comoveu. Família é lugar de esperança. 
Gênesis. 45:4-7. 
Quando leio estes versos, muitas coisas passam na minha mente a respeito de família. Família é um projeto de Deus para proporcionar alegria, completude, mas quando o pecado entrou no coração do homem, a finalidade sucumbiu. Mas, para quem serve a Deus, como no caso do José, a finalidade se perpetua como plano de Deus para o homem. A família passou a ser um fábrica de neuroses, de contendas, de ciúmes. Mas, pelo visto, José estava com o coração sarado. Bem sarado, ao ponto de dizer aos irmãos que não se preocupassem, que não se culpassem, pois, se ele chegou ali, foi porque com certeza, Deus tinha um propósito. Portanto, José tira a culpa dos irmãos; José não os penaliza, ao contrário, os perdoa, para nos ensinar que família é LUGAR DE PERDÃO. No dia que em que esse nutriente faltar, a família já morreu.  

domingo, 1 de junho de 2014

33/2014 - "E a porca lavada ao espojadouro de lama"

Lucas 8:27. - Pregação deste domingo 01 de junho de 2014. (Pr. Antonio José)
O diabo oprime as pessoas; as escravizam, as cegam. Às vezes fazemos uma ideia errada sobre possessão. Achamos que as pessoas possessas são aquelas que caem, se batem, ficam inconscientes. Nós estereotipamos as possessões. Mas, se olharmos no texto, esse possesso sabia quem era Jesus; sabia que Jesus o incomodava. Esse possesso adorava a Deus; por isso, possesso não é aquele que perde a consciência e cai; mas todo aquele que se sente incomodado quando ouve falar de Jesus. Possesso é aquele que sabe quem é Jesus, mas está preso, amarrado em cadeias;  é aquele que resiste a Jesus e vê em Jesus um incômodo. O diabo arrastou aquele homem para o lugar onde ele quer que todos os homens estejam, no sepulcro, no cemitério, no lugar de morte. No lugar de opressão. O texto diz que o diabo arrebatava o homem para o deserto. Arrebatar significa sequestrar, roubar, subtrair. O diabo rouba a consciência das pessoas, rouba a liberdade, o poder de decisão das pessoas. E as leva para o lugar deserto. O deserto é lugar de morte, lugar sem esperança, lugar sombrio, lugar sem saída, lugar sem água. O apóstolo chama isso de mente entenebrecida: Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração.(Efésios 4:18). Uma mente que não assimila mais nada de Deus, mas resite a Deus. O apóstolo diz que o diabo cegou o entendimento dos incrédulos afim de que não vem a luz do evangelho:"Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.(2 Coríntios 4:4). Satanás existe e está aí. Quando o crente, se converte o mesmo rompe com o diabo e seus apetrechos, mas o diabo não o deixa em paz; ele faz com que o crente volte atrás e quando este volta atrás cumpre-se a aquilo que o apóstolo Pedro escreveu: 
"Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama". 2 Pedro 2:22

domingo, 25 de maio de 2014

32/2014 - "Os cães ficarão de fora"

Leia o texto: 
Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado; deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama. 2 Pedro 2:20-22.

Mensagem: Por mais dura que seja esta palavra, mas, difícil de come-la. Mexe com a gente, pois, não só nos incluímos, quem sabe, mas incluímos também, muitas pessoas que já passaram pela gente. A fé é o nosso maior bem, o nosso maior patrimônio. É um alvo que o diabo tenta joga-la por terra. Ele sabe que se sucumbimos na nossa fé, perdemos o sentido da nossa existência. O relatório de Paulo, mostra o quanto ele, mesmo foi tentado a desviar-se dela. Mas, venceu e guardou sua fé. II carta a Timóteo 2:7. Isso mostra de algum modo que, a vida com Deus é um caminho logo, e arriscado. É um caminho cujo mapa, se chama fé. Abdicamos e renunciamos muitas coisas em nome da nossa fé. Mas, o inimigo não nos deixa em paz para que vivamos bem a nossa fé. O inimigo atua, atacando a nossa fé. E por que ele faz isso? Porque ele sabe que toda a nossa vida, todo o nosso jeito de ser na vida depende da nossa fé. A fé no nosso Deus, é  pois, a base da nossa conduta cristã. Um dia decidimos pela fé. E e deixamos o pecado em nome dessa fé. No livro do Apocalipse o texto confirma o que temos dito até aqui. No dia que nos apresentaremos diante de Deus, ficarão de fora, os cães. Os cães são animais que agem pelo instinto, e pelo instinto, eles são capazes de comer o próprio vômito. Por isso, Pedro usou dessa ilustração. Quem sucumbir na fé, retrocede ao pecado, cai e então, o ditado popular se cumpre, o crente e agora ex-crente volta ao pecado, ou seja, a comer aquilo que um dia pela fé, renunciou, mas não perseverou, e sucumbiu. 

"Mas, ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira". Apocalipse 22:15

domingo, 11 de maio de 2014

31/2014 - O amor extravagante de Rispa

2 Samuel 21:1-22 - 
Este texto é longo, mas desenha uma história comovente, fascinante. O amor de uma mulher pelos seus filhos. O que o amor de uma mulher é capaz de fazer pelos filhos; um amor extravagante. Mas, é além disso podemos pensar nos "cadáveres" espirituais. Àqueles que morreram; que dizem que morreram em Cristo; que dizem e acreditam serem cristãos, ou que já tiveram contato com a palavra, mas lamentavelmente, morreram, mas não foram enterrados. Morreram no dia do batismo, mas não ressuscitaram para a glória como os filhos de Rispa, que foram enforcados, mas como malfeitores não mereciam ser enterrados como pessoas dignas; mas que fossem devorados pelos urubus e pelas feras da noite. Mas, a Rispa, àquela pobre mulher, deu-nos uma lição: desistir nunca, perseverar sempre. Colocou uma lençol numa pedra e ali ficou vigiando os filhos afim de que não fossem devorados pelos bichos. Os filhos foram enforcados, uma cena difícil para uma mãe. Mas, o amor extravagante daquela mulher, a expôs, durante seis meses vigiando os cadáveres. Situação que nos leva a pensar que jamais podemos desistir dos nosso filhos; ou dos cadáveres espirituais com quem convivemos. São aqueles que decidiram por Jesus, aceitaram o batismo, mas que, não desceram ao "sepulcro" da renuncia, e exalam, não o perfume de Cristo, mas o odor do pecado, da vergonha, e a imoralidade. Estes estão pendurados. O relato é rico de significados. Não podemos deixar de ler o texto. Por um lado nos leva a pensar sobre a nossa vida espiritual, que muitas vezes como aqueles cadáveres estão pendurados. Por outro lado, podemos pensar sobre o nosso compromisso para com esses cadáveres ambulantes que fedem o pecado, a indiferença. Por outro lado podemos pensar no que amor pelas vidas é capaz; é capaz de nos expor, é capaz de lutarmos enquanto não vermos um "enterro" digno. Davi ao saber do acontecido, resolveu juntar os ossos de Saul, do Jônatas e dos filhos de Rispa e lhes deu um enterro digno e então aí o Senhor aplacou a sua ira. 

quarta-feira, 23 de abril de 2014

30/2014 - Palavra da Ordenação

Introdução: No celebração solene de ordenação pastoral e diaconal a Presidente do Corpo de Presbítero nos trouxe algumas palavras antes da abertura oficial da celebração. Citou alguns textos, dentre esses o texto no qual, Josué é advertido não virar nem para esquerda e nem para direito, mas permanecer no mesmo, e depois a pastora nos levou até a passagem do jovem rico, no qual, este não poderia ser digno do chamado ao pastorado, tendo em vista o seu apego ao dinheiro. 

Mensagem: No texto de Josué, capítulo primeiro o Senhor advertiu o sucessor de Moisés a ser forte e corajoso. Ele era o homem de Deus que levaria o povo a tomar posse da terra que o Senhor Deus havia prometido ao seu povo. Com certeza, o encorajamento do Senhor, apontava para uma tarefa árdua que exigiria confiança, e fé na Palavra de Deus ante aos desafios que estavam por vir. Antes a pastora relatou, o fato que ocorreu, quando Moisés ordenou que os espias fossem verificar a terra que o Senhor lhes dava a possuir. Mas, os espias trouxeram dois relatórios, um negativo e outro positivo. Dez do espias trouxeram um relatório desanimador, um relatório nenhum um pouco encorajador. Disseram que a terra era boa, e que de fato manava leite e mel, mas, lá haviam homens gigantes, e eles não tinham como enfrentá-los. Daí a pastora desenha sua mensagem, o líder de Deus é aquele que sempre encoraja, anima, fortalece, passa confiança e nunca medo, ou voltar atrás. Isso não só serve para os escolhidos ao pastorado, mas todo o crente. O desânimo e a murmuração é danosa, venenosa. Por meio dela, aqueles espias medrosos contaminaram todo o povo fazendo com que, todo o povo ficasse também desanimado, mas dois homens, de um lado Josué e de outro Calebe, pois, este tinha um espirito excelente, fizeram a diferença, O contrário dos colegas, Josué e Calebe deram testemunho de que Deus, era aquele que os faria tomar posse da terra, e eles apenas instrumentos de Deus. Eles precisavam confiar na promessa de Deus. 
1. O pastor deve estar pronto para vencer os desafios, olhar pra frente e nunca pra trás. 
2. O pastor deve ter consciência do poder da contaminação. Esta destrói; tira o ânimo e intimida os demais. 
3. O pastor não pode ser um murmurador, mas um encorajador. 
4. O pastor não pode virar nem para a esquerda e nem para direita, mas permanecer no centro da Palavra de Deus. 
5. O pastor deve aprender e viver de fé e fazer dela sua única âncora. 
A pastora citou o jovem rico, que saiu triste depois que Jesus o advertiu de que lhes faltava alguma coisa. Aquele jovem era apegado ao seu dinheiro e sua riqueza. O pastor não pode ser apegado às coisas materiais; o pastor é um homem, ou pelo menos deveria ser um homem preparado para abdicar das coisas em prol das coisas e obras de Deus. 

