26a. Mensagem: Amados, o rei Uzias, rei de Judá começou o seu reinado muito cedo, e serviu ao Senhor cinquenta e cinco anos. Foi um grande estadista e homem de Deus; nesse período Deus o fez prosperar porque ele buscava ao Senhor. Ele foi um grande construtor; edificou torres no deserto, cavou poços, investiu na agricultura, pois gostava da terra, preparou escudos para os soldados, lanças e capacetes, couraças e arcos, etc. Era um homem da visões de Deus. Sua fama percorria a terra inteira não somente pelos seus feitos, pelos homens que faziam parte de seu grande exército; se tornou um homem forte e poderoso. Mas, por um ato aparentemente simples, pecou contra o Senhor, pois, ofereceu ao Senhor incenso quando isso era tarefa dos filhos de Arão. Mas, o fato de oferecer incenso não seria tão grave se caso não fosse acompanhado com o espírito de soberba... A soberba o fez tropeçar. Uzias ficou leproso até o dia da sua morte, e no seu mausoléu ficou cunhado, "o leproso". Esse texto me faz pensar sobre outros relatos nos quais essa questão é tratada. O profeta Isaías profetizou contra o Nabucodonosor quando este se julgava, o "cara", o todo-poderoso... E o que dizer do rei Tiro, rei de Sidon, cujo coração se elevou acima de Deus, era visto pelo profeta como o querubim da guarda do jardim do Éden, até o momento em que o seu coração se encheu de iniquidade... Estes dois textos, são aplicados, segundo os pais da Igreja a Satanás. Essa interpretação faz muito sentido, pois ao afrontar a Deus, este quis ser semelhante a Deus, não semelhante ao caráter, mas semelhante aos atributos que só pertencem a Deus. Irmãos, mas como isso se aplica a nós? ... A soberba não só atinge os mais poderosos, ou os que estão em evidência, mas atinge a todo o homem. O fato de não pedirmos perdão, o fato de não perdoamos, o fato de não reconhecermos as qualidades do outro, o fato de não elogiarmos, o fato de depreciarmos, isso também é soberba, presunção e orgulho. Mas, a mensagem de hoje, se resume no seguinte, amados. Uzias serviu ao Senhor durante 55 anos... Muito tempo, não é mesmo? Sim! Mas despencou no 56o. ano - isso para nos ensinar hoje, que o tempo de vida com Deus na igreja não é garantia nenhuma de salvação, somos arminianistas e como tais, cremos, que se não perseverarmos até o fim, não é o tempo de casa que garantirá a vitória.
(Mensagem deste domingo à noite pelo Antonio José - pastor textos: II Crônicas 26, Isaías 14. 11-13, Ezequiel 28.14-19).