1ª Mensagem baseada no Salmo 20.
O salmista não tinha a mesma ideia de Deus da qual temos hoje. Ele falava com Deus como se fosse uma pessoa tão distante. De fato Ele habita no céu. Mas, mesmo no céu, bem distante dos humanos, na visão do salmista, no meio da angustia quando este se colocava em oração Deus vinha ao seu socorro. Quando o salmista se reporta à morada de Deus quer nos ensinar, que em favor de seus filhos, quando clamam, ele, o Senhor se empenha com toda a força! Sai de sua morada e vem por mais distante que possa estar (na visão dele) - ele vem. O salmista clama para que Deus o livrasse de suas angustias. Mas como lição de vida não podemos continuar a saborear o texto sem sabermos ao certo quais as angustias para as quais queiramos a intervenção divina. Por isso, observem... Há pelo menos três angustias que atormentam ao homem: a) Angustia moral = homem sem Deus. b) A própria existência = a vida em si. c) A angústia interna e pessoal. O salmista se alegrava porque em Deus encontrava alegria da salvação. Portanto, a primeira alegria que o crente pode e deve desfrutar é a alegria da sua salvação moral – da sua libertação moral. Faz sentido? Ou seja, ter a certeza da salvação em Cristo. As demais angústias da vida serão superadas... Por isso o texto nos conforta. Confiar em Deus é melhor que confiar na força humana. Ser livre da primeira angustia não é apenas ter certeza de sua salvação do pecado, mas a base para que outros medos sejam superados. Os cavalos e carros eram elementos humanos, nos quais os guerreiros depositavam sua confiança. Mas o salmista fazia menção do nome do Senhor. Muito mais nós, eu e você, pois a primeira angústia já foi superada - o abismo moral que nos separava de Deus. O restante, o socorro humano pode não vir, as pessoas são volúveis, mas o socorro divino é absolutamente certo. Não importa se Deus está tão longe, humanamente falando. Quando oramos, ele se faz presente...