Obs. textos que a pastora se apoiou: Números 13:25-33. Josué 1: 7-8; Mateus 19:16-23. 

Mensagem do preletor: Num segundo momento da Palavra, o pastor preletor dividiu com os presentes alguns textos dos quais foi possível extrair algumas lições de vida: 
1. O pastor é prisioneiro de uma causa - Efésios - 4:1. Paulo era prisioneiro de Cristo, o que significa que, um prisioneiro não pode sair pois está num confinamento, assim, isso ilustra o sentimento, de uma pessoa que esteja totalmente envolvida na causa de Cristo. Ela não se sente e nunca se sentirá à vontade para abandonar ou fugir. O envolvimento por uma causa é como um confinamento que nos deixa absolutamente embriagados dela. 
2. O ministério pastoral implica em perdas - I Corintios 4:9-16. Como apóstolo ele se sentiu o último de todos; espetáculo do mundo, sofrendo humilhações e vergonha. Não há outra palavra que traduza isso, se não realmente, perdas, em que por amor a causa do evangelho o homem de Deus passa. 
3. O ministro de Deus supera as lutas com grandeza de espirito - II Corintios 4: 8-9. Paulo dizia que em tudo ele era atribulado, mas não angustiado, perplexos, mas não desanimados, Portanto, o ministro de Deus supera suas dificuldades diferente, não como um derrotado, ou um desvalido e miserável, mas com coragem, com força. 
4. O segredo da superação - I Coríntios 4: 17 - O pastor vive o paradoxo da fé. Sua base não está no seu dinheiro e nem nas pessoas; mas sua base está na esperança de que a leve o momentânea tribulação é incomparável com a glória que nos espera. 

Que Deus continue nos abençoando sempre. 

terça-feira, 22 de abril de 2014

29/2014 - O Batismo

Introdução: Diferente de outras mensagens trazidas no culto de batismo, o Pastor Antonio trouxe uma reflexão baseada no texto abaixo. Muito interessante, o que enfatizou. Leiam o texto, e observem as palavras em negrito: 


"Não escrevo estas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos amados. Porque ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; porque eu pelo evangelho vos gerei em Jesus Cristo". I Coríntios 4:14-16.


Mensagem: Paulo, homem de Deus foi muito transparente nas suas colocações. E nessa transparência, às vezes não nos damos conta de que, se foi mantido o texto, e aceito como inspirado por Deus, logo, todas suas colocações, não eram dele, mas vindo da parte de Deus. E Paulo na sua transparência revelou suas lutas, seus conflitos, suas reivindicações, e as doutrinas da Palavra de Deus. Mas, de cada colocação feita por Paulo, era o que realmente Deus, quis comunicar para todos nós. E uma das revelações que o Pastor alcançou foi, pois, a relação entre o pastor e as ovelhas. Quando ele diz que os crentes de Corinto poderiam ter muitos aios, ou seja, muitos tutores, ou responsáveis, contudo nenhum deles poderia assumir a paternidade espiritual. Na igreja todos somos responsáveis uns pelos outros, uns mais outros menos... As pessoas hoje costumam transitar de igreja a igreja; se desligam às vezes por coisas tão pequenas; por coisas que poderiam ser superadas pelo amor, pelo vínculo da paz. Mas, às pessoas, esquecem da paternidade espiritual. O pai espiritual é aquele que batiaa; é aquele que discipulou, ensinou a palavra e consequentemente batizou. Por isso, Paulo, em II Coríntios 11,2 escreve que ele tinha zelo pela a igreja, preparando-a para apresenta-la sem mácula ao marido, a saber, Cristo. Eis a relação entre aqueles que o pastor ensina e batiza. Há, pois, uma relação mútua entre ambos. Se todos levassem em conta essa verdade, ninguém abandonaria sua igreja e seus pastores, pois, nossos pais  biológicos sempre serão àqueles que geraram quer a gente goste deles ou não e do mesmo modo, o pastor, pai espiritual que nos gerou para o céu, merece tamanha honra. 


terça-feira, 15 de abril de 2014

28/2014 - Seminário sobre a Família

"Uma das marcas da família".

O Pastor Antonio José esteve na cidade Birigui no interior de São Paulo na Igreja Batista Renovada do Apóstolo Jair e ali ministrou no domingo pela manhã e domingo nos dois cultos sobre um Seminário sobre a Família. Pela manhã ele dividiu com os presentes que sempre que se lembra de família se pensa em algumas coisas, a saber...
1. Família é um lugar de afinidade. E afinidade é aquilo que une pessoas em prol de um mesmo fim e propósito. Quando um casal se une pelo laço do matrimônio de onde nasce e se origina a família, o faz movido por sentimentos comuns. Afinidade é estar na mesma direção, mesmo as diferenças que fazem parte da singularidade de cada um. Mas, e interessante observar, que o comum deve superar as diferenças o contrário o conflito é iminente, e a família estará vulnerável ao fracasso. 
2. Família lembra lembra responsabilidade. Somos responsáveis para com aqueles que temos afinidades e isso é mais concreto e real no contexto de família. Um dos textos mencionado pelo pastor foi o momento em que o Senhor Deus perguntou ao Caim onde estava o seu irmão. É obvio que não se tratava de um espaço físico, mas de uma condição. Qual era, pois, a condição que Abel estava ocupando naquele momento na vida de Caim. Do mesmo modo o pastor questionou aos presentes, sobre o lugar que os seus "iguais" ocupavam em suas vidas. 
3. Família lembra troca, e troca no sentido de empatia, compreensão, ajuda mútua. É o lugar onde aprendemos a dividir, compartilhar, somar, agregar e nunca subtrair. Família é o lugar de encorajamento. 

Finalmente, o pastor leu o texto de Êxodo 17, quando o povo de Deus teve que enfrentar os amalequitas no deserto. Moisés subiu ao monte, e junto Hur e Arão subiram também, quando estes viram que o segredo da vitória estava nas mãos levantadas para o céu, logo eles arrumaram uma pedra para que Moisés se sentasse e lhes apoiaram os braços levantados. No texto o pastor elucida que aí está o exemplo de afinidade, de responsabilidade e de troca. 

No domingo à noite. 

Foram dois cultos, no primeiro, o pastor trabalhou com os presentes o texto da oração que Jesus nos ensinou em Mateus 7. Nele Jesus traz e resgata ao homem o sentido de pai e de família. "Pai nosso que estás no céu". O pai é a figura de provedor; aquele que cuida e ampara, que zela. Mas, muitos experimentaram com aquele que deveria amparar, o abandono e desprezo. Por meio do pai aprendemos os limites e o princípio de autoridade, mas aquele que nos deveria ensinar isso, passou uma imagem de uma um hostil e odiosa. Por meio dos pais fragilizados crescemos com marcas profundos as quais reproduzimos no dia a dia, com a família, com as esposas e com os filhos, mas quando chegamos e Jesus, re-significamos o verdadeiro sentido de um Pai, um Pai celestial que está tão próximo de nós, para nos dar o nutrientes da vida, para nos trazer o princípio de reino, que nos livra dos terrores de nós mesmos e dos males que nos cercam, esse Pai tem um nome, Maravilhoso Conselheiro, esposo, amigo, companheiro. 

