quarta-feira, 18 de julho de 2012

"E a Chama Arderá Continuamente no Altar".


77a Mensagem deste sexta dia 28 de junho de 2012 - para os pastores da CBNSP na cidade de Guararapes. 
Introdução: Meus amdos é preciso que tenhamos uma visão do contexto para entendermos a profundidade da mensagem. Inicialmente, somente a título de lembrar os amados, os sacrificios eram comuns entre os povos da Bíblia dentre esses, o povo judeu... Mas foi no período da caminhada no deserto que o sacrifício se consolidou. Foi nesse período que o Senhor estabeleceu para o sacrifício a sua finalidade, suas particularidades e a ênfase muito especial ao sacrdócio, por meio do qual o sacrificio deveria ser exercido.

Conteúdo: "E a chama arderá continuamente no altar e não se apagará". Os sacrficios tinham suas finalidades, ao meno entre o povo judeu. E uma das principais finalidades era o meio pelo qual o homem poderia se aproximar de Deus e manter um relacionamento com ele. Só que essa iniciativa, não era do próprio homem, mas sim de Deus. Foi Deus que quis se aproximar do homem e manter com ele um relacionamento de amizade e de amigo. No entanto, o pecado é o maior entrave, o maior obstáculo que o impedia. Deus é santo e sua natureza também. Isso quer dizer que a santidade de Deus não tem tolerância ao pecado, não suporta o pecado. Isso é uma lei intrínseca da relação. A justiça de Deus no seu primeiro momento não separa o pecador do seu pecado. Ambos teriam que ser dissipados, pois, desde o princípio após a Queda, o salário do pecado é a morte... Mas aprouve a Deus amados, estabelecer outra lei. Ele não mudou a lei, mas criou outra lei. E qual foi essa lei? A lei dos sacrifícios, através da qual e por meio dela o homem poderia desfrutar da comunhão com Deus. Isso foi maravilhoso. Por isso não podemos olhar para esses sacrificios sem olhar para essa relação, para a bondade de Deus que quis ter um relacionamento conosco. Meus amados, por isso as finalidades de um modo geral, a saber: 1) A confissão. Por meio do sacrificio do animal, o homem fazia sua confissão; o animal substituia o pecado e o pecador. Confissão implica em morte, morte do pecador e do pecado. 2) A segunda finalidade, comunhão. Depois que a confissão era feita por meio do animal, o homem teria que oferecer outro sacrificio para simbolizar que este estava em plena comunhão com Deus. 3) A terceira finalidade, a saber, gratidão. Por meio de um outro sacrificio o homem reconhecia sua gratidão a Deus. Era Deus e somente Deus Senhor e cumpridor de todas as suas necessidades. 4) A quarta finalidade consistia na pessoa do sacerdote. Este não somente era o responsável por oferecer o sacrificio bem como participava, ou seja era alimentado pelo que era oferecido. Alguns sacrifícios era para o Senhor (todo queimado) e outro servia de alimento para o sacerdote. Agora algo merece nossa atenção amados, todos os dias se ofereciam sacrifícios ao Senhor, tanto pela manhã quanto pela tarde. O sacrificio era algo contínuo por isso o fogo não poderia jamais se apagar. O holocausto diferente dos demais sacrfícios era aquele cuja vítima deveria ser toda consumida, deveria ficar cinza. E o fogo, deveria permanecer aceso sempre, com um detalhe muito importante, este fogo não era aceso pelo sacerdote. Não era o homem que queimava a lenha do sacrificio. O homem não poderia acender esse fogo, o contrário, seria um fogo estranho. O sacerdote tinha apenas a função de manter o fogo do Senhor aceso, mas não acendê-lo, mas mantê-lo aceso. Era responsável, pois,  pelo fogo. Meus amados daqui podemos tirar algumas aplicações: 1) Primeiro, o que significa esse fogo? levando em conta que, o fogo consumia todo o holacausto, é fato, podemos concluir esse fogo, não pode ser outra coisa, a não ser, a misericórdia de Deus, a bondade de Deus, a graça de Deus. O que a Bíblia diz a respeito disso? Jeremias responde,  a saber, é por causa da misericórdia do Senhor que não somos consumidos e mais, essa misericórdia assim, como o fogo do altar, é permanente. 'As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.  A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto esperarei nele. Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca'.  Lamentações 3:22-25. Meus amados, a graça do Senhor no dia que ela vir a se apagar, não há mais nada que o fazer. A graça a manutenção da bondade, sem ela o homem estará diante do juízo de Deus. Deus não quer isso, pois ele sabe, que aos insolentes ele, se mostra implacável. (Salmo 18). 2) A segunda coisa meus amados, que podemos aplicar em nossas vidas, e aí sim, podemos dizer que ao mesmo tempo é um grande privilégio, bem como, o preço da responsabilidade que pesa sobre nós. Nós somos os sacerdotes. O Senhor nos constituiu reino de sacerdotes e assim, como sacerdortes e ministros somos responsáveis por manter a bondade de Deus, a graça de Deus sempre acesa. Meu irmão e caro colega, qual a responsabilidade de um minsitro de Deus? O que pesa sobre ele? ... Manter a graça de Deus sempre acesa. Somos porta-vozes da graça de Deus. As pessoas precisam olhar para nós e encontrar em nós a graça de Deus. As pessoas precisam se sentir bem ao nosso lado, pois nós exalamos a graça de Deus; as pessoas vão querer se aproximar de nós, porque nós temos a graça de Deus; nós somos àqueles pelos quais as pessoas experimentarão a graça de Deus, de manhã, de tarde, de noite. De manhã nós tiramos as cinzas... Mas quais cinzas? Quais as cinzas? 'Cinzas' das almas em frangalhos, das almas feridas, machucadas e tristes; das almas sem esperança, sem sentido, sem alma, uma alma sem alma, por mais paradoxal que isso possa parecer. Se a chama da graça se apagar acabou o homem, acabou a esperança, acabou a alegria, acabou a comunhão, acabou a igreja... Mas somos tentados. E todas as tentações visam algo, um objetivo... E qual? Apagar a graça de Deus em nós. Apagar a graça é extirpar a possibilidade do perdão e da cura.

