terça-feira, 17 de julho de 2012

“Os dois grupos de crentes.”


31a.  Mensagem.
Amados era o meu plano ficar apenas quinze dias aqui em Manaus, mas acredito que aprouve a Deus estender minha permanência, de tal modo que estou voltando na terça-feira, louvado seja Deus. Nos dias que estive aqui fui pregar em algumas igrejas. Hoje, à noite depois de quase um mês é que preguei na igreja Emanuel, a igreja que me acolhe. Estou com saudade dos amados. Sei que a jornada é longa, e Deus tem muito para realizar. Eis o resumo da mensagem:
Em relação a Deus há dois grupos de pessoas!
1) Um grupo de pessoas que ama o Senhor não obstante suas limitações, suas quedas, suas dificuldades internas e externas. Muitas aflições das mais diferentes naturezas. As pessoas que compõem esse grupo são capazes de reconhecer suas limitações, sua vergonha, sua nudez e pecado, confessam, se quebrantam e choram. Reconhecem o amor do Pai, se voltam; se dispõem a recomeçar e caminham pra frente. A quem eu compararia tais pessoas? Ao filho jovem pródigo, o qual, mesmo gastando a herança do pai, voltou-se a ele humilde e quebrantado.
2) Outro grupo de pessoas é constituído de pessoas, insensíveis; pessoas que só criticam, resmungam e murmuram; ficam na periferia da comunhão, não interagem; são os observadores, não são capazes de elogiar ninguém; inconscientemente são invejosos, não sofrem com a dor do outro e muito menos se alegram com a alegria do outro; não evangelizam ninguém e aos que chegam, procuram afastá-los; saem das igrejas porque os seus desejos não foram realizados ou porque a igreja não deu conta da necessidade da sua carne. Pobres crentes se julgam merecedores  do céu, mas o céu da boca do dragão, e não do leão da tribo de Judá. Esses pobres crentes não contemplam o belo da grandeza de Deus no outro. São os que agem inconvenientemente... A quem compararia os tais? Ao filho mais velho da parábola, amargurado de espírito, não entrou na casa do pai  para alegrar-se com a festa do retorno do irmão! Os amargurados de espíritos, coitados, não usufruem da graça de Deus. O remédio para tudo isso é colocar a cabeça no travesseiro e se perguntar "pra onde foi a minha consciência, aliás, se é que eu a tive algum dia". Entre o filho mais novo e o mais velho não havia nenhuma diferença do ponto de vista epidemiológico. Mas do ponto de vista moral, um grupo se quebranta outro insiste na teimosia do seu coração maligno.