No segundo culto, o pastor abordou o texto de Ezequiel 36,24-28. Baseado no texto, o pastor fez a seguinte contextualização como lição de vida. O pastor fez um breve relato da situação em que o povo de Deus esteve espalhado, lá no passado, e a partir da narrativa a seguinte aplicação. 
1. A família é o lugar onde nos tornamos pessoas, e pessoas inteiras, mas acontece às vezes o contrário. Somos espalhados, fragmentados e vivemos todos divididos. Quando crescemos procuramos nossos pedaços, nossas partes, quando o jovem procura a droga ou a prostituição é porque espera encontrar lá o seu pedaço. Mas, quando a pessoa chega a Jesus, finalmente àquilo que ficou despedaçado fica inteiro; somos pessoas inteiras em Jesus. 
2. Quando não temos bons referenciais na família, também procuramos fora, por isso a razão dos apegos, das paixões sem limites, eis os ídolos mencionados no texto.  Ídolo é aquilo com quem nos identificamos, nos relacionamos como algo divino, mas, na contextualização, os ídolos dos quais o Senhor nos lava, são nossas paixões e apegos que fazemos em relação ao dinheiro, ao poder, às pessoas, etc. 
3. No texto, o profeta diz que o Senhor nos dá um novo espírito, um novo coração. Aqui, o pastor enfatizou, que na família, experimentos os mais diferentes sentimentos, nela nos  machucamos e guardamos ressentimentos, e com as emoções feridas nos relacionamos e machucamos pessoas. Mas, a promessa de Deus, é pois, tratar com as feridas de nossas almas, para que sempre experimentemos o novo. 
4. Finalmente, o Senhor tem um promessa de nos dá um novo coração. Um coração que pode ser tratado, um coração maleável, um coração resignado, um coração flexível, um coração curado. 

Segunda à noite. 

Na segunda à noite o Pastor participou de um simpósio "A Saúde Mental do Líder". Partindo do conceito de saúde segundo a OMS, a conclusão foi que todos nós estamos de algum modo doente, pois, saúde é o bem estar biológico,  social e psicológico. Hoje, há uma preocupação de se resgatar a totalidade de sujeito que fora fragmentado pela filosofia grega. Os hebreus pensavam o contrário; pensavam num homem inteiro. A partir da era patrística, ocorre que a filosofia entra para o discurso teológico, e filósofos como Origines e Clemente queriam fazer um efusão entre os dois saberes, o resultado disso, foi a fragmentação. Então a doença sofreu uma influencia, por exemplo, a enfermidade do corpo. Se maximizou a virgindade em detrimento da sexualidade, por isso, o surgimento do movimento dos anacoretas. O pastor citou que potencialmente o homem é um sujeito doente, mas que vivencia riscos de vulnerabilidade para que a possibilidade de adoecer aconteça. O pastor fez uma distinção entre Psicologia, Psiquiatria e Psicopatologia e citou algumas doenças mentais, cuja causas estão no aparelho psíquico e não no aparelho biológico. O líder, sobretudo o pastor vive o risco da vulnerabilidade por conta daquilo que é inerente ao pastorado: abandono, solidão, motivar os outros, mostrar bom desempenho, ativismo, família pastoral que nem sempre condiz com bons exemplos, exemplo moral, etc. O pastor encerrou lendo alguns dos textos do apóstolo Paulo e a conclusão que se chegou foi que os fatores de vulnerabilidade às doenças são contornadas, quando o líder se respalda na estrutura da personalidade de Cristo. 

quinta-feira, 10 de abril de 2014

27/2014 - "Precisamos uns dos outros"

Êxodo 17:11-16
E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia. Porém as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado e o outro do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs. E assim Josué desfez a Amaleque e a seu povo, ao fio da espada. Então disse o Senhor a Moisés: Escreve isto para memória num livro, e relata-o aos ouvidos de Josué; que eu totalmente hei de riscar a memória de Amaleque de debaixo dos céus. E Moisés edificou um altar, ao qual chamou: O SENHOR É MINHA BANDEIRA. E disse: Porquanto jurou o Senhor, haverá guerra do Senhor contra Amaleque de geração em geração.

Reflexão: Acabei de chegar de Campinas, fui levar a Jordana para pregar e cantar na Igreja Cristo Salva. Ela trouxe a mensagem sobre o momento em que o povo de Israel teve que enfrentar os amalequitas. A vitória do povo de Deus estava num gesto, tão simples quanto profundo, o "levantar às mãos". O que significa pedir ajuda de Deus, depender de Deus; buscar o socorro em Deus. Eis a única saída. Mas, uma coisa acontecia, às mãos cansadas, Moisés as baixava e nisso, os amalequitas venciam a guerra. O segredo da vitória estava no levantar às mãos, um gesto de oração de um coração que encontra em Deus a única saída diante da possibilidade do fracasso. Uma outra coisa importante surge aqui - aparecem Hur e Arão, que vem nisso, às mãos de Deus, e portanto, Moisés não poderia baixa-las, mas ele já deveria estar exausto, pois estava de pé. Estava de pé diante de Deus. Hur e Arão, colocam uma pedra para Moisés sentar e ambos seguraram as mãos do homem de Deus. Nunca vencemos uma batalha sozinho. Nunca somos suficientemente bons, precisamos uns dos outros; precisamos dividir nossos fardos e levar o fardo uns dos outros; precisamos do ombro do outro, precisamos do apoio do outro. Quando unimos nossos esforços vencemos a guerra. Precisamos encorajar uns aos outros; precisamos ser encorajados. Até mesmo Jesus, precisou de um homem para ajuda-lo carregar sua cruz. Lembram dele? Quando nos ajudamos uns aos outros, orando, incentivando-os fazemos semeamos para a eternidade. 

segunda-feira, 7 de abril de 2014

26/2014 - "Fortalecei-vos no Senhor"

Efésios 6:10-12
No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.

Fortalecer no Senhor é buscar força na sua Palavra, pois, é a Palavra de Deus que me acolhe quando me sinto só; é nela que encontro esperança quando parece que tudo se esvai; é na Palavra de Deus que sempre encontro uma palavra de ânimo e de encorajamento. É na Palavra de Deus que encontro a direção quando me sinto perdido. É na palavra de Deus que encontro luz quando tudo parece tão escuro. É na Palavra de Deus que encontro a base da minha existência quando parece que estou sem chão. Por isso, o apóstolo diz que, precisamos nos fortalecer no Senhor, pois as lutas que por vezes passamos não podem ser superadas segundo nossos atributos humanos. O que está por detrás das circunstâncias que nos dominam é uma organização maligna e esta só pode ser vencida com a força de Deus. Há uma organização maligna cujo dominador se chama diabo, o enganador, o mentiroso, o dragão, a antiga serpente. Ele tentou pegar Jesus, mas não conseguindo tentou contra a mulher que gerou Jesus. Essa mulher se chama Igreja. Por isso o diabo nos odeia, e quer nos ver no chão destruídos e feridos. Mas, nos levantamos e ficamos de pé quando entendemos a real natureza dessa luta e as armas para vencê-la e uma delas é a oração e Palavra de Deus. 

terça-feira, 1 de abril de 2014

25/2014 - Poucos são os escolhidos...

Texto: Mateus 22:11-14

E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste de núpcias. E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu. Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.

Lição de vida. 

São 23:27 hs e meditei nas palavras de meu Jesus sobre os que são chamados. Mas, chamados pra onde? Que chamado é esse? A parábola fala de um rei que deu uma festa no casamento do seu filho. Convidou alguns convidados; convidados especiais, como se convida aos amigos, mas esses não deram a devida importância. Então, a orientação era que convidassem a todos; todos que fossem encontrados pelo caminho. E de repente o rei entrou na festa e lá encontrou pessoas que não estavam vestidas de modo digno da festa. Jesus por meio dessa alegoria nos ensina sobre uma grande verdade. O casamento do filho do rei, é a redenção alcançada por meio de Jesus. Mas, esta redenção exige de nós um maneira digna de se viver; um modo que seja de acordo com a própria natureza da redenção, ou seja, uma vida santa, uma vida de santidade. Sempre que a Bíblia fala de santidade, aponta para a identidade daqueles que foram chamados à redenção e a aceitaram. Quanto a aceitação há pelos menos dois tipos de pessoas, àquelas que aceitaram o convite e se portam de acordo com o chamado, ou seja,  uma conduta santa, e àquelas que também supostamente aceitaram o convite. Essas últimas não levam em consideração uma vida de conduta digna; ou seja, não vivem em santidade; não assumiram uma identidade de acordo com a santidade de Cristo. Essas pessoas ficarão fora. 

domingo, 30 de março de 2014

24/2014 - Deus não nos abandona...

Texto: Gênesis 21,9-20. "E viu Sara que o filho de Agar, a egípcia, o qual tinha dado a Abraão, zombava. E disse a Abraão: Ponha fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com Isaque, meu filho. E pareceu esta palavra muito má aos olhos de Abraão, por causa de seu filho. Porém Deus disse a Abraão: Não te pareça mal aos teus olhos acerca do moço e acerca da tua serva; em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz; porque em Isaque será chamada a tua descendência. Mas também do filho desta serva farei uma nação, porquanto é tua descendência. Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e tomou pão e um odre de água e os deu a Agar, pondo-os sobre o seu ombro; também lhe deu o menino e despediu-a; e ela partiu, andando errante no deserto de Berseba. E consumida a água do odre, lançou o menino debaixo de uma das árvores. E foi assentar-se em frente, afastando-se à distância de um tiro de arco; porque dizia: Que eu não veja morrer o menino. E assentou-se em frente, e levantou a sua voz, e chorou. E ouviu Deus a voz do menino, e bradou o anjo de Deus a Agar desde os céus, e disse-lhe: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino desde o lugar onde está. Ergue-te, levanta o menino e pega-lhe pela mão, porque dele farei uma grande nação. E abriu-lhe Deus os olhos, e viu um poço de água; e foi encher o odre de água, e deu de beber ao menino.E era Deus com o menino, que cresceu; e habitou no deserto, e foi flecheiro". 

