terça-feira, 17 de julho de 2012

“Preparação constante”


32ª Mensagem.  - Texto Mateus 25. (Essa mensagem é uma associação que o Pastor fez entre a parábola das dez virgens e a parábola dos talentos que estão no mesmo capítulo).
“Porque isto também é como...”.
Jesus associa as duas parábolas. As lâmpadas acesas elucidam a fé.  A fé para continuar  acesa necessita de alguns nutrientes. Quais? A Palavra de Deus. A palavra de Deus é para a fé o que o azeite era para os pavios permanecerem acesos.
As virgens são os cristãos. Uns prudentes, precavidos, sabem do risco do que é a fé. Outros imprudentes, sem temor. Assim como o pavio da lâmpada pode vir apagar, sucumbir, assim, a fé, pode também evaporar.
As virgens loucas são os que negligentemente vivem sua fé. Aquelas virgens não se importavam em nutri-la, assim alguns cristãos  escondem-se por detrás de uma visão distorcida de uma espiritualidade vazia, sem resultado algum.
O noivo vem no momento em que menos se espera. É dado o aviso! Assim como os profetas anunciam: Preparem-se!  O noivo demora. Essa demora provocou sono nas noivas... É o processo longo. As noivas prudentes cochilaram sob  perspectiva da espera, as loucas, subestimaram a espera. E dormiram.
Este sonos aplicando-o na vida cristã, não o vejo de outra maneira, a não ser, o sono da indiferença, o sono da espiritualidade falsa, o sono da religiosidade, o sono da falta de compromisso com a obra de Deus. O sono da apatia, do desânimo e da falta de interesse.
O noivo chega. E aí... As noivas insanas recorrem as virgens prudentes, mas impossível encontrar azeite, pois, em se tratando de fé, esta é pessoal e intransferível. O "casamento" tem um tempo. É o tempo de Deus. Ao chegar o tempo do casamento, participam das bodas aqueles que nutriram a fé com o olhar para esse precioso e imensurável encontro.
 Os talentos...
Quanto aos talentos, fazendo uma relação breve, podemos afirmar que, a fé deve provocar em nós o desejo de colocá-la em prática, eis as aptidões que Deus nos dá. Todos as receberam. Quando colocamos essas aptidões em prática corre-se o risco: do fracasso ou da vitória. Ganhar ou perder. Quem trabalha mais é quem recebe mais. O homem da nossa história que recebeu apenas um, não correspondeu nem mesmo com o mínimo. Na prestação de contas, podemos deduzir que, aquele que tinha recebido  um apenas, se ele estava com medo de correr o risco e perde-lo, poderia então ter entregue ao que recebera mais. Mas preferiu esconder a ter que correr o risco de perder.  A decisão é um risco que exige de quem opta a coragem de pagar o preço. Isso é uma atitude para os corajosos na fé.