terça-feira, 17 de julho de 2012

"Como nasceu a Igreja"


13a Mensagem:  Hoje pela manhã meditamos nos dois primeiros capítulos do livro de Atos do Apóstolos. Não há como não pensar sobre as qualidades básicas de uma comunidade na iminência de seu nascimento. Lucas ao escrever teve o minucioso cuidado de ser historiador e teólogo. Historiador por conta dos detalhes dos fatos e teólogo por conta da natureza dos fatos, da essência e dos ensinamentos. Não houve uma preocupação de se relatar o que Jesus fez nos quarenta dias após sua ressurreição e antes de sua ascensão, mas ficou e bem claro, que muitos testemunharam, portanto, não se tratava de uma fixação, mas de uma realidade crucial. Jesus ressuscitou e advertiu os discípulos a ficarem juntos e em Jerusalém. Nada estava consumado em relação a missão de Jesus no que diz respeito a conquistar o mundo para Deus. Estava tudo começando, e desta vez, por conta daqueles homens frágeis. Era necessário, uma qualidade elementar que faz da relação o ponto de equilíbrio - a unanimidade. O contrário da unanimidade é a dispersão e a divergência. A divergência se faz necessária, mas a partir do momento em que essa divergência anula os outros, para a imposição de alguma ideia, a divergência que era para somar e agregar compreensão e diálogo, emperra a relação e vira uma potestade. Por isso a igreja deve primar pela convergência, pela unanimidade, pelo comum. Essa unanimidade tinha o propósito divino por isso não poderia ser um unidade apenas momentâniea, mas uma unanimidade que preservasse, que continuasse sempre na direção de um objetivo - orar! Orar! E só assim cumprir-se-ia a descida do Espírito para consolidar com os demais povos a comunicação nas mais diferentes culturas e línguas sobre evangelho. Portanto, a missão da igreja começa por aqui "quebrar" as  barreiras, perseverar sempre, orar sempre ser cheia do Espírito Santo para ganhar toda a humanidade pra Cristo. (Mensagem na Escola Bíblica Dominical - Pr. Antonio José).