Lição de vida. 
A lição que alcancei lendo esse texto, é quanto Agar, no meio do deserto, com o seu filho, abandonada pelo marido, por conta de uma intriga, e de repente, no meio desse sombrio deserto, parece que tudo estava acabado e que só restava morrer. A morte parecia ser a única saída. As circunstâncias em que tudo isso se deu, por mais absurdo que possa aparecer,  foi por uma ordem do Senhor, que levou Abraão rejeitar a sua escrava e seu filho. Há uma intriga familiar nisso tudo que culminou no abandono. Com isso, penso nas mais diferentes circunstâncias, nas quais passamos; circunstâncias que, num primeiro momento não entendemos, é como que Deus nos abandonasse, mas, na verdade, é justamente o contrário; desde o momento em que aceitamos a Jesus, veja o que acontece, Deus passa a ser Senhor das nossas vidas e nada, nada mesmo foge ao seu controle e comando. Deus está no comando, no controle de todas as coisas por pior que seja a nossa situação e contexto em que nos encontramos. No deserto, Agar se prepara para morrer. Mas, o filho clama ao Senhor, e o Senhor vem ao encontro daquela mãe e seu filho e os encoraja: não temas! Sempre tem uma saída. Sempre há uma saída. Deus abriu os olhos de Agar e assim ela enxergou um poço de água à sua frente. Eis a saída. Por isso, que, mesmo que as pessoas nos abandonem, Deus sempre nos ampara. Mesmo no momento mais duro e difícil, quando às coisas parecem sucumbir, diante de nós, Deus sempre prepara um poço de água, para nos dar o alento, refrigério e conforto. Não tenho menor dúvida disso. 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

23/2014 - Deus nos conhece...

Deus conhece o mais profundo de nosso ser - Salmo 139,2-7.
"Tu conheces o meu sentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Esquadrinhas o meu andar, e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos. Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces. (5) Tu me cercaste em volta, e puseste sobre mim a tua mão. Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim; elevado é, não o posso atingir. Para onde me irei do teu Espírito, ou para onde fugirei da tua presença?" Mensagem: Senhor tu conheces o mais profundo do nosso ser, tu que conheces o nosso sentar e o nosso deitar. Isso quer dizer que, nada, nada mesmo passa despercebido diante dos teus olhos. Os teus olhos estão constantemente fixados em nós. Teu conhecimento é infinito, até mesmo, antes que cheguemos para te pedir alguma coisa, o Senhor já conhece. É confortante saber que os teus olhos nos acompanham todos os dias. Que estejamos dormindo ou acordando, quer nos sentemos e andemos. Lá onde quer que eu esteja teus olhos nos acompanham. O Senhor é o nosso pai amoroso, que não nos abandona nunca; que não nos rejeita, ao contrário, sua presença nos livra do mal e nos dá segurança. Podemos dormir tranquilos, viajar tranquilos na certeza de que o Senhor nos acompanha. Obrigado por esse teu cuidado, que embora não mereçamos, mas, o Senho aprouve nos amar. 


domingo, 9 de fevereiro de 2014

22/2014 - Nada pode abalar a estrutura do crente...

I Samuel 25:28
"Perdoa a transgressão da tua serva; pois, de fato, o SENHOR te fará casa firme, porque pelejas as batalhas do SENHOR, e não se ache mal em ti por todos os teus dias". Mensagem: O Davi, servo de Deus, escreveu oitenta por cento de quase todos os salmos; era um homem de fé, era um guerreiro. Ele compôs lindos salmos, por exemplo o Salmo 18, mas algures se viu em situação difícil, situação de fome. Numa dessas ocasiões, Davi com quatrocentos homens talvez famintos, procura ajuda ao Nabal. Davi manda uma mensagem por meio de seus servos e lhe faz lembrar que no passado, Davi poupou a vida dele e de seus homens, por isso, Davi se sentiu bem à vontade para pedir sua ajuda. Nabal tinha uma fazendo com quatro mil cabeças entre ovelhas e cabras. A mensagem inicial era que os mensageiros de Davi levassem a Paz: "paz seja contigo". Mas, Nabal desprezou o servo de Deus e não lhes estendeu as mãos. Davi enfurecido organizou seus homens para destruir a família de Nabal. Mas, Abigail esposa de Nabal se adiantou; foi ao encontro de Davi com alimento com o fim de atenuar a fúria de Davi. Então chegamos ao nosso texto acima. Abigail mostrou ao Davi que ele sempre lutou as lutas do Senhor; ele era um guerreiro de Deus e mais, a promessa de Deus era-lhe fazer uma casa firme. Logo, e isso é muito importante, na hora da afronta Davi impulsionado pelo instinto de vingança esqueceu que o próprio Deus tinha uma promessa para ele; bastaria ele confiar e esperar  em Deus, pois ele agiria em favor dele. Ao contrário agindo com as próprias mão poderia colocar em risco todas as promessas que Deus havia feito pra ele. É melhor esperar Deus agir. A raiva provoca vingança. A ira promove destruição; mas a reflexão, uma parada para "respirar" provoca sensatez e equilíbrio. Abigail levou Davi a pensar, o fez e sua raiva foi finalmente aplacada. 

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

21/2014 - Deus tem prazer em perdoar.

Miqueias 7:18. 
"Quem é comparável a ti, ó Deus, que perdoas o pecado e esqueces a transgressão do remanescente da sua herança? Tu, que não permaneces irado para sempre, mas tens prazer em mostrar amor". 
Reflexão: A ira do Senhor não permanece para sempre, como um bom pai, ele corrige aos filhos que ama. Desde o Antigo Testamento vemos isso; mas antes de indignar-se com o seu povo, o Senhor sempre o adverte, no decurso do deserto, o Senhor usou o seu servo Moisés, período dos reis, o Senhor os seus profetas, sempre com o fim de levar os seus filhos a refletir e pensar sobre seus atos. A correção nem sempre é boa, mas necessária. O bom é saber que mesmo que Deus nos corrija ou venha irar-se contra nós, sua correção não dura e nem pode adorar, pois o prazer de Deus é perdoar e nunca corrigir. Há inúmeras passagens no Antigo Testamento nas quais Deus revela seu amor, sua bondade e sua misericórdia; ele tem prazer em perdoar. Pois, é nesta palavra que sempre me seguro quando vejo o quanto sou limitado, cheio de falhas e pecados. No Antigo Testamento vemos a justiça de Deus e esta condena o pecado e junto com o pecador. O profeta Ezequiel já dizia, a alma que pecar esta morrerá. Quão triste é isso, mas junto com sua justiça, Deus revela o seu amor, e esse amor suaviza o peso de sua justiça; por isso dizemos que a justiça de Deus é irrigado de um amor sublime e eterno; por isso mesmo aprouve a ele nos dá a Jesus, e por meio de Jesus experimentamos àquilo que ele é, àquilo que é dele, o prazer em nos perdoar. A mãe pode até esquecer o filho que gerou, a mãe pode até negar o seu amor, e seu perdão ao filho que lhe ofendeu, mas Deus nos ama com o amor superior ao amor de uma mulher pelo seu filho: "Por acaso uma mulher se esquecerá da sua criancinha de peito? Não se compadecerá ela do filho do seu venre? Ainda que as mulheres se esquecessem eu não me esqueceria de ti. Eis que te gravei nas palmas da minha mão, os teus muros estão continuamente diante de mim" Isaías 49:15-16. 

20/2014 - "Deus nos prepara para luta"

Provérbios 31:21. "Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, mas o Senhor é que dá a vitória." 

Reflexão: Um verso tão pequeno, mas tão profundo. O cavalo era uma animal muito usado nas guerras; sua força, sua velocidade, sua capacidade de ser domado pelo homem o qualificava para a guerra. Por meio desse animal os homens saiam a guerrear. Mas, o povo de Deus embora tivesse no cavalo um grande aliado, todavia não era suficiente; a força e vitória na batalha não estava no cavalo, mas tão somente em Deus. O povos pagãos que lutavam contra o povo de Deus confiavam nos cavalos e quanto maior era o número de homens e de cavalos maior era certeza da vitórias. A força do guerreiro, do exército estava no cavalo. Mas o que é um cavalo nas mãos de Deus? E qual é a força de um cavalo diante da força de Deus? Eis a diferença do povo de Deus e outros povos, enquanto estes confiavam na força do cavalo Israel confiava na força do Senhor: "Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus.Uns encurvam-se e caem, mas nós nos levantamos e estamos de pé. Salva-nos, Senhor; ouça-nos o rei quando clamarmos" - Salmo 20:7-9. Não pensemos que é na nossa força que alcançamos nossos sonhos e objetivos. Não pensemos que é na nossas capacidades que nossos anseios se realizarão... Todas as nossas vitórias devem ser atribuídas ao Senhor, somente ao Senhor. Muitos na guerra como diz o Salmo 20 encurvam-se e caiem... Muitos caiem confiando nos seus cavalos, mas nós somos diferente, mesmo que sejamos encurvados não cairemos: "Ele é o Deus que me reveste de força e torna perfeito o meu caminho.Torna os meus pés ágeis como os da corça, sustenta-me firme nas alturas. Ele treina as minhas mãos para a batalha e os meus braços para vergar um arco de bronze." - Salmo 18:32-34. Torna os nossos pés ágeis! Que maravilha! Deus nos prepara para a guerra, nos prepara para correr e nunca se cansar; prepara nossas mãos para a batalha. Pensem nisso e se fortaleçam.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

19/2014 - "A palavra de Deus é direção..."

