4a Mensagem:
O profeta Jeremias tinha uma missão árdua, arrancar, destruir e demolir; mas também edificar. Sua missão, porém, não poderia começar por edificar; havia alguma coisa que precisava ser demolida. Olhando para o livro como um todo, a conclusão é simples. Era preciso romper com um sistema de apostasia impregnado na cultura e na religião de um povo que durante anos foi ensinado sobre a existência de um único Deus, o qual deveria ser honrado e adorado. Mas não de qualquer jeito, não há adoração sem quebrantamento e conversão. Foi dada a oportunidade, mas pouco adiantou. Então o recurso de Deus era ensina-lo de maneira drástica – leva-lo para o cativeiro. Uma tarefa que não seria tão fácil. O povo de Deus estava resistente. O mais surpreendente era o fato de que, quem mais opunha suas mensagens eram alguns homens que se intitulavam profetas, pessoas do próprio templo. Certa vez Pasur, um tipo inquisidor mandou prendê-lo... Com as mãos e pés no cepo Jeremias se deu conta do preço que custava o ministério. Talvez Jeremias esperasse algo "melhor" – mas, ao contrário, suas palavras iam de encontro aos desejos de seu povo. Percebeu assim, que o ministério tinha um preço que poucos suportariam. Foi então que ele disse:
"Seduziste-me Senhor, e eu me deixei seduzir" - Jeremias 20. 7. Algumas traduções dizem "persuadiste-me Senhor..." Essa maneira de expressar dá uma impressão, de que não obstante, sua missão difícil e árdua, mas ele se lançou com toda sua alma... Assim como Jeremias, somos os profetas do século XXI comissionados à missão de falar e proclamar a verdade da palavra de Deus! Jeremias abraçou essa causa. Nada tinha valor pra ele, a não ser a missão que lhe foi confiada. O importante e mais precioso era o seu ministério. Foi inspirado nesta canção que a Jordana fez uma canção, cuja letra, traduz o sentimento de quem ama o ministério: Jesus é mais precioso que os amigos, é mais precioso que os bens que nós temos, é mais precioso que o mundo. Jesus o desejado de todas as nações é o que cura as nossas feridas... Ele, digno de toda adoração. Quando nós o conhecemos passamos não só reconhece-lo, bem como ficamos “apaixonados” por sua causa, ao ponto de pagar o preço árduo da rejeição quando todos pensam ao contrário.