47a Mensagem desta Sexta-Feira dia 03 de Fevereiro de 2012.
Introdução: Antes de começar o culto eu estava conversando com o Rodrigo sobre a batalha espiritual que nós travamos. Batalha que nem ao menos nos damos conta... Ele me fez uma pergunta sobre os que ressuscitaram sobre a ocasião da morte de Jesus, quando o véu do templo se rasgou. Eu disse que tudo o que eu dissesse a ele seria mera especulação. Falei da interpretação que damos a esse evento maravilhoso. E realmente, depois da morte de Cristo a nossa condição mudou... Estávamos mergulhados e mortos no pecado; no domínio das trevas, mas ao último suspiro do nosso Salvador tudo mudou... Mas, pensando, pensando, vou dividir com vocês o texto que está I Pedro 5. 1-9 sobre alguns conselhos práticos....
Desenvolvimento. Pedro chama a atenção dos presbíteros. Mas, antes ele mesmo fala do seu ministério, um ministério de sofrimento... Mas, sofrimento não no sentido "humano" como algo de fracasso e derrota; mas um sofrimento de fazer valer num mundo de incrédulos a fé em Jesus e trazer a todos aos seus pés. O presbítero compartilha com o sofrimento de Cristo, no sentido de chorar pelos pecadores, e chama-los ao arrependimento... E nem sempre a resposta é sim, mas não e isso dói no coração de quem ama a obra redentora de Cristo. Após, ele mesmo adverte os demais presbíteros, que apascente seus rebanhos com total desprendimento, sem algum objetivo que não seja a paixão pelas almas, sem querer levar alguma vantagem sobre essa tarefa. Sem ganância; sempre considerando que o rebanho é de Cristo, e nós como presbíteros somos apenas servos à frente desse rebanho, mas não dono deste... Ele adverte aos jovens que sejam humildes, o obedientes aos anciãos. Domingo comentamos que o maior pecado, se é que podemos quantificar o tamanho do pecado, o maior dele, ou matriz dos demais foi e é a desobediência. Por meio dela o homem se torna "centro" de si mesmo. Deus resiste ao soberbo. Isso me faz pensar sobre o Salmo 18 da Palavra de Deus, lá o salmista diz que Deus, é benigno para o benigno, puro para com o puro, com o sincero ele se mostra sincero, mas para com os resistentes ele, se mostra implacável... Isso é uma lei divina, amados. Eis a justiça de Deus. Pedro nos adverte que precisamos nos humilhar sob a potente mão de Deus... Saibam o que é isso? Humilhar sob a poderosa mão de Deus, pois ao seu tempo ele nos exalta. Isso significa reconhecer que diante dele, não somos nada. Ele diz, ainda, que quanto a ansiedade, precisamos aprender a entrega-la ao Senhor, pois, ele tem cuidado de nós. Ele cuida de nós. Mas, isso não nos isenta do Adversário. Muito interessante, a impressão que nos dá é que, uma vez cuidados pelo Senhor estamos livres de tudo inclusive do adversário. Mas, observem é importante que façamos a nossa parte... E qual? Que sejamos sóbrios! E sabem por quê? Porque o nosso adversário não está longe, mas perto, perto para encontrar alguma aresta para entrar e arruinar com vida espiritual e material do crente. O diabo está perto como um leão. Não podemos subestimar esse fato. Estar sóbrio é estar plenamente consciente da luta que travamos com este arqui inimigo. Pedro finalmente nos diz que tenhamos que resistir firme na fé.
Conclusão: Nós lidamos com coisas espirituais num mundo absolutamente materialista. Há um principado de potestade que opera no mundo em todas as camadas e áreas sociais; somos desafiados todos os dias, crer e continuar crendo. O adversário quer que desistamos. Mas, sabemos desses conselhos práticos. Uma vez advertidos, sabemos que a batalha é grande para que desviemos e caíamos no pecado da falsa humildade e da presunção... Mas continuamos a resisti na fé para que nada abale a estrutura da nossa vida com Deus. Que Deus nos abençoe com sua Palavra.