Salmo 119,105. "A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho". 
Reflexão: A palavra de Deus não é uma filosofia de vida. A palavra de Deus não é um ideia brilhante. A palavra de Deus não é uma ideologia. A palavra de Deus não é um punhado de infirmações sobre um povo. A palavra de Deus não um punhado de informações sobre religião ou religião de um povo. A palavra de Deus não é um livro de religião. A palavra de Deus não é um livro que recebeu o nome de Bíblia. A Palavra de Deus é direção. A palavra de Deus é Lei. A palavra de Deus é a absoluta vontade de Deus para os homens. A Palavra de Deus é o porto seguro; é a âncora da vida. A Palavra de Deus não logos e nem sofia, ou filosofia, é a sabedoria excelente, a máxima, é mais que uma palavra, sim, é sustentação, por meio da qual o universo e mundo foi feito e criado. Não dá para entender seu poder; a mente humana é absolutamente impotente diante da sua grandeza; nem físico, nem biologistas, nem psicobiologistas, nem químicos e nem bioquímicos são capazes de entender como esta palavra não só criou, mas sustentou e sustenta o universo a mais de cinco milhões de anos. Como mensurar? Como medir? Os biólogos dizem que a fotossíntese é um processo que ocorre a partir da luz; é o meio e pelo os organismos vivos obtém energia. Eles dizem que o sol a primeira fonte de energia sem, ele não haveria vida estou certo. Através da energia solar as plantas produzem oxigênio que mantém os seres vivos de pé. A palavra de Deus produz "fotossíntese" no coração humano e sem ele a existência humana perde o seu principal continente. 

18/2014 - "Uma vida nivelada..."

Isaías 40, 4."Todos os vales serão levantados, todos os montes e colinas serão aplanados; os terrenos acidentados se tornarão planos; as escarpas serão niveladas." 
Reflexão: Quando o evangelho chega na vida de uma pessoa provoca nivelamento, ou melhor equilíbrio, retidão, inteireza. Aquilo que parecia como um contraste geográfico, totalmente acidentado, difícil de andar, de correr, difícil de percorrer por conta do desvelamento, se torna  num "lugar" escabroso plano, reto, absolutamente perfeito para facilitar o processo. O pecado cria desvelamento, cria contrates e contradições que roubam a tranquilidade e a paz. Mas, o evangelho faz da existência um processo, uma conquista, um percurso que diferentes desafios, mas que podem ser transpostos; os obstáculos são superados, por pior que eles sejam. Com certeza. 

17/2014 - "O valor das coisas"


Isaías 53,1-5. "Venham, todos vocês que estão com sede, venham às águas; e vocês que não possuem dinheiro algum, venham, comprem e comam! Venham, comprem vinho e leite sem dinheiro e sem custo. Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão, e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz? Escutem, escutem-me, e comam o que é bom, e a alma de vocês se deliciará com a mais fina refeição." 

Reflexão: Às vezes fico pensando nos milhares e milhares de dinheiro que as pessoas gastam em coisas fúteis; coisas que não agregam nada, ao contrário prejudicam e matam. Eu sei que entretenimento todos nós humanos precisamos; somos pessoas totalmente dependentes de tantas coisas, inclusive disso. Mas, entretenimentos, viagens, pessoas não podem sufocar coisas que também são importantes e digas, muito mais, pois, o valor dessas coisas é eterno. Me deparo diante das pessoas que fazem do seu domingo, um domingo para os amigos, parentes, ou dedicam para as compras. Quantas pessoas jovens, adultos empregam os fins de semana em investimentos que só satisfazem o corpo, mas não podem satisfazer a alma. Quando a serpente disse ao casal no Paraíso que, não iam morrer, falou de uma mentira com face de verdade, laçou uma mentira no ar. Por isso, as pessoas julgam que são eternas, ou que, a vida só é  esta, por isso a nutrem como se fosse a única coisa que existisse, quando na verdade, ela passa e a eterna se perde. 

16/2014. "Deus nos faz casa firme"

I Samuel 25,28. "Perdoa, pois, à tua serva esta transgressão, porque certamente fará o SENHOR casa firme a meu senhor, porque meu senhor guerreia as guerras do SENHOR, e não se tem achado mal em ti por todos os teus dias."

Reflexão: Davi estava pronto para fazer valer a justiça pelas próprias mãos. Ele estava impulsionado a dar cabo da vida de um homem, cujo nome já significava o que ele era, um louco, mas foi graças a sabedoria de uma mulher que ele mudou seu ímpeto em esperança; sua vingança em misericórdia, seu ódio em amor, sua vontade em serenidade, sua hostilidade em mansidão. Já havia uma promessa de Deus fazê-lo uma CASA FIRME, pois, por pouco quase a estrutura dessa casa poderia vir em ruína. Pensar, refletir e elaborar é a melhor saída para conter a fúria. Davi retrocedeu, voltou atrás de sua vingança. Algumas coisas devem ser levadas em conta quando estamos diante de um sentimento de raiva, de vingança: Primeiro, quando servimos a Deus estamos certos de que ele é o nosso escudo, ele é nossa segurança; ele é a nossa justiça. Segundo, Davi foi escolhido pelo próprio Deus; o tirou de detrás das malhadas; e a partir daí Davi passou a lutar as lutas do Senhor; do mesmo modo, nós quando entregamos nossa vida ao Senhor, passamos a ser um soldado do Exército de Deus na terra; por isso nossas lutas pessoais também passam a ter a mesma natureza, uma guerra espiritual contra principados e potestades do mal, isso quer dizer que, em todas circunstâncias, ele luta as nossas lutas, pois, as mesmas não são nossas, mas dele. Terceiro, nossa arma é a esperança, a confiança. Nenhuma arma humana é poderosa suficiente para resistir a força que há em nós que é a nossa fé. 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

15/2014 - O profeta chorão.

Lamentações 3,22-25: As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade. A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele. Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca. 
Jeremias compôs um dos belos poemas que elucidam a bondade e o amor eterno de Deus pelos homens. É um texto como tantos outros que me confortam, que me faz mais pequeno diante desse grande amor. O profeta  foi  quem mais foi usado pelo Senhor por meio de alegorias, do lúdico. Agiu de modo tão pedagógico afim de ensinar o que Deus esperava de seu povo: arrependimento, quebrantamento, mas em todas as situações, o povo se mostrou resistente; difícil de ser tratado. Não havia nenhuma comoção, ao ponto de ter que admitir que eles, já tinham feito suas escolhas, seguir o intento de seu coração maligno. Por isso, Jeremias chega ao ponto de ter que admitir que a misericórdia do Senhor é maior que o pecado; que a misericórdia do Senhor se renova em cada manhã; todos os dias, e por isso, o profeta diz que grande é a fidelidade de Deus, pois independe do homem, independe do pecado dos homens, pois o amor dele implica no fato de o Senhor nos ter escolhido para nos amar. Nele esperamos e nele confiamos.

domingo, 19 de janeiro de 2014

14/2014 - Colher é bom, o difícil é plantar.

Salmo 126:1-6. Quando Iahweh fez voltar os exilados de Sião, ficamos como quem sonha: a boca se nos encheu de riso, e a língua de canções... Até entre as nações se comentava: "Iahweh fez grandes coisas por eles!"  Iahweh fez grandes coisas por nós, por isso estamos alegres. Iahweh, faze voltar nossos exilados, como torrentes pelo Negueb! Os que semeiam com lágrimas, ceifarão em meio a canções. Vão andando e chorando ao levar a semente; ao voltar, voltam cantando, trazendo seus feixes.

Reflexão: Às vezes pensamos somente na colheita. Colher é bom o difícil é plantar. Plantar exige esforço, dedicação, empenho e até mesmo choro. Nem sempre entendemos o que de fato Deus quer dizer com isso ou aquilo, e como crianças choramos. O povo de Deus plantou durante setenta anos. Décadas e décadas longe de sua pátria, longe de Jerusalém o seu lugar de adoração. Mas, pensemos um pouco sobre o que o Senhor falou ao profeta Jeremias sobre esse tempo: (4)"Assim disse Iahweh dos Exércitos, Deus de Israel, a todos os exilados que eu deportei de Jerusalém para a Babilônia: (5) Construí casas e instalai-vos; plantai pomares e comei os seus frutos. (6) Casai-vos e gerai filhos e filhas, tomai esposas para os vossos filhos e dai as vossas filhas em casamento, que eles gerem filhos e filhas; multiplicai-vos aí e não diminuais! (7) Procurai a paz da cidade, para onde eu vos deportei; rogai por ela a Iahweh, porque a sua paz será a vossa paz. O período longo de setenta anos, sofrido, mas a esperança de que tudo aquilo seria como uma noite e alegria vinha pela amanhã nutria o coração do povo e isso lhe trazia alento e conforto. Quando eles votaram, parecia que era sonho, mas era verdade. Quando a noite passa ficamos como quem sonho, mas não é sonho, é verdade. A noite passou e a alegria chegou.
Boa colheita. 