Tentações que nos levam apagar a graça de Deus em nós:
  • Se tu és o filho de Deus, transforma essas pedras em pães... Jesus estava com fome, e o diabo sabia disso... O diabo tentou o Sumo-Sacerdote da graça se desviar. Ele põe em dúvida o seu ministério. Se tu és... Assim o faz com os ministros de Deus. Satanás quer que duvidemos de nossa vocação. E quado que ele faz isso? Quando aponta para a nossa necessidade. Temos necessidades, sim, necessidade de pessoas, de amigos, de dinheiro, de sexo, de família, de bem-estar... O diabo aponta para a necessidade afim de que sejamos escravos delas e assim sucumbir a graça de Deus em nós, pois logo após a queda vem o medo, a culpa, a incapacidade, a vergonha, a fuga...
  • Se tu és o filho de Deus lança daqui a baixo... Satanás queria que Jesus caísse no pecado da arrogância, do orgulho, da auto-suficiência, do 'super poder'. Do eu posso tudo. Quando nos vemos como fracassados, é porque maximizamos nossa capacidade! Mas que pastor eu sou, se meu rebanho é tão pequeno; não temos nada... Nada. Ou quando achamos que temos tudo e enchermos de nós mesmos...  Quer um ou outro, a graça sucumbiu... Nós sabemos que em Jesus somos mais que vencedores, mas, não obstante, e isso precisa ser enfatizado, em Jesus, pois o contrário somos nós mesmos, sem nada...
  • Tudo isso lhe darei... O diabo transportou Jesus para um lugar muito alto... Um lugar muito alto! O lugar do fascínio, do poder, da fama... E daquele lugar, Satanás subestimou a Jesus, mostrou os reinos do mundo, os reinos que os roubou... Os reinos que não era dele. E satanás diz dar a Jesus, desde que Jesus o adore... Somos tentados a cobiçar aquilo que não é para nós... Somos privados de sonhar por achar que nós nunca iremos alcaçar. Ou estar lá ou não estar. Cobiça e indiferença aos sonhos de Deus para nossas vidas, nos leva ao cansaço, ao desisti-lo.
Meus amados... Vimos as tentações que nos levam a apagar a graça de Deus em nós... E afim de que essa graça não morra em nós é preciso que nos renovemos sempre.  Vejamos alguns exemplos de homens em relação a graça de Deus...1) Eli já era velho, cego... Não tomou posição em relação aos filhos; deixou que o pecado se acomodasse, e tornou uma prática. No dia em que os filhos foram sentenciados, Eli obeso, caiu pra trás, quebrou o pescoço e morreu; uma das noras teve um filho e nome dado ao filho mostrava a realidade espiritual da casa de Eli... Foi-se a glória de Israel. Icabode era o nome do menino. 2) Outro exemplo... Paulo ao receber as revelações do Senhor afim de que não se ensoberbecesse foi lhe dado um espinho na carne. Paulo ficou triste, muito triste. Mas Deus o consolou ao dizer Paulo olha para a minha graça, pois ela lhe basta.