terça-feira, 17 de julho de 2012

"Os Ventos Contrários".


44a. Mensagem desta sexta dia 20 de janeiro de 2012.
O contrário do que muitos pensam, é na tribulação que encontramos forças; encontramos ânimo e sobretudo quando, estamos no meio de uma situação totalmente diversa, somos incomodados pela nossa missão de animar, mesmo que a situação é desanimadora, encorajar, sabendo que nós também como humanos precisamos de alguém para dizer não desista continua firme. O ministério de todo o crente, contrário do que se pensa, é o ministério de encorajar. É preciso nutrir a visão para continuar crendo. De repente, assim como Paulo sabemos que "tempos melhores parecem não vir", pois os ventos eram fortes e contrários à viagem, na condição de preso junto com outros homens a irem para a Itália. Paulo teve a visão, que ninguém estava tendo. E mesmo assim se foram embrenhar no alto mar. Um tal de "euro-aquilão" soprava impetuosamente a embarcação. O piloto perdeu o controle do leme e reconheceu junto a sua tripulação que o navio estava à deriva sem comando, baixou as velas, com o fim de suavizar o impacto do vento, jogou-se para fora do navio o excesso, com o fim da embarcação ficar mais leve.  Passavam-se os dias, e a escuridão era uma só. Não se via nem céu e nem estrela. Tudo estava acabado. Humanamente falando a esperança, a possibilidade de alguma saída se foi. De repente, Paulo, fala com uma convicção surpreendente: "Fiquem tranquilos ninguém vai perecer, pois, Deus, através do seu anjo me apareceu à noite, e me disse, o barco vai sofrer avaria, mas todos seremos poupados". Muitos marinheiros, com medo que o navio fosse bater contra um penhasco tentaram sair do navio, mas Paulo os advertiu, fiquem no navio e sereis salvos. A vida é bem parecida com esse drama vivido por Paulo e demais tripulantes e presos. Muitas são as lições de vida, uma delas, abandonar a situação por pior que seja, pode demonstrar covardia. Aos covardes, Deus os vomita. A vida é sempre assim, os euro-aquilões, surgem com o intuito de sucumbir nossa fé. Mas, a palavra ora descrita, mostra não estamos livres dos embates da vida. Mas, temos a certeza de que a palavra como água nos lava dos medos e dos anseios, das cadeias, e dos horrores de sentimentos perversos e obscenos, de lutas sempre. A covardia é sentimento pequeno de quem não é capaz de superar  o abismo da indiferença e da falta de sensibilidade. É ao mesmo tempo uma tremenda falta de fé nas palavras de Deus, as quais nos constrangem - muitas são aflições dos justos, mas todas o Senhor os livra. São essa palavras que como água me purificam dos meus medos, dos meus temores, dos meus próprios fantasmas. Assim como Paulo,  procuro dar graças, abençoar o pão e alimentar a todos, para continuarem sempre fortalecidos. Deus é maravilhoso. 
(Inspirada em Atos 27)