13/2014 - "Os urubus tentam quebrar a aliança".

Gênesis 15.  Depois desses acontecimentos, a palavra de Iahweh foi dirigida a Abrão, numa visão: "Não temas, Abrão! Eu sou o teu escudo, tua recompensa será muito grande."

Reflexão:  Meu Deus vejo que o Senhor, nos chamou assim como chamou o teu servo. O Senhor não disse ao seu servo que ele viveria bonanças, pois não haveria sentido, a advertência sobre não temer. Se o Senhor disse-lhe não temer, é porque a caminhada daquele homem seria uma dura prova, como a nossa caminhada também. Mas, o bom e o que alias é suficientemente confortador é ouvir de sua boca, como de uma pai que realmente ama o seu filho - não temas. Mas, temo, quanta vezes temo; o perigo, o risco, o medo são coisas que estão sempre presente. Mas, a certeza de que o Senhor é o nosso escudo, a nossa segurança, o nosso ponto de apoio, o nosso descanso nos motiva a levantar, e seguir em frente. A aliança com Abraão é a mesma que o Senhor firmou comigo, não tenho dúvida disso, mas até lá, ou seja, até a aliança se concretizar há um tempo que constitui-se a própria prova. Abraão soube esperar. Vieram o urubus, para tenta-lo desanimar. Meu Deus como, hoje é muito fácil! Imagino um homem com aqueles animais partidos símbolo da aliança, de um lado o Senhor e de outro a minha resposta - é uma duplicata na qual o Senhor cumprirá com sua parcela, me ajude a superar os urubus, para eu também ser fiel na minha parcela. Eu sei que o Senhor está junto comigo e no fim do dia o Senhor mandará um fogo abrasador para consumir o holocausto. (9)  Ele lhe disse: "Procura-me uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um cordeiro de três anos, uma rola e um pombinho." (10)  Ele lhe trouxe todos esses animais, partiu-os pelo meio e colocou cada metade em face da outra; entretanto, não partiu as aves. (11)  As aves de rapina desceram sobre os cadáveres, mas Abrão as expulsou. (12)  Quando o sol ia se pôr, um torpor caiu sobre Abrão e eis que foi tomado de grande pavor... (17) Quando o sol se pôs e estenderam-se as trevas, eis que uma fogueira fumegante e uma tocha de fogo passaram entre os animais divididos.
Boa semana. 




12/2014 - O silêncio da alma

I Samuel 1, 10-11: "Na amargura de sua alma, ela orou a Iahweh e chorou muito. E fez um voto, dizendo: "Iahweh dos Exércitos, se quiseres dar atenção à humilhação da tua serva e te lembrares de mim, e não te esqueceres da tua serva e lhe deres um filho homem, então eu o consagrarei a Iahweh por todos os dias da sua vida, e a navalha não passará sobre a sua cabeça."  

Reflexão: Ao meditar nessas palavras logo, penso no dano que causamos às pessoas. Nós só nos sentimos quando somos ofendidos, mas quando é o contrário; às vezes não nos damos conta. A oração da alma de Ana foi muito importante, mas como lição de vida, me chama mais a atenção, o prejuízo que ela estava sofrendo, no seu silêncio; no silêncio de sua alma. Elcana era o seu marido, e sempre que ele com sua família ofertar sacrifício ao Senhor, dava do melhor para os seus filhos e para outra esposa dele, o melhor. (a poligamia era ainda aceita). Ele amava mais a Ana, mais pelo visto não dava conta da humilhação que ela passava; ele a amava mais não tomou uma posição diante de sua humilhação. Ele pegava o pedaço menor do sacrifício e entregava a sua esposa, sem perceber o quanta dor estava lhe causando. Mas, Ana, usou de um termo que é usado em psicologia resiliência. Ana foi resiliente, procurou ajuda e foi chorar aos pés do Senhor e ali ela expôs sua profunda amargura. O sacerdote Eli achava até que ela estava embriagada. Mas não era isso, é um silêncio contido por ser uma mulher estéril  e ainda ser humilhada por conta dessa condição. Mas, ali no seu silêncio Deus a honrou. E um ano depois trouxe para o Senhor a prova de que Deus é Deus para mudar a situação por pior que seja, numa situação de glória.
Bom culto. 



11/2014 - O convite que não pode ser negado

Ester 1, 9-12. "Também a rainha Vasti ofereceu um banquete para as mulheres no palácio real de Assuero. No sétimo dia, estando já alegre o coração do rei por causa do vinho, ordenou a Maumã, Bazata, Harbona, Abgata, Bagata, Zetar e Carcas, os sete eunucos que serviam na presença do rei Assuero, que trouxessem à sua presença a rainha Vasti com o diadema real, para mostrar ao povo e aos oficiais a sua beleza, pois ela era muito bela. A rainha Vasti, porém, recusou-se a vir segundo a ordem do rei, transmitida pelos eunucos. O rei se enfureceu muito e sua ira se inflamou". 
Reflexão: Assim como Vasti, nós também negamos o convite do Senhor. E quando fazemos, não temos a menor ideia do quanto o amor de Deus é grande e infinto por nós. De tal maneira que nos deu o seu filho amado. A salvação é o maior banquete, um nobre banquete que Deus quer nos proporcionar. Aquele banquete de Assuero me lembra muito o que Deus quer fazer com cada um de nós. Ele nos chama para a comunhão, para uma relação de amizade, mas não só isso, ele que nos usar. O rei Assuero queria mostrar a beleza de sua rainha para seus súditos, pois ela era mui bela. Numa contextualização vejo nisso, o Deus quer fazer por meio de nós. Ele quer nos usar, mostrar seu poder por meio de nós. Eu lembro aquilo que o profeta Hanani disse ao rei Asa, que os olhos de Deus passeiam sobre a terra para mostra-se forte para aqueles cujo coração é perfeito. Não caíamos no pecado do descaso, da indiferença, da negligência, do desamor como fez Vasti; mas nos apeguemos com todas as forças esse convite maravilhoso para desfrutarmos a grandeza do amor de Deus. 



10/2014 - "Compaixão"

Josué 6,21-22. "Josué disse aos dois homens que haviam espionado a terra: "Entrai na casa da meretriz e fazei essa mulher sair de lá com tudo que lhe pertence, conforme lhe jurastes." Foram os jovens, os espiões, e fizeram sair Raab, seu pai, sua mãe, seus irmãos e tudo o que lhe pertencia. Fizeram sair também toda a sua parentela e os colocaram em lugar seguro, fora do acampamento de Israel". 

Reflexão: Quando leio este texto logo vem na minha mente os excluídos, e quem são? São todos aqueles que não pensam como a gente, que não comungam com a gente; esses espiritualmente e até socialmente, economicamente separados. Esta pobre mulher uma prostituta, era uma excluída; mas não excluída dos olhos de Deus. Ela deu uma lição de fé quando os espias sob a ordem de Josué entraram na sua casa. Ela escondeu os homens da fúria dos faraó. Logo, ela correu o risco; risco de estar guardando espiões. Mas ela confinou no Senhor, e quando ela pediu a misericórdia dos filhos de Israel, Raab fez uma apologia do Deus de Israel. Ela reconheceu o que Deus já tinha feito e o  que ele poderia fazer. Aquela mulher, mesmo sendo excluída por conta da sua atividade sexual, ela não só reconheceu o Senhor como pediu em favor de sua família. Ela tinha sentimento; era uma profissional do sexo, mas com um espirito profundo de identidade com sua família: E antes que os espiões se deitassem, Raab subiu ao terraço e disse-lhes: "Sei que Iahweh vos deu esta terra e caiu sobre nós o vosso terror, e todos os habitantes da terra estão tomados de pânico diante de vós. Porque temos ouvido como Iahweh secou as águas do mar dos Juncos diante de vós, quando saístes do Egito, e o que fizestes aos dois reis dos amorreus, do outro lado do Jordão, a Seon e a Og, que destruístes totalmente. Ao ouvirmos isso o nosso coração desfaleceu e não restou mais ânimo em ninguém, por causa da vossa presença; porque, Iahweh, o vosso Deus, é Deus tanto em cima nos céus como embaixo na terra. Agora, pois, jurai-me por Iahweh que, assim como eu tive misericórdia de vós, de igual modo tratareis com misericórdia a casa de meu pai e me dareis um sinal verdadeiro de que preservareis a vida de meu pai e de minha mãe, de meus irmãos e irmãs e de todos os que lhes pertencem, e de que nos livrareis da morte." - Josué 2,8-13. Raab e sua família se perpetuaram junto com a família de Israel. Qual a lição que extraímos desse texto: 1) Não podemos julgar ninguém. 2) Àquilo que às vezes é vil aos nossos olhos, pode guardar um profundo amor que no seu tempo aparece, ressuscita. Os espiões dos filhos de Israel poderiam ser protegidos por qualquer família; mas na casa de uma prostituta onde homens entravam e saiam era o  lugar para os espias entrarem sem levantar nenhuma suspeita. E, a estratégia deu certo, os espias se surpreenderam quando não só foram protegidos, mas viram numa mulher excluída um coração que reconheceu o Senhor e um coração sincero e bom. Por isso é melhor calar a ter que julgar. Deus age e sua ação independe do jeito que o homem age. 3) Deus tem uma promessa para aqueles que o amam. Ele sempre guarda e no livra das desgraças, glória a Deus, não mais por meio de um fio de escarlata, mas por meio do sangue de Jesus. 
Bom domingo. 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

09/2014 - "Jesus, o precioso das nações"

II Crônicas 10,5-8.
"...e disse ao rei: "Realmente, é verdade quanto ouvi no meu país a respeito de ti e da tua sabedoria! Eu não queria acreditar no que diziam antes de vir e ver com meus próprios olhos; porém, não me disseram nem a metade sobre a grandeza de tua sabedoria: ultrapassas a fama que chegou aos meus ouvidos. Feliz o teu povo, felizes os teus servos que estão continuamente na tua presença e ouvem a tua sabedoria! Bendito seja Iahweh, teu Deus, que te mostrou sua benignidade colocando-te sobre seu trono como rei em nome de Iahweh teu Deus; é porque teu Deus ama Israel e deseja consolidá-lo para sempre, que ele te deu a realeza para exerceres o direito e a justiça." 

Reflexão: São 22hs do dia 17 de janeiro de 2014, e assim que cheguei no meu escritório, depois do culto de oração, uma imagem ficou na minha mente e envolvido dela fui até o texto sagrado. A imagem de uma mulher linda, perspicaz, penetrante, sagaz e com certeza rica, famosa e segundo a tradição era virgem. Ela foi até Salomão para comprava-lo, testa-lo e qual não foi sua surpresa? Encontrou um homem que superava em tudo todos os homens; Salomão correspondeu à altura todos os anseios e desejos da sua visitante virgem. A rainha,  nos faz lembrar os homens e mulheres de boa vontade; sim àqueles os quais o anjo Gabriel fez lembrar aos pastores de Belém no dia do nascimento do menino Jesus. Algumas pessoas chegam a Jesus pela dor, o procuram em busca de alguma coisa, como que Jesus fosse o gênio da garrafa. Mas, alguns outros vem a Jesus como a rainha de Sabá foi até Salomão, espontaneamente para conhecê-lo; assim estes "homens de boa vontade" procuram a Jesus com o único interesse, louco interesse de ama-lo, e depois que se experimenta esse Jesus a conclusão que se chega é que não há outro, ele é tão belo, rico, inteligente, Senhor; por isso compor a igreja dele é tudo que se espera de um coração sincero que o ama. A lição que alcanço desse fato é pois o nosso amor ao Senhor Jesus livre e espontaneamente livre; não somos pressionados a ama-lo; não vamos a Jesus para querer dele algo diferente que não seja o seu amor, sua riqueza, seu cuidado e carinho. Salomão foi para a rainha de Sabá o que Jesus é para nós. E quando nos entregamos verdadeiramente a ele, a conclusão que chegamos é, que, ele supera todas as expectativas humanas. 




08/2014 - "O reconhecimento"

Gênesis 40, 14. Lembra-te de mim, quando te suceder o bem, e sejas bondoso para falares de mim ao Faraó, a fim de que me faça sair desta prisão. 
Reflexão: No meu último devocional me dei conta de que a história que construímos é maravilhosa; não paramos; passamos por etapas, nas quais pessoas, amigos, família vão constituindo um todo; é preciso que a gente considere o passado: as pessoas, os amigos, a família que juntos,  construímos; olhar para o passado, não é contemplar o pecado; não é nesse sentido, mas é contemplar as pessoas que nos abençoaram e até mesmo àquelas,  as quais  não nos abençoaram. Saul começou o seu reinado no túmulo de Raquel. Essa mulher teve grande significado na família de Israel, é dela que nasceu a tribo na qual vai nascer Saul . Mas, pelo visto Saul não considerou. Mas, mais do que ela representou, é o significado de estar perto de seu túmulo. Uma história começa bem quando morremos para nós mesmos. Raquel foi simbolo de uma mulher guerreira, mas humilhada, e da humilhação Deus lhe deu a honra... Agora mais um texto intrigante, José revelou o sonho do copeiro mor seu companheiro de prisão, o homem teve um sonho no qual viu três ramos de videira, e dela nasceram  uvas as quais ele espremeu na taça do faraó. José sabiamente deu-lhe a interpretação - os três ramos seriam três dias; depois deles ele seria liberto e restituído no cargo que ocupava - ser mordomo do rei. José tinha plena convicção de que sua interpretação era verdadeira de tal modo que pediu que quando o copeiro mor estivesse diante do farão que ele se lembrasse do companheiro. Dois anos depois ele se lembrou quando o faraó teve um sonho. Mas, qual a lição? Quando somos abençoados não podemos esquecer as pessoas que nos ajudaram a chegar onde chegamos; não podemos esquecer o nosso líder espiritual que com esmero nos ensina a palavra que nos levará aos céus. 

07/2014 - "Tudo começa na cruz"

I Samuel 10,2-7. "Hoje, quando me deixares, encontrarás dois homens perto do túmulo de Raquel, nas divisas de Benjamim... e eles te dirão: 'Já encontraram as jumentas que foste procurar. O teu pai esqueceu o caso das jumentas, e está aflito por tua causa e diz: Que terá acontecido ao meu filho?' Adiante, ao chegares ao Carvalho do Tabor, encontrarás três homens que vão a Deus em Betel, um levando três cabritos, o outro três pães, o último um odre de vinho.Eles te saudarão e te oferecerão dois pães, que aceitarás.Chegarás, então, a Gabaá de Deus (onde está o governador dos filisteus) e acontecerá que, entrando na cidade, te defrontarás com um bando de profetas que vêm descendo do lugar alto, precedidos de harpas, tamborins, flautas, cítaras, e estarão em delírio. Então o espírito de Iahweh virá sobre ti, e entrarás em delírio com eles e te transformarás em outro homem". 

Reflexão: Mais um texto da Palavra de Deus que tem muito para nos ajudar a pensar. A pergunta sempre é a mesma: o que isso quer dizer para nós hoje? Para a igreja, que tem como herança a fé herdada da tradição judaica? Logo me vem à mente, quando leio o texto acima, o ponto de partida de um  ministério; no exemplo de Saul, os detalhes  como tudo começa - segundo Samuel, Saul teria que ir até o túmulo de Raquel. Mas, porque o túmulo? Porque Raquel foi a mulher que deu origem a tribo de Benjamin da qual Saul também fazia parte; mas alem disso, era preciso  que o seu reinado fosse estabelecido em cima de uma história; mas,  qual história? A história de uma promessa.  O reinado de Saul diferente dos demais reinos da época era fundamento em cima de uma promessa de Deus da  qual a Raquel teve uma grande importância. Saul era muito jovem provavelmente; saiu pelas montanhas à procura das jumentas do pai, mas voltou como rei, o primeiro rei de Israel. E a narrativa de sua escolha é rica em detalhes, dentre esses, logo após o jantar com o profeta Samuel, Saul teria que prosseguir sua viagem e chegar ao  túmulo de Raquel; lá ele iria encontrar dois homens que diriam a ele onde estava às jumentas do seu pai. Saul precisava, portanto, ir até o mútulo de Raquel; sim àquela que foi desprezada por Lia por ser estéril; mesmo assim era a mulher que mais Jacó amava. Morreu no parto quando teve Benjamim, tribo da qual pertencia o rei Saul. Mas, por que o túmulo? Quando Raquel morreu, Jacó deve ter sentido muito; ali estava a mulher que ele amava; e como recordação, ou marco do que ela representou para ele, erigiu um altar no seu túmulo. Naquele túmulo estava uma história que precisava ressuscitar, um novo momento para Israel, uma nação soberana, mas que, essa soberania não poderia vir do homem, mas a soberania de Deus sobre os homens. Mas, Saul estava longe de entender isso. Por outro lado, o túmulo assume uma particularidade, não se pode começar um ministério no que compreende a obra de Deus, sem que antes não morrermos para nós mesmos; fato que também Saul não poderia alcançar.  Saul tinha todas as evidências de que Deus estava  no comando, mas pouco adiantou, pelo visto. Deus providenciou tudo, desde o jantar, até mesmo as ofertas que viriam depois. Saul estava diante da grande tarefa de fazer o governo de Deus prevalecer na terra, até que esse governo fosse entregue a Cristo, a quem pertence de direito. A moral da história discernir o agir de Deus; perceber os pormenores do modo como Deus trabalha, quando o faz, o faz dentro de propósitos; ele providencia tudo para que o nosso ministério desponte, mas tudo tem o começo, morrer primeiro, quando morremos para nós enxergamos o valor do começo ao fim de uma história que Deus ajuda construir.  



quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

06/2014 - "A oração é uma qualidade dos santos"

Salmo 32,1-7 - "Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano.Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia.Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. Por isso, todo aquele que é santo orará a ti, a tempo de te poder achar; até no transbordar de muitas águas, estas não lhe chegarão.Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento". 

Reflexão: O pecado causa medo, insegurança, tristeza; nos rouba alegria e bom humor; o pecado envelhece, cria rugas, marcas profundas irreparáveis, traz angustias; mas até o momento em que eles são confessados diante de Deus. Confissão não uma exposição de nossas mazelas, mas um  profundo reconhecimento de que "eu errei" e "preciso de ajuda". Quanto mais guardamos o pecado, mais estamos sem a segurança e sem o amparo de Deus, pois o pecado nos distancia dele. O pecado nos afasta dele. É preciso saber ainda que, a única segurança, a única alegria, o único cuidado é estar sob os cuidados de Deus, mas para desfrutarmos de tão grande zelo, o único caminho é estabelecer a ponte entre o meu eu e o meu Deus. E essa ponte só pode ser possível desde que pratiquemos aquilo que Deus mais espera de nós - a nossa confissão, o reconhecimento de que precisamos dele; pois sem ele sou como um barco à deriva, sou como um deserto seco, sou como um lugar vazio. Mas, quando confesso, passo a experimentar o refrigério de Deus, então me vejo separado de um mundo hostil e inseguro. Nesse momento a oração fará parte da minha vida; sem oração o homem peca, não orar é pecar. A oração passa a ser um instrumento de aproximação, de vínculo profundo; não há santo sem oração. A oração é um atributo de santos; de poucos, a oração é uma qualidade dos santos; a oração é um estilo dos santos, a oração é ponte que liga os santos ao único santo - Deus e quando oramos somos livres dos tempos de angustias.  Então ele é o único lugar em que de fato estarei seguro, o único lugar em que minhas angustias se exaurem; e então os cânticos terão outra conotação, eles retratarão  o louvor de um coração absolutamente livre. 

05/2014 - "O amor não tem limites"

Gênesis 45,1-5.“Então José não se podia conter diante de todos os que estavam com ele; e clamou: Fazei a todos sair da minha presença; e ninguém ficou com ele, quando se deu a conhecer a seus irmãos. E levantou a voz em choro, de maneira que os egípcios o ouviram, bem como a casa de Faraó. Disse, então, José a seus irmãos: Eu sou José; vive ainda meu pai? E seus irmãos não lhe puderam responder, pois estavam pasmados diante dele.José disse mais a seus irmãos: Chegai-vos a mim, peço-vos. E eles se chegaram. Então ele prosseguiu: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito.  Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos aborreçais por me haverdes vendido para cá; porque para preservar vida é que Deus me enviou adiante de vós. 

Reflexão: Quando leio este texto a sensação que me vem é uma só, ou melhor, me surge uma questão na mente - será que o meu perdão é suficiente pra provocar comoção, choro? Às vezes penso que não. Mas, não foi o que aconteceu com José; pra ele o perdão não teve limite. Foi humilhado pelos irmãos, jovenzinho, traído pelos irmãos; o mais querido pelo pai Jacó, nem isso fez mudar a cabeça da insólita dos irmãos, da raiva, da inveja. José não tinha como se defender afinal eram onze contra um; mas, tinha um sim, Rubem que queria poupa-lo; mas pouco adiantou. O jovenzinho inocentemente chegou até aos irmãos para vê-los como estavam; mas, dele fizeram desdenho, ironizando-o chamando-o de sonhador. Imaginemos um jovem cujo pai velho o amava. O que não passava no coração daquele pobre menino. Lá estava ele, sem a túnica que tanto amava, presente do seu velho pai. Lhe tiraram a túnica, despojaram o rapaz talvez daquilo que guardava com apreço; a túnica que o pai lhe havia tecido e lhe dado. A "túnica" símbolo do que temos de mais sagrada - nossa identidade; nossa face. Tudo estava traçado na mente maligna de seus irmãos. Mas, agora, depois de vinte e três anos, os irmãos estavam ali diante daquele irmão que um dia o odiaram e o venderam como escravo. Mas, Jesus deu uma das mais belas narrativas de perdão. Por isso dizemos, que o amor não tem limites, o perdão não tem limites; é uma paixão que racionalmente não dá para entender. O que é perdão? O que é perdoar? Perdão é uma vantagem para o ofensor; é uma desobrigação de qualquer culpa de quem faltou e pecou. Era isso que significava o choro do José. A saudade do pai, e até dos próprios irmãos era maior de qualquer culpa; maior de que qualquer diferença; maior de que qualquer desgraça moral. E ainda José para tranquilizar e minimizar o constrangimento, deu todas as garantias aos irmãos de que o próprio Deus conduziu toda a história. Estava, pois no plano de Deus a vinda dele para o Egito com o fim de suprir a necessidade que os irmãos teriam que passar. O perdão não tem barreira, o perdão é o único sentimento capaz de destroçar com as diferenças, com os muros que nos cercam. O perdão provocava um som capaz de estremecer a base de toda a estrutura humana. 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

04/2014 - "A escolha que Deus não pode fazer"

Juízes 6,7-10. "E sucedeu que, clamando eles ao Senhor por causa dos midianitas, enviou-lhes o Senhor um profeta, que lhes disse: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Do Egito eu vos fiz subir, e vos tirei da casa da servidão; livrei-vos da mão dos egípcios, e da mão de todos quantos vos oprimiam, e os expulsei de diante de vós, e a vós vos dei a sua terra. Também eu vos disse: Eu sou o Senhor vosso Deus; não temais aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Mas não destes ouvidos à minha voz." 

Reflexão: Milagres e milagre sempre os queremos, oramos e fazemos campanhas afim de que Deus aja; pedimos para que Deus intervenha nas mais diferentes causas, mas antes que o milagre venha eu penso que quatro coisas precisamos fazer; são como passos para que o milagre de Deus aconteça. Agora, o interessante é que, muitas pregações apontam para Gideão como exemplo de fé; nutrimos com a maneira de como Deus agiu na vida desse homem. Mas, Gideão não foi e nem será o exemplo de fé, mas por meio do episódio que o envolve vemos que o milagre só é possível se dermos alguns passos. Por exemplo, o povo de Deus estava sendo roubado pelos midianitas. Gideão estava trabalhando mas, não estava absolutamente certo se iria colher, afinal os midianitas estavam roubando o povo, mantando, inclusive, de tal modo que o povo de Deus teve que fazer cavernas para se proteger. Quanta humilhação e vergonha, mas tudo por causa de uma coisa. Quando o povo clamou ao Senhor, Deus o ouviu e lhe mandou um profeta; o profeta questiona o povo sobre a difícil escolha: escolher a fé no Deus Javé. A mais difícil escolha. Deus quer fazer o milagre, livrar-nos dos midianitas que nos atormentam, mas é muito importante que saibamos, a primeira coisaqual o lugar que Deus ocupa nas nossas vidas. Qual o lugar que Deus está. E aí pensamos no dia em que decidimos por ele, e de lá pra cá, a questão é - como estamos em relação a nossa escolha. Israel virou as costas para Deus e nós? A segunda coisa, o anjo de Deus aparece ao Gideão, o protagonista da narrativa. Deus lhe aparece dizendo-lhe que não temesse, pois, Deus era com ele. Ora, disse Gideão, se Deus era com ele, porque permitiu que os midianitas lhes roubassem? A falta de fé gera murmuração, questionamentos infundados, incongruentes. Ao invés de Gideão adorar a Deus, ao contrário o coloca contra a parede. Gideão não era um homem de fé, ao contrário do que muitos pensam, Gideão era medroso, incrédulo. Não se deu conta do que o profeta o havia advertido. Ao invés de se quebrantar, Gideão, murmura e coloca Deus como responsável pelas desgraças. Mas, o anjo de Deus o encoraja, diz-lhe ser um homem valente, Gideão novamente patina na fé - e a terceira coisa para o milagre acontecer é deixar a falsa humildade, é deixar a visão pequena de si; como se fossemos a vítima de tudo. Deus quer que saiamos deste lugar pequeno, de "enxergar" - "tenham pena de mim". O milagre acontece, mas precisamos fazer uma escolha crê em Deus e crê no nosso potencial. E finalmente a terceira coisa, quando Deus diz que ele vai ajuda-lo, que ele iria ao combate junto dele, e então, Gideão manisfestou sua incredulidade. Desde o início da narrativa vemos o quanto Deus foi paciente amoroso, mas Gideão não foi capaz de alcançar, pois, fé diferente de ser um sentimento, é uma escolha de difícil de fazer.